Dose Literária 30/10/2013
Fome, desespero, Crise de 29 e uma maratona de dança - Mas não se mata cavalo?
Durante a crise de 29, onde artistas, boêmios, vagabundos, operários, e toda sorte de falidos se encontravam como iguais, em meio ao declínio da economia, um baile de dança parece ser uma oportunidade de conseguir duas refeições ao dia... ou quem sabe, o prêmio final [que não daria pra muita coisa, mas mataria a fome dos vencedores por algum tempo...]
A história se passa no período da Grande Depressão nos Estados Unidos. Após a queda da bolsa, milhares de pessoas foram à falência, perderam seus bens, seus empregos e viveram anos de miséria e falta de perspectivas. Nesse desespero financeiro/econômico, quem já não possuía muita coisa antes da Queda da Bolsa já vivia numa triste situação, imaginem após o acontecimento...
Robert Syverten nos é apresentado logo no início do livro, durante seu julgamento, em que ele está sendo sentenciado pela morte de Gloria Beatty. A narrativa se dá na pessoa de Robert, contando em detalhes como ele foi parar ali, no banco dos réus. Interessante é a forma como McCoy conduz o fio da história, entremeando frases no início de cada capítulo [a sentença dado a Robert pelo juiz] com os acontecimentos que o levaram a essa situação. E eis que ele fala na vítima Gloria Beatty, uma mulher que ele encontra por acaso, próximo a uma parada de ônibus. Quando os dois se encontram, acabam indo juntos ao mesmo destino, pois Gloria tenta conseguir um emprego nos bastidores de Hollywood. Ele é aspirante a diretor, e também procura uma ocupação na área cinematográfica. Mas a fome, o desemprego e a falta de recursos estão em alta no momento...
continue lendo em http://www.doseliteraria.com.br/2013/10/fome-desespero-crise-de-29-e-uma.html