Kaique.Nunes 25/03/2019
Mário Ferreira dos Santos é considerado por muitos como o maior filósofo brasileiro. Escreveu mais de 90 títulos e publicou a “Enciclopédia de Ciências Filosóficas e Sociais”, que abrange cerca de 50 volumes, parte de caráter teorético e parte histórico-crítico. Suas obras vão além das exposições de temas filosóficos, temos romances, dicionários, cursos de oratória e traduções comentadas. Seguindo a tradição pitagórico-platônica, a obra de Mário explora com originalidade os caminhos da Metafísica.
Em Filosofia da Crise é abordado sobre a finitude e a infinitude, sobre a contingência e a necessidade, sobre as cosmovisões e as correntes filosóficas, onde Mário distingue dois tipos principais: a filosofia de crise (cosmovisões imanentes) e a filosofia da crise (cosmovisões transcendentais). A Filosofia de Crise é aquela que reflete sobre a realidade, sobre a matéria, porém suas conclusões não passam de abismos, filosofias desesperançadas, visões que se afogam, permanecem na crise. A Filosofia da Crise é aquela que reflete sobre o abismo, sobre a crise, mas que apesar de reconhecer a crise (a finitude), vê que essa crise aponta para algo além de si. Que a contingência mostra uma necessidade, que a finitude mostra o infinito. Esta é a filosofia que transcende a crise.
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