A Pérola Que Rompeu a Concha

A Pérola Que Rompeu a Concha Nadia Hashimi




Resenhas - Arqueiro


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Jander 03/06/2024

Dura e cruel
Os livros sobre a cultura afegã tendem a terem como características serem duros e cruéis, mas em A Pérola Que Rompeu a Concha, por acompanhar duas gerações distintas da mesma família, tudo é em dobro e Nadia Hashima consegue, com brilhantismo, trazer toda a tensão, emoção e crueldade acometidas com as personagens. Além do recorte histórico, o livro é grande por trazer o contexto, e como trabalho de ficção, dar um alívio de esperança e superação.

Vale a pena a leitura, e como sempre recomendado, um lenço do lado não será desperdiçado.
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Alicia147 01/06/2024

Triste e interessante
Um livro interessante que nos apresenta aspectos da cultura do Afeganistão
A narrativa ocorre em duas linhas de tempo: 1903 e 2001.
Temos Rahima no presente e Shekiba, tetravó de Rohima, no passado.
Ambas passam por situações semelhantes, e Rahima é apresentada a história de sua descendente de forma gradual.
A pérola que rompeu a concha é um título que ao final nos traz esperança.
A forma como as mulheres são tratadas é algo desolador. Elas são apenas objetos, indignas de qualquer tipo de respeito e/ou direito de fala.
Os homens podem ter até quatro esposas e elas precisa ter filhos homens.
Rahima é a terceira filha de cinco meninas e por isso a desonra é grande para a sua família . Diante disso, algumas famílias optam por ter um bacha posh, ou seja, quando uma das filhas veste-se e porta-se como menino para que a familia seja mais respeitada. Diante dessa condição, a menina, agora menino, pode frequentar a escola e ter a liberdade dos meninos. Rohima passa por isso.
Eu desconhecia essa prática e fiquei chocada ao pesquisar mais sobre isso.
Enfim, temos uma narrativa detalhada sobre Rohima se casar aos 13 anos, ela é a quarta esposa de um senhor da guerra. Sua vida é muito triste e acontecem muitas tragédias, porém quando a primeira esposa do seu marido torna-se uma parlamentar ela tem a oportunidade de iniciar uma mudança em sua vida.
Em contra partida temos Shekiba, que também passa por diversas tragédias e que serve de inspiração para que Rohima mude seu Nassib, ou seja, destino.
Uma leitura fácil e fluida que vale a pena e que te traz inúmeras reflexões.
Aprender sobre outras culturas é sempre enriquecedor, super recomendo!
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Camila 08/05/2024

A pérola
Torci demais pela "vitória" das personagens. Enfim, a pérola surgiu! Li tudo isso aflita mesmo sabendo o que esperar. Desejo demais força e coragem às mulheres que sobrevivem e conseguem se libertar de alguma forma da infelicidade de ser mulher em um país que as menosprezam.
Que Rahimas e Shekibas consigam transmutar suas desgraças.
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Vales92 02/05/2024

SOCORRO
Eu acho maravilhoso quando um livro consegue te prender porque cada capítulo te faz querer saber o que as resultou a ação do personagem. Eu achei leve a narrativa do texto me fez querer que a história tivesse muito mais capítulos ou que tivesse parte 2. Mas é notório que a escritora quis deixar o final de certos personagens pra nossa mente preencher.
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01/05/2024

Leitura importante
Esse livro é difícil e fácil de ler ao mesmo tempo. Enquanto a narrativa é fluida e gostosa, as personagens são cativantes e você quer entender a história, existem momentos que embrulham o estômago.

A vida dessas mulheres afegãs é cruel demais, não importa se são meninas ou mulheres, nenhuma delas é bem vinda, que mundo não é para elas. Essa é a impressão que tive. Esses homens só as vêem como propriedade, escravas e parideiras.

É muita tristeza e sofrimento narrados nas histórias de Shekiba e Rahima. Mas, ao mesmo tempo, é um alívio ver que elas não desistiram. E foi essa resiliência que me fez continuar lendo, torcendo por um final melhor.
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José Lima 21/04/2024

Brutal, desumano, maravilhoso.
Livro me fez chorar, e me compadecer com as mulheres afegãs. Recomendo
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Janaina.Borges 25/03/2024

Rahima vive com a família em Cabul capital do Afeganistão. Por causa da religião a família a disfarça de menino para que possa sair a rua sem ser molestada. Diferente das irmãs ela vai a escola, ao mercado e trabalha de ajudante numa sapataria para ajudar nas despesas da casa. Mas ao chegar a adolescência e dada em casamento a um senhor da guerra. Shekiba é trisavo de Rahima e pra sobreviver também precisou se disfarça de menino. Quase um século separa a vida dessas duas mulheres, mas a religião, costumes antigos e uma sociedade arcaica faz suas histórias tão parecidas
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Maria.Batagin 25/03/2024

Lindo
Que livro impactante, conhecer um cultura diferente da nossa nos impacta tanto e saber que crianças são dadas a casamentos arranjados para homem com 4x a idade delas.
E saber que meninas desejam conhecimento, ir a escola e ser ouvida.
Que livro espetacular de superação.
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Juliara.Hoffmann 24/03/2024

Gente, que livro incrível! Recomendo muito! ??
A Pérola que Rompeu a Concha é o primeiro livro de Nadia Hashimi, autora norte-americana. Seus pais deixaram o Afeganistão nos anos 1970, mas mantiveram a cultura afegã presente no cotidiano de Nadia.

A autora elabora de forma encantadora uma trama que incorpora narrativas de sobrevivência, maternidade e força interior de duas gerações de mulheres. Histórias que não se cruzam na narrativa mas que parecem conversar e ensinar uma a outra.

"Meu otimismo eram apenas palavras que juntei na esperança de parecer neutra. Eu queria fazer amizade com aquelas mulheres. Eram independentes e felizes, uma experiência vivenciada por mim apenas quando era menino".

Práticas como a tradição de basha posh, em que meninas são vestidas de meninos para assumir este papel em famílias em que a "mulher não teve a decência de gerar filhos homens", fazem parte deste enredo cheio de reflexões profundas e enfrentamentos ainda vividos nesta cultura que não valoriza (ou respeita) as mulheres.

Eu devorei esse romance, praticamente sem pausa! É de tirar o fôlego! ??
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An.gel 22/03/2024

Uma história incrível e forte assim como as afegãs.
Filhas de um viciado em ópio, Rahima e suas irmãs raramente saem de casa ou vão à escola em meio ao governo opressor do Talibã. Sua única esperança é o antigo costume afegão do bacha posh, que permite à jovem Rahima vestir-se e ser tratada como um garoto até chegar à puberdade, ao período de se casar.

Como menino, ela poderá frequentar a escola, ir ao mercado, correr pelas ruas e até sustentar a casa, experimentando um tipo de liberdade antes inimaginável e que vai transformá-la para sempre.

Contudo, Rahima não é a primeira mulher da família a adotar esse costume tão singular. Um século antes, sua trisavó Shekiba, que ficou órfã devido a uma epidemia de cólera, salvou-se e construiu uma nova vida de maneira semelhante. A mudança deu início a uma jornada que a levou de uma existência de privações em uma vila rural à opulência do palácio do rei, na efervescente metrópole de Cabul.

A pérola que rompeu a concha entrelaça as histórias dessas duas mulheres extraordinárias que, apesar de separadas pelo tempo e pela distância, compartilham a coragem e vão em busca dos mesmos sonhos. Uma comovente narrativa sobre impotência, destino e a busca pela liberdade de controlar os próprios caminhos
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Haryadne.Moreto 26/02/2024

Não me lembro como esse livro foi para na minha biblioteca do Kindle, mas ele ficou lá por um tempo esperando ser lido. Esse começo do ano queria pegar alguma coisa mais tranquila e achei que esse seria uma boa opção. De tranquilo ele não tem nada, mas é do tipo de livro que você quer saber o que vai acontecer e não quer largar e, por isso, foi uma leitura rápida e prazerosa. Por outro lado, muito pesado por me deparar com uma realidade tão diferente da nossa.
O livro vai narrar a história de duas mulheres da mesma família (acho que avó ou bisavó e neta, não lembro) em uma cultura que a mulher não tem valor algum e como elas fazem para sobreviver a tanta repressão e violência em uma sociedade onde o homem é autoridade máxima. Apesar de décadas de diferença entre elas, pouco coisa mudou para as mulheres.
Eu gostei muito desse livro, só não dei nota máxima, pq as partes são demoradas e repetitivas quando você quer saber o que vai acontecer e tem que esperar .
Sabrina Milena 12/03/2024minha estante
Eu quero muito ler esse livro. Mas tenho receio dos possíveis gatilhos que ele pode trazer. Você pode por gentileza me falar alguns?




Cah. 06/02/2024

Que livro!!! Foi pra minha lista de favoritos.
Um livro de mulheres que sofreram tanto, mas tanto em um país totalmente preconceituoso, onde a mulher serve só para ter filhos ( tem que ser meninos) meninas são discriminadas. É um absurdo como as mulheres são tratadas, como mercadorias ...

É impossível não se emocionar como sofrimento da Shekiba, todas as pessoas há descartavam, passando pra frente como um objeto inútil. Que mulher forte!

E Rahima?! Outra mulher admirável. E que sofreu também, nesse mundo tão machista e cruel.

E outra personagem marcante é Khala Shaima, não abaixava a cabeça pra ninguém e não permitia que dissessem a ela o que fazer ... Graças a ela, Rahima conheceu a história de sua trisavó Shekiba, e pôde aprender a ler e a escrever, que era algo que a Khala defendia para que as sobrinhas tivessem ...

E além de tudo Khala, mesmo com todas as dificuldades que tinha para andar, a distância da sua casa para a da Rahima, ela não deixava de visitar a sobrinha ...

Senti falta de um epílogo, onde Rahima, estivesse em um cargo ajudando outras mulheres ou até mesmo conseguido fazer uma faculdade...
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isralmeida 28/01/2024

Emocionante do início ao fim
Aquele livro que dá vontade de saber o que acontece no próximo capítulo. O livro faz uma conexão entre o presente e o passado do Afeganistão, contando a história de duas mulheres de uma mesma família que viveram em diferentes épocas. Ambas subjugadas e maltratadas, mas também corajosas e fortes. Indico a leitura.
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Ivana 28/01/2024

A pérola que mudou sua história
O livro mostra a realidade de mulheres afegãs em duas épocas diferentes mas com dificuldades similares: suportar um destino certo que não escolheram. A força e a coragem dessas mulheres em romper com a concha que as prendia mesmo com tantas limitações são inspiradoras.
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