بين القصرين

بين القصرين Naguib Mahfouz




Resenhas - Entre Dois Palácios


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Nanda 20/08/2023

Acho que fui com muita expectativa, então acabei me decepcionando com o livro, achei muito parado e demorei demais pra ler. A hipocrisia do personagem Ahmed, apesar de bem retratada, me deu raiva. Não aguento mais ler a palavra "cólera" (quem já leu vai entender).
Não sei se vou continuar a trilogia, apesar que no final do livro os eventos finalmente me causaram interesse.
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Raquel 17/02/2022

Romance histórico que vale a pena!
O primeiro de 2022 finalmente saiu! Comecei a ler em Dezembro devido a viagem ao Egito, e esse livro mostra porque Nagib Mahfuz ganhou o prêmio Nobel de literatura em 1988. Primeiro livro de uma trilogia, escrita contemporânea da literatura árabe , mostra o cotidiano de uma família tradicional do Cairo durante o processo da independência do Egito, na época dominado pela Inglaterra. Um romance histórico arrastado mas muito bom! Chama a atenção para vários aspectos da sociedade, como as condições das mulheres árabes numa cultura inóspita para as mesmas; a ironia da sociedade que preza pelo tradicionalismo, mas só de fachada; as relações sociais e comerciais, o matrimônio, maternidade e o mais incrível é podermos perceber a mudança de valores entre as gerações! Já ansiosa para ler os próximos da trilogia. Acredito que quem leu ? A casa dos espíritos ? de Isabel Allende, vai gostar desse.
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Laura 22/04/2011

Entre dois palácios - Trilogia do Cairo vol 1

Ufa! Acabei o primeiro livro do ano! (no domingo, já comecei os posts do ano atrasada) Também, tendo apenas uns 10 minutos para ler por dia ficou complicado ler todas as 750 páginas da edição de bolso com letras pequenininhas do primeiro volume da Trilogia do Cairo.

Vou começar dizendo que essa trilogia do egípcio Naguib Mahfouz é comparada com a obra de Dickens, de tão bom que é. Nunca li Dickens (um dia ainda dou jeito nesse defeito de caráter), mas garanto que pelo menos o primeiro volume dessa Trilogia é realmente digna de um Nobel de literatura.

Para melhorar ainda mais, fora a maestria com que o autor escreve, os personagens de Mahfouz são riquíssimos e complexos, e a história se passa no Cairo do início do século XX, descrita de uma forma lindíssima, e segundo consta, muito fiel. Além disso, a edição de bolso da Best Bolso está cheio de notas sobre palavras árabes (especialmente roupas e comidas), personagens da época (cantores, poetas, músicos etc) e explicações de citações de filosofia e do Corão, o que dá um colorido extra muito bacana.

Confesso que o início do livro me deixou meio tensa, pois é meio devagar, nada realmente acontece, você lê apenas sobre o dia a dia dos personagens, para entender como funcionam as suas personalidades, seus desejos e angústias. O que é interessante, mas é lento. Cheguei a achar que não ia dar certo essa leitura, pensei até em desistir, pois não estava no clima para esse tipo de literatura. Mas ainda bem que resolvi insistir: valeu a pena cada palavra!

Quando a revolta se instala no Egito, na época para conseguir libertar o país dos ingleses (época fantástica para ler sobre isso não? Justamente quando está acontecendo de novo!), a história realmente começa, e aí até o final do livro é um Deus nos acuda, não dá pra parar de ler!

A vida de todos vira de cabeça para baixo, com a confusão tomando conta da cidade. As verdades e sentimentos de cada um são postos à prova. É nessa hora que os personagens mostram suas verdadeiras faces. Tudo lindamente escrito, com sentimentos belissimamente descritos e analisados. Boa literatura é coisa que alimenta a alma... ai ai...

Nota 10!

Espero que seja um bom presságio para o ano!
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Malu 03/08/2010

Primeiro livro da trilogia Cairo, a história se passa no início do Séc. XX, abordando os conflitos culturais por conta da colonização inglesa no Egito.

O tema discorre sobre uma família de comerciantes e muçulmanos, onde o papel feminino inexiste além da procriação. Paralelamente, o autor vai narrando o avanço das tropas alemãs na I Guerra, o protetorado britânico sobre o Egito (1914-1922) e a revolta egípcia (1919), além da fundação do movimento nacionalista e surgimento da Irmandade Muçulmana.

Sendo o Egito a maior nação muçulmana do continente africano, o livro retrata a saga dos seguidores desta religião no país, além da submissão da mulher frente ao homem, pai, irmãos e depois o marido, que a escraviza e humilha, fazendo-a crer ser um ser inferior, segundo as escrituras islâmicas.

A leitura desta obra requer informações sobre a história do Egito no início do século passado, para uma melhor compreensão e localização dos fatos discorridos na mesma.

É um romance histórico, cativante, cujas 711 páginas passam despercebidas, tamanha a curiosidade que nos deparamos pelo desfecho do enredo.
Justi 06/10/2021minha estante
Quero ler


Malu 07/10/2021minha estante
Recomendo e muito.


Justi 07/10/2021minha estante
Quero ler
Quero ler. Está na minha lista.




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