El Monje

El Monje Matthew Gregory Lewis
Matthew Gregory Lewis




Resenhas - O Monge


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agapetae 04/04/2024

É inegavelmente gótico: não quer dizer que se manteve persistente. A experiência divertida não me desculpou o fato de só ter um arco verdadeiramente interessante. O personagem que dá o nome à obra consegue destruir qualquer beleza aqui de um jeito bem característico.
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Shirley.Peixe 03/03/2024

Então tá...
Achei bem chatinho. Poderia ser mais objetivo na seu desenvolvimento, mas se prolongou demais e sem contar os poemas desnecessários, a meu ver.
Os personagens, em sua maioria, não me importaram, o desfecho de quem me interessava foi bem aguado e prematuro. A revelação final já tinha sido prevista por mim, enfim... livro ok.
Não foi perda de tempo realmente, porque além de proporciar alguns momentos que me fizeram rir, valeu pra conhecer sobre costumes, crenças, valores da época em que se passa.
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Isa_Andradre 02/03/2024

Não sei como começar essa resenha....
Procurei durante meses esse livro até acha-lo, tinha grandes expectativas, esperava muitas coisas e ao mesmo tempo não esperava nada do que me foi entregue....
Que livro mais doido kkkkkkkk
Como alguém completamente fascinada pela literatura gótica, o monge chegou ao meu conhecido através de pesquisas realmente duvidosas, quer dizer quantas pessoas conhecem esse livro?, marcado como um clássico mas nunca nem sequer tinha ouvido falar dele.
Entendo toda a relação da história ter sido boicotada pelo choque da época, mas também apostaria meu dedo mindinho que se as pessoas atuais dessem uma chance adorariam esse enredo!!!
Eu imaginei que seria mais difícil, um livro antigo mas com uma escrita bem de boa, maçante sim, algumas partes era como se eu estivesse lendo 10 páginas em 1, mas a história se torna tão interessante que não me senti tentada a largar o livro nem uma única vez. Sério, até mesmo a parte do Dom Ramon me foi interessante.
p.s: pra vc que tá no meio do livro e curioso pra saber pq todo mundo que fala do livro cita incesto, vc vai saber!! Acredite em mim, vc VAI entender kkkkkkkkkkkk
p.s 2.0: as cenas do Ambrósio com a Antônia são nojentas então cuidado com gatilhos ?
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Michelle368 14/12/2023

Suspense do bom
Para quem curte suspense, estórias com demônios, seres das trevas, magia e um lado 'dark', este livro é um 'prato cheio'.
Apenas leiam! ?
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Brenda.Rosa 03/12/2023

Ótimo!
De Monge à Estupr@d0r... O declínio aqui foi grande! ?

A história é boa, bem escrita, fluída e rápida pois é eletrizante o tempo inteiro.
São 2 tramas narradas paralelamente mas que se conectam, os primeiros 50% do livro praticamente não são sobre o monge, mas é bom mesmo assim. A outra metade é onde começa os mistérios, reviravoltas, a crueldade e a ruína do protagonista.

Me enganou legal num momento e depois me pegou em várias reviravoltas! Amei como fez isso muito bem.
Tem elementos sobrenaturais, bruxaria, espíritos e demônios, mas nada que dê medo.
Não me recordo de ter tanta blasfêmia como diz a sinopse assim (tirando o fato das merdas estarem acontecendo dentro da própria igreja, isso já seria uma blasfêmia né?!), mas acredito que até os religiosos irão gostar do livro e principalmente do final.

Será que o Monge Ambrósio recebeu o castigo que merecia?! Leia e descubra!
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Ismael.Chaves 17/10/2023

A obra-prima do gótico e do horror!
Quando foi lançado em 1796, os críticos mais conservadores ficaram chocados com a publicação de um romance contendo blasfêmias, sequestro, assassinatos, incesto, cadáveres em decomposição e uma adoração ao diabo sem precedentes.

Se você acha que um romance do século XVIII não é capaz de provocar assombro nos dias de hoje, você está terrivelmente enganado! Escandalosamente pesado para a época, "O Monge", de Matthew Gregory Lewis, é capaz de despertar verdadeiro horror (ou fascínio, vai saber) naqueles que se aventurarem em suas páginas malditas! Trata-se de um verdadeiro clássico da Literatura Gótica, cujos elementos inovadores podem ser encarados como o início do gênero do horror.

Segundo a sinopse da Editora Pedra Azul, “O monge Ambrósio é um exemplo de virtude, figura admirada pela sua conduta irrepreensível e pelo seu conhecimento das escrituras. Isolado da sociedade e dos seus pecados, deposita uma excessiva confiança na sua virtude e acredita que as paixões humanas não têm qualquer poder sobre ele. Porém, é o diabo quem dá a última palavra. Quando seu estimado noviço revela ser, na verdade, uma mulher, ele abandona seus votos e conhece a luxúria, o orgulho e a crueldade. Sua ruína é inevitável.”

Se essa premissa lembra, a princípio, outros romances subversivos de época, como "Os Crimes do Padre Amaro", de Eça de Queiroz, não se deixe enganar: essa descrição é só a ponta do iceberg na obra de Lewis, que divide a história em duas subtramas, igualmente chocantes, cujos caminhos permeados de segredos, mortes, assombrações e rituais macabros irão, inevitavelmente, se cruzar de modo trágico.

Além do arco principal do monge Ambrósio, temos a empolgante narrativa, a partir do 2° capítulo, de D. Ramon, um nobre que se verá envolvido nos mais terríveis e inesperados sortilégios. A partir daqui, o autor constrói um suspense que desencadeará alguns dos melhores momentos de atmosfera e terror que o leitor do gênero terá contato em sua vida. Seja pela aventura noturna na cabana no meio do bosque ou a sinistra aparição em um castelo medieval, que resulta em uma antológica cena ritualística. Ainda assim, o leitor encontrará alguns capítulos bem característicos do romance de época.

Como Horace Walpole, fundador da literatura gótica com o romance "O Castelo de Otranto" (1764), Matthew Gregory Lewis também escreveu e traduziu diversas peças. O teatro shakespeariano tem uma influência nítida na obra precursora de Walpole e nunca deixou de apresentar nuances no gótico, principalmente em narrativas curtas como os bluebooks, penny dreadfuls e anuários, que fizeram muito sucesso entre o público vitoriano. O que Lewis fez foi subverter as características do gênero, pois uniu o Romantismo inglês (que tinha grande influência do Teatro) com o Schaurroman alemão.

Na Alemanha da época, não havia uma tradição gótica (ao menos, os alemães não utilizavam esse termo, já que a palavra tinha outro significado cultural para eles). Os escritores da época eram muito influenciados pelo movimento Sturm and Drung, que rompia com o classicismo ao evocar narrativas permeadas de violência, sexo, cenas macabras e, às vezes, o sobrenatural.

Lewis foi enviado muito jovem, por seu pai, para a Alemanha e acabou fortemente influenciado pela Literatura de Goethe e Schiller. Aliás, Lewis foi o grande fomentador da Literatura Alemã na Inglaterra, ao traduzir e editar várias obras para o inglês. Essa influência pode ser analisada através de elementos presentes nos romances "O Aparicionista" (1787-1789) de Frederich Schiller e "O Necromante" (1792) de Lorenz Flammenberg (ambos foram publicados, no Brasil, pela Editora Sebo Clepsidra) e o conto "O Rapto" de Johann Karl August Musäus (presente na antologia Contos Clássicos de Fantasmas, em co-edição da Editora Ex Machina e Sebo Clepsidra).

Embora Edgar Allan Poe seja conhecido como aquele que elevou o terror como um subgênero do gótico, foi Lewis quem alicercou o caminho ao mesclar o Schaurroman, realizando algo totalmente diferente e ousado do que havia sido feito até então. E, na minha opinião, nenhuma outra obra posterior jamais se igualou em ousadia com O Monge.

Seu brilhantismo influenciou toda a Literatura Gótica e de Terror, seja em romances como "Os Elixires do Diabo" (1815, E.T.A Hoffmann) e "A Mortalha de Alzira" (1895, Aluisio Azevedo) ou mesmo a vasta produção de contos publicados em bluebooks, chapbooks, penny dreadfuls e anuários, extremamente populares na Inglaterra Vitoriana, como "O Convento de Santa Clara; ou O Espectro da Freira Assassinada" (1811, Sarah Wilkinson), "A Freira Sangrenta do Mosteiro de Sta Catarina" (1801, T.I Horsley Curtis), "A Garrafa de S. Antão; ou O Vinho do Diabo" (1830, Anônimo), "Albert de Werdendorf; ou O Abraço da Morte" (1812, Sarah Wilkinson) e "O Errante" (1830, Anônimo) – todos publicados pelo Sebo Clepsidra, através do clube Raridades do Conto Gótico.

Aliás, é curioso e lamentável que, embora tenha feito um estrondoso sucesso na época de sua publicação (e garantido a Lewis, segundo as instituições conservadoras, um lugar quentinho no inferno) e seja um clássico reverenciado e muito estudado, O Monge não tenha alcançado o mesmo apelo popular de Frankenstein e Drácula nos dias hoje. Embora sejam verdadeiros clássicos do gênero, as obras de Mary Shelley e Bram Stoker são muito mais “palatáveis”, digamos, ao grande público, se comparados com a epopéia trágica e o terror herético do monge Ambrósio.

Possivelmente, a ousadia da obra – assim como suas subtramas e várias histórias dentro de outras histórias – e seu final surpreendente e perturbadoramente polêmico, seja um fator determinante, principalmente para Hollywood, que abomina histórias complexas e difíceis de adaptar. (Um conselho: se você se deparar com a “adaptação” de 2010, estrelada por Vincent Cassell, fuja como o Diabo corre da cruz!)

Cabe a nós, leitores dessa obra magnífica, levarmos as boas novas de Matthew “O Monge” Lewis a novos discípulos, sedentos por uma história ousada, surpreendente e inigualável na trajetória do Gótico e do Horror.
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Roberta Irds 16/06/2023

"O Monge" continua sendo um livro polêmico, e não é por acaso, não é mesmo?
"Quando foi lançado em 1796, os críticos mais conservadores ficaram chocados com a publicação de um romance contendo blasfêmias, sequestro, assassinatos, incesto, cadáveres em decomposição e uma adoração ao diabo sem precedentes."

É claro que, por ser um clássico que representa a literatura gótica, fiquei animada o suficiente para conhecer a história. No entanto, ao ler essa breve descrição, meu interesse tornou-se inevitável.

"O Monge", escrito por Matthew Gregory Lewis, foi um dos livros da literatura gótica que mais me chocou devido à sua quantidade de ações e pensamentos devassos. Os elementos apresentados são essenciais para o desenvolvimento da história. Na minha perspectiva, o personagem Ambrosio retrata a humanidade de maneira crua e clara. Mostra que somos seres egoístas, vivendo apenas para satisfazer nossos próprios desejos, e mesmo aqueles considerados "bons" são, em grande parte, piores do que o restante de nós.

À medida que Ambrosio sucumbe à luxúria, ao orgulho e à crueldade, ele se torna o mais vil dos hipócritas. Os atos terríveis que ele comete revelam o lado mais sombrio e decadente da Igreja Católica. A obra contém cenas perturbadoras que são coerentes com o que foi descrito no início desta resenha. É verdadeiramente um livro chocante, claramente moralista. Sua mensagem é clara: onde há luxúria, há pecado e, consequentemente, o nosso fim.

O sobrenatural, o horror e as ações humanas estão em perfeita harmonia nesta obra. A leitura flui de forma envolvente, deixando-nos ansiosos para descobrir o desfecho. Mesmo após 227 anos, "O Monge" continua sendo um livro polêmico, e não é por acaso, não é mesmo?
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MykaaMoon 12/05/2023

Livro denso que apesar da escrita fluída. Nele tem muitos elementos que te deixam em constante alvoroço em diversas situações. Como amante da literatura gótica, este livro tem os elementos perfeitos que se encaixam. Se tornou um dos meus favoritos.
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michelyvogel 30/01/2023

Talvez hoje a história de um monge que se deixa levar pelos prazeres mundanos possa soar trivial e batida. Mas estamos falando de um livro do século XVIII. A magia, forças das trevas, luxúria e enganação fazem parte do enredo. Adorei.
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Jessica.Ferreira 28/01/2023

O monge
O livro é muito bom, a escrita flui bastante, tem elementos góticos, romance e até um pouco de aventura. Só aviso que é para maiores de 18anos. Um livro muito válido para conhecer esse autor.
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Airton 31/12/2022

Leitura Incrível
Nunca tinha ouvido falar do autor, mas ainda bem que peguei pra ler. Os últimos 25% do livro são frenéticos. Recomendo demais.
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Alessandro232 15/12/2022

Um clássico que mudou a escrita da literatura gótica
"O Monge" de Mathew Lewis é uma espécie de "divisor de águas" na literatura gótica. Antes de sua publicação, estava na moda o chamado "gótico explicado", no qual as atmosferas sobrenaturais ao longo da trama eram dissipadas, a exemplo de "Os mistérios de Udolpho" de Ann Radclife. Além disso, o elemento de horror era explorado de maneira sutil, sem muita ênfase em cenas de violência extrema.
A partir da publicação do livro de Lewis, sobrenatural deixou de ser explicado e passou a ser visto como manifestação do Mal absoluto, o horror tornou-se cru, explícito e com a descrição gráfica de atos violentos.
"O Monge" é um livro que causa um misto de atração e repulsa entre os leitores. Se você não gosta de cenas extremamente violentas ou repulsivas, é melhor passar longe dele. Além disso, o autor pesa muito a mão em temas sensíveis como abuso sexual e estupro. Também há bastante ênfase na hipocrisia religiosa e neste aspecto, o romance faz duras críticas ao clero religioso relacionado aquilo que é mantido escondido para não manchar a reputação de seus membros.
"O Monge" também é diferente em sua estrutura narrativa: são duas tramas narradas paralelamente. Uma delas é protagonizada por Ambrósio, o protagonista que dá título a obra que tem o dom da oratória. No entanto, ele tem uma sensualidade latente e após ser seduzido, de forma um tanto surpreendente - este é um dos aspectos mais interessantes do livro, ele sucumbe a luxúria e para satisfaze-la recorre às forças do Mal.
Na outra trama do livro acompanhamos os encontros e desencontros de um casal Agnes e Ramon. Neste trecho, o autor faz um amplo uso da chamada maquinaria gótica: um grupo de bandidos que atacam um nobre e seu empregado em uma floresta, um antigo castelo assombrado por uma criatura espectral, a mocinha em perigo e o herói que tenta salva-la.
É interessante que o autor posteriormente "costura" essas duas histórias, por meio de algumas situações. Apesar da trama envolvendo Agnes e Ramon ser interessante, é o segmento protagonizado por Ambrósio que fez a fama do livro, no qual destaca-se a revisão do tema do pacto faústico.
Realmente, os atos praticados por ele são terríveis e demonstram o lado mais sinistro e decadente da Igreja Católica. Além dele, no aspecto vilanesco destaca-se a abadessa que protagoniza uma das cenas mais chocantes do livro, na qual o horror explícito se manifesta com grande intensidade.
Em sua abordagem do horror é interessante o modo como Lewis combina os elementos sobrenaturais com cenas capazes de causar intensas reações de repulsa até mesmo de indignação, a exemplo de uma sequência, na qual Ambrósio mantém um moça presa no interior de uma catacumba.
Embora o livro termine com um típico final moralista, este é bastante violento macabro e surpreendente, o que vem a ser um traço diferencial quando comparado a outros romances escritos no período.
"O Monge" é até hoje uma obra inquietante e polêmica, muito bem escrita e deve ser reconhecida como um clássico, que mudou a escritura de um gênero.
A edição da Pedrazul é a única disponível em português. Em formato brochura de ótima qualidade e sua tradução é bastante competente. Se você gosta de livros clássicos, principalmente romances góticos, vale a pena a aquisição dessa obra.
priscyla.bellini2023 15/12/2022minha estante
Falou em literatura gótica, tô dentro.


Alessandro232 15/12/2022minha estante
Eu gosto muito de literatura gótica. No meu skoob, você encontra vários livros de diferentes estilos inseridos nesse gênero.




Ana_Elisa_Toledo 28/01/2022

Impactante
Tentações existem sempre e para sempre ... As escolhas e consequências são nossas.

Escolhas ... !!!
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Isabela 25/01/2022

O Monge
O Monge conta duas histórias. Que se interligam de um jeito assustador e surpreendente. Monge Ambrósio é um dos mais importantes monge de Madri.Com sua oratoria impecavel, Ambrósio conquistou o amor e o respeito do povo. Porem em seu coracão ele não tinha empatia, se orgulhava do seu sucesso e se consiederava imune aos pecados e tentacões que seus paroquianos lhe confiavam em confissão. Se ele resistia porque os outros não poderia? Resistir a tentacão e pecados enclausurado em um mosteiro - de onde só saia para as oracões na igreja - era muito facil ne? O Mosteiro ficava proximo do Convento de Santa Clara e as freiras confessavam com ele. Que era visto como um santo. E isso só aumentava seu ego. Porem, ele descobriu um pecado de uma das freiras e ordenou a punicão mais severa. A Madre superiora do convento seguiu a risca essa recomendacão. Agnes era a freira descoberta. Ela estava no convento contra a vontade e seu coracão ja tinha um dono. O rapaz jurou ajuda-la a fugir e lhe deixou uma carta jurando amor e protecão. Foi essa carta que Ambrósio achou e foi a ruina de Agnes. Ele não teve compaixão dos seus sofrimentos. Agnes sofreu um castigo pior que a morte. Teria ela seu final feliz?
Ambrósio voltou a sua rotina. Ate que dentro do mosteiro ele achou a sua tentacão. E foi só o comeco da sua ruina. Ambrósio descobriu que um dos seus irmãos - que nunca mostrava o rosto - era na verdade uma mulher. Que ingressou no mosteiro com o unico proposito de se aproximar dele. Que lhe fazia juras de amor casto. Ate que uma noite e a visão de um seio nu sob o luar foi tudo o que o monge precisou para sucumbir. Matilda encorajava sempre que podia a luxuria de Ambrósio. Com suas palavras bem colocadas ela o fazia acreditar que não era pecado e a misericordia de Deus era infinita. Era só se arrepender, não é? Como só conseguia se satisfazer dentro do mosteiro sem correr o risco de ser descoberto ele sempre estava com Matilda. Ate que uma linda mulher entrou na igreja. E seu unico desejo passou a ser ela.
Até que ponto você iria para satisfazer seus desejos? Cego de luxuria, Ambrósio foi ate sua ruina: Assassinato, estupro, bruxaria.
Ah..Mas seu castigo final foi espetacular!
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Bruna 19/06/2021

Extremamente misógino
Sim, é um clássico. Sim, é característica da época.

Dito isto, vamos à minha opinião: é insuportavelmente misógino.

As mulheres deste livro são retratadas de maneira horrível. Se a mulher é boa, ela precisa ser tão inocente e pura a ponto de não ter agência sobre si. Se ela não for pura, ela passa a ser o próprio demônio. É revoltante a maneira como Matilda se torna perversa, como ela vai do afeto e admiração a um nível inacreditável de crueldade, mediado pela luxúria. Claro que é um livro moralista, a mensagem fica bem clara: se houver desejo, luxúria, pronto, a pessoa está desencaminhada. Mas a repetição desse mote de que o monge foi corrompido pelas mulheres, isso me irritou muito. Muito mesmo. Pelo menos ele tem um destino merecido. Mesmo assim o livro me desagradou.
andrew 25/10/2022minha estante
Pessoalmente não acho que o livro afirma que as mulheres corromperam o Ambrosio, e as poucas instâncias que esse pensamento aparece são dele tentando convencer de que não tem culpa. Inferi mais uma crítica da vida totalmente religiosa e que rejeita o prazer humano do que uma condenação deste, mas é interessante pensar se isso é realmente o que o Lewis quis passar.




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