Mas Não Se Mata Cavalo?

Mas Não Se Mata Cavalo? Horace McCoy




Resenhas - Mas Não Se Mata Cavalo?


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Marina 08/10/2022

Um livro que eu amo, mas quase ninguém conhece. A história de Robert, Glória e seus concorrentes na maratona de dança me toca demais!
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Lusia.Nicolino 25/09/2022

Uma preciosidade
A história de como chegamos aos livros que lemos, muitas vezes, uma crônica! Em um app de leitores alguém perguntava: existe algum livro que você ama, mas que (quase) ninguém conhece? O meu é Mas não se mata cavalo? Título instigante e desconhecido. Como se resolve? Com os sebos descobri essa preciosidade dos anos trinta. Tudo é o que parece ser, Robert Syverten e Gloria Beatty, são aspirantes à Hollywood. Ela nem sabe bem o que é isso e ele sonha em ser um grande diretor. Mas, acabam em uma maratona de dança, tentando ganhar uns trocados e serem descobertos como talentos. A descrença dela, a amargura da alma lhe pesa os pés e os movimentos. Tudo vai acabar em um tribunal. E não, não se mata cavalo! Uma relíquia, Marina, obrigada!

Quote: "O juiz está sentado muito teso ali na minha frente, pronunciando o seu discurso, olhando para mim através das lentes de seus óculos, mas suas palavras estão fazendo a meu corpo a mesma coisa que sua visão está fazendo às lentes dos óculos: atravessando-as sem parar, afastando-se rápida de cada olhar, de cada palavra que se sucede. Não estou ouvindo o juiz com os meus ouvidos e meu cérebro, assim como as lentes de seus óculos não estão prendendo e aprisionando cada olhar que as trespassa. Ouço-o com meus pés e minhas pernas, e meu torso e meus braços, com todo o meu corpo, menos com meus ouvidos e meu cérebro."

site: https://www.facebook.com/lunicolinole https://www.instagram.com/lu_nicolino_le
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Márcia Regina 21/06/2012

O livro é bom, recomendo, como clareza de escrita e como construção de uma história. Falando de algo 'teoricamente" comum, retrata o universo sem-saída de uma época, um círculo vicioso de fracassos, de vidas onde impera a frustração e a falta de expectativas.

Contudo, apesar de ter gostado do texto, o final do personagem masculino não me convenceu.

Robert segue uma personalidade bem definida até o último capítulo. Então, ocorre uma transformação, sutil, sim, mas que me deixou com a impressão de que o autor queria aquele final (sabem quando temos uma cena pronta na cabeça antes mesmo da história completa?) e, quando chega o momento, usa o personagem para um final que ele, autor - que tem uma personalidade diferente da do personagem - pensa que daria ao episódio.

Sinto isso em algumas histórias: a linha de pensamento do autor se sobrepondo ao personagem.

E, pensando em como alguém era capaz de ficar horas (dias) vendo uma maratona de dança, lembrei dos nossos programas estilo BBB.
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mayara.marinheiromartinelli 04/03/2023

Uma maratona de dança onde um prêmio em dinheiro é disputado por casais que estão à beira do desespero, pessoas marginalizadas que buscam um sonho em Hollywood são os animais de circo da sociedade aos moldes dos reality shows que vemos hj na Tv mas q na época era feito em locais públicos! Passaram-se os anos mas a exploração da miséria humana continua!
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Ivan.Carmo 17/11/2023

"Agora?" "Agora."
Leitura rápida e maravilhosa. Não tem como não se apegar ao casal N° 22.
Gloria, o retrato de uma alma em depressão
Sem sonhos, sem lembranças boas, se agarrando a tudo mas sem criar raízes.
O que fazer quando tudo dá errado?
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Natália 19/03/2020

Fiquei interessada quando percebi que o livro interpola o julgamento do personagem principal com as cenas de uma maratona de dança, achei a premissa inusitada, porém a leitura se revelou arrastada, superficial. Na minha opinião, achei a leitura dispensável.
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América 02/09/2023

Mas não se mata cavalo?
Achei o contexto importante para a literatura, tratando da crise de 29 em meio a depressão nos EUA, em como o sistema capitalista também trouxe realidades de estresse e sonhos que continuarão sendo apenas sonhos.

Mostra o lado marginalizado da sociedade em meio a um reality show com objetivo de alguma dupla ganhar a quantia de dinheiro do prêmio e serem notados como talentos.

Não gostei muito da forma de escrita e na minha opinião não teve tanto foco nos personagens citados ao longo da história, o que na minha opinião tornou a leitura dispensável em relação à adaptação em filme "Noite dos desesperados", de 1969.

Em geral o livro é realmente muito bom e gostei bastante da mensagem que nos traz.


Afinal, não se mata cavalo?
E.
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Hornek 02/08/2010

a história é interessante, mas o autor escreve muito mal. parei de ler na metade. veja o filme.
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Rafael 19/12/2014

Mas não se mata cavalo? - Gloria depre
É um livro rápido e sem muitos meandros, sem muita complexidade. Pergunto-me porquê a Editora Abril gastou cartucho com esta obra.
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Laura 15/01/2020

Analisando essa brilhante obra de Horace McCoy é possível enxergar como o cenário que nos cerca pode vir a influenciar nossas ações e nos fazer nos perder.
Na década de 30, no contexto da crise de 29, A Noite dos Desesperados é uma leitura rápida que ilustra o desespero, as crises existenciais e o quanto o capitalismo e suas falhas desumanizam a sociedade, colocando-a em situações de extremo stress físico e mental com o pressuposto de alcançar sonhos inalcançáveis.
Gloria se mostra uma personagem insuportável, mas com um pouco de abstração é possível ver que também se trata da personificação pura do desespero que há em enxergar o caos normatizado que envolve a trama.
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Maria16577 24/07/2020

Achei o livro ok. Tive, porém, a impressão de que esse livro existe mais como uma forma cômoda de contar uma história, e que, se o autor tivesse se deparado com o tema em algum momento diferente da História, ele o poderia ter feito de qualquer outro modo disponível. É que eu não senti qualquer atenção específica na escrita em si. Não falo, aqui, em um modo objetivo e "sem floreios" de se escrever, como encontramos em autores como Graciliano Ramos, por exemplo, mas sim uma abordagem corrida e excessivamente prática. No fim das contas, ter assistido a adaptação pro cinema (filme "A Noite dos Desesperados", de 1969) para mim já teria sido suficiente.
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Nalu 18/12/2020

Digno de nota
Horace McCoy é contemporâneo de uma geração de grandes estrelas da literatura, tais como Ernest Hemingway. A velocidade da narrativa é empolgante onde os diálogos são poucos e curtos. Somente é necessário "assistir" a história e saboreá-la.
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Dose Literária 30/10/2013

Fome, desespero, Crise de 29 e uma maratona de dança - Mas não se mata cavalo?
Durante a crise de 29, onde artistas, boêmios, vagabundos, operários, e toda sorte de falidos se encontravam como iguais, em meio ao declínio da economia, um baile de dança parece ser uma oportunidade de conseguir duas refeições ao dia... ou quem sabe, o prêmio final [que não daria pra muita coisa, mas mataria a fome dos vencedores por algum tempo...]
A história se passa no período da Grande Depressão nos Estados Unidos. Após a queda da bolsa, milhares de pessoas foram à falência, perderam seus bens, seus empregos e viveram anos de miséria e falta de perspectivas. Nesse desespero financeiro/econômico, quem já não possuía muita coisa antes da Queda da Bolsa já vivia numa triste situação, imaginem após o acontecimento...

Robert Syverten nos é apresentado logo no início do livro, durante seu julgamento, em que ele está sendo sentenciado pela morte de Gloria Beatty. A narrativa se dá na pessoa de Robert, contando em detalhes como ele foi parar ali, no banco dos réus. Interessante é a forma como McCoy conduz o fio da história, entremeando frases no início de cada capítulo [a sentença dado a Robert pelo juiz] com os acontecimentos que o levaram a essa situação. E eis que ele fala na vítima Gloria Beatty, uma mulher que ele encontra por acaso, próximo a uma parada de ônibus. Quando os dois se encontram, acabam indo juntos ao mesmo destino, pois Gloria tenta conseguir um emprego nos bastidores de Hollywood. Ele é aspirante a diretor, e também procura uma ocupação na área cinematográfica. Mas a fome, o desemprego e a falta de recursos estão em alta no momento...

continue lendo em http://www.doseliteraria.com.br/2013/10/fome-desespero-crise-de-29-e-uma.html
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