Quem Manda no Mundo?

Quem Manda no Mundo? Noam Chomsky
Noam Chomsky (Em Português)




Resenhas -


34 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Lista de Livros 10/01/2021

Lista de Livros: Quem manda no mundo?, de Noam Chomsky
Parte I:

“A amnésia histórica é um fenômeno perigoso, não só porque mina a integridade moral e intelectual, mas também porque prepara o terreno e estabelece as bases para crimes que ainda estão por vir.”
*
“Enquanto a população em geral se mantiver passiva, apática, entretida com o consumismo ou distraída pelo ódio contra os vulneráveis, os poderosos continuarão fazendo o que lhes der na telha, e aos que sobreviverem não restará senão contemplar o resultado.”
*
Mais do blog Lista de Livros em:
https://listadelivros-doney.blogspot.com/2020/12/quem-manda-no-mundo-parte-i-de-noam.html


XXXXXXXXXXXXX

Parte II:

“É importante ter em mente que os republicanos abandonaram há muito tempo o fingimento de funcionar como um partido parlamentar normal. Conforme observou o respeitado comentarista político conservador Norman Ornstein, do direitista Instituto Empresarial Norte-americano (AEI, na sigla em inglês), os republicanos tornaram-se uma “insurgência radical” que mal e mal procura participar da política normal no Congresso. Desde os dias do presidente Ronald Reagan, a liderança do partido mergulhou tão fundo nos bolsos dos ricaços e do setor corporativo que só consegue atrair votos mobilizando partes da população que anteriormente não foram arregimentadas em forças políticas organizadas. Entre esses setores estão os cristãos evangélicos extremistas, que hoje devem constituir a maioria dos eleitores republicanos; remanescentes dos antigos estados escravagistas; nativistas que estão aterrorizados com o fato de que “eles” estão roubando de nós o nosso país, branco, cristão e anglo-saxão; e outros que transformam as primárias republicanas em espetáculos distantes das tendências dominantes das sociedades modernas – embora não do mainstream do país mais poderoso da história mundial.”
*
Mais do blog Lista de Livros em:
https://listadelivros-doney.blogspot.com/2020/12/quem-manda-no-mundo-parte-ii-de-noam.html?m=1

XXXXXXXXXXXXX

Parte III:

“Quando perguntamos “Quem comanda o mundo?”, adotamos a convenção padrão que, nas questões mundiais, os atores são os Estados, principalmente as grandes potências, e avaliamos suas decisões e as relações entre eles. Isso não é errado. Mas seria bom termos em mente que esse nível de abstração pode ser extremamente enganoso.
Os Estados, é claro, têm estruturas internas complexas, e as escolhas e decisões das lideranças políticas são influenciadas pelas concentrações internas de poder, ao passo que a população em geral é quase sempre marginalizada. Isso é verdadeiro até mesmo quando se aplica às sociedades mais democráticas, e obviamente às outras. Não somos capazes de chegar a uma compreensão realista acerca de quem comanda o mundo enquanto ignorarmos “os mestres da humanidade”, como Adam Smith os chamou: no tempo dele, os comerciantes e industriais da Inglaterra; na nossa época, conglomerados multinacionais, gigantescas instituições financeiras, impérios de varejo. Ainda seguindo Smith, é sensato prestar atenção à “vil máxima” à qual se dedicavam “os mestres da humanidade”: “Tudo para nós e nada para os outros” – uma doutrina conhecida como amarga e incessante guerra de classes, quase sempre unilateral, em detrimento do povo do país de origem e do mundo.”
*
Mais do blog Lista de Livros em:

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com/2020/12/quem-manda-no-mundo-parte-iii-de-noam.html?m=1
comentários(0)comente



Deborah Kufner 23/03/2020

Denso
Noam Chomsky não mede palavras para declarar suas opiniões contundentes - muitas vezes sob narrativa irônica, a respeito de guerra, poder, armas nucleares e mudanças climáticas.
Responder a pergunta da capa não é simples, e talvez devêssemos (conselho do autor) refazer a pergunta de outra maneira: "quais são os valores que regem o mundo?"
O livro traz uma introdução que te guia pela leitura conseguinte:
Mesmo em países sob regime democrático a população em geral não é capaz de guiar diretrizes e tomadas de decisões políticas. E quem o faz? O $$$.
Sarah 27/03/2020minha estante
Interessante!




Dude 18/03/2022

King of the world
O livro traz uma série de informações sobre geopolítica. Faz um contraponto com as narrativas do Ocidente. Recomendo.
comentários(0)comente



AleixoItalo 29/12/2020

"Essa prosa da esquerda tradicional é chatíssima" foram as palavras usadas por Eduardo Galeano ao demonstrar certo arrependimento com seu clássico 'Nas Veias Abertas da America Latina'. Chata ou não, 'Quem Manda no Mundo?' lançado mais de 40 anos depois, dialoga com a obra de Galeano, e mostra que tal narrativa está tão atual quanto nunca!

Nesse livro, Noam Chomsky um dos mais renomados cientistas políticos e intelectuais contemporâneos, tenta responder a pergunta: quem controla o mundo? Engana-se quem pensa que a resposta é óbvia. O livro trata desde o plano dos EUA para o pós-guerra de controlar o mundo, passando por todos os fracassos e declínio cada vez mais notável, embora ainda figure como o mais perigoso país do planeta. É uma crítica a política norte-americana.

Tal qual a obra de Galeano, a narrativa se baseia na boa e velha retórica anti-imperialista tão repetida ao longo do século XX. Repleta de dados, exemplos e citações que traçam um panorama da política global, Chomsky mostra diversos "11 de Setembros" perpetrados pelos EUA ao redor mundo e omitidos pela mídia, e critica veemente a postura arrogante de sua pátria.

Apesar da litania conhecida, o livro é importante por suas ideias centrais, de suma importância para entender o mundo moderno: a maneira como os EUA influenciam a "opinião global" (mesmo sendo minoria); a discussão sobre quem são os verdadeiros terroristas; como os EUA (e Israel) desestabilizam o Oriente Médio; e os dois pontos principais: a ameaça nuclear e a catástrofe ambiental, ambas encabeçadas pelos Estados Unidos.

'Quem Manda no Mundo?' Sugere quem dão as cartas na história moderna e traz algumas questões filosóficas, como a questão de se os Estados afinal de contas, existem para o povo ou para as empresas privadas? Chomsky propõe não resoluções, mas diretrizes que deveriam ser tomadas rumo à uma tentativa de sobrevivência da humanidade, mas o panorama por ele descrito é negro e nenhum pouco promissor!
comentários(0)comente



Daniel Rolim 07/09/2019

É o primeiro livro que li de Noam Chomsky e, logo de cara, me espantei, não em um sentido muito positivo, com o conteúdo da obra, já que se trata de alguém bem visto pela crítica especializada..
Assim, por mais que eu concorde em várias partes com seu ponto de vista, em muitas outras eu discordo radicalmente, pois, para mim, o autor peca por adotar uma visão de mundo um pouco estreita e parcial.
Vejamos alguns pontos:
- impérios sempre existiram, sempre existirão, e, por mais que sejam responsáveis por atrocidades indizíveis, também possibilitam a circulação de ideias, inovações, bens, pessoas, etc, evitando comunidades fechadas, fossilizadas, com noções e costumes mais espessos e arcaicos também. Ainda, pior que a existência de impérios é se não houvesse império algum, o chamado vácuo de poder, em que tudo é possível;
- partindo deste primeiro ponto, podemos dizer que os EUA são, sim, um império, porém nem de longe o pior da história, ou mesmo da história recente, e, por mais falhas que possam ter tido, como a invasão brutal e desnecessária ao Iraque, também ajudaram a perpetuar um conjunto de valores, advindos de outros impérios ocidentais, que nos permitiram sermos quem somos, como o Estado de Direito, os direitos humanos, o livre mercado, a separação da religião do Estado, a noção da igualdade de todos perante a lei, etc, valores estes que possibilitam ao próprio Noam Chomsky ter a liberdade de discordar do que quiser;
- o autor gasta um bom tempo abordando a atitude dos EUA, durante a Guerra Fria, em relação ao terceiro mundo. Longe de concordar com estas ditaduras militares, cuja política de Estado validou crimes e torturas contra civis, bagunçou a noção de democracia e contraiu dívidas impagáveis. Porém, havia uma guerra em curso, e, repito, mesmo que eu não queira validar o horror dessas ditaduras militares, o que houve na Coréia do Norte, no Camboja, na China, etc, é prova do que poderia ter acontecido em outros lugares. Logo, 3 mil mortos no Chile, 500 no Brasil, por mais horríveis que possam ter sido, não se comparam aos 70 milhões na China, 10 milhões na URSS ou 2,5 milhões no Camboja;
- o pib do Chile subiu incríveis 173% entre 1973 (época do golpe militar) e 1993. A inflação era de 352% em 1973, e de apenas 9,9% em 1982. Assim, por mais asqueroso que tenha sido o governo Pinochet, dizer que os chicago boys destruíram a economia chilena é ignorar a realidade;
- Cuba, por mais linda que seja, é uma ditadura. Os Kirchner, na Argentina, foram tão desastrosos quanto. Ignorar isto, também, acaba com a credibilidade de qualquer um;
- Israel foi constantemente atacado entre a década de 60 e 70. Se ganhou todas estas guerras, foi para ser salva da aniquilação. Mas sim, e agora concordando com o autor, os judeus sufocam os palestinos em Gaza e na Cisjordânia, seus assentamentos são ilegais, e isto leva a um círculo vicioso de guerras e barbáries, que só poderiam cessar por meio de uma atitude mais dura para com o estado judaico;
- Também concordando com Chomsky, a mudança climática existe, é em sua maior parte provocada pelo ser humano e negar isto é tão estúpido quanto apoiar a escalada armamentista, principalmente nuclear. O fundamentalismo religioso de algumas partes dos EUA (e do Brasil também), assim como qualquer fanatismo, ofusca a realidade, solapando a capacidade de observação da vida;
Enfim, não nego muitos dos crimes do homem ocidental, listados incessantemente neste livro, mas, se considerarmos que os próprios índios devastaram as megafaunas da Austrália e da América, que os muçulmanos escravizaram quase 2 milhões de africanos no milênio passado, que Genghis Kahn e seus asseclas causaram a morte de quase 10% das pessoas do planeta em sua época, ou que os sapiens foram os responsáveis pela extinção de seus irmãos neandertais, acredito que o problema esteja não só no Ocidente, ou no Partido Republicano, mas na própria natureza humana.
Jones.Fernando 10/10/2020minha estante
A questão é: nós evoluímos? Por que precisamos de um dono do mundo? Por que precisamos de uma polícia mundial? Desde quando as nações não podem ditar seus caminhos conforme lhes convier? Por que tem uma que se acha no direito de intervir nas outras e de desconsiderar a ONU? Essa tentativa sua de amenizar barbaridades olhando o tal "lado bom" não cabe nos tempos atuais. Afinal, saímos da idade média ou não??


Daniel Rolim 18/10/2020minha estante
Considerando que há apenas três séculos queimavam-se bruxas nas fogueiras, escravizavam-se outros seres humanos, doenças como a varíola devastavam populações inteiras, que a expectativa de vida média era bem menor que a de hoje, dentre tantas outras coisas, a resposta óbvia é que evoluímos bastante.
Ainda, a noção de autodeterminação dos povos é bastante recente, uma ideia ocidental, assim como a ONU, e se você a utiliza hoje é graças principalmente ao esforço norte americano de promovê-la logo após o fim da Primeira Guerra, esforço este que veio justamente da intervenção em outros povos para que estes a incorporassem em seu ideário.
Enfim, em nenhum momento eu defendi a ideia de uma uma polícia mundial ou algo do tipo, mas sim critiquei essa falta de noção quanto ao modo que o mundo funciona e evolui, bem como esse discurso simplista e ingênuo que, este sim, não cabe mais nos tempos atuais.




Mateus 31/08/2020

A máscara democrática dos EUA, e amor ao controle mundial
Chomsky consegue em uma compilação de artigos desenvolver o porque os EUA desde 1914 e logo após 1945 é o país mais rico, militarizado, imperialista, totalmente enojado com políticas democráticas que podem vir a ameaçar sua supremacia e de um amor extremo ao corporativismo e a intervenções militares. É surpreendente como por trás do discurso de herói democrático e defensor das liberdades se mostra - como revela uma série de documentos e relatos de pessoas envolvidas em sua administração - um país criador de discursos de ódio contra os que o desafiam, principalmente o Oriente, perpetuando atos terroristas que são totalmente acobertados pelo ocidente.
É um bom livro para quem tem interesse em relações internacionais. Recomendo.
comentários(0)comente



Fernanda 21/04/2021

A questão da Palestina
Esse livro me fez entender taaanto sobre a questão de Israel e palestina(que foi nesse propósito que eu comprei o livro) enfim, me sinto mais concientizada sobre o assunto kkkkkkkk
Além de ter vários outros tópicos relevantes, o que me prendeu atenção mesmo foi quando ele traz o assunto da Palestina

Aliás
#freepalestine
Oq está acontecendo lá a décadas é SIM um apartheid por parte se Israel!
comentários(0)comente



Luiz.Antonio 15/08/2021

Dose de realidade
E por trás do que parece ser um título óbvio, está uma análise vigorosa sobre quem domina o mundo e como exerce essa dominação... De quebra, ainda, expõe alguns mitos tidos como progressistas e como, na realidade, são (quase) "farinha do mesmo saco" que os conservadores.
comentários(0)comente



IgorX96 03/09/2021

Leia Chomksy
Mais um livro excelente do Chomsky.
Aqui você vai entender como e porque os EUA são o maior Estado Terrorista.
Vai entender o regime de opressão que Israel impõe à Palestina.
E vai entender porque ninguém fala sobre isso.
Leia Chomksy.
comentários(0)comente



Alexandre.Pinheiro 07/04/2019

Super recomendo
Mostra um ponto de vista muito diferente da que a midia e o establishment ocidental nos apresenta.
comentários(0)comente



Cristiano.Goes 25/03/2020

Quem manda no mundo?
A leitura é elucidativa para compreender o mundo da política externa, sendo que ficamos perplexos no enxergar de acontecimentos vistos por um novo olhar. Confesso que achei perturbador, sendo ao mesmo tempo esclarecedor. O autor conhece por demais a geopolítica mundial. Recomenda-se a leitura.
comentários(0)comente



Alice Vazarin 24/06/2020

apenas quero dizer é que cada vez que eu acabava um capítulo eu sentia mais ódio dos Estados Unidos
comentários(0)comente



NatyNatalia 02/09/2020

Para quem quiser entender mais a realidade
Se você busca compreensão a respeito de como as guerras mundiais começaram e suas consequências, leia. Esse livro é muito importante.
comentários(0)comente



Moacir 15/03/2021

Sempre à beira do abismo.
Mais um livro extraordinário do Chomsky.

Neste, ele nos apresenta outro panorama da disputa mundial por poder (poder subjulgar, poder invadir, poder desestabilizar, poder torturar, poder perseguir, poder atrapalhar, poder violentar, poder matar, poder aniquilar e poder dizer que se faz tudo isso pelo bem de todos). Nos alerta que por diversos momentos, ainda que não tivéssemos ciência disto, estivemos a ponto de sermos aniquilados (e ainda estamos); e que continuamos sendo empurrados para o abismo.

Chomsky, como sempre, nos alerta, em sua crítica lúcida, das políticas interna e externa dos EUA. Políticas de dominação e alienação.

Uma análise pertinente, surgida da leitura aprofundada desta obra, nos remonta a episódio recente do Brasil e nos vislumbra uma saída possível e necessária, rumo a retomada da autonomia e da contestação de nosso lugar no mundo.

Chomsky sempre é um extraordinário autor e seus livros se recomendam por si. Vale a leitura em qualquer tempo.
comentários(0)comente



larissa dowdney 04/02/2020

É um livro extremamente repetitivo, são basicamente os mesmos temas (todos focados na política americana linkada com a mundial, e não o contrário) e cada capítulo possui basicamente os mesmos dados estatísticos dos anteriores. Faltou um pouco da abordagem de temas para fora da crítica norte-americada. Parece um grande compilado de artigos sem revisão e cuidado com a cadência da leitura.
comentários(0)comente



34 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR