Eugênia Grandet

Eugênia Grandet Honoré de Balzac




Resenhas - Eugênia Grandet


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Michela Wakami 16/05/2024

Muito bom
Temos aqui a história de um pai extremamente sovina, que chega a ser cruel as suas atitudes, em nome do dinheiro.
A nossa personagem principal é uma das criaturas mais amável que você vai encontrar na literatura mundial.

Eu simplesmente devorei esse livro, só não dei cinco estrelas, por causa de uma frase, que me incomodou bastante.
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Gláucia 14/01/2011

Os clássicos nunca morrem.
Mesmo que muita gente não tenha lido os clássicos eles sempre se fazem presentes e podemos reconhecê-los em obras, novelas, filmes, músicas atuais. Quem é de minha geração deve se lembrar de Nonô Correa, personagem de Ary Fontoura na novela "Amor com Amor se Paga" e sua pobre empregada Frozina. Não tenho dúvidas que o autor se inspirou no Sr Grandet, milionário que vive como miserável devido a sua descomunal avareza. Sua obsessão pelo ouro, escondido num gabinete acessível apenas a ele, enquanto se submete, junto com sua esposa e filha, Eugenia a grandes privações. Frozina seria Nanom, a fiel, boníssima e feia empregada.
Eugenia é a personificação da bondade, do amor, da caridade e da abnegação. Terminei o livro com lágrimas nos olhos e para espairecer corri para o Youtube, procurando cenas da inesquecível novela. Que saudades de Nonô e sua eterna frase: "a coisa tá preta!".
Marta Skoober 29/01/2011minha estante
Gláucia, sua resenha faz com que queiramos ler o livro, vai para minha estante Vou ler (mais um, não é?). Bjs.


alprado.75 10/02/2022minha estante
"Amor com Amor se Paga" (1984, Rede Globo) é um remake de "Camomila e Bem-me-quer" (1972, TV Tupi). A autora de ambas, Ivani Ribeiro, se baseou na peça "O Avarento", de Molière. O núcleo principal das 2 novelas é o mesmo da peça: o avarento Harpagon (da peça) na novela se chama Olegário Harpagão (72) / Nonô Correia (84), os filhos são Cleante (Thomás, nas novelas) e Elisa. Os pretendentes dos filhos são Mariana e Valério (Gustavo, nas novelas) e o pai dos pretendentes (até então órfãos pois se perderam num naufrágio) é Anselmo. Em O Avarento existe a personagem Frosine, mas ela é secundária




Francisco240 08/08/2020

Acho que gostei de você Balzac
É uma história intrigante e curiosa que vai além das suas supostas temáticas que vão sendo excrachadas ao decorrer do livro: amor lindo aparentemente impossível; a avareza de um pai que obviamente só conhece a linguagem monetária e desconhece a linguagem dos sentimentos.
Balzac foi me supreendedo a cada página com sua prosa poética; assim mantendo seu estilo único de escrita, que por sinal é uma das mais belas que já vi.
Eugênia Grandet é sem sombras de dúvidas uma das personagens mais "humanistas" dos clássicos, mesmo sendo uma beata quê, vai tendo uma crise de compaixão misturada a um amor puro, mas infantil, que lhe traz diversas quimeras que vai tornar sua vida transtornada até que preparem sua mortalha.
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Andréia 05/11/2021

Boa leitura
Esse livro pra mim foi um misto de raiva e nojo... eu tenho abominação por ganancia e gente rica metida a pobre, e as imposições e o jeito que o Sr. Grandet tratava tanto a esposa, quando a filha, quanto as demais pessoas só me fez torcer para ele ter um fim DOLOROSO e realmente pobre... porém, achei que o fim dele foi excelente demais para a pessoa nojenta e mesquinha que ele era. Enfim, apesar do meu ódio pelo personagem, o livro e o enredo dele é ótimo, faz você ver até onde as pessoas podem ir por causa do dinheiro. Recomendo a leitura.
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Giovana.Rech 13/02/2022

Incrível
Esta obra escrita por Honoré de Balzac e publicada em 1833 trata do tema avareza e me pareceu incrivelmente atual. O livro não deixou margem para dúvidas em relação à tendência dos homens em serem seduzidos por esse pecado capital. O principal exemplo é extremo: um homem e pai de família obstinado pelo acumulo de bens e que mantém a esposa, filha e única funcionária em extremas privações de confortos. Ademais, a história se passa na cidade francesa Saumur, conta alguns hábitos dos respectivos habitantes, além de decorrer sobre a cultura interiorana e religião cristã. A moral da história nos sinaliza e relembra as informações que muitas vezes já conhecemos: a sabedoria está acima da esperteza no fim das contas e é um melhor alicerce para as decisões econômicas e também para as relações afetivas.
Particularmente, eu fiquei encantada. Recomendo muito a leitura!
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Craotchky 16/09/2016

Avareza à parte...
"Recebera a medonha educação daquele mundo em que, numa noite, se cometem em pensamentos e em palavras mais crimes do que a justiça pune nos tribunais, onde as piadas assassinam grandes ideias..."

Não me foi uma leitura prazerosa; não foi uma leitura das mais fáceis; tampouco foi uma leitura com grande fluidez. Em alguns momentos, sobretudo no princípio, cogitei desistir do livro por achar que a história não iria a lugar algum. Sorte minha que não o fiz, pois, o final foi recompensador.

O início do livro me foi difícil, com linguagem rebuscada e lenta. Em certo ponto parei pensando que talvez este fosse o autor mais descritivo que eu jamais havia lido. Os diálogos eram escassos e as descrições minuciosamente detalhadas e extensas. Eu enxergava o texto, lia, mas tinha dificuldade em formar o quadro geral na cabeça. Entretanto, conforme me adaptei ao texto, tive êxito na leitura e foi mais fácil a compreensão.

Neste livro conheci o personagem mais avarento da literatura mundial. Sério, é impressionante o quanto o cara é avarento; ou, numa linguagem mais popular, mão-de-vaca. Sr. Grandet é rico, 💰 milionário para os padrões sociais onde mora, mas vive com a esposa e sua filha, qual dá seu nome a título do livro, em quase estado de miséria, pois não quer atrair olhos invejosos. Apesar de tantos cuidados, todos os cidadãos da cidade onde mora conhecem, por baixo, a situação econômica do Sr. Grandet. Por esse motivo, não faltarão homens fazendo corte à Eugênia desejosos em casar com a herdeira de tal fortuna.

"Eugênia, alta e forte, não tinha, pois, nada da boniteza que agrada às massas; mas era bela, dessa beleza tão fácil de reconhecer, e pela qual somente os artistas se apaixonam."

Como não podia deixar de ser, este tomo de Balzac me lembrou muito Orgulho e preconceito. O livro conta com um romancezinho e descreve os interesses por trás de uma união matrimonial onde o amor não é o primeiro critério. Porém, o livro de Jane Austen tem mais personagens marcantes, importantes e relevantes para a história. Aqui temos somente o Sr. Grandet possuidor desses atributos. Os outros personagens apenas compõem o quadro.

Eugênia Grandet é um clássico da literatura mundial, indiscutivelmente. Seu autor é reconhecido como dos maiores escritores da França. Creio que um clássico não recebe essa alcunha de graça. Balzac, através de sua obra, retrata um pouco a sociedade e costumes de sua época. Aliás, faz isso muito bem. Narra as relações travadas com a sempre presente polidez característica do seu tempo. O livro, como eu disse, não é fácil, por pouco não abandonei. Porém não me arrependo de ter persistido pois gostei muito do final que, claro, não vou contar aqui.

"Só conheci da vida as flores: tanta felicidade não podia durar."
Carolina 16/09/2016minha estante
Adoro este livro! Eugênia é a perfeita "pobre moça rica", e o Sr.Grandet é mil vezes pior na sovinice do que o Ebenezer Scrooge.


Craotchky 16/09/2016minha estante
Pois é, só posso falar do Sr. grandet, não li Dickens ainda, mas claro que lerei um dia. O Sr. Grandet não é uma pessoa má, só tem o problema de ser muito, muito, avarento. Ele até diz para Eugênia que ela terá de prestar contas assim que chegar no outro mundo...


Camila 16/09/2016minha estante
Deu vontade de ler! Não conhecia esse livro.


Craotchky 16/09/2016minha estante
Comprei no lendário Sebo da morte, baratinho. Se não tem outro lá, logo aparece.


Camila 16/09/2016minha estante
Vou lá! :D


Carolina 17/09/2016minha estante
Onde fica esse "lendário Sebo da Morte"? Fiquei curiosa...


Craotchky 17/09/2016minha estante
Amanhã te mando uma mensagem sobre.




Kevin 17/07/2021

novo rico eh uma merda
atual e muito interessante, revela o caráter manipulador e calculista de quem só se interessa em acumular capital.

é claro que esse não é o único tema presente no livro, mas pra mim é o principal e o mais interessante.
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Biu.V 02/05/2009

Eu gosto da maneira fluente, que parece fácil, como Balzac escreve. Bom livro.
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SergioSantos 19/12/2009minha estante
Eugênia Grandet é um romnce espetacular narrado da forma mais requintada e humana. Poucos autores têm a capacidade de Honoré de Balzac para narrar um romance que fala de privações. A formação da personagem do pai de Eugênia e a da própria Eugênia é magistral. Recomendo esse livro a quem quer ler mais que uma história, que encontramos nesses livros que vendem milhões hoje.




C r i s 07/04/2011

O Sr. Grandet, assim como a Sra. Grandet, a Eugênia e a querida Mamon são personagens tão fortes, de personalidades tão marcantes que eu nunca vou me esquecer deles. O Sr. Grandet é o retrato humano simples e chocante da avareza. Impossível não adorar Mamon, e o desfecho de Eugênia é impecável. A história não poderia ser melhor construída.
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Tha 31/12/2020

Grandet só a Eugênia
Gosto do estilo sarcástico e bem-humorado de Balzac de contar histórias.
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Benício 13/01/2024

Que ódio do Carlos por ter magoado a Eugénia. Que ódio da Eugénia por não se permitir amar novamente. Como o próprio autor disse: Eugénia é qualquer coisa como uma estátua da Grécia, que cai no mar e é logo esquecida.
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Francisco 18/09/2020

Um pouco cansativo de ler...
Pensei em abandonar várias vezes. Mas li por completo. A história é chata e o final pior ainda.
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Paulo Henrique 21/01/2016

Uma magnífica obra.
Esse livro é sem dúvidas um dos prediletos da minha vida, um livrou que me fascinou de todas as formas. Que maravilha de livro, que leitura mais prazerosa. Eugênia Grandet .... conta a história de uma típica provinciana filha de pai rico e que é disputada por potenciais maridos. Ela se apaixona por seu primo que, aconselhado pelo de Eugênia, antes parte em busca de fortuna. Eugênia fica resignada à espera. Tal sinopse parece apontar para um romance triste e sentimental. Nada disso. Há uma grande ebulição em torno do personagem principal do livro, o pai de Eugênia, rico comerciante de vinhos que é um dos maiores avarentos da história da literatura.

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