O carrasco do amor

O carrasco do amor Irvin D. Yalom




Resenhas - O Carrasco do Amor


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jota 22/04/2016

Paciência...
Parece que muitas pessoas colocam a mente para trabalhar contra si próprios e até mesmo contra gente próxima, parentes etc. Desse jeito não tem jeito mesmo: uma hora elas têm de procurar ajuda especializada, um terapeuta, claro. O dr. Yalom conta aqui dez histórias dessas pessoas.

São casos psiquiátricos singulares que tratou e resolveu totalmente ou ao menos em grande parte. Ainda que curiosos, tais casos são apenas medianamente interessantes como literatura. Algumas histórias são excessivamente longas (caso da primeira, que dá título ao livro) ou incluem trechos francamente aborrecidos.

Interessantes de fato continuam sendo outros dois livros dele: Vou Chamar a Polícia, que é muito bom e Mentiras no Divã, que é ótimo. Não li Quando Nietzsche Chorou nem A Cura de Schopenhauer, suas obras mais conhecidas.

Lido entre 14 e 21/04/2017. Minha nota: 3,4.
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Laura.Tuyama 28/01/2016

Em "O Carrasco do Amor", Irvin Yalom relata experiências em psicoterapia, numa abordagem vívida, humana, emocionante. Nos deparamos com dez desafios que os pacientes enfrentam com coragem, em busca da cura para um sofrimento, seja um abandono, uma doença fatal, a aposentadoria, a necessidade de ser amado, o enfrentamento da morte. O autor explica que cada caso é único e que isso descarta as fórmulas prontas de terapia. O mais interessante é ver como o médico está presente, como um companheiro de caminhada. Ele se envolve, se sente atraído, inseguro e até repelido por seus pacientes. Em alguns pontos, parece o relato de um detetive, que vai investigando as várias camadas que encobrem o verdadeiro problema. Vale muito a leitura.
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Sally.Rosalin 11/08/2014

Ótimo!
Livro onde o autor descreve casos clínicos sendo o primeiro capítulo sobre a obsessão amorosa e como a paciente Thelma se agarrou à uma lembrança passada por estar insatisfeita com o presente. Segundo caso clínico, paciente com câncer em tratamento que se esconde no assédio sexual e na indiferença ao próximo. Ponto máximo da terapia quando o profissional (autor do livro) começa a questionar sua negação "De um modo geral, é melhor não enfraquecer uma defesa, a menos que ela crie mais problemas do que soluções, e a menos que tenhamos algo melhor para oferecer em seu lugar". Muito válido para nossas negações diárias.

Capítulo três: A mulher gorda. Bom, ele utilizou desse título para demonstrar o significado de transferência (quando o paciente erroneamente vincula sentimentos anteriores ao terapeuta) e contratransferência (sentimentos irracionais semelhantes que o terapeuta tem em relação ao paciente). A paciente Betty é obesa e terapeuta, abomina obesidade por motivos que não me cabe escrever aqui pelo peso que pode causar em pessoas com baixa estima. Nesse caso, ambos estão se curando, paciente e profissional. Talvez por isso que eu goste tanto da Literatura estrangeira, os profissionais de lá são menos narcisistas e mais sinceros a ponto de registrar em um livro.

Capítulo: morreu o filho errado. O caso da mãe que ao perder a filha negligencia os devidos cuidados aos filhos vivos. Sobre a culpa e a dificuldade em prosseguir ou aceitar o luto. Sobre as transferências de desejos não realizados que sobrecarregam os filhos.Se alguém quer aprender a viver com os mortos, precisa aprender a viver com os vivos.

Capítulo cinco "eu jamais pensei que isso aconteceria comigo". A senhora que aceitou a morte do marido após o brutal assalto. Uma simples bolsa com seus excessos pode nos descrever... Que coisa.

Capítulo seis "não seja gentil" Outro caso relacionada à idade. Cartas antigas que mantiveram anestesiado o paciente por se agarrar ao medo de envelhecer. O passado sendo aquele que mantém vivo quem não consegue enfrentar o processo lógico da vida.

Capítulo sete "dois sorrisos"utilização de hipnose para lidar com uma dor física. A paciente segue os conselhos do psiquiatra e revela mágoas . Bom, eu seguiria o conselho de dar fim à vida do meu cachorro caso fosse o necessário. Leitura do capítulo "três cartas fechadas"...o tipo de ansiedade que acovarda e mobiliza.

Capítulo "monogamia terapêutica" um caso de bipolaridade. Que não é esse modismo, um dia triste, um dia irritado, um dia focado (isso seria o espectro bipolar). Mudança de personalidade (novela Irmãos Coragem, exemplo típico)e achei genial a abordagem terapêutica. É possível avançar na vida com esse transtorno.

Último capítulo (que triste) sobre sexualidade. "Como Freud abordou, a angústia sexualmente inspirada é expressada através de meios indiretos." Para o autor, com igual frequência, o oposto seja verdadeiro: outras angústias se mascaram como angústia sexual. A psicanálise leva muito em consideração os sonhos e também a terapia em grupo. Achei interessante o autor descrever sua experiência, não sendo apenas ficção. Indico.
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Matheus 02/03/2014

Yalom é meu mestre do pensamento. Hoje posso afirmar que a forma que vejo o mundo é graças a seus livros. O Carrasco do Amor não é diferente, um livro que me inspirou e me mostrou, mais uma vez, várias realidades que antes não enxergava. É uma leitura muito densa por se tratar de casos e análises psicológicas, para quem não se interessa por essa área é uma leitura chata, contudo, vale a pena ver a maetria de Yalom ao contar e analisar os casos, fique impressionado como ele consegue tecer e enxugar cada detalhe dos pacientes. Excelente livro, excelente autor, excelente profissional.
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LaraF 05/01/2014

Que livro fantastico, honesto, brilhante! Historias reais, comentarios e sentimentos reais. Cada historia é cheia de vida, de sentimentos, pensamentos e angustias..eu me identifiquei em cada uma delas.
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Mel Corrêa 07/04/2013

Muito Lindo

Eu entrei em contato com esse livro através da minha madrasta, todas as vezes que eu me queixava de alguma coisa, ela me contava um caso e dizia que tinha lido nesse livro. Então, rapidamente fui procurá-lo. Amei, foi paixão a primeira página !!!
Ele me ajudou muito a entender as coisas que eu sentia através do relato de histórias de outras pessoas. Infelizmente o abandonei por causa da faculdade, mas não vejo a hora de retomar minha leitura.


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Eli Coelho 07/04/2013

Relatos da relação terapeuta/paciente
Talvez por ter lido recentemente outro livro com a temática (Histórias de Divã) esse não achei tão bom. A comparação foi inevitável.

O mérito dessa obra é descrever bem a relação de psicanalista/paciente. O psicanalista é de certa forma também colocado no divã junto a seus pacientes. Relata suas inseguranças, sua empátia, aspectos até de sua história pessoal que reverberam inconcientemente em sua forma de ver e interagir com as pessoas por ele tratadas.

Desmistifica a imagem de frieza ou perfeição que as vezes acompanha essa profissão.

A definição de que a terapia em síntese trata de 4 angustias fundamentais(são elas: inevitabilidade da morte, liberdade para viver o que se quer, solidão e responsabilidade por nossas escolhas)achei muito assertiva. Na leitura do livro é possível observar essas as causas de diversos conflitos, embora sermos peritos em disfarça-los.

O livro é instável, ótimos em alguns pontos e cansativo em outros, especialmente para os leigos não conhecedores dos fundamentos da psicanalise por estender alguns relatos em muitas páginas e nem sempre apresentar os caminhos da cura.

É um livro que leva a reflexão, agradará a todos que já fizeram terapia e/ou que apreciam boas histórias verídicas, apesar disso infelizmente não conseguiu me emocionar.

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Eve 30/01/2013

Fantástico!
“Mas nenhum presente foi maior do que o que ele me ofereceu pouco antes de morrer, um presente que responde para sempre a questão sobre a racionalidade ou a adequação de lutar por uma terapia “ambiciosa” para os portadores de uma doença terminal. Quando o visitei no hospital ele estava tão fraco que mal conseguia se mexer, mas ergueu a cabeça, apertou a minha mão e sussurrou: Obrigado por salvar a minha vida.” p.95

Esse foi um dos muitos trechos que me emocionaram. Na verdade, tive certeza de que iria me apaixonar pelo livro antes mesmo de terminar a introdução. Acredito não ser capaz de descrever exatamente o por quê gostei tanto, mas arrisco dizer que seja um livro que carrega uma parte da história de todo mundo. Traz medos, dores, angústias e sofrimentos que todo mundo já experienciou em algum momento na vida. Por vezes, enquanto lia, parava: para ter certeza de que estava realmente assimilando tudo que estava lendo, de que não iria esquecer nenhuma daquelas palavras. Terminei-o com vontade já, de relê-lo! Recomendo, mas principalmente para aqueles que gostam do tema.
E, boa terapia! ;-)
Cristian.Lazaro 09/01/2021minha estante
Foi o trecho que mais gostei também. Creio que é impossível ler esse livro sem fazer pausas para se absorver seu conteúdo.




Gabriela 23/01/2013

Foi o primeiro contato que tive com "sessões de terapia" no início da faculdade e me encantou pelo conhecimento que o terapeuta mostrava sobre seus pacientes, achava aquilo tão longe de mim. Depois entendi que faz parte da profissão, desenvolver um certo tipo de amor/ódio por quem se atende. São histórias bem contadas e bem analisadas, mas depende muito de uma simpatia pela linha teórica da psicanálise.
Eve 30/01/2013minha estante
A linha de atendimento dele é na verdade o existencialismo, com foco na "dor do presente" e não em acontecimentos do passado, como trata a psicanálise. ;-)


Gabriela 30/01/2013minha estante
Eveline, a psicanálise não trata de acontecimentos do passado. O discurso livre, a associação de palavras e a atenção flutuante são aspectos da psicanálise. Não há possibilidade de falar da "dor do presente" focando somente no presente.




Amandinha 16/07/2012

Leitura que provoca reflexão
Nunca havia lido nada parecido com esse livro, isto é, um livro sobre psicoterapia. Essa situação me deixou curiosa e empolgada pela leitura. Os casos descritos provocaram em mim um encontro com o desconhecido e sentimentos que envolvem tensão e desconforto; afinal, os indivíduos parecem estar mergulhados em um profundo caos, complexos dilemas pessoais, situações frágeis. Mas o que achei incrível foi a maneira com que o psiquiatra-autor agiu: com total maestria! Como ele faz aquilo? Eu vejo em mim uma total inaptidão para lidar com problemas alheios, uma vez que já é um tanto quanto difícil lidar com os meus próprios problemas! Passei a sentir uma admiração pela área...
Com o fim da leitura, despertei um grande interesse em ler "Quando Nietzsche chorou".
Os meus casos preferidos( listados pela ordem de melhores na minha opinião) são:
Em busca do sonhador
A mulher gorda
Dois sorrisos
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GabiGil 30/06/2012

Para quem tem interesse pela área de psicologia/psiquiatria é bem interessante. Nos ajuda a entender um pouco a mente humana. Em alguns momentos se aprofunda demais na área, o que pode desagradar a leigos, mas em geral é um livro de fácil entendimento.
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Marcela 13/01/2012

Terapia por tabela.......
Os livros que leio geralmente mexem comigo...... Principalmente os bons e inteligentes que me levam a pensar e me transportam a um universo paralelo que no meio da leitura eu paro, olho ao meu redor e me dou conta de onde realmente estou....

Essa não é uma história de ficção... Mas me fez viajar de um jeito muito louco... Fiz terapia juntamente com todos os pacientes do livro.... conseguia me identificar com algum pedacinho de cada um de um jeito engraçado e outros me identificava tanto que muitas vezes tive que parar e refletir sobre a associação que tinha feito com minhas próprias histórias... Até que comecei a organizar as minhas reflexões no papel.....Longas reflexões... Com certeza valeriam a pena ser escritas pra n serem esquecidas....... Mto legal!!!!!

Por isso indico a "terapia" do carrasco do amor e de todas as outras histórias.... E ainda aconselho que n seja lido como a história do outro, mas ler como se os seus problemas fossem colocados no cenário e analisados..... E questionados..... E debatidos..... E aprofundados.... E descobertos..... E quem sabe até resolvidos.....

Enfim, pra quem nao leu..... Viaje na viagem do outro e tente se encontrar um pouquinho mais.... Pelo menos foi isso que aconteceu cmg.....



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Ryna Mie 07/10/2011

O Carrasco do Amor
Um ótimo livro com histórias emocionantes!
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Regina 08/04/2010

Revelar a vida
Quando descrevemos o processo terapêutico, fica evidente a capacidade do ser humano de se superar nas suas deficiências, medos, angustias, incertezas. Rever, revela-se e comprometer-se. Grande arte de viver e revela-se humano.
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