Entre Cabras e Ovelhas

Entre Cabras e Ovelhas Joanna Cannon




Resenhas - Entre Cabras e Ovelhas


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ViOliver 12/09/2023

Favorito do ano
Recebi essa indicação de leitura e foi simplesmente o melhor paraquedas que caiu em minhas mãos esse ano!! Que livro incrível, essa historia prende a gente na leitura com um suspense muito bem escrito e pensado, e as reflexões que esse livro trás pra quem lê é muito muito interessante e ao mesmo tempo divertida com as personalidades dos personagens que interagem entre si em toda a historia. Aqui temos um fato muito curioso, que é o sumiço repentino de uma moradora em um vilarejo com 14 casas, e ao perceber que os moradores desse vilarejo não estavam muito preocupados com esse sumiço, duas crianças decidem investigar por elas mesmas o que foi que rolou. Porém, ninguém coloca fé nessas crianças, ninguém acredita que um dia elas vão desvendar essa mistério e é exatamente aí que as menininhas ganham força hahaha... Os adultos acabam comentando as coisas perto delas, estipulando o porque desse desaparecimento e elas vão catando essas pistas aos poucos e estipulando motivos. Confesso que o final desse livro me deixou muito boquiaberto e não foi nem pelo desfecho dessa historia, se de fato a mulher desaparecida morreu, se ela foi raptada, se ela simplesmente cansou da vida que tinha e partiu pra outro lugar, mas o que me deixou no chão foi ver onde a ultima página desse livro te leva dentro da sua mente, que voce para e pensa: "Meu Deus, então era isso o tempo todo". E juro pra vocês, a ultima linha escrita dessa historia faz a sua cabeça ate doer de tantos pensamentos que vão vir sobre todos os personagens um tanto quanto "estranhos" dessa vila. Leiammm vale super!
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Acervo do Leitor 02/02/2018

Entre Cabras e Ovelhas – Joanna Cannon | Resenha
Sabe aqueles livros que não somente te prendem durante a leitura, mas te fazem pensar nele muitas horas/dias após tê-lo finalizado? Para o bem ou para mal, seja com um sentimento de alegria, tristeza ou até mesmo algo mais indigesto, quem dirá agridoce. Entre Cabras e Ovelhas se encaixa neste perfil, com uma história envolvente, apaixonante e trágica. Trazendo dois extremos puramente humanos, a inocência de uma criança e a tragédia e maldade latentes de um adulto.

“Era começo de dezembro e a geada já começava a pintar as calçadas. Pensava em dar a noite por encerrada, antes que a temperatura caísse ainda mais e a ida para casa se tornasse ainda mais perigosa. Talvez, se o tivesse feito, nada daquilo tinha acontecido. Embora soubesse, por experiência própria, que se algo de ruim vai acontecer, acontecerá independentemente do quanto se tente evitar. Coisas ruins nos encontram. Elas nos procuram. Pouco importa se tentamos ignorá-las, nos esconder ou andar na direção oposta. Elas acabam por nos descobrir eventualmente.
É sempre só uma questão de tempo”.

Entre Cabras e Ovelhas é um livro que aborda diversos temas com uma sutileza impressionante. Tudo começa quando uma das moradoras da Vila desaparece misteriosamente. Não se sabe se ela foi sequestrada ou se simplesmente foi embora, e quais motivos ela teria para fazer isso. Afinal, a srª Creasy é casada e sempre teve um relacionamento bastante positivo com seus vizinhos. Todos os demais moradores ficam preocupados com seu sumiço, em especial, obviamente, seu marido. Mas são duas crianças (Grace e Tilly) que partem numa investigação, que não somente trarão à tona os mistérios deste desaparecimento, como os segredos mais pérfidos que se escondem por baixo da pele da comunidade local.

“- As pessoas acreditam nas coisas mesmo sem saber se são mesmo verdadeiras – eu disse.
– Porque, se todo mundo acredita na mesma coisa, isso faz com que se identifiquem. É como se pertencessem ao mesmo grupo – disse Walter”.

Há vários pontos a serem considerados no livro. O entrosamento e cumplicidade apaixonantes de Grace e Tilly, duas crianças que veem somente inocência sobre os diálogos culposos dos adultos. A determinação delas em busca de respostas. O destaque individual dado a cada um dos moradores da Vila, todos municiados com seus dramas e demônios internos. E uma mistura genial de drama, suspense, calunias, debates religiosos, amizade, bullying, lealdade, amor e traição. São tantos gêneros misturados num único livro, que é de se admirar como a autora conseguiu conceber todos eles de maneira tão real, tão humana.

” – Mas eu não entendo – cochichou Tilly – Como é que Deus pode saber quais pessoas são cabras e quais são ovelhas.
– Acho que é aí que está o problema – retruquei – Nem sempre é fácil saber a diferença”.

O livro é intercalado com relatos em primeira pessoa feitos por Grace, e por pontos de vista sobre os moradores da Vila, culminando numa mistura de tempo presente e flashbacks. Entre Cabras e Ovelhas não é um livro de ação e de ritmo frenético, mas sim de descobertas, de segredos desenterrados e de consequências de seus atos. Um livro sobre o poder da mentira e a tragédia que nela resulta. Um livro sobre preconceitos, sobre julgamentos, sobre a eminente obscuridade que está soterrada sob o cerne da humanidade, sobre nossa capacidade de ferir uns aos outros de maneira cega e gratuita.

SENTENÇA

Entre Cabras e Ovelhas é sem dúvidas uma das minhas melhores leituras do ano. Um verdadeiro soco no estômago da sociedade e na sua conduta frente ao diferente. Grace e Tilly nos conduzem para uma autodescoberta. Ao final só há uma verdade, todos temos um pouco de Cabras e Ovelhas.


site: http://acervodoleitor.com.br/entre-cabras-e-ovelhas-resenha/
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Julia 06/01/2022

A história tem muitos detalhes, nem todos são importantes para compreender o mistério da trama principal. Gostei de ler, mas não acho que seja nenhuma obra extraordinária.
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Heloisa198 07/04/2023

Todas as pessoas voltam aos lugares que pertencem
Peguei para ler esse livro num momento de muito estresse e essa leitura me trouxe muitas sensações boas. Sobre a história se passar nos anos 70? eu adorei. Muito bom ver os costumes, as músicas, os programas e os pensamentos das pessoas naquela época.

Foi muito divertido ver as investigações das crianças em relação ao desaparecimento da Sra Creasy, mas o livro me decepcionou um pouco sobre a forma que elas investigaram. Foi como correr atrás do rabo o livro todo e perder a oportunidade de realmente saber toda a relação
dos vizinhos com a desaparecida.

Os personagens são cativantes mas me parece que a autora não soube muito bem conduzir a construção deles ao decorrer do livro. Eles podiam ser muito mais detalhados, principalmente a história da Sra Morton.

Percebemos quando o fim do livro está chegando, e quando chega não traz consigo muitas surpresas e reviravoltas que a leitura promete no início. É o esperado, e isso me decepcionou um pouco. Mas mesmo assim, fiquei triste por o livro acabar e fechei ele querendo mais e mais daquela história e daquelas crianças.
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Michele 26/11/2020

Uma boa surpresa
A sutileza das metáforas que demonstram o quanto as pessoas estão imersas em hipocrisia é o que torna esse livro um grande achado. Basicamente, mostra como é muito mais fácil apontar nos outros defeitos que pertencem a si próprios. E o fato das percepções se darem por duas crianças, com certeza, é a cereja do bolo.

Vale mencionar também a edição da Morro Branco que está impecável.
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Caio.Gomes 29/05/2022

Saudade desse tipo de leitura
Adorei. Fazia tempo que não engajava tanto em uma leitura, ri bastante, me emocionei, fiquei ansioso para resolver os quebra-cabeças em diversos momentos. As protagonistas são ótimas, principalmente a Tilly. Gostei do final aberto, faz com que a história continue conosco por mais tempo e deixa em evidência que mais importante do que elucidar o caso, a autora tava mais preocupada em expor a hipocrisia e contradições que regem a ?sociedade de bem?.
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Paulo 15/07/2017

Quem mora em cidades pequenas sabe o quão prazeroso é habitar tais lugares: clima fresco, tranquilidade, uma certa liberdade. Mas, ao mesmo tempo, o ambiente de uma cidade pequena pode ser opressivo. Todos controlam a vida de todos. E esse pequeno núcleo fica desconfiado quando existe um elemento estranho coexistindo com eles. É esse cenário idílico, porém opressivo que a autora conseguiu representar de maneira incrível em seu romance.

Gostei demais da escrita da autora. O que ela faz na narrativa é incrível porque ela alterna entre uma escrita em primeira pessoa e outra em terceira pessoa. Não é algo simples de ser feito e exige técnica e experiência. Os capítulos narrados em primeira pessoa são do ponto de vista da Grace apresentando suas aventuras ao lado de sua companheira Tilly. Nesses capítulos a autora precisa mostrar o mundo através dos olhos de uma jovem menina de dez anos. Toda a ingenuidade e a leveza de uma menina que está se encontrando com o mundo, se maravilhando e se desiludindo. Já os capítulos em terceira pessoa são apresentados de diferentes pontos de vista dos moradores da cidade. A dificuldade aqui é apresentar o mundo nos olhos destas pessoas. Mesmo que não esteja em primeira pessoa, a narrativa é uma em terceira pessoa muito próxima, ou seja, nós continuamos a enxergar apenas o que a pessoa está vendo e pensando.

Também existe uma alternância entre capítulos no presente e no passado. Nesse ponto a escrita se encontra com a narrativa pela necessidade de completar o quebra-cabeças que é essa história. A cada novo flashback novas informações, mesmo que sutis, são apresentadas ao leitor. A escrita da autora é muito gostosa e na metade da história eu já devorava oitenta ou cem páginas de uma só vez só de curiosidade de saber o que viria a seguir. Alguns capítulos são bem curtinhos tornando a leitura veloz. Outros capítulos são maiores fazendo com que o leitor penetre a fundo na mente dos personagens e reflita sobre as decisões que eles tomaram para si.

Para aqueles autores que desejam aprender a como desenvolver bem seus personagens, fica a dica desse livro. Joanna Cannon dá uma aula de como construir personagens com vozes diferentes. Tirando Grace e Tilly que são as duas gracinhas dessa história, todos os personagens são humanos demais. Todos tem seus contornos bem delineados: qualidades, defeitos, trejeitos, tiques. A autora desenvolve subtramas para todos tocando em elementos como xenofobia, preconceito, bullying, alcoolismo, casamento, adultério, velhice. O que mais me surpreendeu foi o crescendo desses personagens ao longo da história. No começo, a narrativa se foca mais na duplinha Grace e Tilly, mas depois os outros personagens acabam pedindo passagem e tomam conta da história.

Aqui novamente vemos como os três elementos da resenha que eu apresento (escrita, personagens e narrativa) se fundem em uma coisa só. Não dá para dissociar uma coisa da outra nesse livro. A construção de personagens é intrinsecamente ligada à escrita e à narrativa. Por exemplo, Brian é um personagem que sofre ao viver com uma mãe que o cerca de todos os lados. Acabou por formar um personagem que é inseguro o tempo todo na história. Ou Sheila que é o estereótipo da mulher fútil. A quantidade de tramas que são apresentadas ao longo da história é fascinantes e todas se ligam ao plot principal.

Minha única crítica é a falta de desfecho para alguns personagens. Senti que a autora poderia ter finalizado algumas narrativas de uma maneira melhor. Ou o surgimento de novos personagens na metade final da história que só serviram para a construção de algumas situações. O que aconteceu a esses personagens? Algumas subtramas como a doença da Dot (apesar da revelação no finalzinho) ficam para trás. Eu entendo o que a autora quis fazer ao deixar muita coisa em aberto, mas me deixou um pouco frustrado.

Ah, tem uma situação no finalzinho que eu acho que ficou ruim quando foi traduzido. O "Ela está chegando" se refere ao pronome it em inglês. It pode ser tanto ele como ela, mas é normalmente usado para coisas. Fica essa observação para quem já terminou de ler o livro e vai entender porque eu fiz essa observação a respeito de uma frase que vem poucas linhas a seguir. E a frase não se refere ao ônibus e nem a quem está chegando. É uma metáfora.

Bem, quanto a narrativa, ela é muito gostosa. Raramente eu consigo me divertir e me emocionar tanto ao mesmo tempo. A história começa de um jeito tão doce e gentil com as duas meninas e depois ganha ares de complexidade e tensão que acabam trazendo o leitor para dentro daquele mundo. Algumas frases da Grace e da Tilly são tão bonitinhas. O que eu vou falar não é spoiler porque acontece nas vinte primeira páginas... Elas procurando Deus é muito bonitinho. E a forma como a autora consegue construir frases tão profundas com a inocência das duas meninas é de uma doçura ímpar. Também é legal como são criados alguns plots bem interessantes para as duas meninas, lidando com a amizade das duas e a relação que ambas tem com suas respectivas famílias.

Sobre o lado mais adulto, a construção de mundo feita pela autora é de suma importância. Ela conseguiu reproduzir bem o ambiente de cidade pequena na história. Em alguns momentos da narrativa, a impressão é que eu estava em um ambiente claustrofóbico e que todos na rua e em suas casas estavam me observando. Me lembro de ter conversado rapidamente com a representante da editora e ela havia me dito que a comparação com A Garota no Trem era exagerada por causa das meninas. Olha, digo o contrário. Parece sim com um thriller principalmente quando as coisas começam a serem reveladas. O leitor fica se perguntando: quem fez isso? quem fez aquilo? Digno de uma boa história desse gênero. E novamente... o final não me agradou. Aberto demais... inconclusivo demais. Fiquei um pouco chateado, mas não tirou nem um pouco o brilho da narrativa criada pela autora.

Entre Cabras e Ovelhas é um romance incrível que vai te colocar frente a frente com o que há de pior nas cidades pequenas: o ser cidade pequena. Grace e Tilly conquistaram o meu coração como as minhas protagonistas preferidas. E esse livro tem uma cara de série de TV; aquela carinha simpática, aquele rostinho posudo de série. Queria demais ver esse livro ganhando outras mídias porque essa é uma história que fala a todos nós. Que fala de amadurecimento, de casamento, de preconceito e de tantas outras coisas. Você vai se divertir e se emocionar com os personagens dessa pequena cidade do interior da Inglaterra.

site: www.ficcoeshumanas.com
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Lauren / Biblioteca de Lilith 01/06/2019

Hipocrisia social
Hipocrisia social. Julgamentos. Mistério. Inocência. Preconceito. Questionamentos religiosos.
Um mistério na vila traz a tona a mais pura inocência e sabedoria infantil quando duas meninas resolvem procurar por Deus para solucionar os problemas que atormentam os moradores do local. A autora, ao se propor tratar de um misterioso acontecimento e convocar na jornada de suas escrita duas crianças para solucioná-lo através da busca por Deus, traz na leitura diversos questionamentos sobre fé, moral, sociedade e religiosidade, e mostra o quão frágil algumas crenças podem se tornar ao ser convidadas para uma reflexão mais profunda. Ou ainda, o quanto muitas vezes as vestes da religiosidade são apenas uma máscara social de aceitação para ‘definir’ os bons cidadãos dos maus, para dizer quem é digno e quem não é, mesmo que os fervorosos, ao serem questionados pelas crianças sobre suas crenças, não consigam encontrar neles mesmos nenhuma resposta. Quem é cabra e quem é ovelha em nossa sociedade? Quem merece ficar e quem deve ser excluído? Quem pode julgar e definir uma sentença? O quanto nossas crenças têm verdadeiros significados para nós ou o quanto elas apenas nos fazem ser pertencentes ao contexto no qual queremos estar inseridos e ser legitimados? Que sociedade é essa a qual queremos fazer parte mas que nem sempre engloba todos nós?

A história, ao ser contada em diversos momentos sob a perspectiva de uma criança, lembra muito o livro “O Sol é para todos” de Harper Lee. Ambas as leituras falam sobre o preconceito enraizado em nossas ações e o quanto fazemos julgamentos baseados numa moral bastante questionável, regada de injustiças e falsos moralismos. E como as crianças do romance, em função de sua pureza e inocência, podem enxergar a vida e as pessoas sob uma outra perspectiva, dando a todas elas sempre uma chance. A própria autora Joanna relata num vídeo sobre o livro que a inspiração para a obra foi seu trabalho como psiquiatra, por acompanhar diversos casos de pessoas que não se enquadravam nos padrões socialmente estabelecidos e eram condenadas e excluídas por isso.
A narrativa da historia é muito fluida e bastante poética, com belas construções de frases que exemplificam sentimentos, situações e sensações dos personagens. Foi uma leitura instigante e agradável.

Apontamentos:
A forma como é construído o desfecho final não me deixou tão satisfeita quanto todo o resto da leitura – minhas expectativas estavam altas em função de estar adorando o livro. A narrativa é toda muito envolvente e ela nos conduz o tempo todo para um momento crucial que vai pontuar e clarear muitas questões importantes da história, mas que acabou me deixando com um desejo de saber mais e ver mais claramente como tudo repercutiu na vila e nos moradores. Compreendo o fato da autora querer deixar um pouco aberto o final para interpretações e reflexões acerca dos temas e histórias narrados, mas acho que ela poderia ter costurado um pouco melhor o fechamento. Apesar deste apontamento, é um excelente livro.

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Juliane.Teixeixa 20/05/2024

Foda! Acho que se esse livro fosse pelo ponto de vista de um adulto, eu teria achado chato, mas ser pelos olhos de duas crianças deixa ele perfeito.

A inocência de tentar entender "o que é Deus?" E como é o comportamento dos adultos, a hipocresia, o julgamento dos cristãos, de uma forma tão simples e interessante.

Gostei de como mostra que o comportamento dos adultos moldam as crianças a nossa volta e como toda decisão tem uma consequência e como as pessoas vivem com elas.
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Gilda.Mayumi 08/12/2021

Amei demais
Amei demais esse livro! Tô muito feliz por ter feito essa leitura, agradeço à Laura do canal Literapia e uns Buquês de Etc pela indicação!

Cheguei a pensar em parar a leitura pq achei confuso o começo, tem muitos personagens e as vezes eles se tratam pelo primeiro nome e as vezes pelo sobrenome. Mas fiz uma lista e fui anotando os personagens e assim ficou mais fácil. Depois disso a leitura fluiu bem e eu não conseguia mais largar o livro! Vou sentir falta da Grace e da Tilly

Foi uma leitura que me lembrou um pouco o livro O Sol é para todos. Tem o ponto de vista das crianças, as contradições dos adultos e nesse caso ainda tem mistérios a serem desvendados

Recomendo muito, gostaria que mais pessoas conhecessem esse livro!
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Raquel 18/09/2022

Nota 3,5 pelo final.
Leitura gostosa, engraçada, só o final que ficou meio solto, mas deixou como algo para interpretarmos o livro de forma geral tudo o que aconteceu desde o início.
Dou 3,5 só pelo final da história que poderia ter sido melhor. Mas recomendo! ?
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Karol.Vasco 14/07/2022

Não julgueis para não ser julgado.
Esse livros é maravilhoso, leitura leve, simples e muito bem construída, os personagens e a ambientação da vila é muito bem construída, me senti em muitos momentos vivendo junto com eles, sentindo o calor e tendo as sensações que eles tinham, um bom livro pra se entreter e tirar lições, esperei um pouco mais do final, achei que ficou algumas pontas para serem amarradas, fora isso gostei do livro, um bom livro.
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Klara1998 13/02/2023

? Como a senhora sabe quem são essas pessoas? ? quis saber Tilly. ? As pessoas que não se adaptam?
? É tão óbvio quanto o nariz no seu rosto. Elas têm hábitos bizarros,
comportamentos estranhos. Nunca se misturam com os outros. Eles até parecem diferentes.
? É mesmo? ? perguntei.
? Vocês vão entender quando ficarem mais velhas. É possível percebêlas de longe. Vocês vão aprender a atravessar a rua para evitá-las.
? Será que não é por isso que elas não se misturam ? refletiu Tilly. ?,
porque todo mundo está do outro lado da rua?
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Nathalia.Sabino 13/06/2017

Doce e Assustador
Quando a sra. Creasy desaparece a Vila é inundada por desconfianças e temores. Logo começam a surgir teorias e suspeitas. Uns suspeitam que ela tenha se matado. Outros, que o marido dela a tenha matado. Mas o que a maioria acredita, é que o estranho morador da casa 11 tenha algo a ver com seu desaparecimento...

Em meio aos mistérios e teorias, Grace e Tilly, duas meninas moradoras da Vila, resolvem que precisam encontrar Deus. Para elas, se O encontrar saberão que a Vila está em segurança, logo, nada de mal pode ter acontecido com a sra. Creasy. Em meio à atípica caça ao Criador, as garotas passam a descobrir segredos dos moradores da Vila que até então eles tentavam com todas as suas forças manter enterrados.

A primeira coisa que me encantou, logo nas primeiras páginas do livro, foi a escrita poética e sutil da autora. Ela escreveu um livro delicado, inocente e aterrorizante. Os capítulos que alternam entre a narração de uma criança e de adultos, evidenciam o contraste existente na Vila e nos mostra como será destruidor se a verdade vir à tona.

Apesar de o livro ter um ritmo mais lento, comparando-o com livros juvenis, a história te prende de uma forma absurda e você acaba se sentindo um detetive, juntando as peças que a autora aos poucos vai nos cedendo, tentando descobrir os segredos que são sussurrados por entre as palavras e depois tentando decidir o que fazer com a verdade quando ela começa a tomar forma diante de nós.

É o tipo de livro que nos mostra como o ser humano pode se tornar mau, mesmo quando acha que o que está fazendo é para o bem. E como o passado, não importando quando tempo tenha se passado, ele ainda permanece escondido nos dobras de nossas roupas, nas palavras da nossa mente, no escuro do corredor, esperando o momento mais oportuno (ou não) para voltar e nos assombrar.

Recomendo muito esse livro, infinitamente. Principalmente para quem adora mistérios e uma narrativa doce. E, claro, para que não tem o que temer quando a verdade vier a público.

site: https://www.instagram.com/p/BVSc9SUB5io/
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Mari Ayub 11/06/2023

Amei
Que livro gostoso de ler. Confesso que no início fiquei um pouco perdida com tantos personagens, mas detalhes... amei. Grace e Tilly são tudo pra mim. Livro que marquei muitas frases que podem ser levadas pra vida. Já disse que amei?
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