Bíblia de Jerusalém

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z..... 09/01/2020

13ª reimpressão, publicada em 2019, da edição revista e atualizada em 2002
Em 09/01/2020
Hoje tive grata surpresa! Um amigo do trabalho presenteou-me com essa bela edição da chamada "Bíblia de Jerusalém", renomada e difusa no meio católico romano. Será a próxima edição que pretendo ler, se o Senhor o permitir.
Por enquanto, satisfaz-me conhecer algo da história dela que, em linhas gerais, consultando os termos de apresentação, diz que foi publicada originalmente em francês na segunda metade do século XX, a partir dos estudos de instituto missionário católico localizado em Jerusalém, estabelecido no século XIX. Aspecto marcante na edição é a grande quantidade de notas históricas, valorosas principalmente pela pesquisa aprofundada de diferentes formas no contexto judeu.
A edição brasileira é de 1973, com revisões e ampliações em 1985 e 2002 (ano do qual essa é a 13ª reedição).
O tamanho da letra representa certo desafio (falo por mim), mas o ganho em informações é interessante e compensa. Ressalte-se que a versão é acrescida dos chamados livros deuterocânicos.
Muitos amigos católicos a consideram como a melhor tradução ou preferida.
Gostei bastante do presente e pretendo retribuir! Deixo em registro que já distribui também Bíblias para quase todos os amigos do trabalho (sempre em letra gigante, variando entre as versões Almeida Atualizada e Nova Tradução na Linguagem de Hoje). Testemunho de louvor ao Senhor!
Graças a Deus por toda oportunidade que estende a nós, de conhecermos sua Palavra! Aproveitemos, lembrando que a melhor edição é a que valorizamos em nossa vida em buscas e vivência humilde e verdadeira na fé.

Em 15/11/2020
Início da leitura.
O tamanho da letra, especialmente das notas, em termos práticos, representa grande desafio de leitura. Vou lendo na meta de 4 capítulos diários e consultando algumas notas eventualmente. Usei até lupa para distinguir alguma coisa...
Para Bíblias como essa, com anotações diversas para estudos, penso que as editoras poderiam investir em edições em dois volumes: um com o texto bíblico em letra mais acessível (gosto da que chamam letra gigante) e outra com as notas, mapas, comentários e anexos correlacionados. Será que isso é possível... Bem interessante, né! Se for possível, seria uma bênção. Do jeito que está, a leitura é difícil. Minha vista chegou a arder e li apenas algumas notas, obviamente, além do texto bíblico na íntegra.
Sobre o texto bíblico, iniciei a leitura em Gênesis e pareceu-me, em termos gramaticais, de leitura fluida, sem palavras difíceis no meu início.
Sobre as notas, encontrei aspectos interessantes, curiosos e até alguns que achei polêmicos. Reforça a boa ideia da divisão entre edição com o texto bíblico e outra com as notas, pois tem coisas que são subjetivas, sujeitas a não se concordar com o parecer (falo como leitor e cristão) e são desagradáveis ver ali, impressas ao lado do texto sagrado, como se fossem verdades irrefutáveis.
Vou exemplificar, primeiro com o que foi interessante: em Gênes 1:14 a 19 temos o relato do quarto dia da criação, onde Deus criou os grandes luzeiros para governarem o dia e a noite. Todos sabem que referem-se ao Sol e a Lua e já havia me questionado por que os respectivos nomes não foram escritos. Destaque-se que as notas são frutos de pesquisas e estas, em aspecto que não são subjetivos, revelaram que no contexto de escrita do livro havia divinização para esses astros, ressaltados no texto com papel de governo, mas evidenciando-os como fruto de criação de Deus para um papel, não como deuses em si segundo o imaginário que predominava e de fato assim é ainda entre vários povos.
Outra nota curiosa é em Gênesica 4:23-24 em que as palavras de Lameque expressariam também uma espécie de ditado popular sobre violência que se estabeleceu no contexto dos descendentes de Caim. Havia violência e essa expressão era dita como um tipo de escárnio
No que pareceu-me polêmico, em Gênesis 1:26 o comentário nega a Trindade Divina e cita má interpretação de religiosos sobre o texto, expressando que o plural seria Deus dividindo privilégios com sua corte celeste. Olha! Essa equipe de tradução pode ter o doutorado, PHD ou conhecimento gabaritado que for, que respeito e tenho muito a aprender, mas repudio essa interpretação de negação a Jesus e ao Espírito Santo em sua divindade. Desagrada-me também ver isso escrito ao lado das Escrituras Sagradas. Não concordo e nada convence-me do contrário.
Leiamos a Palavra do Senhor, busquemos enquanto é possível! Luz que leva à salvação no Senhor!

Em 16/11/2020
Preciso fazer uma ratificação sobre a leitura de ontem.
Li novamente a nota em Gênesis 1:26. Percebe-se que os pesquisadores assumem postura de isenção, desta forma apresentando parecer do uso no plural do termo referente a Deus, onde a configuração atribuída aos judeus, segundo a nota, seria de Deus concedendo privilégios a sua corte celeste, e, em seguida, mostra que a mesma passagem foi usada por padres católicos (subentende-se o cristianismo) como testemunho para a Trindade. Portanto, apesar de deixar registrado, junte-se ao comentário o parecer. Não é de afirmação, nem de negação, mas de descrição do contexto sobre ela.

Em 27/09/2021
Fim da leitura do Antigo Testamento. Edição maravilhosa, pena o tamanho das letras, principalmente nas notas de rodapé, muito pequena.

Em 30/12/2021
Fim da leitura da Bíblia em 2021. Muitas informações interessantes em anexo na edição. No momento, contentei-me apenas com o texto integral dos livros. Ano que vem vou ler outra edição, mas pretendo voltar também a esta, selencionando alguns livros e aí sim, conferindo todas as notas de rodapé.
Deus seja louvado pelas oportunidades estendidas a todos nós!
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