O Livro do Juízo Final

O Livro do Juízo Final Connie Willis




Resenhas - O Livro do Juízo Final


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Lenas 24/05/2021

Eu já havia lido sobre a doença que matou 1/3 da população europeia da epóca, mas ainda assim não acho que estivesse preparada para o que é mostrado no livro. Acho que a autora fez um trabalho muito bom retratando os sentimentos das pessoas da época? A forma como elas se sentiam abandonadas pelos seus amigos, seus parentes e até mesmo por Deus em certo ponto. Da pra ver que ela fez bastante pesquisa pra escrever o livro e isso por si só já faz a leitura valer a pena.

Com certeza não é um livro perfeito... Eu quase morri de tédio nos capítulos onde voltava pro "tempo atual". As situações e até mesmo os diálogos e acontecimentos eram muito repetitivos. Tive impressão que a autora quis criar o enredo de uma forma que nos preocupássemos tanto com o pessoal que estava na era moderna quanto nos preocupávamos com a Kivrin, que estava na era medieval. Não funcionou pra mim.
(Mas também não sei dizer se minha "falta de preocupação" com o pessoal da era moderna se deu pelo fato de nós mesmos estarmos passando por uma Pandemia, o sofrimento deles pareceu "pequeno" perto do que estamos passando na vida real e perto do que a Kivrin estava passando durante a Peste Negra).

Outro ponto "negativo" foi que não achei a tecnologia descrita no livro tão impressionante (e isso é TOTALMENTE perdoável porque o livro foi escrito em 1991... nem a internet existia 100%. Ela só não teve noção de como a tecnologia poderia evoluir MUITO mais rápido do que ela imaginava ? enfim, pelo menos eles tem maquina do tempo né?).

Finalizando... É um livro longo, um pouco repetitivo às vezes e com uma história muito boa.
As partes narradas pela Kivrin foram maravilhosas de se ler e acho que talvez essas partes sejam um pouco mais que a metade do livro. Poderia facilmente dar 3,5 estrelas, mas o fato de eu ainda estar pensando nos personagens (na experiência da Kivrin especificamente) agora a noite mesmo depois de terminado a leitura hoje de manhã me fez aumentar para 4 estrelas. Fiquei pensando sobre como vai ser a superação da Kivrin voltando ao tempo dela depois de ter presenciado tanta morte e ter saído ilesa. Pesado.

Vou deixar aqui uma frase dela em um momento em que ela quase se arrependeu de ter feito o salto no tempo, e mesmo no meio de tanta desgraça, não se arrependeu:

?Eu queria saltar e, se não tivesse saltado, eles estariam sozinhos aqui e ninguém jamais ficaria sabendo o quanto estavam assustados e o quanto eram corajosos e insubstituíveis.?

Baita historiadora ????
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edisik 09/02/2023

Tenho que ser honesto, até mais ou menos 50% do livro queria desistir da leitura. Muito enrolado e devagar, mais depois disso fica mais ágil e compensa a leitura. Pelo jeito é o primeiro de uma série.
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Aline BS 27/08/2020

Um dos melhores livros que li esse ano!
Em 2054 Kivrin Engle, estudante (historiadora) faz uma viagem no tempo para o ano de 1300. A Idade Média é um risco mas os contratempos e perigos foram além do que se podia supor (em ambas épocas).
A história é narrada contando separadamente o que ocorre nesses 2 períodos do tempo, e acredite, em ambos as coisas estão bem complicadas.
Eu não posso falar muito pois tudo é tão relevante e vai se descobrindo aos poucos que seria fácil dar um spoiler e estragar as surpresas.
É um livro muito bem estruturado. A história se divide em 3 partes. A primeira nos ambienta mas sem enrolação, então desperta o interesse do leitor a cada palavra.
Na segunda parte temos o desenvolvimento da história, aqui me apeguei aos personagens, principalmente Kivrin, Agnes, Rosemund, Pe. Roche, Prof. Dunworthy, Colin e Badri.
A terceira parte é cheia de revelações, complicações nos problemas e desenrolar com desfecho final. Eu saltitava de entusiasmo! Eu chorei, ri, me emocionei!
Um livro que trata bastante de doenças epidemicas/pandemicas (por isso resolvi ler agora), se passando em clima frio em época do Natal.
O futuro não é tão utópico e diferentão, o passado mostra os costumes abordando diversos assuntos (como o papel da mulher na Idade Média, hábitos anti higiênicos, crenças, etc.) Gostei muito! Li em poucos dias.
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Dudu 01/02/2024

Mais um livro da série "prejudicado pelo excesso de páginas".

Não é um livro ruim. O tema é legal, tem um enredo que prende em alguns momentos, contudo o livro seria muito mais interessante com umas 200 páginas a menos.

A autora acaba se prendendo muito em descrições e caracterizações que não agregam muito à história.

O ponto mais legal da história acaba sendo a conexão da ficção com a realidade.
Impossível não relembrar o período da Covid em determinado momento da trama.
Vale lembrar que a obra foi originalmente publicada em 1992, o que serve para destacar o aspecto premonitório de parte da obra.
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gabbs 15/04/2020

A ironia do destino...
Comecei a ler esse livro no comecinho do ano, ganhei de natal, e esse livro fala sobre (dentre outras coisas) uma epidemia/pandemia. Durante a leitura começaram a surgir as notícias sobre o coronavírus. Pois é.
Lembro que quando terminei o livro, chorei muito depois de algumas taças de vinho sobre o quanto a Peste Negra tinha sido algo horrível e que íamos todos morrer.

Enfim.

Amei os personagens, por algum motivo que não sei explicar. A história não é lá tudo isso. Mas gostei muito da alusão histórica que o livro trás, fez eu entender melhor sobre a Idade Média e terminei o livro com sentimento de ter aprendido algo.
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Queria Estar Lendo 31/12/2017

Resenha: O Livro do Juízo Final
O Livro do Juízo Final, cedido em parceria com a editora Suma, é um sci-fi escrito por Connie Willis em meados da década de 90 e nos apresenta um futuro onde viagens no tempo são tão viáveis quanto viagens de avião.

Kivrin é uma estudante de história pronta para fazer o seu primeiro salto temporal. O problema é que ela está decidida a viajar para a idade média, uma época de altíssimo risco para uma viajante do tempo, especialmente uma mulher. Porém, mesmo com os protestos de Sr. Dunworthy, seu orientador, a garota segue as diretrizes da faculdade e se prepara para o salto.

E tudo deveria ocorrer sem problemas algum, não fosse o fato de que o técnico que coordenou o salto (ou viagem no tempo, como preferir) cai mortalmente doente após informar que algo saiu errado com a viagem de Kivrin. Sem conseguir falar com o técnico, temendo o pior e tendo de lidar com uma possível quarentena na Londres de 2052, Sr. Dunworthy precisa descobrir uma forma de ajudar Kivrin antes que seja tarde demais.

O Livro do Juízo Final é uma história bastante diferente daquelas que eu estou acostumada a ler, mas foi uma grata surpresa. Apesar da narrativa um pouco lenta, que me lembrou um pouco da leitura maçante que foi As Crônicas de Gelo e Fogo, a história é bastante interessante, mergulhando em detalhes e criando um ambiente vívido e muito crível.

Connie Willis mostra uma habilidade concisa em criar personagens reais. Nem todos eles agradam, mas com certeza todos estão ali com um propósito e através de suas ações e arcos contam, aos poucos, uma história instigante que nos faz virar as páginas sempre pensando "só mais um pouco, vou ler só mais um pouco".

A minha parte preferida em O Livro do Juízo Final foi como Connie Willis tornou a viagem no tempo, um conceito que ainda é tão abstrato, em algo que pareceu tão real. A história é dividida entre o ponto de vista de Sr. Dunworthy no presente e de Kivrin, no anos de 1320 - e também a transcrição do seu "livro do juízo final", como chama suas anotações do que presencia; e foi muito legal ver que Kivrin chega a um lugar que não é exatamente o que ela espera. Muitas das informações que ela recebeu na faculdade, inclusive o inglês médio que aprendeu para se comunicar, estavam equivocadas, o que nos faz pensar em quanto da história antiga é realmente como achamos ser, e o quanto é apenas especulação.

A forma como a Kivrin encara a sua nova realidade e sua postura frente os acontecimentos entregaram uma protagonista centrada e forte e determinada. Para mim foi fácil me conectar com ela, seja pela curiosidade inerente ou pelo desejo de fazer algo que ninguém nunca tinha feito antes, a forma como ela acreditava nela mesma. É muito legal encontrar protagonistas assim.

Quando fiz meu post de primeiras impressões do livro, já tinha dito que não tinha gostado muito do Sr. Dunworthy e continuo com a mesma opinião, mas o não gostar parte daquele princípio que citei ali em cima: a Connie Willis escreveu personagens tão reais que é natural que você goste de alguns e de outros não, mas isso não muda a nossa percepção da importância deles na história ou o quanto eles contribuem, ele são apenas pessoas que você não gosta muita.

Embora bastante diferente do que eu estava esperando - honestamente, não sei ao certo o que estava esperando também - O Livro do Juízo Final é uma história que vale muito a pena para os fãs de sci-fi e também para aqueles que estão começando a mergulhar nesse universo. Os termos são fáceis de compreender, o futuro que ela construiu é muito simples e bem explicado e no fim é como se realmente estívessemos vivendo ele.

A edição da Companhia das Letras também está um capricho só! A capa dura tem um toque suave e está simplesmente linda com o fundo de corvos e o papel prateado. A separação dos capítulos deixa bem claro quem é cada narrador sem precisar de muito esforço, assim como divide claramente o que é a transcrição do livro do juízo final de Kivrin. É um volume que a gente poderia ficar olhando por horas.

Por fim, apesar da história de Kivrin ter terminado aqui, espero poder ler a continuação, que é um volume independente, mas parece tão interessante quanto esse!

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2017/12/resenha-o-livro-do-juizo-final.html
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Ricardo.Vibranovski 29/12/2017

Super premiado. E fraco.
Sim, o Livro do Juízo Final ganhou o Hugo e o Nebula, dois dos maiores prêmios da literatura de ficção científica que existem. De que eu me lembre, apenas super clássicos da FC conseguiram arrebatar esses prêmios simultaneamente. Muito respeito pela lista de vencedores. Em tempos obscuros, lá pela década de 90, quase nada era lançado para os amantes do gênero. A minha solução foi andar com a lista dos vencedores tanto do Hugo e do Nebula na carteira, enquanto esquadrinhava edições antigas em sebos e feira de livros.

Quanto ao livro: As soluções dadas pela autora cansam. Existe uma repetição incessante, de piadinhas e padrões que realmente me desagradou. A nona vez que a mesma piada é repetida, realmente perde a graça. O livro não engrena. O grande mistério e tensão da história é mantido de maneira muito artificial, seja caracterizando os personagens como pessoas muito bobas e tolas ou mantendo aquelas que poderiam resolver o problema incomunicáveis. Existe um doente que passa a história toda despertando só para dizer “tem alguma coisa errada!” e puf! volta a desmaiar. Sério. Coisa de faroeste ruim.

Enfim, quase me sinto culpado por não ter gostado de um livro tão premiado. Parece que tem algo errado comigo, um problema de “juízo” (com o perdão do trocadilho infame).
tiagoodesouza 18/01/2018minha estante
Seu parágrafo final resumiu minha sensação sobre essa leitura. Concordo muito com várias coisas que você disse. Eu me cansei com a leitura. E me irritei com com toda aquela falta de comunicação.


kiki.marino 21/04/2018minha estante
Kkk,ia escrever uma resenha mas esse último parágrafo resumiu tudo, quantos personagens inúteis nesse livro


Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 05/08/2019minha estante
Concordo com você. Que livro chato, minha nossa senhora. Queria voltar no tempo pra recuperar o que perdi com ele.




Gu Vaz 08/10/2021

Frenético
Não espere aquela típica ação de ficção científica. Eu classificaria quase como uma ficção histórica pela pesquisa bastante completa e detalhes muito vívidos que a autora imprimiu nesta história. Há personagens carismáticos - algo que muitas ficções científicas, principalmente as clássicas, têm em falta - construção de mundo simplesmente fantástica. É um livro frenético sem um único pingo de ação e isso é pra poucos.
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Fa Paola 15/08/2021

Livro devorado com sucesso! Comecei a ler sem nem saber do que se tratava. Procurava uma história tranquila (acho que ignorei o título, só pode) com ficção, aventura e romance. O primeiro livro da autora que li foi Interferências e, sem dúvidas, a escrita que prende o leitor está presente nos dois livros.

Sumariamente: no ano de 2054 as pessoas conseguem viajar ao passado. Os responsáveis pelas viagens são historiadores e, em sua grande maioria, o intuito é acadêmico. Por causa da complexidade da viagem, principalmente para anos muito anteriores, nunca visitaram a Idade Média, por exemplo. E aí vem o "até que...". Sim, uma viagem é realizada para 1320.

Toda a história é alternada entre 2054 e 1320. É um livro intenso e o leitor não tem um minuto de sossego, visto que quanto mais as coisas acontecem, mais a curiosidade aumenta!!!! A autora consegue fazer com que o leitor fique preocupado, rindo, reconfortado e curioso ao mesmo tempo. Ela detalha bastante, mas sem ser cansativo, apenas o suficiente para que sejam criadas imagens vívidas de todas as situações (válido avisar: sendo elas boas, ruins, alegres, tristes ou nojentas). Há quem diga que é bem realista, tirando a vaigem no tempo, claro. O leitor se apega com facilidade aos personagens e, inclusive, passa a não suportar alguns.

Fiquei imaginando para que ano viajaria e até SE viajaria. Tenho certeza que essa e inúmeras outras reflexões surgem para todos que escolhem se aventurar no livro.
Camila 15/08/2021minha estante
Nooossa fah!! Como esse livro parece divertido, adorei, já fiquei com muita vontade de ler! Por falar em viagem no tempo, eu acabei de ver uma série do spotify bem diferente, chama Paciente 63, é tipo uma rádio novela e tem essa temática, achei super criativa!


Fa Paola 15/08/2021minha estante
Cami, para saber um pouco mais da história, tem um comentário aqui no skoob que descreve bem!! É só clicar no livro que eu acho que aparece!! E essa indicação do Spotify caiu como luva, estava procurando exatamente algo assim para ouvir enquanto caminho




Matheus 03/08/2018

Odiei
O livro é chato, repetitivo, prolixo, cheio de clichês, cheio de personagens falando diversas vezes a mesma coisa, cheio de situações mostradas q não acrescentam em nada com a história, chega ao cúmulo de uma personagem desmaiar umas quanto ou cinco vezes quando está prestes a revelar um grande segredo, por favor, nos poupe!
Regina279 02/03/2019minha estante
Desculpe, mas acho que você não entendeu bem o objetivo da história... Mas ok, a experiência de leitura é diferente para cada leitor.


Matheus 11/03/2019minha estante
Quem é você para julgar o entendimento alheio? Para julgar o quanto de Cultura e capacidade cognitiva eu tenho? Na minha opinião o livro é muito chato, prolixo. Se vc gostou faça um comentário com sua opinião ao invés de me dizer q eu não entendi e vir no meu comentário contestar minha opinião.


Matheus 11/03/2019minha estante
Quem é você para julgar o entendimento alheio? Para julgar o quanto de cultura e capacidade cognitiva eu tenho pra entender o objetivo da história? Na minha opinião o livro é muito chato, prolixo. Se vc gostou faça um comentário com sua opinião ao invés de me dizer q eu não entendi e vir no meu comentário contestar minha opinião. Exerça de fato o que vc falou no final do seu comentário e respeite a opinião alheia ao invés de desmerece-la contestando a capacidade do outro.


Regina279 13/03/2019minha estante
Entendo sua indignação, mas desnecessária tamanha grosseria. Desculpe se o ofendi, não era esse o objetivo, prometo nunca mais opinar em qualquer publicação sua.


Matheus 18/03/2019minha estante
Não fui, grosseiro fui direto, racional e acertivo. Você, que pelo que vi se julga boa entendedora, deveria saber q a linguagem escrita não possui as nuances de tom da linguagem falada.




Mia 25/10/2017

Um dos melhores livros de sci-fi que já li
MEU DEUS QUE LIVRO INCRÍVEL!!!! Antes mesmo de terminar a leitura já havia marcado ele como favorito no meu coração porque ele é demais mesmo.

Eu adoro ficção científica, mas não leio tanto quanto deveria pra quem gosta do gênero porque desanimei um pouco com aquelas descrições infinitas de termos científicos e blablabla que costumam rechear esses livros e atrapalhar a história. Só que isso não acontece com O livro do juízo final. O que temos aqui é uma das melhores narrativas que já tive o prazer de ler.

Como apaixonada por história que sou e levemente obcecada em aprender mais sobre como vivemos em outras épocas, fiquei encantada com a descrição que a Connie faz da Idade Média. Ela não romantiza nada, é tudo muito cru: as doenças, a sujeira, a fome e também a religiosidade fortíssima que o povo tinha. Afinal, na Idade Média a Igreja tinha muito poder e basicamente tudo girava em torno da fé católica. E a Connie mostra bem isso. Claramente ela fez uma pesquisa histórica bem detalhada porque a narrativa dela - assim como as personagens - convencem demais de que tudo que está acontecendo ali é real. E eu adoro isso em um livro.

Amei demais também o fato de que uma das personagens principais (existem duas, uma pra cada época) é uma mulher: a Kivrin, a estudante que vai pra 1320. São poucos os livros de ficção científica escritos por mulheres, ainda mais os que têm uma mulher como protagonista - e que não é, de forma alguma, sexualizada ou tratada como inferior por seu gênero.

A Connie acertou demais ao escrever a Kivrin: uma guria forte e decidida que se preparou durante 2 anos pra ir pra Idade Média e que não desistiria disso mesmo com todos os obstáculos (como, por exemplo, o fato de a caça às bruxas já ter começado, o total desprezo que sentiam por mulheres na época ou o perigo de doenças como a peste negra e outras tantas que não foram catalogadas, mas que deixaram vários mistérios no ar, como aquela em que as pessoas começavam a dançar e não paravam nunca mais e literalmente morriam dançando). Kivrin dá um jeito, se prepara, estuda incansavelmente os costumes e a língua da época e inventa uma história sobre quem é pra que ninguém possa duvidar dela.

Já em 2054, o outro núcleo do livro, temos o sr. Dunworthy, um dos professores de Kivrin e o que mais gostava dela e era totalmente contra o salto dela pra 1320. Também gostei bastante da forma com que ele é construído, sendo uma pessoa preocupada e atenta a tudo, sempre tentando auxiliar Kivrin. Ele é um pouco paternal demais, mas eu também seria se uma aluna minha fosse pra Idade Média e eu não conseguisse rastrear ela porque a cidade está em quarentena com uma doença sinistra e não identificada.

Connie escreveu esse livro nos anos 90, mas já fez o que tem gente que em pleno 2017 não faz: colocou personagens femininas fortes no enredo. Além da Kivrin, temos também a Mary, a médica que descobre a doença misteriosa e cuida da quarentena em 2054. Mary é maravilhosa demais e só tenho amor pela determinação dessa mulher.

Aliás, é todo mundo determinado nesse livro e eu adoro pessoas decididas, então pensem numa leitora feliz. :)

Resumindo:
SCI-FI
ESCRITO POR MULHER
PROTAGONIZADO POR MULHER
COM VIAGEM NO TEMPO
PRA IDADE MÉDIA

VÃO LER ISSO JÁ!!!!

site: http://miasodre.blogspot.com.br/2017/10/o-livro-do-juizo-final.html
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Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 19/09/2019

Já Li
Viagem no tempo é meu tema preferido. Não à toa, aqui no Perplexidade e Silêncio já resenhei onze livros que, em maior ou menor grau, entregaram uma literatura de viagem no tempo de qualidade. Por isso, quando vi a sinopse desta obra de Connie Willis, fiquei bastante curiosa para saber como a estória se desenrolaria. E foi uma decepção do começo ao fim.


Escrito e publicado em 1992, "O Livro do Juízo Final" tem como protagonista Kivrin Engle, uma jovem que é fascinada pela Idade Média e, a despeito de todos os avisos do perigo que corria, decide viajar no tempo para experienciar como foi este período da história da Humanidade. No enredo, Kivrin está no ano de 2054 e a Universidade de Oxford desenvolveu técnicas e maquinários que permitem a viagem no tempo para historiadores e antropólogos, desde que eles atuem apenas como observadores nos tempos em que estudam.
Dunworthy, um dos professores de Kivrin, está extremamente preocupado com a viagem no tempo dela à Idade Média, mas a garota ignora seus alarmes sobre ladrões, degoladores e estupradores. Além disso, Kivrin garante que está viajando para o ano de 1320, bem antes da Peste Negra acontecer, em 1348, mas Dunworthy segue neuroticamente aflito com o futuro da aluna.
Assim, a narrativa intercala as experiências de Kivrin na Idade Média e a Inglaterra de 2054, devastada por uma epidemia que tem início nas vésperas de Natal e extermina centenas de pessoas.

O primeiro - e principal - problema deste livro é a repetição incessante de palavras, frases, passagens e acontecimentos. É de dar nos nervos! Connie repete as mesmas coisas o tempo todo, como se o leitor tivesse algum tipo de lapso de memória e fosse se esquecer do que leu dois parágrafos acima. Fiquei me perguntando como os editores deixaram um escrita tão maçante acontecer. É insuportável! Só não desisti da leitura nos primeiros dois capítulos porque sou realmente muito fã de viagem no tempo e queria ver onde a estória ia chegar.

Pois não chega a lugar nenhum. Fiquei esperando algum incidente emocionante acontecer - como, por exemplo, descobrirmos que o professor Gilchrist deixou Kivrin viajar no tempo doente de propósito, num paradoxo da viagem no tempo, ou que Badri foi infectado por ordem de Gilchrist para disseminar a população crescente da Inglaterra. Mas não. Nada acontece. São páginas e páginas intermináveis e maçantes onde o auge do conflito é simplesmente Badri ter errado nas coordenadas (o que é discutido no primeiro capítulo). Não há surpresas, emoção e muito menos dinamismo no enredo.

E, para ficar ainda pior, as personagens são muito chatas. O menos pior é o adolescente Collin, mas ele só ganha destaque quase no finalzinho do livro, infelizmente. Kivrin, que tinha tudo para ser uma protagonista feminina incrível (e morrer queimada na fogueira acusada de bruxaria) não entrega quase nada. E, claro, os diálogos são sofríveis e os relacionamentos entre as personagens são banais. Ou seja, não há nada que salve esta leitura.

site: https://perplexidadesilencio.blogspot.com/2019/09/ja-li-100-o-livro-do-juizo-final-de.html
mauriloamml 30/04/2023minha estante
É inacreditável a quantidade de repetições. Dá nos nervos ler mil vezes seguidas que a a peste chegou em Oxford em 1348, que a peste matou de um terço a metade a população da Europa, que não chegou em partes da Escócia... É muito chato!!!!




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