Imperador Deus de Duna

Imperador Deus de Duna Frank Herbert




Resenhas - O Imperador-Deus de Duna


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Jamilly.Genuino 15/06/2024

Ler os livros de Duna pra mim são uma experiência controversa, apesar de a história ser maçante e difícil, é uma história que dá vontade de saber o final.
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Carla1487 24/05/2024

"É difícil viver no presente, inútil viver no futuro e impossível viver no passado."

Um livro complexo, denso, com muitas narrativas, muitas histórias e até um pouco arrastado demais. Confesso que a mudança de ritmo da primeira trilogia para essa foi algo que me travou um pouco. O que salva esse espanto inicial é a filosofia envolta do Leto, que é realmente fascinante, que só é questionável quando ele escolhe a pessoa por quem ele daria sua vida, o que faz entrar no ponto dos personagens.

Eles não cativam. As personagens complexas são completamente apagadas pela Hwi Noore que só é definida como a mulher perfeita, mas que não mostra um sinal dessa perfeição, aliás, aparece com muito mais defeitos é apenas dado como explicação a sua "inocência". A Siona é completamente chata, raza, parece que só está ali para tentar ser um contraponto do Leto. O Idaho, que nesse ponto já acredito ser o personagem favorito do escritor, se tornou alguém completamente cansativo. Os melhores foram o Moneo e a Nayla. Pacientes, corajosos, leais. E pouco abordados.

Mas porque esse livro é bom? A solidão abordada, as consequências de suas escolhas, o questionamento do que é ser bom é muito bem escrito. A dúvida que paira é: Escolher o bom seria um significado de ser uma pessoa boa?

Vale muito a pena ser lido.
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capitu.bretas 24/05/2024

Complexo
É um livro extenso. Em muitos sentidos...

A história é boa e o mistério sobre o Caminho Dourado, intriga. As referências históricas e mitológicas em todos os sentidos são um deleite. Porém a maioria dos personagens não cativa.

Ás vezes o roteiro é enfadonho e o autor desvalida muitas das filosofias dos personagens com suas ações.
Personagens realmente interessantes, como Nayla, uma mulher forte, obstinada e profunda, são deixados de lado em prol do destaque de seu extremo oposto, representado pela pior de todas: Hwi Noree. Ela é o estereótipo da mulher perfeita, rasa, desejada por todos, extremamente delicada, aparentemente sem sal, romantizada e idealizada, sempre "adúltera" e constantemente perdoada por suas atitudes tidas como "inocentes". No entanto, suas ações acabam afundando a história geral, levando à bestialização daqueles ao seu redor, incluindo a mim mesma como leitora.
Passei a repudiar, subestimar e desdenhar de Leto por escolher esse ser. Suas escolhas me fizeram vê-lo de uma forma negativa, pois quem é uma pessoa senão a soma de suas escolhas e dos companheiros que escolhe ter ao lado? Quando ele a escolheu como parceira, passei a desvalorizá-lo completamente.
Esses sentimentos me causaram uma profunda sensação de injustiça. Como uma mulher tão rasa e abobalhada (na verdade, dissimulada, veja como ela age com Anteac em particular) pode ter um destaque tão grande e uma importância ainda maior para "o maior pensador de todos os tempos" e também para o lendário e leal cavaleiro Duncan Idaho?
Então temos a Siona, que me causa tanta preguiça que nem consigo falar sobre... Em contraste, temos Moneo, que, depois de Nayla, é o segundo melhor personagem: profundo, leal, verdadeiramente paciente e corajoso.

No geral, acompanhar as transformações do planeta e as consequências das escolhas feitas, bem como a solidão do diferente, tornam o livro interessante, apesar dos personagens. Se pudesse fazer uma alegoria, seria como o mito de Gaia e Urano: enquanto Urano aprisiona seus filhos, Leto os coloca em uma paz imposta. Gaia sofre, e é como se Duna, a cada página, perguntasse: "O que você fez de mim? No que me transformou? O que fez a nós dois??
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Nanda5Oli 27/04/2024

Uno-me a você, no banquete dos deuses!
Leto II, Deus solitário, Tirano sanguinário, Pervertido... O Imperador Deus que trouxe a paz por milênios mas que forçou o seu povo a um grau de controle e ignorância inicia o novo arco da saga deixando de lado a ação e discutindo política, religião e filosofia com diálogos reflexivos.
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Bruno Meneghello 26/04/2024

A história se passa mais de 3 mil anos depois dos acontecimentos relatados nos 3 primeiros livros. E retrata o império criado pelo Imperador Deus Leto II, filho de Paul Muad'Dib.
Houve uma união e centralização do império. Tudo é governado por ele, pois é quem controla o que restou da especiaria. Com a mudança climática de Arrakis a água fez com que os vermes morressem, testando apenas as trutas (filhotes) em torno do corpo do Deus, o que também trouxe longevidade à sua vida. E isso vai se tornando cada vez mais uma bomba prestes a estourar.

A história é praticamente outra, com outros personagens, incluindo aqui o Deus Leto II, muito diferente do Leto que vimos no livro anterior.
Dentre os novos personagens mais relevantes estão: Moneo, Siona, Hwi Noree, Anteac, Nayla, as Oradoras Peixe, Malky, entre outros.

Não foi uma história que me agradou muito. O Imperador Deus é um personagem que ao mesmo tempo que é intrigante, é também um pouco irritante. Não sei explicar direito. Ma minha opinião foi o pior deles.
Espero que os próximos sejam melhores ???
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Priscilla 24/04/2024

Esse livro é bizarro e fascinante em sua bizarrice. Amei do começo ao fim. Os discursos filosóficos consistem na maior parte do livro tendo muito pouca ação.
O personagem do Leto II é o mais fascinante da série até o momento, pelo menos para mim. Ver os Gholas do Duncan e como cada um tem que passar por um terrível choque de realidade não só temporal, como também cultural, e se deparar com detalhes de sua vida passada que foram completamente esquecidos, modificados ou corrompidos pelo tempo é igualmente fascinante, mas abordado de um jeito um pouco abstrato.
Ps.: eu não estava preparada para me deparar com um monster romance em um clássico da ficção científica, mas amei o resultado de qualquer forma.
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Cuico 22/04/2024

Você estaria disposto a se sacrificar pelo bem maior?
Esse livro em si JÁ É um grande debate. Todos os tópicos abordados são possíveis de serem debatidos por horas e horas. É simplesmente uma aula de política, religião, filosofia, gestão, sem contar os detalhes sociais do desenvolvimento das relações e biologia humana. É um livro absurdamente denso e genial que está escrito no Universo de Duna, mas que pode ser compreendido em esferas reais com temas e discussões pertinentes até os dias de hoje.
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LucasFaeru 19/04/2024

Que livraço!
Uaaau. Frank Herbert não decepciona. Depois de usar muita ação para conduzir e concluir suas histórias, em Imperador Deus ele flerta com o que há de mais profundo do existencialismo em discussões que tocam a profundidade da condição humana. Excelente. Mais um final impactante que consegue amarrar as várias tramas desse colosso. Eu confesso que precisei ler discussões para compreender alguns dos temas trabalhados no livro. Vou voltar a lê-lo um dia, mas agora meu caminho é o Dourado diante de mim.
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Bruno 16/04/2024

Não gostei muito do terceiro livro, mas este voltou com força total. Acho que a presença maior de diálogos deixou o ritmo da leitura mais acelerado e menos maçante. Enquanto em filhos de Duna a história parecia se arrastar, aqui ela voa.

As críticas sociais e políticas do autor também ficaram bem nítidas nesse volume, assim como os questionamentos a modelos de governo e regimes políticos e ao Messianismo que o povo parece procurar em seus lideres (sim, bem atual).

Gostei bastante de Imperador Deus de Duna, e até o momento é o segundo favorito da série para mim.
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Silas.Bandeira 14/04/2024

"É difícil viver no presente, inútil viver no futuro e impossível viver no passado."
Esse livro marca o início de um novo ciclo para o universo de Frank Herbert. Apenas 2 personagens dos livros originais fazem presença nessa realidade de quase 4 mil anos no futuro. A ação toma papel terciário nessa entrada da série, o que marca esse livro, e possivelmente a nova trilogia de Duna são as longas e profundas discussões entre os personagens.

Leto II Artreides, segue em seu Caminho Dourado, uma via que nem mesmo Paul Muad'dib ousou seguir, e com ela encontra-se num tempo e corpo alienígena para si. É justamente o preço que o Imperador Deus teve que pagar para garantir sua paz que é o foco de toda a trama do novo livro. Leto garantiu a paz, 3 mil anos de paz, mas ao custo de sua humanidade e o de se tornar um tirano violento, como a "Pax Letona" será vista no futuro.

Que desafios verdadeiramente aguardam o Império dos Artreides e a própria humanidade, para os quais Leto II tanto se preparou? Em Imperador Deus de Duna, terminamos, por fim o ciclo de Paul, e entramos num universo muito diferente do que foi há quase 4 mil anos no passado.
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folkorian 03/04/2024

Sensacional!
Terminei ontem e ainda estou estarrecido com esse aqui.
Ouso dizer que foi o melhor livro de Duna que já li, não contando com o primeiro, claro, que é uma obra prima.
As questões e dilemas que o Frank levantam nesse aqui são primorosos e bem pontuados. Deixa tudo bem mais as claras do que o primeiro livro, por exemplo.
O que acontece aqui é uma verdadeira manipulação da historia e dos acontecimentos. Vemos aqui o que acontece quando um déspota tem tanto poder para si.

Já falando sobre o déspota. O Leto é um personagem incrível, absurdamente bem construído. Eu só gostaria que algumas coisas a respeito dele não fossem tão misteriosas e floreadas pelas próprias palavras dele (ele manipula até a própria história).
Ele certamente é a grande que está por trás do caminho dourado (que só ele sabe qual é).
Todas as questões que passaram pela minha cabeça nesse meio tempo foram.
"okay, talvez ele realmente queira salvar a humanidade, mas a troco de que? A humanidade deve realmente ser salva de sua própria destruição eminente? A humanidade quer realmente ser salva através de tanta repressão?"
Fora os questionamento sobre liberdade, força policial, prisões, moral, ética, história que são tão atuais mesmo este livro tendo sido escrito a décadas atrás.

A TAYLOR SWIFT E O FRANK HERBERT SÃO OS DOIS UNICOS ESTADUNIDENSES QUE EU AMO.
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AnaP14 03/04/2024

.
Dos livros de Duna, esse foi o que mais me prendeu. O enredo é bom, só não gostei muito dos romances, que pareceram bastante forçados pelo autor.
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Carol 31/03/2024

Fremen raiz vs Fremen nutella
" ? Moneo descobriu que o instante que acaba de passar por ele está fora do seu alcance para todo o sempre."

Aqui Duna abre mão um pouco da ação, para se aprofundar (ainda mais) no religioso e em questões filosóficas.

O que confesso ter adorado, tanto que Moneo (um personagem profundamente humano) foi o que mais me chamou atenção, com suas questões e a busca constante por respostas.

É quase uma nova saga, assim como Arrakis se apresenta tão diferente do que sempre foi (agora com muita água e campos), porém com uma reserva da essência de sempre (o Sareer).

Leto II e Duncan, dois personagens difíceis de se gostar em alguns momentos, Leto acredito que por ser tão complexo e existir entre ser bom e mau, já Idaho se vê perdido numa realidade muito distante da conhecida por ele há milênios atrás.

E Siona, ein? Uma rebelde no começo, porém é inegável que ela é uma Atreides no fim.
Leto II, criou nela os 'novos Atreides', mas será mesmo? Confesso, fiquei curiosa sobre o rumo de Siona, como foi o império dela? Tirana? Criou guerras e cultos para si mesma? ...

No fim, Duna é isto! Essa rica fonte de possibilidades e histórias a serem contadas, e que eu tanto amo ler.
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Miguel.Boechat 31/03/2024

Leto: Tirano ou salvador?
É o mais lento dos livros até agora, as frases complexas e reflexivas do Imperador Deus podem se tornar um pouco cansativas, mas esse é o único defeito do livro. Passei o livro todo tentando entender se o Leto era só mais um tirano ou o salvador da humanidade, mas acredito que essa era a intenção do autor e funcionou muito bem. Leto funciona como o herói e o vilão da história ao mesmo tempo, um dos personagens mais complexos que já vi.
Os outros personagens também são todos muito bons. Siona representa a juventude e toda sua rebeldia e desejo por mudança. Moneo apenas segue tudo que diz o Imperador Deus, sacrifica sua própria liberdade por um ser e um futuro que não compreende completamente. Duncan está perdido em uma realidade desconhecida, não aceitando bem as mudanças que ocorreram nesses últimos 3 milênios. Um personagem cheio de conflitos interessantes: servir a uma família que já não mais tem os mesmos valores ou buscar sua própria felicidade e valores?

Tudo isso se conclui em uma final grandioso e cheio de perguntas, como nos outros três livros. Começa muito bem essa nova trilogia.
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