Uma confissão

Uma confissão Leon Tolstói




Resenhas - Uma confissão


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VivianRayna 07/06/2024

Um sonho marcado em meu peito
Eu não dava nada por esse livro. Demorei um pouco para lê-lo e uau.

Essa obra é o retrato de um homem real que se perde nas dúvidas. Não entende sua existência, se afasta do seu Salvador e tenta buscar em inúmeros caminhos, pq ele vive.

Creio que é uma experiência em que milhões de pessoas se deparam e o Tolstói encontra e nos expõe a resposta.

Ele estava confuso e perdido, até que finalmente, ele encontra de verdade o Criador. Não me entenda mal, o autor não encontra diretamente todas as respostas, mas ele acha o que precisava achar. E passa a viver com sentido.

O sonho que foi a resposta de Deus para as dúvidas dele, me marcará para sempre.

Se vc busca sentido para a sua existência, recomendo profundamente essa obra!
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Josi 05/06/2024

Afinal, qual a finalidade de nossa existência? Essa é uma complexa questão abordada por Tolstói nesse pequeno e intenso livro.

"Eu mesmo não sabia o que queria: tinha medo da vida, desejava me livrar dela e, no entanto, ainda esperava dela alguma coisa."

Publicado em 1882, esse relato autobiográfico, de tom bastante intimista e pessoal, é resultado de uma crise existencial pela qual o autor se viu acometido, ao passar a se indagar sobre o real propósito da vida.

Em uma época em que a depressão ainda não era uma doença reconhecida, Tolstói expõe, de forma bastante melancólica e pessimista, sua apatia diante da vida, que o faz buscar insistentemente uma razão para seguir em frente e até mesmo cogitar pôr um fim ao seu sofrimento.

Em sua incessante tentativa, por diferentes meios, de encontrar as respostas que procurava, o autor faz alguns questionamentos bastante pertinentes sobre a postura e a utilidade da religião e da ciência. Achei particularmente interessante (e de uma atualidade impressionante) quando aborda a divisão e o antagonismo entre as diferentes vertentes religiosas, cada qual defendendo sua doutrina como a verdadeira.

Diante de todo esse vazio existencial, é entre os mais humildes que chega a uma resposta minimamente satisfatória para sua busca. Sendo parte da elite intelectual e financeira, Tolstói encontra na resiliência e simplicidade dos camponeses a motivação para viver e se reencontrar com a fé.

Assim, seu breve relato, tão sombrio no início, ganha ares mais otimistas no final.

Em diversos momentos, me reconheci nos sentimentos do autor, pois já me peguei fazendo muitos dos seus questionamentos, então foi um livro que me despertou uma forte identificação.

Para quem gosta de não-ficção, com teor mais filosófico, recomendo fortemente essa leitura, que apesar de curta, é intensa, por vezes pesada, mas traz uma profunda reflexão sobre o sentido da vida.
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Ygor 04/06/2024

Reflexões filosóficas muito profundas sobre o sentido da vida, questionamentos sobre a utilidade da ciência e religião. Leitura profunda e ao mesmo tempo triste. Recomendo a leitura.
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Layla173 31/05/2024

Uma confissão
Mais um livro do Tolstói que me surpreendeu, sua escrita impressionante e de fácil entendimento.
Ao decorrer do livro, tive muitas dúvidas sobre o que Tolstói defendia, mas era exatamente isso que o livro trazia, sua trajetória em busca de respostas para o sentido da vida e as mudanças de pensamentos.
O livro se tratou da fé, o que me impactou diretamente, visto que a trajetória do autor vinha a contestar minha crença, e foi interessante como ele vinha a buscar conhecimento sobre a fé e após tantos debates, foi estabelecido um fim satisfatório.

Irei destacar algumas partes do livro que me chamaram atenção:

"Essas pessoas são os descrentes mais radicais, pois se, para elas, a fé é um meio para alcançar quaisquer objetivos mundanos, seguramente isso já não é fé."

"Voltei à fé em Deus, no aprimoramento moral, na tradição que transmite o sentido da vida. Só que havia uma diferença: na época, tudo isso era aceito por mim de forma inconsciente, e agora eu sabia que, sem isso, não poderei viver."

"A margem é Deus, o rumo é a tradição, os remos eram a liberdade que me foi dada para remar para a margem e unir-me a Deus. Assim, a força da vida recrudescia dentro de mim e, de novo, comecei a viver"

"Que na doutrina existe a verdade, disso eu não tinha dúvida, mas também não tinha dúvida de que nela existe mentira, e eu tenho de encontrar a verdade e a mentira, para então separar uma da outra"
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isa.geffer 28/05/2024

Certas coisas vêm no momento certo para a gente. Alguns meses venho pensando qual seria nosso propósito, por que eu ainda tentava ver um raio de sol ao meio a tempestade.

Acompanhando ao noticiário, a gente vê guerras e desastres como o do Rio Grande do Sul, o que me levou a questionar porque fazemos o que fazemos? Sendo que a vida só tem uma cena final?

Fiquei alguns dias com esse tipo de pensamento, a angústia de ter que trabalhar, estudar e pra que? Sendo que no final não vai servir de nada?

Em alguns momentos até me identifiquei com o Tolstoi. Em alguns momentos da vida não nos sobra nada além da angústia da vida.

 "Minha vida parou. Eu podia respirar, comer, beber, dormir, porque não podia ficar sem respirar, sem comer, sem beber, sem dormir; mas não existia vida, porque não existiam desejos cuja satisfação eu considerasse razoável. Se eu desejava algo, sabia de antemão que, satisfizesse ou não meu desejo, aquilo não daria em nada." 

Nota: 4/5
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Flávia Cardoso 27/05/2024

Gente do céu, pelo amor de Deus! Que falta de ar bizarra que eu senti ao ler o último capítulo! INCRÍVEL, NOTA MIL. Quero ler tudo desse homem pra ontem
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TalitaFranco 26/05/2024

Trás reflexões importantes sobre vida e fé.
O autor relata sua caminhada nesse encontro com sua verdade.
Me surpreendeu?
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Richard O. Silva 24/05/2024

Me senti por algumas vezes, confuso sobre as reflexões que Tolstoi traz, sobre a sua crença em relação a fé, igreja, propósito de vida e até sobre a existência ou não de Deus. Porém ao longo da obra vai tentando esmiuçar cada reflexão.
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Madu Olifotet 23/05/2024

Olho para esse abismo do céu e tento esquecer o abismo de baixo e, de fato, esqueço. O infinito de baixo me repele e me apavora; o infinito do alto me atrai e me sustenta. Assim, estou pendurado à beira do abismo, sobre as últimas tiras que ainda não deslizaram por baixo de mim; sei que estou pendurado, mas só olho para cima e meu medo passa.
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stcarvalho0102 22/05/2024

Livro maravilhoso. Foi meu primeiro livro do autor e já estou encantado. Com uma linguagem flúida, sem retirar os méritos do tradutor, Tolstoi narra sua trajetória de fé.
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rafa_._cardoso 17/05/2024

Rico com crise de meia idade
O livro é uma autobiografia de Tolstói, publicada em 1882. Na obra ele relata sua crise existencial e sua busca por um sentido para a vida diante do inevitável fim de todos.

Tolstói busca por diferentes partes a sua tão sonhada resposta, indo da filosofia à ciência, passando por diferentes denominações religiosas, mas não encontra uma resposta que seja satisfatória. 

A resposta encontrada por Tolstói pode não agradar a todos. 

Partes do livro soam um pouco esquisitas, porque é um aristocrata falando que a fé simples das pessoas comuns, que, apesar de uma vida sofrida, mantêm uma crença irracional na vida é que felizes são elas por não terem essas preocupações.
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Sofiaxzn 16/05/2024

"Eu mesmo não sabia o que queria: tinha medo da vida, desejava me livrar dela e, no entanto, ainda esperava dela alguma coisa."
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João Gabriel 14/05/2024

Tolstóismo e Qual o sentido da Vida?
"- Lembrei que eu só vivia quando acreditava em Deus. Como era antes, assim é agora, e disse a mim mesmo: basta conhecer Deus para que eu viva; basta esquecer, não acreditar em Deus, que começo a morrer."

"Compreendi que a fé, em seu significado essencial, não é apenas o ?desvelamento de coisas invisíveis? etc., não é uma revelação (isso é só a descrição de um dos sinais da fé), não é só a relação do homem com Deus (é preciso definir a fé e depois definir Deus, e não definir a fé por meio de Deus), não é só uma concordância com o que disseram ao homem, por mais que seja assim que, em geral, se entenda a fé ? a fé é o sentido da vida humana, graças ao qual o homem não se destrói, e vive. A fé é a força da vida. Se o homem vive, ele acredita em alguma coisa. Se não acreditasse que é preciso viver para alguma coisa, ele não viveria. Se ele não vê e não entende a ilusão do finito, acredita nesse finito; se ele entende a ilusão do finito, deve acreditar no infinito. Sem fé, é impossível viver.
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bookcaseofmari 13/05/2024

O livro é basicamente Tolstói em um período depressivo, com inúmeras reflexões quanto ao sentido da vida. Ele mostra todas as linhas de raciocínio que teve e porque foram descontinuadas. No final, o que eu entendi é que não é possível separar a fé do sentido da vida, as duas são interligadas, numa relação insolúvel. E ele apresenta que a religião é um misto de verdades e mentiras, contém coisas que são impossíveis de negar e também coisas que são impossíveis de se confirmar.
O livro é legal, curto. Em alguns momentos parece que a reflexão é a mesma, então é necessário ter atenção para observar as diferenças e os pensamentos apresentados.
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Danielle.Pires 09/05/2024

Tolstói é bom
Dei três estrelas só pelo fato de não concordar com tudo e de resto é um livro muito reflexivo e doído igual o autor mesmo kkkk
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