Keth | Parabatai Books 04/06/2018Bacana... mas não é nada infantil como imaginava.O triste fim do menino Ostra
O menino Ostra nasceu exatamente como uma Ostra.
Ele ficava sempre sozinho, as crianças não queriam ficar com ele e até seus próprios pais os estranhavam, até ao médico o levaram, mas de nada adiantou.
A cabeça de ostra do menino era inaceitável para os pais e seu fim estava próximo...
Seu pai achou uma solução e colocar o seu filho para dormir não foi uma opção...
O menino Múmia
O menino nasceu estranho, sua mãe o definia como um punhado de gaze.
Seu pediatra dizia que era a Maldição da Múmia e a pobre criança só sofria.
Mas as brincadeiras do múmia faziam as crianças correrem, com uma espada na mão o jovem dizia que tinha que fazer um sacrifício e para isso ele precisava de um pessoa viva.
Ao passear no parque com seu cachorro, o garoto foi confundido em uma festa.. para sua mãe o que estava enrolado nele era gaze, mas para aquelas crianças era papel machê...
"E como era noite de Halloween,
O menino Ostra se fantasiou de ser humano."
- Página: 123
Opinião:
A principal história é a do menino Ostra que é extremamente curta e composta por poemas de Tim Burton.
Essa historinha é bem triste como todas as outras, os personagens recebem um final desastroso em versos perfeitos, o que achei um tanto incrível.
Apesar de se parecer um livro infantil com seus versinhos fáceis contando histórias de crianças estranhas, esse livro não é nadinha infantil.
Um menino que tem prego nos olhos, um garoto que é comido vivo, uma mulher que procura solução no sexo e na magia... é o repertório da obra.
Indico a leitura para pré-adolescentes que até iriam achar engraçado, que foi o que achei.
A leveza da leitura me enganou em cheio conforme fui lendo, encaixando as peças e dando risadas descontraídas fui percebendo que uma parte da obra é pura poesia e a outra é de pura agonia... leiam para tirarem suas próprias conclusões, vale a pena!
Já ia me esquecer de comentar que o livro é cheio de ilustrações...
Fiquei até querendo comprar, esse bonitinho quem me emprestou foi o bibliotecário do meu trabalho.