Resenhas - 827 Era Galáctica

Lucas.Macedo 10/02/2020

Muito interessante
O livro é muito bom e a contrução do protagonista é excelente... O único problema é que o (na época) jovem Asimov ainda não sabia criar um romance entre personagens

Se olhar apenas para a ficção científica, eu daria um 5/5

Leo Souto 19/08/2020

Literalmente.. Asimov!
Tinha que ser Asimov..
Não me lembro quantos livros já li do Asimov, mas todas as vezes que leio uma obra dele, é como se tivesse a sensação de ter lido pela primeira vez. Esse romance foi a primeira obra escrita por ele durante sua juventude, é considerado o início da história da Fundação, sendo um ótimo introdutório para quem deseja iniciar nas obras de Asimov. A história uni viagem no tempo, pós-apocalíptico, ciência, até mesmo preconceitos entre planetas. Esse livro é magnífico, aqueles que estão em dúvida, só digo uma coisa: leiam e tirem suas conclusões.

Derek 06/11/2020

Dos três livros que precedem a saga Fundação, este foi o mais interessante e o que realmente já trata do Império Galático.
A premissa da viagem no tempo foi muito bem colocada, nos apresentando a este novo cenário da Terra em comparação ao século XX.
Para mim o ponto mais significante foi o sentimento dos homens do Império em relação aos terrestres.
Ao tratá-los com desprezo, é possível fazer um paralelo com o homo sapiens que muito provavelmente partiu da África e povoou o mundo. Depois do desenvolvimento esse mesmo homem volta ao lugar de origem, milhares de anos depois, e se diz uma raça superior aos seus iguais.
Aqui o mesmo acontece, o homem consegue transpor os limites do espaço, domina diversos planetas e tratam a Terra de onde partiu com desdém, a relegam a um estado radioativo e esquecem sua História.

Luiz.Machado 07/11/2020

Aqui vemos, a introdução da fundação na obras do Asimov, e também serve para nos explicar mais sobre a terra no universo que ele criou .

Rafa569 07/09/2021

"Para o fim da vida se fez o início"
Minha primeira experiência com Isaac Asimov foi a leitura de Eu, Robô. A leitura de Pedra no Céu foi muito prazerosa também. Encantadora, eu diria. Os personagens nos cativam, cada qual a seu modo, com seu temperamento, e cada um deles tem sua contribuição, seu papel no desenrolar da trama. Asimov imagina não só a Terra daqui a milhares de anos, como também a galáxia toda. O texto foi escrito no pós-guerra, apenas 4 anos após a detonação da última bomba atômica, em Hiroshima, o que nos leva a entender a proposta de uma Terra tão radioativa, ponto fundamental para a história a ser contada. Não consigo neste momento encontrar defeitos na narrativa, ou algo que me desagradou, principalmente quando se leva em conta que este foi o primeiro romance lançado pelo autor, ainda em 1950. O texto consegue prender o leitor até os momentos finais com reviravoltas e plot twists que nos surpreendem. Espero poder ler A Fundação em breve, um livro que é ainda mais elogiado do que este.

Jane.FAlix 08/01/2022

Pedra no céu de Isaac Asimov
"qualquer planeta é na Terra para aqueles que nele vivem"

Mais um livro de ficção pra conta.
Escrito em 1949, apenas quatro anos depois de Hiroshima, o livro Conta a história de Schwartz, um alfaiate que foi transportado para milhares de anos no futuro e deu de cara com uma Terra completamente diferente e dominada pelo Império Galáctico. Sem entender o que acontece e muito menos o idioma, Schwartz acaba envolvido em uma complicada trama que pode abalar toda a galáxia.

Caio.Victor 06/11/2022

Obra que amplia o universo do Asimov
A obra continua a desenvolver o mundo criado pelo Asimov, situando-se cronologicamente entre os livros dos robôs e Fundação.

A Terra já está radioativa e é fortemente "excluída"das relações com os diversos mundos. Aqui, o interesse de Asimov por telepatia também aparece.

Não recomendo ser a primeira leitura de Asimov, visto que o livro não está entre suas melhores obras, de modo que o leitor pode ter uma ideia errada sobre o autor. Hehe

Victor225 14/01/2023

Filler da saga Fundação
Sabendo que, esse foi o primeiro romance escrito pelo lendário Bom Doutor, que é a versão extendida de um conto dele, que é importante ler para entender melhor o quarto livro da saga dos robôs (Robôs e Império) e que, às questões quanto a radioatividade escritas no livro são muito defasadas e sem sentido com a proposta do Asimov em realizar algo futurista mas ainda pé no chão, o livro é relativamente obrigatório para quem é fã de Azimov, mas...

Deixando isso de lado, que livro fraquinho, tive que me forçar um pouco para conseguir terminar. Das 310 páginas do livro, as 208 primeiras páginas são destinadas para construção da trama, motivação dos personagens e o mundo em sí, mas tudo isso é feito de uma forma INCRIVELMENTE LENTA e arrastada, apenas o clímax do livro tem cara de ser um livro do Asimov.

O livro possui A história de amor mais badarosca e non sense que eu já vi na vida, 2 personagens sem carisma nenhum, com zero construção de relacionamento entre eles, se veem por umas 4 horas e terminando com ambos bravos um com o outro, depois ficam afastados por 2 meses sem se falar e nem saber da existência do outro e, ao se reencontrarem, estão se amando perdidamente um pelo outro.

Há também uma questão de tradição vs ciência no livro, algo que é muito bem vindo mas que é discutido muito sutilmente, se fosse melhor explorado seria muito bom ver isso. A questão que o Asimov sempre discute que é como o conhecimento é herdado de geração em geração, exemplo: Algo que era óbvio como ?1+1=2?, passados 2, 3 ou 4 gerações começa a ser bizarramente questionado e 5, 6 ou 7 gerações começa a ser tomado como mentira ou invenção (como acontece hoje em dia com terraplanistas, anti-vacina e essas coisas) uma crítica muito bacana de ler mas, novamente, muito pouco explorada.

Quanto ao protagonista, ele simplesmente vira um professor Xavier com X de Deus eX machina. Como eu havia dito, o clímax do livro que é a discussão de todos os mocinhos contra o grande vilão em tentar convencer a única pessoa que poderia fazer algo a respeito é muito bacana de acompanhar, mas infelizmente o resultado é irrelevante, pq mesmo com os mocinhos perdendo, o protagonista Deus ex machina carrega toda a situação nas costas fora das páginas e volta só pra falar: Pronto, eu fiz tudo, acabou.E vc fica tipo: ?????.

Também tem toda a questão de tentar descobrir como a Terra, uma mísera Pedra do Céu poderia dar fim em toda uma galáxia colonizada por bilhões de pessoas e se isso é verdade ou apenas um bait mas, o fim do livro torna tudo tão irrelevante que nem compensa lembrar disso kkkk.

Caio 11/02/2023

Muito bom
O primeiro romance publicado por asimov, é uma história interessante e se conecta bem com o universo de fundação. Não se encaixa perfeitamente, uma vez que ele usa viagem no tempo de uma forma misteriosa e poderes psíquicos. A única coisa q eu não gostei foi como ele desenvolve o romance entre os personagens.

Raphael Trivelati 28/02/2023

Bom porém...
O livro é bom naquilo que se propõe, fazer parte da saga galactica e introduzir o imperio para os livros da série fundacao. Porém não se iguala aos livros da trilogia fundação e nem aos livros se sua seria sobre Robôs.

@eu_rafaelfa 02/05/2023

É curioso
Começa muito bem, do nada já estamos envolvidos com o protagonista, e aí, blé! Vai perdendo a força e se tornando desinteresse até chegar um ponto em que vc só quer que acabe logo. Há um plot muito interessante perto do fim, mas não é suficiente para tantas páginas construção de personagem.

Polly 14/06/2023

Bem razoável
Bem fraquinho, não sei se é porque fui com muitas expectativas, principalmente porquê o livro que li anterior a esse foi Eu, Robô. Mas descobri agora que ele faz parte de uma trilogia, talvez relendo e com um contexto mais adequado a minha opinião mude.

Carla Carolina 11/08/2023

Voltando a ficção científica
Já havia lido alguns livros do autor e outros livros do gênero ficção científica, mas fazia um tempo que esse gênero.
Pedra no Céu foi o primeiro romance do autor é um bom livro de fácil compreensão para quem está iniciando nesse mundo da ficção científica.

Matheus.Luis 19/09/2023

Onde tudo começou
Nunca me decepciono com uma leitura de Isaac Asimov, mas devo admitir que a trilogia do Império foi a menos fascinante dentre seus trabalhos escritos. Neste livro, senti algo forçado na criação do 'chamado da aventura', e enfrentei dificuldades com o desenvolvimento dos protagonistas. No entanto, onde o autor acerta, ele o faz brilhantemente. O enredo é muito interessante e bem instigante fazendo o suspense aumentar conforme chega o final do livro, Asimov também tece críticas sociais complexas que convidam à reflexão.

Ao mergulhar na trama, somos confrontados com analogias fascinantes sobre conflitos extremos de ideias raciais, políticas e até religiosas de certo modo. A humanidade, após tanto tempo, esqueceu suas raízes na Terra, gerando um profundo sentimento de repulsa dos terráqueos em relação ao Império, já que os terráqueos que se consideram o centro do universo. O inverso também é verdadeiro, com outros planetas vendo a Terra como um lugar primitivo e intoxicado por radiação.

Para um livro de estreia no gênero da ficção Asimov começou muito bem, é possível perceber claramente sua evolução nas séries de livros que ele escreveu futuramente criando uma conexão de todos eles em um só universo.

Lukas 22/09/2023

O final é que complica
O livro como um todo é bom, diria que o começo principalmente. Eu gostei da atmosfera do início que falava pouco sobre as teorias arqueológicas e a ideia de um passado a muito esquecido/perdido.
No desenvolvimento também é maneiro, nós vemos o desenrolar da conspiração dos anciãos, porém creio que mais pro final, o livro perdeu um pouco a mão, teve a famosa conclusão de 20 páginas em que todos os problemas gigantescos que existam acabam nesse período de páginas.
Concluindo, creio que se o final fosse melhor desenvolvido daria pra dar a avaliação completa, porém achei muito corrido.