Tim

Tim Colleen McCullough
Collen Mccullough




Resenhas - Tim


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Jheyscilane 21/05/2011

O Mundo seria bem melhor se as pessoas fossem como Tim
Antes de mais nada, esse livro é um espetáculo, de narração, escrita e história, sabe aquele livro que você pega para ler e vê a sinopse: Uma mulher bela e culta, por volta dos quarenta, se considera realizada, apesar de solteira. Conhece um jovem belo como um deus grego, mas estúpido. Será possível que dividam algo, que vivam uma história de amor?

Você logo pensa: Mais um romance clichê!
Doce engano, Colleen nos leva a um ambiente australiano com operários e uma mulher quarentona super prática, rica e inteligente (em suma: alguém que não não teve tempo para o amor).

Tim é Jovem, bonito (Um deus grego), mas tem um retardo mental leve (por causa disso ele as vezes é ridicularizado pelos colegas de trabalho e super protegido por seus pais) amei Tim na primeira aparição dele no livro, ele tem uma inocência surpreendente, ele não vê a maldade, ele se sente triste quando as pessoas riem dele, mas não por causa do quê as pessoas fazem, mas sim por que ele gostaria de entender e rir junto com elas (Por isso repito o título: O Mundo seria bem melhor se as pessoas fossem como Tim)não digo para sermos retardados mas digo para sermos sinceros e lindos de coração assim como Tim o é!

O encontro dele com Mary é marcado pelo assombro dela (Mary o acha belo) e pelo sorriso sincero (totalmente Tim aiai)

Logo Mary entra na vida da família Melville... Ron e Esme (pais de Tim) sempre procuraram cuidar do filho para que ele pudesse ser um pouquinho mais independente, mas eles tem sempre a sombra do medo de quê o menino especial deles fique só e desamparado.

Mary aos poucos aprende a ser mais sensível e Tim aprende com Mary a ser uma pessoa mais instruída, e da amizade começa o sentimento mais puro e lindo que pode haver, Tim na sua total inocência declara que gosta de Mary mais do quê a própria irmã dele (de quem ele é muito apegado), ele diz que a ama (sem falar eu te amo) lindo!

Não há mais o que dizer, ah tem sim... leia! Esse livro marca muito
Uma história Doce, Linda e muito Comovente! Apenas leia
Bruna.T 25/07/2011minha estante
adorei sua resenha ^^.Me interessei pelo livro e é o próximo que vou ler.
;*


Jossi 02/08/2011minha estante
Uau! Esse é um livro que daria um filme. Será que não tem o filme? 'Pássaros Feridos' eu assisti, quando eu era criança ainda. Totalmente lindo. E pela sua resenha, 'Tim' também é maravilhoso! Vou deixar esse livro entre minhas próximas leituras.
;)


Nina Gardin 13/01/2013minha estante
È um livro muito bom mesmo!


Vania 26/09/2014minha estante
quero ler de novo, tinha me esquecido deste livro, eu li ha mais de trinta anos. linda história


Vania 13/02/2015minha estante
Li na minha adolescencia, emprestei e nunca mais vi. Quero ler novamente




Madu 27/11/2019

INCRÍVEL
O livro é sem dúvidas incrível!
A história é linda e emocionante e nos apresenta um romance nunca visto, tão puro e sincero quanto o amor de uma criança. Ao longo da história ambos os personagens principais são bem apresentado e conhecemos eles a fundo. Mary e Tim vivem uma história de amor única e apaixonante que conquista a alma do leitor. Eles nos mostram que existem diferentes formas de amar e que não precisamos nos importar com as opiniões alheias desde que estejamos felizes.
Jamilly214 20/12/2019minha estante
Peguei para ler nas férias


Madu 29/12/2019minha estante
Aproveite




Rafael.Montoito 07/05/2020

Bela estreia de McCullough
"Pássaros Feridos" é um dos meus livros favoritos, desde que o li, quando tinha uns 16 anos. Hoje não sei dizer se o amaria tanto, mas ele ocupa um lugar indelével na minha memória e, por falta de tempo, ainda não o pude revisitar (e talvez nem o faça, com medo de estragar minhas lembranças). Por falta de tempo, nunca tinha lido nada da mesma autora, para ver se outra vez nos comunicaríamos tão bem, porque todos seus livros são enormes (isso sem falar na série "Os Senhores de Roma", em 6 grossos volumes). Então um dia achei o relançamento de "Tim", que foi o primeiro romance que ela escreveu, e finalmente me pus a lê-lo. Ele é bem menor que os outros e, também, mais "limitado" com relação à quantidade de personagens, cenários e acontecimentos; contudo, a sensibilidade de Colleen McCullough já se pode sentir.
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A história apresenta Tim, um jovem de beleza inenarrável, helenística, mas que tem o desenvolvimento mental de uma criança de 5 anos. A solteirona Mary Horton fica encantada quando o conhece e o contrata para cuidar da sua propriedade. Em seu coração, ela primeiro desenvolve por ele uma grande ternura, uma necessidade de proteger aquele ser inocente que a tira da solidão e dá um pouco de brilho à sua vida atarefada com tanto trabalho. Mas com o passar do tempo, Tim também desenvolve sentimentos que lhe são completamente estranhos e a amizade deles se torna, destarte as diferenças de idade e de intelectualidade, amor. Como cada um dá ao outro o melhor que tem de si, suas vidas se transformam na união.
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Se "Tim" não é tão arrebatador quanto "Pássaros feridos", a sensibilidade que o permeia é motivo suficiente para ser lido. Minha reclamação vai para a capa, que mostra o garoto cuja beleza descrita no livro ultrapassaria praticamente qualquer ilustração: seria bom ter deixado sua fisionomia apenas na imaginação dos leitores
Aline.Rodrigues 09/10/2022minha estante
O livro que li de Tim.Era uma capa preta e só tinha o dele Tim escrito.




Márcia Adriana 20/04/2020

Meu primeiro livro
Inesquecível!
Esse foi o primeiro livro que li na vida, e como a gente nunca esquece, até hoje me emociono em pensar nesse livro, Li em 1986. E vc ? Qual foi o seu primeiro livro e em que ano?
Aline.Rodrigues 09/10/2022minha estante
Olha não lembro o primeiro livro que li.Mas provavelmente foi um da série vaga-lume




Conchego das Letras 25/05/2016

Resenha Completa
Olá, meus caros leitores! Hoje venho lhes contar sobre a experiência que tive com este livro. Deparei-me com ele após assistir a uma peça de teatro na faculdade e, por não ter mais aula, fui visitar a nossa biblioteca que, apesar de bem antiga, é enorme e tem um acervo incrível, principalmente na parte de literatura. Passeando entre as colunas de livros, encontrei um que me chamou a atenção, não tinha nada escrito na capa. Nada mesmo, mas o peguei a fim de passar as horas. Meu Deus, que maravilha tê-lo pegado!

Posso afirmar que foi um dos melhores livros que eu já li, simples, cativante!

Por estar apaixonada, acabei adquirindo a nova edição feita pela Editora Bertrand. Curiosos? Vamos falar de Tim, livro emocionante da Collen Mccullough!





Collen Mccullough nasceu na cidade de Wellington, na Austrália, e foi uma médica brilhante. Durante seus expedientes escreveu seus melhores livros, como Pássaros feridos. Porém, Tim é seu primeiro romance e já chamou a atenção por conta de sua sensibilidade e tato com a escrita.

Tim trata-se da história de Tim Melville, um lindo rapaz, talvez o mais bonito de toda a Sydney, mas que possui um retardamento mental e QI de 75. Por este fato, Tim não consegue deixar de ser o alvo das atenções em muitos sentidos: é motivo de piada dos colegas de trabalho, das preocupações dos pais e de todas as atenções de Mary Horton.

Mary é uma solteirona de 45 anos que nunca pensou em amor e coisas do tipo, que sentia-se completamente feliz em sua casa luxuosa e bem planejada, a qual sofreu a vida toda para conquistar. Tim foi como uma miragem para ela, mexeu com a tranquilidade de sua rotina e em pouco tempo ela viu sua vida se modificando pela entrada daquele belo garoto.

Inicialmente, Mary sente-se tanto dependente quanto protetora dele, amigos que passavam fins de semanas juntos. A doçura de Tim a encantava cada vez mais, fazendo-a até mesmo a passar a gostar de nadar, de sentir o sol em sua pele e a observar os pequenos detalhes da vida, coisa que ela já não dava importância. Assim, seu humor começou a se modificar e todas as pessoas em seu trabalho, inclusive seu chefe, começaram a perceber a diferença, apreciando muito mais a nova Mary Horton.

A irmã de Tim, Dawnie, começa a ficar com raiva da amizade entre o irmão e miss Horton, principalmente quando um dia volta para casa alegre e saltitante e perde toda a atenção que sempre lhe era dada por conta de Tim estar lendo para os pais um pequeno livro infantil. Mary o estava ensinando a ler, e isto deixa os pais do rapaz encantados com a bondade daquela senhora. Dawn anuncia que iria se casar, e apesar de estarem felizes, os pais sentem-se tristes também, pois Dawn iria parar em uma classe social mais alta e isso poderia afastá-la deles.

No dia do casamento, os pais não estando nem um pouco contentes, a conselho de Mary, levam Tim para a cerimônia, pois Mary já o havia instruído muito bem. Tim torna-se o centro das atenções e nenhuma mulher na igreja com menos de 90 anos sente-se imune a se apaixonar por ele.

Não muito tempo depois a mãe de Tim, Esme, falece e em meio a tanta dor, o pai de Tim, Dawnie e o marido Mick, conhecem a misteriosa miss Horton oficialmente por meio de uma visita que ela promete lhes fazer. A princípio, ficam extremamente assustados, pois achavam que a mulher era bem mais velha... Ao notar que não passava dos 45 anos, Dawn começa a insinuar que a mulher deitava-se com o irmão e era por isso que o tratava tão bem, e que o pai o vendera a ela.

A família Melville, após este dia, nunca mais foi a mesma, e o pai e Tim cortam todas as ligações com Dawnie. Após a morte de Esme, Mary sente-se mal em deixar o pobre pai de Tim sozinho em casa e assim começa a convidá-lo para os passeios que fazia sozinha com o filho, até que certo dia nota que Tim tem uma crise de ciúmes excessivo por ela ter dado um abraço no pai.

Preocupada, Mary Horton segue o seu adorável Tim pelo bosque de seu chalé para perguntar-lhe o que acontecia, ele em toda a sua inocência e sem compreender direito as coisas, diz que gosta muito dela, mas que ela já não gosta mais dele. Aflita, Mary explica a Tim que o pai está morrendo, pois não aguenta mais de saudades de sua mãe, e assim Tim diz-lhe que sente-se como o pai, pertencente a ela, que se ela também morresse, ele também desejaria morrer. Ele, inocente, diz que quando duas pessoas se gostam, viu na televisão que se beijavam, e em um impulso, pega Mary em seus braços fortes e a toma em um beijo envolvente. Começava ali uma paixão ardente que nenhum dos dois imaginaria sentir, e mesmo Mary relutando até o último momento, não consegue mais resistir...

Tim tem a capacidade de emocionar até mesmo os que já não sentem mais nada em relação a leitura, e é tão simples que não dá vontade de parar de ler! Se você quer saber o que aconteceu com Tim, com Mary Horton, Dawnie e o seu pai... Corra na biblioteca mais próxima e agarre este livro!

Eu espero poder relê-lo em breve, pois sou apaixonada pela história.

Permita-se você também se apaixonar e até a próxima!

site: http://conchegodasletras.blogspot.com.br/2016/05/resenha-tim.html#more
Aline.Rodrigues 09/10/2022minha estante
Que resenha maravilhosa devo dizer.Devo dizer que não lembro muito a sinopse porém me deu muito mais vontade de reler esse livro.Vou pegar emprestado de novo esse livro com minha amigam




Fernanda @condutaliteraria 10/03/2015

Lindo demais!
Tim foi o romance de estréia de Colleen McCullough, lançado em 1974 e trata de um assunto tabu para aquela época: pessoas excepcionais.

O personagem principal, Tim, tem 25 anos e é dono de uma beleza sem igual, mas possui deficiência mental. Tim é criado por seus pais, com amor, compreensão e sempre sendo estimulado a viver uma vida o mais normal possível, dentro de suas limitações.

Em um de seus serviços, Tim conhece Mary, uma mulher de mais de 40 anos que sempre viveu sozinha. A partir daí começa uma amizade entre os dois e um passa a cuidar e aprender um com o outro.

Tim é um livro bem simples, escrito de forma singular e consegue encantar do início ao fim. Uma história de amor diferente e extremamente verdadeira.

Senti-me tocada pela ingenuidade de Tim e a cada página mais encantada com sua delicadeza e gentileza. É uma leitura que deveria ser lida por todos.

Se houvesse mais pessoas como Tim, o mundo seria muito melhor. E o final é surpreendente. Vale muito a pena ler.
Fer Kaczynski 29/03/2015minha estante
Não conhecia esse livro, muito bom ler resenhas de livros que não conhecemos, valeu pela dica Fer




mostert 27/02/2009

Não esqueço
li este livro quando estava com uns 20 anos, é lindo, singelo, fala do verdadeiro amor, sem barreiras, até hoje lembro dele e já se passou 28 anos!!!!
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Lenita 08/03/2009

Li há tanto tempo e achei estranho, talves por não achar possível aquele amor entre pessoas tão diferentes, de mundos diferentes. Gostaria de ler novamente. Será preconceito? Acho que hoje teria outra visão.
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Fabi 30/05/2024

Boa leitura
Há um tempo eu queria ler outro livro da Colleen Mccullough pois sou apaixonada por Pássaros Feridos. Escolhi Tim por ser o primeiro livro escrito por ela. É a história de um amor improvável. Da união de duas pessoas muito diferentes, mas que precisavam um da outra. Acho que foi isso que mais gostei. Gosto de um dramalhão onde tudo vai se encaixando. Encontrei o que queria. Tim é um jovem trabalhador de 25 anos e tem um atraso no desenvolvimento intelectual. Mary é uma mulher madura de 43 anos, solitária e realizada profissionalmente. E eles se encontram. Mas não é simples assim. Embora suave, a história aborda muitas questões que vocês já imaginam pelas diferenças de idade e cognitiva entre ambos. Gostei, no entanto, achei alguns desfechos bem simplórios para as questões deles, mas tenho em mente também a época em que o livro foi escrito, 1974. No geral, foi uma boa leitura.
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Ariadna 06/01/2010

Lindo e ingênuo, como o personagem principal!
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Ga Popovitch 14/07/2010

Polêmico e envolvente.
Um livro que apesar de ter um tema muito polêmico, consegue ser envolvente. Conta com uma profunda riqueza de detalhes que esta longe ser cansativa, explora os sentimentos da personagem e a torna mais real a cada página. É livro com um ritmo muito bom que prende nossa atenção.
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naniedias 25/02/2011

Tim, de Colleen McCullough
Mary Horton é uma mulher madura - no alto de seus 43 anos -, estável financeiramente. Sempre levou uma vida bem regrada, foi uma excelente empregada - e ainda o é - e conseguiu, com muito trabalho e esforço, juntar o dinheiro que tem hoje.
"Sentia-se totalmente satisfeita com si mesma e com sua vida. Gozava dos pequenos luxos que apenas o dinheiro proporciona, mantinha-se fiel a si própria tanto no trabalho quanto em casa, não tinha amigos, à exceção de cinco mil livros que recobriam as paredes de sua biblioteca, e diversas centenas de discos, quase todos reproduzindo as músicas de Bach, Brahms, Beethoven e Handel. Adorava jardinagem e arrumação de casa, nunca assistia a um programa de televisão ou ia a um cinema, como jamais quis ou teve um namorado."
Mary não sabia o quanto sua vida iria mudar quando convidou Tim, um rapaz de 25 anos que trabalhava em uma obra na casa da vizinha, para aparar o seu gramado durante o final de semana.
A princípio, Mary ficara balançada pela beleza do rapaz - a personificação da beleza greco-romana. Mas logo que percebeu que era um menino retardado, com problemas de aprendizagem, ela o encarou como uma criança e ali nasceu uma grande amizade.
Mas Tim não era uma criança. E assim, ali também nasceu uma grande amor!

O que eu achei do livro:
Explêndido!
Esse livro é realmente maravilhoso! A autora Colleen escreve muito bem - com uma sensibilidade incrível! A escrita é simples, ágil e uma delícia de se ler!
A história se passa na Austrália - um pais um tanto desconhecido para mim. E foi muito gostoso acompanhar o dia-a-dia dos personagens!
Essa é uma das histórias de amor mais lindas que já tive a oportunidade de ler! É lindo ver a evolução dos sentimentos entre Tim e Mary! Ver como Tim não é uma criança, mas sim um adulto. A palavra retardado, que é utilizada diversas vezes no livro, não é uma boa palavra para descrevê-lo. Ele não tem uma mentalidade infantil, ele apenas não consegui discernir as coisas, ou aprendê-las. E, portanto, magoa-se facilmente, perde-se em explicações complexas e leva uma vida mais tranquila.
Por outro lado, Mary além de madura, também é uma mulher muito inteligente. Mas não é bonita. E Tim é - muito! Portanto é lindo ver a união de um casal desse tipo - pobreza intelectual com riqueza intelectual, beleza divina com a beleza que apenas Tim conseguia enxergar!
Não tenho nem como apontar pontos negativos nesse livro. É realmente uma história incrível! A capa é linda - a arte gráfica maravilhosa, a tradução e a revisão impecáveis!
Um livro muito bom e super indicado para todos!

Nota: 10
Dificuldade de Leitura: 6

Leia mais resenhas em http://naniedias.blogspot.com
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Bruna Britti 27/02/2011

www.supremeromance.blogspot.com

***

Adoro um livro de romance voltado para um personagem deficiente, ou que contenha essa temática. Acho que muitas pessoas deveriam ler livros do gênero, são verdadeiros tapas com luva de pelica para uma sociedade que está longe de se desligar de seus preconceitos.

Normalmente esses temas são mais comuns em romances de banca, vira e mexe você acaba encontrando um. Dessa vez “Tim” é um livro de livraria, uma reedição para ser mais exata. E a história não poderia deixar de encantar contando sobre um homem descrito como “o próprio Deus Grego”, mas com deficiência mental.

Como a sociedade lida com ele não é muito diferente da realidade. Seus pais ensinaram-lhe tudo o que puderam e até onde a capacidade de Tim lhe permitia, porém sempre há uma limitação do personagem. Ele é ridicularizado pelos amigos de trabalho, jamais arranjou uma namorada, não consegue entender as horas, ler ou fazer contas que não fossem mais simples. Porém isso não impede que Mary Horton aacabe se apaixonando pela beleza tanto física como interior de Tim.

A narração da autora é bem simples, as vezes sem entrar em maiores detalhes. A história em si é maravilhosa, linda, mostrando como um amor pode superar as dificuldades e até os preconceitos de uma sociedade. Como lidar com um homem que as vezes tem alma infantil, doce, que pode chorar como uma criança pequena, e nas outras é um homem como qualquer outro, com desejos intensos, com sentimentos de um adulto. Mary Horton aprende a lidar com tudo isso.

Sem dúvida, todas as estrelinhas possíveis e mais algumas.
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Blog MVL - Nina 18/03/2011

Minha Vida por um Livro | minhavidaporumlivro.blogspot.com
Há tempos atrás,quando eu estava ainda na primeira infância,me lembro de ver meus pais assistindo a uma série onde a moçinha se apaixonava por um Padre. Alguns anos depois, minha mãe me contou que a série era na verdade baseada em um livro chamado Pássaros Feridos e fez um de ter crescido para me tornar uma ávida leitora de livros, nunca dei muita atenção a obra, após ler Tim, da mesma autora, me arrependo de não ter sido mais perceptiva.


Colleen McCullough meu parece ter sua mente e coração voltados para um tema central em suas obras: Amores proibidos. Até aí, não há nada de muito original, afinal Romeu e Julieta foi escrito na era Tudor. O que surpreende em suas estórias é o caminho que Collen costuma seguir no desenvolvimento do romance em sua base principal, seus personagens.


Em Tim o leitor não é apresentado a uma estória onde o casal é separado pelas forças externas ao relacionamento e sim ao interior dos próprios protagonistas. Tim é um rapaz maravilhoso, trabalhador, doce, lindo como uma escultura. E mentalmente retardado. Seu desenvolvimento intelectual é o de uma criança de cinco anos. Já Mary é uma mulher de quarenta e três anos de idade, competente, racional, severa. E retardada emocional. A vida afetiva de Mary é inexistente, ela não tem amigos, nem família e nunca se casou ou teve um namorado. De certa forma ambos precisam aprender alguma coisa um com o outro. Para Tim, Mary o auxiliou a desenvolver sua capacidade mental. Tim proporcionou a Mary o mundo dos sentimentos puros, aqueles que não podem ser mascarados por nossas defesas construídas por nossa mente. Porque Tim não possuía nenhuma. Para ele as coisas eram muito simples. Ou ele gostava de alguém, ou não gostava.

Além do conflito óbvio criado pela dificuldade mental de Tim, ainda há um maior agravante, Mary tem idade suficiente para ser sua mãe. Entretanto não vi maior preconceito do que o da própria Mary. Ela mesma acreditava que a maior barreira entre ambos era a diferença de idade.

A forma como a autora aborda a questão da deficiência mental é interessante porque aproxima o leitor desta realidade e a compreender que pessoas especiais possuem sua própria racionalidade e que como Tim, conseguem construir sua própria realidade dentro do mundo real. A inocência do personagem,sua vulnerabilidade é capaz de enternecer o coração das pessoas mais severas. Assim como fez com Mary.

Lembro-me de ter lido que os muçulmanos não acreditam em perfeição. Tudo o que eles produzem principalmente o artesanato, sempre possui uma pequena falha, para que Deus não se ressinta dessa beleza. Assim é Tim, o protagonista de um dos romances mais aclamados de Colleen. Ele é lindo como uma escultura grega, entretanto nunca poderia fazer nada por si mesmo ou aproveitar da beleza que foi conferida.

O relacionamento entre Mary e Tim é um dos mais belos que já tive o privilegio de ler. Eu indico o livro Tim para todos que possuem o coração e a mente aberta. É uma narrativa que merece ser lida conscientemente, é diferente de tudo que já li até hoje e fico feliz de ter a oportunidade de ler este relançamento que conta a improvável estória de amor entre um rapaz muito especial e a mulher que enxergou além de sua deficiência.

Obs: A capa não é linda?



5 Livrinhos

Minha Vida por um Livro - MVL
http://minha-vida-por-um-livro.blogspot.com/
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Adriboa 01/03/2011

# TIM - Colleen "Magnificamente" McCullough

Desde pequena Fera vive pulando de lar em lar de uma instituição a outra, nunca teve um lugar para chamar de seu ou conheceu o carinho de uma família, nunca soube o que é o sabor de um abraço, sentiu um afago gostoso ou recebeu um beijo amoroso.

Aos 14 anos ela é jogada nos braços da rua, ficando a sua conta e risco o encargo de correr atrás da própria sobrevivência, ela é obrigada a tomar conta da própria vida.

Por não ter a quem recorrer, o que buscar ou onde se alojar, desde cedo ela corre atrás do dinheiro porque sabe que é a única coisa segura e garantida que poderá lhe dar comodidade além de um futuro decente e digno.

Aos 42 anos Fera prosperou além do que sonhou com o emprego dos sonhos, se considera uma pessoa bem sucedida apesar de nunca ter conhecido o verdadeiro amor seja ele Fraterno, Amoroso ou de Família.

A sua razão de viver passou a ser guardar dinheiro para poder comprar propriedades e ter um carrão de verdade. Tanto sucesso em sua conta bancária não conseguiu camuflar sua vida estéril, miserável e tão cheia de lástimas devido à falta de amor e de carinho, ela não conseguiu atingir a paz interior que só conseguimos quando amamos e somos muito querido.

Ela nunca chegou nem perto de sentir esse sentimento tão sublime chamado amor nem mesmo o de um bichinho, pois nas instituições onde foi criada isso era um sacrilégio e um desperdício, por isso ela nunca... nunca sentiu um carinho no rosto, um beijinho de despedida ou um abraço fraternal de dois grandes amigos.

A esterilidade do seu coração, a inanição dos seus sentimentos, o abismo sentimental, a treva emocional e nenhum carinho ocasional fizeram com que Fera se tornasse uma mulher fechada, calada, introspectiva, circunspeta, incompreendida, insensível, amoral e sem nenhum sorriso no rosto.

Profissionalmente ela é um arraso, pois é de uma precisão germânica, uma pontualidade britânica e uma sagacidade americana, porém sem a descontração e a irreverência do povo brasileiro que se estropia mais nunca perde a alegria.

Fisicamente ela não é nem de longe um arraso de mulher, bem de perto acho que ela tem todos os defeitos e problemas femininos sem solução, o que faz dela um portadora em potencial de um desastre estéril e emocional.

Ela é baixa, atarracada, cara amassada, perfil aniquilado, pele vincada, coxas roliças e olhar sovina, não que Fera seja uma má pessoa mais ao olhar para ela logo se nota a nuvenzinha negra cheia de urubus que rondam e sobrevoam suas idéias e sua cabeça bem branquinha igual ao de uma vovozinha, apesar dela ter apenas 42 anos mal vividos emocionalmente.

Ela é tão Fera de desengonçada que nem o Esquadrão da Moda conseguiria dar um jeito, seria necessário uma transfusão de charme e uma lipo profunda no seu DNA além de um transplante de simpatia para contrabalançar esse corpo disforme e flácido, sob rígido controle militar além de muito esquisito.

Fera nunca sentiu uma fagulha de sentimentos ou teve seu útero contraido em um ziriguindum por alguém para se considerar um ser humano normal, por ser tão fechada e nunca beijada, foi impossível deixar alguém chegar perto ao ponto dela ser amada e Phodida.

Um dia ao vislumbrar o ajudante de pedreiro, que trabalha na obra da casa ao lado, ela tem a sua primeira contração uterina e ovula ensandecida ao dar-se conta de todo o babado e da beleza perfeita de Belo.

—Logo no início a beleza e a fragilidade de Tim a deixaram desarmada.

Fera fica tão encantada com seu Belo perfil fenomenal e escultural que se pega sonhando e buscando na memória com quem ele se parece... Seria alguém da Revista, da tv ou do jornal?

Chega à conclusão que a única imagem que chega aos pés desse ser tão Belo são as estátuas etéreas de Michelangelo e mesmo assim deixam algo a dever!

Ela admira a perfeição de seu corpo e simetria de seu rosto Belo, mas ao ter o primeiro tête-a tête com esse ser etéreo descobre que ele é um Belo de um Forrest Gump de 25 anos!

Esse encontro tem tudo para dar errado...

Ele é Belo... Ela é Fera!
Ele é o Príncipe... Ela o Sapo!
Ele é emoção... Ela é razão!
Ele é inocência... Ela ravia contida!

Ele operário... Ela executiva!
Ele um Adonis... Ela a Bruxa da Bela Adormecida!
Ele corpo de Apolo... Ela redonda feito coxinha!
Ele é cercado de amor... Ela uma ilha sofrida!

Ele não amarra os sapatos... Ela faz tudo sozinha!
Ele não é bom das idéias... Ela tem idéias supimpas!
Ele depende de tudo... Ela nem depende da vida!
Ele mentalidade de cinco... Ela de uma velha ranzinza!

Ele tem amor pra dar... Ela amargura reprimida!
Ele ama como um cão... Ela nunca amou na vida!
Ele deficiente de raciocínio... Ela lesada dos sentidos!
Ele sentimentos superdotado... Ela nunca sentiu nada na vida!

Tudo leva a crer que será um desencontro de destinos, pois são literalmente os opostos inclusive numa época cheia de preconceitos por ela ser tão velha e ele um Belo de um garotão inocente e lindo de morrer.

Mary encontrou-se cercada pelos travessões de vinte e nove anos de solidão. Era como se ele precisasse dela realmente, como se pudesse ver nela alguma coisa que nem mesmo ela conseguia enxergar e para a qual estivesse totalmente cega.

Mas a amizade, o companheirismo, o amor, o entendimento, o respeito, a admiração e tantos outros nobres sentimentos fazem desse acaso do destino um encontro de almas e a mais linda story de amor que eu já li na minha vida!

—Até o momento em que conhecera Tim, jamais alguém tinha demonstrado preferi-la a qualquer outra pessoa. O que teria ele descoberto de tão fascinante na sua personalidade reservada e seca? (...) principalmente para alguém tão ignorante a respeito de emoções.

Aos poucos sem querer e sem saber, Bello foi quebrando uma a uma todas as barreiras que Fera ergueu pra se proteger ao longo de sua vida, até que elas acabam pulverizadas como se nunca tivessem existido!

— Mas por que Deus se importaria com isso? Oh, Mary, nunca me senti assim antes! Foi o momento em que mais me senti perto de ser um homem normal! Por que Deus iria se importar? Não é justo que Deus se importa, realmente não é justo!

Esse romance para mim representa o amor do século XXI com um Romeu e uma Julieta repaginados, onde as barreiras da diferença de idade, o desnível social, as nuances das cores de pele e o abismo cultural foram superados ou estão a caminho de serem superados...

—Mary se você morresse eu também teria vontade de morrer, não iria gostar de continuar andando, falando, rindo e chorando. Gostaria de ficar ao seu lado, debaixo da terra.

O que dizer de uma declaração de amor tão singela e sincera? O único preconceito que ainda persiste e perdura é entre duas pessoas com níveis intelectuais diferentes ou que tenham entre si um abismo mental muito grande ou que ambos sejam do mesmo nível cognitivo. Para a "maioria" eles não podem amar ou serem felizes...

—Nenhum de nós nasce sem alguma coisa maravilhosa e alguma coisa indesejável dentro de nós. Reconheço que o corpo e as feições de Tim são magníficos, porém não lhe parece que uma grande parte desta beleza totalmente surpreendente vem da alma?

Deixando-se levar pelo preconceito ela ainda reluta em aceitar esse verdadeiro amor, até que a coloque no seu devido lugar...

— Se você não é a companheira adequada ao Tim, ele também não é o companheiro ideal para você! Tem que parar de pensar em si mesma como uma mulher velha, feia e amarga, ainda que isso representasse a expressão da verdade. Desafio qualquer um a explicar o que uma pessoa vê na outra e, no seu caso, não devia nem imaginar uma questão deste tipo. Pense o que pensar sobre si mesma, Tim julga-a totalmente diferente e muito mais desejável. Declarou-me não saber o que ele viu em você, fosse lá o que fosse não conseguia entender. Sinta-se agradecida que assim seja!

Esse amor para mim é o Shangri-lá dos amores impossíveis...

— Pensa que ele mudará, que acabará se cansando de você? Aja como adulta! Tim não é um homem maravilhoso e sofisticado do mundo, é uma criatura infeliz e tola, tão simples e devotado quanto um cachorro!

A utopia de que todos tem direito a amar e ser amado...

Neste momento não há lugar para eufemismos ou ilusões (...) Não me interessa os motivos que levaram Tim a dedicar-lhe a sua afeição. Ele a ama, apenas isso. Ama-a! Por mais inverossímil, inviável, inexplicável que possa ser (...) o que é que há com você que é capaz de pensar em jogar fora esse amor?

O amor perfeito...

Por algum motivo, de todas as pessoas que teve oportunidade de conhecer, foi a você que dedicou a sua afeição e sempre a dedicará. Ele não se entediará ou se cansará de você, não irá preteri-la, daqui a dez anos, por uma mulher mais jovem, não está atrás do seu dinheiro nem seu pai também. Neste momento, você é uma pessoa solitária, portanto nada tem a perder, não? Além do mais, ele tem beleza bastante para todos dois.

Porém não é considerado a um deficiênte mental que ele tenha direito a um amor que o acalente e o suprima...

Como sabe, esta situação não é normal; não estamos lidando com duas pessoas adultas mental e fisicamente mas sim com uma disparidade de idade o que deixa algumas dúvidas a respeito dos laços emocionais que as unem (...) vocês são um casal diferente sob qualquer aspecto e creio que possa aceitar essa singularidade.

Como rejeitar e dizer não a um amor assim...

Nada os mantém unidos a não ser o amor que sentem um pelo outro, não é verdade? Existe a diferença de idade, de beleza, de inteligência, de saúde, de status, de origem, de temperamento — poderia continuar indefinidamente, não poderia? Os laços emocionais entre você e Tim são verdadeiros, tão verdadeiros a ponto de terem ultrapassado todas essas diferenças inatas. Creio que ninguém neste mundo, inclusive você, poderá dizer qual a razão do porque vocês terem sido feitos um para o outro. E na verdade o são.

Se alguém tem alguma dúvida quanto a esse direito, creio que não temos como refutar esse argumento...

— Por que razão deveria Tim passar toda a vida privado da oportunidade de satisfazer uma das necessidades mais impetuosas que conhece seu corpo e espírito? Por que lhe deveria ser negada a virilidade? Por que deveria ser protegido e escondido do próprio corpo? Oh, Mary, ele ja possui tantas deficiências! Tantas! Por que devemos despojá-lo ainda mais? Não é ele um homem.

Colleen Magnificamente McCullough escreveu esse primor no início da década de 70 e no final da mesma década ele foi adaptado para o cinema, diante de tanta beleza descrita vejam quem foi escolhido para representar o nosso Belo Tim, apesar de ser ainda um jovem e desconhecido ator...

Acho o Mel Gibson um arraso de Men e um Bello de um Mano e definitivamente é o sonho de consumo de todas nós, mas sinceramente ele não é a identidade que a Adriana deu ao Bello Tim, caso me coubesse dar um “rosto” a esse Deus di Papel, definitivamente sem tirar nem por, essa seria a "Cara" que a Boattini daria ao Bello Tim...

Desde o primeiro momento, desde a primeira linha foi assim que eu imaginei que ele seria, ninguém mais ninguém menos do que o maravilhoso, perfeito e Bello Robert Redford!

A Adriana leu esse livrinho ainda jovem e já tinha se debulhado em lágrimas, mas graças à indicação da Roberta que me fez recordar e ter um Flashback dessa linda story além de me dar esse Lelis de presente, a Boattini teve a oportunidade de reler esse primor de livro!

Adriana chorou copiosamente até ficar com o nariz entupido, com esse amor impossível, tão cheio de preconceitos, incompreendido e que tem tudo para dar errado.

Esse definitivamente é o amor mais bonito, verdadeiro e "especial" que a Boattini já teve a oportunidade de ler ou já viu nessa sua Lazarenta vida!

São Paulo, Março de 2011.
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