Sangue Por Sangue

Sangue Por Sangue Ryan Graudin




Resenhas - /////


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Lauraa Machado 04/05/2019

Doloroso, emocionante, basicamente espetacular!
Foi só quando eu estava lendo as primeiras frases dos agradecimentos da autora neste livro que percebi o quanto deve ter sido difícil escrever essa história. Essa é uma das minhas ideias favoritas para livros, tão inteligente e mirabolante que eu teria dado uma chance para ela mesmo se todo mundo falasse que era ruim. Mas eu demorei para perceber que, talvez por ser tão boa, seria extremamente fácil errar feio na hora de desenvolvê-la.

Tanto pela questão do holocausto, que não é nada simples e, muitas vezes, eu sinto que não existe um jeito bom o suficiente para falar sobre ele; o que claramente influencia na relação entre os personagens, a protagonista judia e que passou por um campo de concentração da morte e alemães que passaram a vida inteira ignorando o que estava acontecendo e sendo a cara da raça pura e de todas as crenças perturbadas do nazismo; quanto pelas questões políticas, de revolução e revolta sobre o que a autora explica desde o primeiro livro como um império absurdo de grande e opressor. Nenhuma dessas coisas é simples. Seria tão fácil para a autora errar.

Mas ela não errou em nada! Fiquei esperando alguma cena romântica apelativa, uma resolução deus ex machina, um final feliz forçado, qualquer coisa assim - não pela minha própria experiência com a escrita da autora, mas porque já vi isso acontecer com tanto livro bom, e esse me parece ser o mais difícil de manter o nível da história. Mas ela realmente conseguiu. De um jeito doloroso, como esse livro tinha que ser, mas realista, pé no chão e tão emocionante que, só de falar sobre, me dá um nó na garganta e vontade de chorar.

Pois eu não consegui escolher entre este e o primeiro livro como um favorito. O primeiro significa tanto para mim, principalmente pelo foco na situação da Yael, no campo de concentração e fora dele. Mas esse segundo foi perfeito. Sem ideias mirabolantes sem pé nem cabeça, mas também sem um segundo de situações entediantes. E foi doloroso mesmo, mas tão bem feito!

Fiquei especialmente feliz pelo final, ainda que ele não seja o que todo mundo chamaria de final feliz. Tem só uma grande reviravolta do livro que eu já tinha previsto desde o final do primeiro, mas o livro não depende dela para ter significado ou emoção. A Yael teve mais foco no primeiro, e confesso que senti um pouco de falta desse foco nela durante este segundo, mas deu tempo da autora desenvolver os outros.

Sim, eu amo o Luka agora, porque consigo ver sua essência e substância, o que não tinha visto no anterior. E o melhor é que a autora o desenvolveu sozinho, não em função da Yael, o que foi absolutamente necessário para eu conseguir vê-lo como uma pessoa completa e cujo ponto de vista valia meu interesse.

Sobre o Felix, talvez essa seja minha única crítica mesmo para a duologia toda. Ele começa super bem, mesmo que tenha tomado atitudes que podem fazer algumas pessoas o odiarem. Não tive o menor problema com isso, porque mega entendo suas razões. Entendo suas razões do começo ao fim, aliás, mas não consegui evitar sentir que a autora se esqueceu um pouquinho dele durante o livro, que ela até o infantilizou em alguns momentos. Não era como se a situação dele fosse das mais fáceis e, durante muito tempo, eu não esperava mais mesmo. Mas achei que, da metade para o final, ele poderia ter sido mais aprofundado.

Outra coisa que poderia ter sido aprofundada era a relação dele com a Yael. Acho que os dois ficaram muito afastados um do outro durante o livro todo. Não teve aquele momento de reconhecimento entre os dois, pelo qual fiquei esperando desde o anterior. Senti bastante falta disso.

Mas o resto do livro ainda é maravilhoso, me dá arrepios só de pensar, e a cena da Yael com o tatuador é uma das mais dolorosas para mim, não consigo nem explicar.

A única outra coisa que preciso falar é: leiam este livro. Leiam esta duologia. Ela não deixa nada a desejar, nem em ação, nem em inteligência, nem em solidariedade e história. Lobo por Lobo e Sangue por Sangue são exatamente do tipo de livro que muda sua vida! Deixe que eles mudem e enriqueçam as suas!
Andréa Araújo 08/05/2019minha estante
Ai Deus


Lauraa Machado 08/05/2019minha estante
Haha amei o comentário!


Andréa Araújo 08/05/2019minha estante
Haha foi só o que consegui expressar


dkdmkd 29/07/2019minha estante
Finalmente encontrei alguém que ama essa duologia tanto quanto eu!
Me marcou e entrou para minha lista de livros favoritos DA VIDA. Não consigo nem expressar o quão tocada fiquei pela história da Yael, o quanto eu me conectei com a história e me emocionei (principalmente com o final nada fácil de superar do segundo livro hahaha)




Andréa Araújo 18/01/2021

Incrivelmente real
Se tem uma característica que define basicamente os personagens desse livro, é sobrevivente.

E não é sobrevivência sobre humana, aquela que o adolescente adquire do nada, só com o poder do protagonismo, não, é aquela sobrevivência necessária, de quem já passou por tanta coisa na vida, que a única alternativa que resta, é sobreviver, e eles lutam para isso. É doloroso e lindo. Essa duologia é toda assim. Linda e dolorosa.

Eu me apeguei tão mais ao Luka, desde o final do primeiro livro, que passei a leitura desse toda tensa em qualquer cena, só queria pegar ele e a Yael e guardar num potinho. Eu confesso que quis ficar com raiva do Feliz durante a leitura, mas não consegui, eu entendo todas as suas ações durante o livro, com raiva, mas entendo. Yael com toda certeza entrou para a minha lista de personagens favoritas. Ela é tão humana e isso faz dela tão especial, que nem sei, passei o livro todo repassando o mantra: por fa vor não morra! por favor não morra!

Quando acabei de ler Lobo por Lobo, eu estava muito ansiosa para o que viria acontecer em Sangue por Sangue. E confesso que sou bem adepta de finais felizes e lá no fundo, tive esperança de um final bem água com açúcar e Deus Ex Machina. Mas ainda bem que não houve, não seria um bom desfecho, de qualquer forma.

A autora aqui, consegue trazer o tema de segunda guerra, abordar todas as crueldades e imaginar uma realodade paralela se o final real tivesse sido a vitória do Eixo. É uma ideia muito, muito boa e que ela escreveu maravilhosamente bem, sem diminuir nada, nem tratar de forma superficial. Abordar os dois lados, aqueles que foram perseguidos e aqueles que fingiram que nada estava aconteceu, porque era mais cômodo.

Sempre quando falamos do passado, pensamos em como as pessoas permitiram que a situação chegasse aquele ponto. Mas não é exatamente isso que estamos fazendo agora? Em pleno 2020/2021, o mundo está um caos e muitos permitem, porque é mais fácil acreditar em palavras que não nos prejudiquem naquele momento. E é por isso que livros assim, são necessários.

É uma leitura tão boa, tão bem escrita, tão real. Foi tão doloroso e tão maravilhoso, que indico esse livro para qualquer pessoa.
c a r o l 17/02/2021minha estante
Concordo com tudo que você falou! Achei que o final foi bem acertado! Cá entre nós, estava esperando um final ainda mais doloroso haha


Andréa Araújo 17/02/2021minha estante
Eu esperava um final de novela ne, mas tinha certeza que não seria assim haha não seria real.




Driely Meira 07/08/2017

Incrível!
Por que escolher ser despedaçado a sobreviver? - página 306

Hitler não estava morto. A missão de Yael era, desde o início, matá-lo, mas ele não estava morto. Ainda assim, a falsa morte foi o suficiente para dar energias à resistência, que se empenhou ainda mais para libertar o mundo do vermelho do Reich.
Mas Yael ainda precisava fugir do Baile, o que seria muito difícil, visto que atirara no Führer e revelara sua identidade ao mundo. Sem contar que Luka parecia determinado a segui-la, e um Felix muito irritado buscava vingança, e também buscava sua família. Será que a guerra finalmente acabaria, ou a resistência cairia de uma vez por todas?

Se eu pudesse definir este livro em uma palavra, ela seria substituída por asteriscos. Sangue por sangue começa exatamente no ponto em que o primeiro livro parou. Mas foi muito além do que eu imaginei que iria. Se eu já gostava de Yael no primeiro livro, aqui ela se tornou minha heroína. E Luka não ficou muito atrás, apesar de eu achar que meu shipp #Lael afetou meu julgamento...haha'
A maneira como eles lutam para derrubar Hitler e seu império, mesmo sabendo que as chances de derrota são muito maiores que as de vencer, é incrível.

Yael não era um monstro. Luka não era a próxima geração do nacional-socialismo. Eles eram o que o Reich mais temia. Uma garota judia e um menino alemão segurando o futuro e o passado de mãos dadas. - página 328

A autora soube desenvolver tudo muito bem, e o melhor é que, além de trazer a história no presente, ela dá uns pulos no passado e traz prelúdios e interlúdios dos personagens, o que me fez gostar ainda mais deles.
Assim como aconteceu com o primeiro livro, eu DEVOREI este. Mal via as horas passando, de tão entretida que estava. A escrita da autora é maravilhosa, e a narração é feita em terceira pessoa, o que normalmente não me agrada muito, mas desta vez, fiquei vidrada da mesma forma.

Ryan se superou, e superou também as minhas expectativas, que já eram altas. Estou mais do que doida para ler outros livros seus. Li o livro em e-book (cedido pela editora ♥), mas a edição estava linda e impecável, sem contar que as capas de ambos os livros são maravilhosas. Esta foi uma das melhores séries de ficção que eu já li, e, apesar de seu fundo catastrófico e triste por causa da Segunda Guerra Mundial, que no livro, nunca tinha fim, vai deixar saudades. Em especial de Yael e Luka, personagens favoritos!

Hitler, Himmler e Geyer - eles não a tinham criado. Tampouco a tinham quebrado. Mas Yael tentaria destruí-los com tudo o que havia dentro dela - luz do sol e sofrimento, vidas roubadas e morte na ponta de suas asas. - página 367

Sangue por sangue foi uma surpresa atrás da outra, e a autora conseguia me deixar mais e mais tensa, a ponto de quase chorar em algumas partes. Ainda não superei...hehe'
De início eu achava que esta era trilogia, ou até mesmo uma série, mas parece que serão apenas os esses dois livros. Ainda não quero dizer adeus para Yael e Luka, mas o desfecho não poderia ter sido melhor, e acho que não sobraram pontas para amarrar em um terceiro livro.

Ela não estava pronta, mas ficaria. Voltaria ao começo para encontrar um fim. (...) Estava a caminho de terminar o que tinha começado. - página 238

Enfim, Sangue por sangue foi capaz de fechar a duologia com chave de ouro, e a autora se tornou, mais uma vez, uma das minhas favoritas. Duologia mais que recomendada!

site: http://shakedepalavras.blogspot.com.br/2017/08/sangue-por-sangue.html
Pam 24/09/2017minha estante
Foi um livro que me deixou numa MEGA BAD.
Mas foi maravilhoso e me surpreendeu bastante!




Carolinasantos 02/06/2023

Esse livro é simplesmente maravilhoso. Uma pena ele não ser tão reconhecido como deveria. A duologia como um todo.
Nandito 03/06/2023minha estante
Concordo!




taissa 26/10/2021

pergunta: quanto tempo uma chama pode queimar?
resposta: até não ter mais nada a oferecer.

O plano da resistência de matar Hitler foi frustrado: Agora Yael, com Luka Löwe e Felix Wolfe em seu encalço, precisa descobrir uma maneira de contatar a resistência para lhes informar que a operação doppelganger nunca foi finalizada.

Esse livro me matou. Sério. Ao mesmo tempo que me fez odiar muito mais qualquer menção a Hitler.

A Yael é uma das personagens femininas mais fortes que eu já li, ela sabe que cometeu erros na vida e está disposta a corrigí-los, sempre procurando uma saída. E os poderes dela, aí, eu fico fraca.

Não vou falar do Felix pq ele é um sem noção. O Luka, maravilhoso, minha variante de Jake Peralta: eu fico muito feliz que as pessoas não conheçam tanto esse livro, pq assim eu não preciso ficar com ciúmes dele. O Luka é meu e de mais ninguém.

Agora eu quero tatuar um lobo, talvez um leão, em homenagem a esse livro tão maravilhoso. Vou ficar o resto do dia olhando a parede e me perguntando sobre a vida.

"E feliz, triste, humanamente para sempre?
Yael Reider viveu."
Lana 26/10/2021minha estante
Nossaa, já quero ler.




Lucas 02/07/2020

Deveria ter sido uma trilogia
Eu amei a história de Lobo Por Lobo por ela ter sido muito diferente e instigante. Uma corrida po continentes? Uma mística da vida? Tudo pra mim.

Apesar de ter amado a duologia, reconheço que dentro de mim não fiquei totalmente satisfeito. Acho que o final não foi muito bem trabalhado e se fosse uma trilogia creio que seria perfeito e menos corrido. Mas valeu a pena.
raafke 01/11/2021minha estante
concordo, um dos meus livros favrts, mas se tivesse continuação acho q seria bem mlr




Karini.Couto 10/09/2017

Com a tentativa de assassinato de Hitler exposta, Yael é o inimigo número 1 do momento. Ainda durante o baile da vitória, Yael tem seu disfarce revelado e sua vida é colocada em perigo. “Sangue por Sangue” é uma história sobre sobrevivência e uma aventura grandiosa.

Nessa continuação, para sobreviver, Yael precisará contar com a ajuda de outros rebeldes, mas o quanto ela realmente poderá confiar em estranhos? Como avaliar a lealdade de alguém quando corromper um indivíduo é tão fácil?

Luka mais uma vez entra em cena e junto com Yael vão formar um time forte e determinado. “Sangue por sangue” é uma continuação repleta de méritos. Enquanto muitas séries tem um grande decaimento de qualidade em seu segundo livro, o autor Ryan Graudin não apenas conseguiu manter a atenção dos leitores presas nas páginas do livro como elevou a expectativa para o terceiro livro.

Yael mais uma vez se apresenta como uma jovem madura e sagaz. Ao relembrarmos de sua triste infância e dos experimentos pelos quais foi submetida, é impossível não se deslumbrar com a complexidade de sua personalidade. É uma personagem que tem um objetivo claro e que está mais do que determinada a alcançá-lo.

O enredo fala por si só. A história foi bem construída, tendo momentos de ação, revelações e é claro, reviravoltas que serão essenciais na história geral.

“Yael não era um monstro. Luka não era a próxima geração do nacional-socialismo. Eles eram o que o Reich mais temia. Uma garota judia e um menino alemão segurando o futuro e o passado de mãos dadas.” (p. 328)

site: http://www.livrosechocolatequente.com.br/
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Portal JuLund 16/09/2017

Sangue por Sangue, @editoraseguinte
Atenção: pode e provavelmente vai conter spoilers de Lobo por Lobo.

Lembram-se onde paramos em Lobo por Lobo? É, Yael conseguiu, atirou e matou Hitler durante o baile, na frente de todas as câmeras. Acontece que não se tratava dele, mas sim de outra pessoa como ela, capaz de mudar de rosto. Então ela começa a fugir, tendo deixado para trás Felix amarrado, esperando que isso baste para inocentá-lo (bem capaz! é a turma do Hitler), sendo que ela cometeu o crime usando o rosto de Adele, a corredora famosa.
Durante sua fuga surge outro imprevisto: Luka Lowe descobre o que ela é e vai atrás dela em busca de proteção, mais esperto que Felix e ela, sabe que os policiais jamais vão acreditar que ele não sabia de nada e trouxe uma traidora para a festa. O problema é que Yael é preparada para se virar sozinha e fugir, mas a coisa muda de figura sobre carregar consigo alguém despreparado e que não pode mudar de rosto.
Entre fugas e torturas, Yael e seus novos amigos/companheiros de fuga precisam voltar à base da resistência e decidir o que fazer, já que Hitler está super vivo e cuspindo ódio aos traidores. Até que alguém muito importante de seu passado, um de seus lobos, surge oferecendo ajuda e aliança e traçam um plano que a fará ter de encarar os horrores da infância.
Agora ela precisa ser mais forte e corajosa do que nunca para cumprir sua missão e por um fim a um regime que causa tanto sofrimento para as pessoas.

Resenha completa no

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/resenha-de-sangue-por-sangue-editoraseguinte
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Ane 22/10/2017

De uma maneira muito sutil a autora Ryan Graudin vem conquistando um lugar especial em minha estante e claro, no meu coração de leitora. Desde que li seu livro de estreia, A Cidade Murada senti que a autora tinha um potencial enorme e após a leitura de Lobo por Lobo, o primeiro livro da duologia de mesmo nome, as minhas "suspeitas" foram confirmadas. Eu estava muito curiosa para saber como ela iria terminar o que começou no livro anterior, até porque eu quase tive um ataque cardíaco com aquele final. E para minha felicidade, apesar dela ter partido meu coração, fui surpreendida novamente.

Sangue por Sangue começa exatamente do ponto em que Lobo por Lobo parou. Porém, confesso que não estava preparada para o que encontrei aqui. Meu coração foi quebrado em pedacinhos e Ryan Graudin não fez a menor questão de juntá-los. Muito pelo contrário, a autora nos apresenta uma história dolorosa e até mesmo “cruel”. E talvez essa seja a maior qualidade na escrita da autora. Ela não se preocupa em entregar uma história clichê “bonitinha”, muito pelo contrário aqui somos levados a enxergar de uma forma muito real, como o mundo seria se Hitler saído vitorioso da Segunda Guerra. Além disso, ela não exagera ao usar algumas licenças poéticas e com maestria, insere fatos reais para dar o enredo um peso emocional maior, que aliado a personagens bem construídos deixa tudo ainda mais interessante.

Sangue por Sangue se revelou uma história ainda mais intrigante do que o seu antecessor. Ryan Graudin escreveu uma obra original que presenteia o leitor com muitas cenas de ação e reviravoltas que nos leva a crer que nada vai dar certo. Porém mesmo nos momentos tortuosos e obscuros há o desejo de lutar e fazer a diferença há esperança. E isso faz com que a leitura se torne mais envolvente a cada capítulo.

Resenha completa no blog:

site: https://goo.gl/TG6Vuz
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PorEssasPáginas 13/11/2017

Resenha: Sangue por Sangue - Por Essas Páginas
É oficial: virei fã da Ryan Graudin. Sangue por Sangue, o segundo volume de uma duologia que começou com Lobo por Lobo é o terceiro livro que li da autora e, se já não estava apaixonada (acho que eu estava), agora estou (mais). Com este segundo volume, que encerra a série, a autora mostrou mais uma vez sua habilidade em contar histórias fortes e profundas, às vezes até mesmo cruéis, mas com personagens reais e situações absolutamente críveis. Reimagine o mundo pós-Segunda Guerra Mundial, um mundo onde os nazistas ascenderam ao poder. É muito mais terrível do que você possa imaginar, e a autora nos conduz pela mão nesta distopia sangrenta que irá mexer profundamente com seus sentimentos.

Importante: há spoilers do primeiro volume da série, Lobo por Lobo.

Gosto de autores destemidos, e Ryan Graudin é com certeza um exemplo disso. Ela não tem medo de escrever o que é melhor para sua história. Em Sangue por Sangue, ela finaliza sua duologia de forma impecável e corajosa. Nós encontramos Yael no mesmíssimo ponto em que a deixamos – logo após dar um tiro em Hitler e descobrir que ele, na verdade, era outro metamorfo, assim como ela. Yael consegue fugir, mas alguém a segue: o indecifrável Luka, que a enganou durante o Tour do Eixo, envenenando-a e deixando-a para trás, a fim de, assim, vencer a corrida. E ele conseguiu, levou Yael/Adele ao baile e se declarou – mas Yael disse que jamais poderia amá-lo.

Mas Luka não é mais tão indecifrável assim; ainda temos a narrativa (incrível!) de Yael, mas Luka se junta a ela, com seu próprio ponto de vista. E, por último, temos Felix, o irmão de Adele. Ele também tem sua própria história para contar e, da maneira mais improvável e perigosa, esses três personagens se reencontram e precisam seguir juntos em uma jornada insana de volta à Germânia.

Tudo neste livro parece ter sido inserido de maneira calculada. O planejamento da obra é fabuloso, sem espaço para nenhum furo, completamente verossímil. É difícil falar sem soltar spoilers, mas o que posso dizer é que este é um livro de pura ação e surpresas. Você vai se envolver ainda mais com os personagens, vai sentir raiva, mas também vai sentir pena, mesmo pelos traidores. Cada um tem sua história, cada um tem sua própria cruz e seus próprios motivos. E eles são justificados. Você sente o impulso de julgar, mas no final, não consegue. Mas, acima de tudo, você sentirá medo; e tenha medo, não se engane, ninguém está à salvo.

Mas há também espaço para ternura. Há um romance sensível, muito bem escrito, que realmente toca – até mesmo os corações mais gelados, como o meu. Há o amor do sangue, da família, e como as pessoas vão até as últimas consequências por entes queridos. E há amizade e fidelidade. Há, aliás, um encontro absolutamente surpreendente e que mexeu muito comigo, um encontro entre duas mulheres que mostrou como esta é uma aventura delas, duas personagens fortes e excepcionais que são a essência da obra.

Com a edição cuidadosa da Editora Seguinte, temos uma conclusão cheia de tensão; em Lobo por Lobo, tínhamos uma distopia na qual o Eixo venceu a Segunda Guerra Mundial e alguns, poucos, tentam resistir. Yael, judia e metamorfa, com a capacidade de se transformar completamente em outras pessoas, assume a identidade da corredora Adele; o plano é matar Hitler e iniciar uma revolução. E, apesar do Führer não ter sido morto, ela consegue; em Sangue por Sangue nós temos a guerra de verdade. Mas ler este livro é muito diferente de ler a guerra em outros livros de fantasia e ficção científica; aqui o sangue é mais vermelho, pegajoso, e a guerra fictícia impacta ainda mais porque é assustadoramente real. É o que poderia ter acontecido. É o que ainda pode acontecer, pois não sabemos o que está por vir e a paz em nosso mundo ainda é muito frágil.

Por isso este livro mexe tanto. Ele é uma ficção, mas poderia ser real. Nós torcemos e sentimos medo pelos personagens, que mais parecem versões de pessoas reais, pessoas que sofreram naquele conflito, pessoas que talvez sofram pelo mundo. Talvez seja esta o grande legado das distopias: fazer o leitor pensar em como nosso mundo rapidamente pode se transformar em um lugar opressivo e cruel, especialmente para minorias. Distopias nos fazem refletir sobre o mundo que temos, que podemos ter e que desejamos. E que se as coisas não vão bem para alguns, não vão bem para ninguém.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-sangue-por-sangue
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Queria Estar Lendo 23/12/2017

Resenha: Sangue por Sangue
Sangue por Sangue fecha a duologia de Lobo por Lobo, da autora Ryan Graudin, e apresenta um final para a história de Yael. No Brasil ele foi publicado pela editora Seguinte, que nos cedeu um exemplar para resenha. O livro conclui com chave de ouro o que Graudin havia iniciado, e se apresenta como uma das histórias mais bem contadas que li este ano.

A história começa exatamente de onde o livro anterior parou, e caso não tenha lido Lobo por Lobo ainda você pode conferir a resenha escrita pela Camila clicando aqui, ou pular este parágrafos por motivos de spoiler: com Yael fugindo após assassinar Hitler, ou melhor, o metamorfo que ela pensava ser o Führer.

"Muitos encaravam a tela - boquiabertos, pasmos - tentando processar o que havia acontecido. Outros entenderam. Era o sinal que estavam esperando."

A fuga da garota é interrompida, porém, por Luka Lowe, que ao perceber a situação na qual se encontrava - ele levou a assassina de Hitler para o baile como sua convidada -, decide que sua melhor opção de sobrevivência é contar com as artimanhas e conhecimentos de Yael para levar os dois com vida de volta à Germânia. Enquanto isso Felix Wolfe, o irmão de Adele, que Yael deixou amarrado e desacordado em um quarto do palácio enquanto completava seu plano e cometia um crime, acaba sendo torturado pela SS em troca de informações.

O plano de Yael é bom, mas com o adicional de Luka e o poder combinado do Terceiro Eixo não demora muito para que os dois sejam pegos e levados de volta ao palácio. Lá os corredores se reúnem novamente com Félix, obviamente espancado e com dois dedos da mão quebrados, e são mandados de volta para serem executados na Germânia.

"Voltaria ao começo para encontrar um fim."

Mas nem tudo é o que parece em meio a esse jogo de gato e rato, traidores e aliados se misturam enquanto lutam para matar uns aos outros, velhos amigos ressurgem dos mortos e novos amigos se provam não tão confiáveis enquanto Yael parte em sua jornada para conquistar a esperança de um novo mundo.

Sangue por Sangue é um livro que entrega tudo o que promete e ainda mais. Não existe nenhum aspecto do livro que eu não goste ou que deixe de achar brilhante. Até mesmo em seus momentos de plot twist que eu já havia previsto não houve decepção. Yael é uma personagem intensa e impossível de não gostar, ela foi quebrada e colada e quebrada novamente pela vida mas nem isso fez com que ela deixasse de acreditar.

"Hitler, Himmler e Geyer - eles não a tinham criado.Tampouco a tinham quebrado. Mas Yael tentaria destruí-los com tudo o que havia dentro dela - luz do sol e sofrimento, vidas roubadas e morte na ponta de suas asas."

Neste livro um aspecto importante da protagonista é trabalhado, e que foi uma das coisas que mais amei em Lobo por Lobo, que é o problema que ela tem com a própria identidade, que havia sido perdida em meio a tantas trocas de rostos com o passar dos anos. Agora Yael encontrou sua própria voz novamente, recobrou sua identidade e pode, finalmente, voltar a ser ela mesma.

Luka também ganha seu ponto de vista na história e podemos acompanhar como o bi-campeão lida com seus sentimentos em relação à Adele e agora também a Yael, além do drama de poder enxergar a vida sob o domínio do Terceiro Reich por um ariano, e presenciar as mudanças na percepção que ele tem do mundo e da própria vida ao se deparar com a verdade de Yael e o que significa ser um judeu ou um inimigo do governo na Germânia Nazista.

"Ignorância não era felicidade, mas era mais fácil. Muito mais que a alternativa..."

A expansão de mundo e o crescimento do personagem é algo incrível de se ler, principalmente pela forma como Luka lida com tudo isso e o quão grande e bom ele é como personagem e pessoa. Amo Luka Lowe com todo o meu coração, meu doce menino perfeito que na angústia por sempre ser mais nunca percebeu que deveria ser é melhor.

Felix Wolfe é o dono do terceiro ponto de vista que acompanhamos e, assim como em Lobo por Lobo, seu único objetivo é proteger a pessoa que ele mais ama nesse mundo: sua irmã, Adele. Conviver com Yael e Luka é uma situação conflitante para o garoto, principalmente quando a verdade sobre como a menina conseguiu seus poderes metamorfos vem a tona, mas por mais dor que Yael tenha sofrido ou por mais justa e verdadeira seja sua causa, a segurança da família de Félix ainda é sua prioridade número um. E o que ele poderia fazer para garantir o futuro daqueles que ama o assusta e enoja.

"Os Wolfe ficariam a salvo, mas haveria sangue. Sangue por sangue. Sangue para pagar. Um mundo inteiro de sangue."

Três jovens com suas dores, medos e lutas. Cada qual mais disposto a conseguir o que deseja e a não deixar que aqueles que ama se machuquem. Adolf Hitler foi assassinado em frente às câmeras de televisão e agora alguém precisa pagar por isso. Sangue por sangue. Yael. Luka. Félix. Qual deles vai pagar o preço mais alto no final?

Ryan Graudin encerra sua história com maestria, fazendo desta duologia o tipo leitura obrigatória para se ter na sua estante. Indicada para os amantes da Segunda Guerra Mundial, de mundos distópicos e universos baseados em "e se...". Mais do que isso, indicada para todos que sentem prazer em fechar um livro e ter a certeza de que leram uma boa história. Sangue por Sangue não deixa dúvidas quanto a sua qualidade, é um livro que merece ser lido, relido e então lido novamente.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2017/12/resenha-sangue-por-sangue.html
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dido4 11/06/2023

Uma boa continuação
Gostei. É um livro bom, mas não achei maravilhoso. Diferente do primeiro, esse livro é mais cheio de tramas e uma história um pouco menos presa (por conta da corrida, que definia o primeiro), o que deu mais espaço para criatividade, é instigante e é envolvente. Mas tem um porém: o livro não me surpreendeu. Não sei outros leitores, mas em 30% do livro, eu previ o final (inclusive comentei em um dos meus históricos de leitura), então não foi uma grande surpresa para mim. Apesar disso, o livro conseguiu me pegar em outras pequenas coisas que fizeram valer a leitura. Se você leu Lobo por Lobo, diria que vale a pena continuar.
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Julia G 20/03/2018

Sangue por Sangue
Ryan Graudin conseguiu criar uma história fascinante sobre como seria o mundo se Adolf Hitler tivesse vencido a Segunda Guerra Mundial e, em Lobo por Lobo, a autora nos presenteou com uma trama repleta de reviravoltas e com um final atordoante de expectativas. Para ser sincera, estava um pouco receosa em começar a leitura de Sangue por Sangue, com medo de que tudo aquilo que gostei no primeiro livro fosse desperdiçado nesse segundo volume. Porém, a autora soube explorar todos os detalhes que criou e entregou uma duologia completa, angustiante, mas incrível.

No primeiro volume, Yael enfrentou, como Adele, as dificuldades do Tour do Eixo para ficar frente a frente com Hitler. Agora, depois de alcançar seu objetivo, embora com resultados bem diferentes dos desejados, ela se torna uma fugitiva do governo, e arrasta consigo Felix e Luka, que se viram envolvidos na conspiração da resistência por terem ficado tão próximos da rebelde.

"Quanta salvação e perdição havia naquele único empurrão. Os Wolfe ficariam a salvo, mas haveria sangue. Sangue por sangue. Sangue para pagar. Um mundo inteiro de sangue."

Sangue por Sangue mantém o ritmo do primeiro livro, eletrizante e carregado de tensão. A cada cena há um novo obstáculo, alguma nova luta pela vida, e as reviravoltas trazidas no enredo são tão envolventes quanto no primeiro livro. Como adicional, além dos capítulos pela perspectiva de Yael, há alguns pelos pontos de vistas de outros personagens, como Luka e Felix, assim como interlúdios que mostram o passado deles. É enriquecedor vê-los sem o filtro do olhar da protagonista, já que se pode compreender suas motivações e a real complexidade de suas personalidades.

Adorei a forma como Graudin conseguiu inserir as mulheres em posição de destaque. Yael é uma protagonista forte, corajosa e determinada, e é ótimo ver a garota como a salvadora, de quem todos dependem, e não como aquela que precisa ser salva. Além dela, Henryka e Miriam são líderes, seja da resistência, seja do exército soviético. Não que os homens não tenham participação relevante na história, mas o fato de elas serem tão importantes quanto eles - ou mais - faz do enredo ainda mais instigante.

Outro ponto positivo foi o cuidado da autora com dados históricos, que fez a história quase verossímil. Não fosse a metamorfia inserida no enredo, creio que um possível reinado de Hitler seria bastante semelhante ao descrito nos livros, tão ou mais horripilante do que ocorreu durante a Segunda Guerra. Embora esse segundo volume tenha enfoque maior nas consequências das ações de Yael, ainda há passagens bastantes que falam sobre os campos de concentração, os experimentos nazistas, a estrutura de governo e poder alemão, entre outros detalhes muito bem trabalhados pela autora.

A questão do poder, aliás, leva a um fechamento surpreendente do livro. Eu até tinha uma suposição de que algo semelhante poderia ocorrer, tendo em vista o caminho pelo qual a trama estava levando. Mas não tinha imaginado nada tão elaborado quanto foi de fato.

"- Você me deu uma chance de viver - Miriam disse. - Deu ao mundo uma chance de se libertar. Não é algo de que se envergonhar."

O único problema do livro foi a superficialidade com que Graudin narrou as diversas perdas de Yael. Eu sofri mais pelo que eu sabia sobre a história da protagonista do que pelo trabalho de texto da autora. Foram escritas apenas algumas passagens quase indiferentes sobre isso, e achei uma pena a autora não explorar melhor esses momentos. Acredito que, com tantos detalhes para fechar e justificar, tenha sido uma opção não se estender no sofrimento da personagem, mas realmente senti falta disso.

Sangue por Sangue é um livro sobre guerra, então as perdas são inevitáveis. O final é o mais feliz possível, mas sinto que preciso alertar que não é um final feliz, no fim das contas. Ainda assim, tem uma trama incrivelmente bem construída e trabalha com questões necessárias, como humanidade e identidade, sobre o real valor das pessoas, para além das aparências.

site: http://conjuntodaobra.blogspot.com.br/2018/03/sangue-por-sangue-ryan-graudin.html
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Raquel.Euphrasio 02/04/2018

A finalização da duologia não poderia ter sido diferente: pura ação, muita tristeza e reflexão e uma pitada de esperança. A busca da protagonista pela verdade continua e mesmo já desconfiando do fim do maior mistério, não atrapalhou em nada a minha leitura. Pq a forma com Yael descobre essas respostas e principalmente como ela lido com cada uma delas, deixa a história ainda mais fascinante. Outro ponto forte desse segundo livro é a trajetória e descoberta de si mesmo, que os personagens fazem durante a narrativa. Eu amei essa parte.
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Fernando Lafaiete 24/04/2018

Sangue por Sangue: Vale a pena lutar por mudanças?
**NÃO possui spoiler da duologia**

O que fazer quando lemos o primeiro livro de uma série/duologia que nos decepciona de alguma maneira? Desistir de vez da história ou prosseguir na desesperada tentativa dos demais livros serem melhores? Durante muito tempo fui bem radical quanto à isso. Se o primeiro livro não me agradava eu abandonava a série e partia para outra. Exatamente por isso fui resistente quanto a ler Sangue por Sangue o segundo volume da duologia Lobo por Lobo.

O primeiro volume não é ruim, mas ao meu ver ele possui um plot interessante mas que não se sustenta devido às várias pontas soltas. A autora apresenta um contexto histórico baseado na segunda Guerra Mundial e na possibilidade da vitória de Adolf Hitler e seus aliados. Neste mundo, conhecemos Yael, uma metamorfa que possui a missão de vencer uma corrida de comemoração da vitória do Grupo do Eixo, se infiltrar, se aproximar de Hitler e assassiná-lo. Em Lobo por Lobo a autora apresenta backgrounds interessantes mas que se tornam problemáticos quando as ações atuais da personagem central não condizem com estes backgrounds. Além de outros problemas os quais já citei na resenha do primeiro volume e que quase me fizeram não ler esta continuação.

Não esperava nada de Sangue por Sangue e por este motivo este livro foi um soco no estômago. Ryan Graundin apresenta uma escrita mais madura, backgrounds mais sólidos, situações mais tensas e personagens mais cativantes. A trama toma um rumo interessante que dificilmente não irá prender o leitor da primeira à última página. A construção dos relacionamentos e o amadurecimento da protagonista são mais que satisfatórios.

O contexto histórico é muito bem inserido e a autora mistura personagens fictícios com personagens reais em uma trama frenética que culmina em um final que não poderia ser melhor do que é. Fantasia, romance, guerras, manipulações políticas, amizade e revelações. Tudo muito bem interligado que resulta em uma continuação excelente.

Ryan Graundin mostra que diferente de alguns autores YA ela não tem medo de arriscar e mantêm o que escreve. As situações são desesperadoras mas sempre com um fundo de esperança. Os clichês do gênero são quase anulados em suas totalidades devido à grande missão de Yael e seus aliados. O romance é bem desenvolvido e não prejudica a trama. É apenas mais um detalhe entre tantos outros.

Os vilões são excelentes e o trio de protagonistas são equilibrados. Cada um com sua personalidade e suas atitudes bem justificadas. Tudo faz sentido e apesar de uma das grandes revelações finais ser óbvia, não me incomodei porque diante de todo o resto que é incrível, este "problema" se torna apenas um detalhe que pode ser facilmente ignorado.

Sangue por Sangue está me fazendo repensar sobre algumas séries YA e na possibilidade de eu me aventurar no segundo volume pra saber se realmente não irei ser surpreendido. Ryan Graundin conquistou meu respeito e devido à este desfecho sensacional, mudo meu discurso e passo a indicar esta duologia. Acredito na verdade que muitos irão amar o primeiro livro e irão amar ainda mais este segundo.

Lutar por um mundo melhor não é uma tarefa fácil, temos que estar preparados para ganharmos e para perdermos. Toda mudança tem um custo. Yael mostrou que apesar dos riscos vale a pena se arriscar!

"[..] Todas essas habilidades que ensinei são fardos. Não presentes. Tirar uma vida também tira algo seu. Quando decidir matar, tome cuidado para que seja pelos motivos certos. Tome cuidado para que consiga viver com a decisão."
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