Memórias de uma Gueixa

Memórias de uma Gueixa Arthur Golden




Resenhas - Memórias de uma Gueixa


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Ana Carolina 28/06/2011

A jornada do herói aplicada num contexto não-épico. Leia esse livro com a tabelinha do Campbell do lado e vá marcando quais passos o autor seguiu. Isso é ruim? Não necessariamente. É, como o nome sugere, a história de uma gueixa, a ascensão da pequena Sayuri de menor pobre e abandonada a grande estrela do bairro dos prazeres e toda a trilha que fez para chegar até ali: a fome, as humilhações, o aprendizado da arte do entretenimento, sozinha e com a sua mentora, as disputas com as rivais e a chegada ao trono máximo. É difícil encontrar um paralelo entre uma gueixa e alguma figura ocidental: ela é uma artista treinada para o entretenimento - música, dança e conversas agradáveis (e só muito eventualmente pode acontecer envolvimento sexual entre ela e seu cliente: muito mais parecido com o paciente e a dentista acabam tendo um caso do que a relação entre um cliente e uma prostituta). É uma figura que me fascina desde criança e foi um prazer ler esse romance que se passa em seu mundo (nem sempre) mágico e colorido. E é sempre bom variar um pouco de cenário e temática.

Mais resenhas em http://leituraescrita.wordpress.com
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Cris Flessak 12/03/2011

Inesquecível
Esta é mesmo uma história inesquecível!

A começar pela capa do livro, os olhos de Sayuri - principal artifício da personagem - se destacam e parecem realmente hipnotizantes.

Um livro que é narrado com uma incrível riqueza de detalhes que te transportam para dentro da história! Confesso até que algumas vezes fui no youtube buscar vídeos das danças das gueixas para prestar atenção a cada detalhe descrito pelo autor.

Comprei o livro porque estava em promoção e não esperava muito dele além de poder conhecer um pouco mais da cultura japonesa. Porém a narrativa - eu diria que em vezes até poética - superou em muito minhas expectativas!

Além de nos transportar às tradições japonesas e para a fascinante vida das gueixas, trata-se de um lindo romance que mereceu ter se tornado filme (que em breve pretendo assistir!).

Pela forma tão realista como o livro foi escrito imaginei que se tratasse de uma espécie de biografia, como se Sayuri realmente tivesse existido. Fui saber apenas depois que a história é fictícia, apesar de ser sim, baseada em depoimentos e fatos reais.

O mais belo do livro é mostrar o que se passa pela mulher que se esconde por trás da pintura e ornamentos de uma gueixa - por trás da vida de aparências e ilusão, onde o amor é algo proibido e doloroso.

"O coração morre lentamente perdendo as esperanças como folhas de outono. Até que, um dia, nada resta. Nenhuma esperança. Não resta nada.
Ela se pinta para esconder o rosto, seus olhos são águas profundas.
Gueixas não tem desejos. Gueixas não tem sentimentos.
A gueixa é uma artista de um mundo imaginário.
Ela dança.
Ela canta.
Ela o entretém.
O resto é escuridão. O resto é segredo."
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George Facundo 15/03/2011minha estante
Adorei sua resenha... Uma vez começei a ver esse filme a noite, tava adorando a história, mas por conta da faculdade pela manha acabei dormindo. Essa sua resenha é um estímulo pra não só ver o filme mas ler o livro também! Valew!




gio 06/11/2021

Incrível
O tipo de livro que faz você se comover e se emocionar em cada capítulo. É muito incrível a capacidade do enredo de fazer você mergulhar no século japonês das gueixas e até aprender em alguns momentos sobre esse mundo. Ao mesmo tempo, é impossível você não se sentimentalizar pela protagonista e quase ser capaz de sentir na pele tudo que ela sente. Muito bem desenvolvido e narrado.
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Raissa 21/03/2011

Letra com asa
Essa semana eu terminei de ler um dos melhores livros que eu tive a chance de apreciar. Me encantou muito mais do que eu pudesse imaginar.
O livro memórias de uma gueixa é um mergulho de cabeça na bela cultura oriental. Ele narra a vida de uma criança vendida pelo pai, que sofria com a iminente morte da esposa, para um okiya: local onde as queixas são treinadas, mas que de início ela, Sayuri, trabalha apenas como escrava. A história é narrada pelos olhos da personagem desde a sua infância até a velhice. Muito cedo ela conhece e se apaixona pelo presidente de um empresa, e é nesse momento que ela passa a batalhar com vontade para se tornar uma queixa, pois até então ela ainda não havia despertado para essa vontade. Os acontecimentos se passam entre guerras e durante a 2º guerra, mostrando também a triste cituação dessas mulheres que dependiam tanto de seus dannas, "uma forma de marido",o qual muitas não puderam ser salvas durante os bombardeios.
E o final da história também não deixou de ser surprendente.
O livro nós faz ver a verdadeira tradição das queixas numa visão oriental, diferenciada totalmente da nossa visão ocidental. Tem um misto de todas as emoções e sofrimentos que o narrador expressa tão bem, fazendo com que muitas vezes nós sintamos essas sensações durante a leitura.
É um livro extremamente belo e é quase autobiográfico. Eu pensei muito em um ponto negativo para poder abordar com vocês, mas eu juro como não encontrei.Nem o grande volume do livro é um defeito, pois nada ali poderia ser retirado.
O filme é bem parecido com o livro, mas o este é muitissimo mais interessante, apesar de eu ter visto o filme a muitos anos e não me lembrar de todos os detalhes nele contido.
Ah! E é um livro super barato também, quase sempre está de R$9,90 no submarino.
Deu para perceber que eu amei o livro não é?!
Espero que gostem.

letracomasa.blogspot.com
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Faber-Castell 06/03/2011

Memórias de um Clichê
Excelente livro, muito bom como detalhe não só o ambiente e as relações históricas da época, mas também as emoções dos personagens. Muito comovente. Entretanto, o último capítulo desentoa dos demais, o que é justamente minha crítica. O último capítulo é de um clichê muito grande, mas tão grande, que desaponta muito. Digo que o livro se divide em duas partes: expectativas em todos os capítulos anteriores ao último versus a decepção do último capítulo. Mas apesar dos pesares, recomendo a leitura do livro e se emocionar com a protagonista e ter um retrato muito preciso de uma parte da sociedade japonesa e sublimar o último capítulo.
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Lisa 23/12/2010

A cultura e o romance
Quando vi o filme, este não me impressionou muito. Mais uma história de amor, pensei. Como todas as minhas amigas fossem apaixonadas por ele, pensei que seria bom ler o livro, quem sabe, eu não havia captado algo em sua essência que me comovesse tanto.
Pois bem, me apaixonei, mas não pela história de amor, o amor, a princípio platônico, quase obsessivo que faz Chiyo se transformar em Saiyuri, mas me apaixonei pela narrativa.
A riqueza de detalhes com que ela descreve os quimonos, o papel dela como gueixa, o porquê de várias coisas (atitudes, cores, penteados)me impressionaram demais, toda essa simbologia me interessa.
Apesar de oriental, sou uma típica "paraguaia" que pouco ou quase nennhum costume/conhecimento tem da terra de seus ancestrais. Portanto, ler Memórias de uma Gueixa, foi para mim, como uma homenagem à cultura de meus avós, uma maneira de conhecer o intrincado jogo de palavras e gestos com os quais os japoneses se comunicam. Como se deixassem sempre algo incompreensível no ar.
Gosto dessa parte mais cultural/histórica/sociológica que o livro mostra, através da história de Chiyo, uma maneira mais divertida de se aprender as nuances de uma cultura.

DEZ/2010
Nadz 30/08/2012minha estante
Pensei a mesma coisa que você sobre o filme. Vou ver o livro com outros olhos então ;)




Milena300 07/03/2021

Gostei muito da experiência que me trouxe o livro, como é algo que nunca tive conhecimento cada detalhe foi muito valioso pra mim.
Eu amo muito a cultura japonesa acho fascinante e esse romance (por mais que não tenha sido escrito por um japonês (mas um estudioso da área) me deixou muito empolgada pra ir atrás de mais literatura japonesa.
Sobre o romance gostei demais, bem escrito, devorei cada capítulo, possui boa diagramação e número de páginas excelentes para cada capítulo. Só as páginas poderiam ser amareladas haha.
Eu só não gostei dos últimos capítulos, que me pareceu que o autor quis fechar com um plot bom (foi até legal) mas que pareceu forçado, de uma vez só, ao invés de mais detalhes igual o autor desenvolveu ao longo do livro todo. Me desanimou um pouco, até quis terminar de ler logo (coisa que em outros capítulos eu não queria que terminasse nunca).
Porém, mesmo assim, valeu cada página lida. Recomendo bastante. Vale mto a pena.
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Fcomics 05/03/2012

Um livro que atrai só de olhar para a capa. Uma história fascinante mostrando todo o sentimento de uma mulher por tras do quimono e da maquiagem de uma gueixa.
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Marcel 04/04/2012

Japão...
No belo romance de Arthur Golden, temos a história da pequena Chiyo que se torna a grande gueixa Nitta Sayuri.

O autor se envereda em um Japão não tão distante, mergulhando no mundo fantastico da Gueixas, digo fantástico no ponto de vista de beleza, perspicácia e muita força tanto de vontade como fisica, pois, era uma vida de obrigações e com pouca liberdade.

O bom do livro é que nos ensina muita sobre a vida dos japoneses pré e pós guerra e nos dá uma visão sobre as gueixas, esse ser praticamente mitológico para muitos de nós e que é uma pessoa comum que na realidade se acostuma a ser uma gueixa.

Tirei uma estrela das minha notas devido a erros de português, na verdade nem erros de tradução, mas erros de digitação.

Mas um livro gostoso de ler, daqueles que você torce pela personagem, chora e se diverte com a Gueixa Sayuri.

Portanto... Leiam!!!
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Paula 24/03/2012

Um passeio em Kioto
É uma história linda.
A beleza contida nela é das constantes renovações de esperanças que fazem o ser humano continuar vivendo, mesmo quando tudo parece perdido.

Uma das passagens mais incríveis pra mim:
"Desde que me mudei para Nova Iorque entendi o que a palavra 'gueixa' significa para a maioria dos ocidentais. De tempos em tempos, em festas elegantes, fui apresentada a uma jovem ou outra usando um vestido magnífico e jóias. Quando ela fica sabendo que um dia fui uma gueixa em Kioto, dá uma espécie de sorriso, embora os cantos de sua boca não se ergam como deveriam. Ela não sabe o que dizer. (...) Naturalmente, a essa altura não faria muito sentido tentar conversar, porque a mulher estará pensando:'Meu Deus... estou falando com uma prostituta...' Logo depois ela é salva pelo seu acompanhante, um homem rico trinta ou quarenta anos mais velho que ela. Bem, muitas vezes imagino por que ela não percebe quanto realmente temos em comum. Ela é uma mulher sustentada, você entende, e antigamente eu também fui."

Mas não posso deixar de comentar a puxadinha de saco para os EUA, mesmo em um livro dedicado à cultura japonesa. O comentário de que os americanos, que estavam com suas tropas no Japão logo após o término da 2ª guerra, pareciam 'bondosos' distribuindo balinhas para as crianças e de que todas as histórias de soldados matando e estuprando eram falsas... Realmente foi desnecessário...
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Sybylla 21/06/2012

Interessante
Diferente do filme, com certeza. O livro é mais rico e a vida de Chio/Sayuri bem mais detalhada, mas em alguns momentos ele é meio chato. Vale à pena para tentar entender a vida das gueixas, mas não se deve levá-lo muito a sério se for esse o propósito.
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Pazos 02/05/2021

Muito interessante
Me foi recomendado há anos, tropecei com a versão em filme e resolvi ler o livro antes de vê-la. É muito bem escrito, fácil de ler (embora as vezes possa ser um pouco cansativo) e cativante.
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