Sobrevivendo Entre Lobos

Sobrevivendo Entre Lobos Bruno Apitz




Resenhas - Sobrevivendo Entre Lobos


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Soliguetti 17/12/2018

Sobreviver a esse livro é que vai ser difícil
Quem olhar para a foto do garoto na capa ou ler as informações de contracapa pode imaginar, erroneamente, que "Sobrevivendo Entre Lobos", de Bruno Apitz, conta uma história de superação, de um garotinho tentando sobreviver em meio aos horrores dos campos de concentração da Alemanha nazista. Em partes, o livro até retrata essa realidade, mas de uma maneira minúscula e secundária. O garoto é apenas pretexto para uma imensa história modorrenta sobre um grupo de resistência dentro de um campo de concentração. Assim, quem iniciar a leitura esperando por algo que se aproxime de "O Menino do Pijama Listrado", como a editora tenta vendê-lo, vai se decepcionar enormemente.

Pra começar, somos apresentados a um monte de nomes indistinguíveis, que o leitor só começa a se familiarizar, e a muito custo, depois de muitas páginas lidas. Depois, somos apresentados a tramas de conspiração cada vez mais confusos, e a tradução e revisão horríveis proporcionados pela editora, Universo dos Livros, não ajuda nem um pouco: algumas frases não fazem sentido nenhum, e isso em meio a situações inverossímeis o suficiente.

O desenrolar da história é lentíssimo. Os diálogos são infinitamente entediantes e as motivações dos personagens duvidosas. Salva-se um subtrama ou outro mas, em linhas gerais, "Sobrevivendo Entre Lobos" é muito ruim. Posso afirmar com tranquilidade que foi a pior leitura do ano.
Tania.Cruz 19/12/2018minha estante
Eita! Será que consegue ser pior que "A hospedira"? Foi um livro que eu tentei, mas não consegui ler. Era muitíssima enrolação numa narrativa desinteressante para pouco conteúdo.


Soliguetti 20/12/2018minha estante
Não posso dizer porque não li A Hospedeira, mas Sobrevivendo Entre Lobos é extremamente arrastado, nada fluido.


Tania.Cruz 20/12/2018minha estante
Que pena. Ao menos pela capa parecia ser um bom livro. Bom, ao menos você conseguiu terminar de ler né? Eu nem consegui, abandonei e comecei a ler outros livros.


PaolaBiah 03/01/2019minha estante
Estou lendo e minha opinião é igual a sua.. Estou empurrando a leitura só pra acabar o livro mesmo.. decepção, já que amo livros que retratam a 2 guerra...


Jabuti ler 06/03/2019minha estante
Tô quase terminando o livro e concordo com a sua crítica...ô livro chato...só estou lendo ainda pq não gosto de deixar livros pela metade...


Silvia AC/DC 03/07/2019minha estante
Nossa, ainda bem que li a sua resenha pois eu ia comprar esta porcaria. Obrigada :)


vivi 14/12/2019minha estante
Tbm fiquei decepcionada, pensei que era sobre a sobrevivência de um garotinho , mas foi completamente o contrário do que foi dito, mostra pouco sobre o garoto, foca mais sobre a resistência. Esperava muito mais deste livro.


@dinkley_atelie 04/01/2020minha estante
Concordo com o que disse, o livro é cansativo, nem fala na criança direito, nomes confusos que faz a pessoa se perder no contexto da história, terminei a leitura por terminar


Daiani.Cris 27/05/2020minha estante
Nossa, vou começar a ler o livro, que triste ler esses comentários.. era um livro que eu desejei tanto, e já estou decepcionada


Ma Rossato 28/05/2020minha estante
Nossa! Eu estou na página 80 e compactuo da sua opinião, achei amador o autor ?vomitar? todos estes nomes sem que saibamos o mínimo da história. Só terminarei por não gostar de abandonar livros.
Me sinto aliviada em saber que é um sentimento geral.


Andressa.Haertel 17/10/2020minha estante
Concordo com você! Só li para acabar.




Niájera 09/12/2020

Angustiante
Um dos livros com mais sofrimento que já li até hoje retratando Campos de concentração. História de superação e amizade, vale a leitura!
Robson.Silva 29/03/2021minha estante
Abandonei, mas estou pensando em voltar.


Debs 04/07/2021minha estante
Abandonei faltando poucas páginas, vou tentar terminar. A história é muito boa, as descrições nos permitem uma boa visualização do cenário e também nos angustia por todo o sofrimento dos personagens, o medo pelo que pode acontecer... Acho que a quantidade de personagens que me deixou um pouco perdida e tornou minha leitura mais arrastada e enfadonha, mas vou tentar concluir.


Maick 01/05/2023minha estante
O livro falta conteúdo ,não achei tão interessante !


wslkylo 24/07/2023minha estante
Devastador, um livro complicado de ser entendido, vários significados, é como enigmas, mas gostei bastante desse livro, ele ensina a sempre seguir em frente não importa a distância, requer bastante conhecimento!.




Daiani.Cris 04/02/2021

Confesso que após sortear esse livro para ler eu li algumas críticas sobre ele, fiquei psicologicamente abalada com isso e comecei a patinar na leitura.
Entendo que o livro traz uma emoção dizendo que se trata da história de um garoto que foi encontrado dentro de uma mala em um campo de concentração e da luta dos concentrados em manter o garoto vivo.
Entendo em partes as críticas quando dizem que o menino sumiu ás páginas 90 e pouco e o livro passou a ficar chato, e não ser nada do que o livro disse ser.
Mas eu penso o seguinte, o menino foi sim o motivo de tudo, a vida deles estava há cinco, oito anos do mesmo jeito. É claro que eles já pensavam em se "rebelar" algum dia, mas eu acredito que tudo que fizeram na história do livro foi ainda mais concentrada pelo fato da existência do garoto, acho que tudo foi mais intenso por ter o garoto em jogo.
MINHA OPINIÃO!!!!
O final do livro eu simplesmente devorei-o.

Outra crítica que li bastante foi referente a escrita do livro, dizendo que está escrito de forma incorreta, que não atende às normas da Língua Portuguesa, mas deve-se pensar que o autor quis demonstrar que em um lugar onde há várias nacionalidades, cada um falando um idioma diferente, onde precisam se entender, acontece de uma pessoa saber se expressar porém não respeitar a norma culta, mas ele se faz entender, é isso que levei em consideração ao ler o livro, ele demonstra demais a diversidade cultural existente no Campo de concentração e a dificuldade que os homens tem de se comunicar com um idioma que não estão acostumados.
Mi.onofre 19/06/2021minha estante
Eu também li esse livro e achei muito bom .


Drielli.Caroline 27/05/2022minha estante
Pdf ou físico?




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Carolina 11/01/2024minha estante
Sua resenha decifra muito bem o livro!




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Maick 16/04/2023minha estante
Estou um pouco confuso também em relação aos muitos personagens envolvidos ,mas creio que irei indentifica-los com o desenvolver da leitura .




Pri Paiva 20/05/2021

História de superação em meio a adversidade
O livro é bom, mas tem um ritmo estranho em alguns momentos. A criança que vai parar no campo de concentração se torna um pano de fundo na história. Não tem ênfase no menino, apesar de tudo ter ocorrido após a chegada dele.
Procurei saber se a história tratava -se de um relato real, mas não descobri. Acredito que seja um romance baseado em fatos históricos. Sei que o autor passou alguns anos nesse campo de concentração (Buchenwald), mas ao que parece, ele criou essa história baseado em parte, na sua experiência.

A narrativa deixa o leitor apreensivo e em alguns momentos chega a ser repulsivo.

Apesar disso, não foi dos melhores livros sobre a segunda-guerra que eu já li, mas sempre vale à pena a leitura.

Minha nota é 7/10
Maick 16/04/2023minha estante
Indico ler "mulheres sem nomes "




Arca Literária 16/03/2018

Hoje a resenha é sobre uma história conhecida mundialmente. Sobrevivendo Entre Lobos foi lançado pela primeira vez em 1958, pouquíssimo tempo após o período no qual ocorre os acontecimentos narrados na história. É uma leitura forte, sem rodeios e com o propósito de mostrar o quão duro, triste e desumano foi o período retratado e como a dor, a incerteza, a coragem e o medo se misturam com facilidade quando o ser humano é obrigado a conviver diariamente com a morte.

A história gira em torno de uma organização comunista secreta, existente dentro de um dos campos de concentração na Alemanha, no período em que o Nazismo aterrorizava aqueles que eles consideravam inferiores. Em meio a toda loucura do campo de concentração e suas atrocidades, um Judeu Polonês chega a Buchenwald e em sua mala, ao invés de roupas, leva consigo um pequeno sobrevivente, um garotinho inocente, que mudaria os rumos da história e traria conflitos ainda maiores do que aqueles que os prisioneiros já possuíam.

Bochow, Hofel, Kramer e Pippig são os personagens que ganham destaque durante a narrativa, eles fazem parte da organização secreta e são eles também que passam a carregar toda a carga de temor, dúvida e responsabilidade para com eles próprios e os companheiros que encontravam-se aprisionados. Sobre eles está o peso das decisões, inclusive a decisão sobre o que fazer com aquela criança que inesperadamente apareceu em suas vidas. Tem quem deseje manter o inocente escondido no campo, mesmo sabendo de todo o perigo que aquele menino poderia representar e tem quem prefere agir de forma mais racional e até mesmo cruel, optando por livrar-se o mais rápido possível daquele perigo.

Com a chegada daquela criança inocente os conflitos internos e externos tornam-se ainda maiores e faz com que homens fortes de corpo e mente se dividam entre a vontade de cuidar de um pequeno anjinho que apesar das circunstancias trazia de certa forma um pouco de alegria e força de vida, e a responsabilidade para com os seus e para com os seus ideais e luta pela liberdade. Se deixassem o garoto chegar nas mãos do inimigo, eles sabiam que o seu destino seria a morte, entretanto, se o escondessem e os nazistas lhe descobrissem, poderia ser o fim para todos, a morte total da esperança de um dia sentir-se livre novamente, pois certamente todos eles perderiam as suas vidas juntamente com o pobre menino.

O livro possui uma capa meiga, contrastando com a história dura retratada no livro, letras em tamanhos adequados, a história é narrada em terceira pessoa, as folhas amareladas e 444 páginas recheadas com muita tensão, coragem, luta e esperança. Sim, em meio a todos os momentos de terror, existe a esperança, esperança essa que faz com que aqueles homens presos sem nenhum motivo, resistam dia após dia.

Assim como todas as histórias desenvolvidas nessa época turbulenta, Sobrevivendo Entre Lobos é uma história para refletir sobre como o ódio e também o medo pode transformar homens em monstros, muitas vezes piores do que os seus próprios carrascos e sobre como o instinto de sobrevivência pode fazer com que o ser humano resista a momentos horríveis.

Sobrevivendo Entre Lobos é aquele tipo de história que deve ser lida com atenção, para compreender tudo o que ocorre e os propósitos de cada um dentro daquele campo de concentração. Mas passado o primeiro momento de identificação, a história flui tranquilamente e podemos adentrar e sentir os momentos de tensão e total desespero pelos quais aqueles corajosos resistentes passam, bem como os conflitos internos, o desejo de dias melhores e a vontade de viver.

Li em algum lugar que esse tipo de história faz com que o ser humano compreenda as coisas que não podem ser repetidas em hipótese alguma e isso é a mais pura verdade. Histórias como essa nos faz ver como o ser humano pode tornar-se algo podre, desprovido de amor e compaixão, como a maldade pode transformar as pessoas em seres horríveis, mas também são histórias como essa que nos faz pensar que a esperança sempre deve existir e que desistir nunca é uma opção quando o objetivo final é a vida.

Até breve,

Lia Costa
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Prof. Angélica Zanin 11/08/2018

Um sopro de ar entre os escombros
Bruno Apitz escreveu mais uma história sobre a Segunda Guerra Mundial. Os fatos ocorrem em Buchenwald - campo de concentração nazista na Polônia - em 1945, no final do conflito, quando os aliados já se aproximavam. Discordo do subtítulo que diz se tratar da história de uma criança sobrevivendo aos horrores da guerra, oculta, no campo, sempre entre trapos e dejetos. Ela é uma coadjuvante que pouco aparece e sobre quem muito pouco se fala. Os presos não sabem se se acovardam ou se enfrentam os soldados nazistas, já que o desfecho está próximo. Por outro lado, a SS quer, neste momento, se safar do julgamento dos aliados, mas não aceita ceder, para manter sua essência de mal, lembrando-me da Fábula do Escorpião e da Rã. O tema é bom, as expectativas enormes, mas me frustrei, lento e bem distante de ser a narrativa emocionante sobre a sobrevivência de um inocente.
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Cris 01/02/2019

Decepcionante...
Em 1945, no final da Segunda Guerra, Mundial uma organização comunista secreta em um campo de concentração na Alemanha se depara com um garotinho de 3 anos dentro de uma mala de um judeu polonês.

Um grupo de homens entra em conflito se deve denunciar a criança, ou tentar escondê-la para que ela se salve ao fim da Guerra, que ao que parece, é iminente.

A sinopse e a capa do livro me chamou muito a atenção, em primeiro lugar, por eu gostar muito de ler livros que se passam na Segunda Guerra, seja em histórias reais ou fictícias. E eu fiquei realmente curiosa pra saber o que aconteceria com a criança.

Porém, eu imaginava que a história fosse contar especialmente sobre a história de sobrevivência do garotinho, e não é isso o que acontece. A criança é coadjuvante nesta história, quase não tem participação.

O que mais é mostrado no livro é o sofrimento diário desses homens, que passam pelo inferno na Terra.

O livro tem passagens muito pesadas e apesar de o tema ser muito interessante para mim, eu não consegui gostar da história. Achei a narrativa bem enfadonha e confusa em alguns momentos e também não consegui me simpatizar pelos personagens.


site: https://www.instagram.com/li_numlivro/
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Isabela Raíssa 04/02/2019

A obra, originalmente publicada em 1958, tem como cenário o campo de concentração de Buchenwald, na Alemanha, semanas antes de sua queda com a derrota alemã na Segunda Guerra Mundial.

O livro apresenta o dia a dia do Comitê Internacional do Campo (CIC), uma organização comunista secreta, na sua luta diária pela sobrevivência, aguardando ansiosamente a libertação, vivendo na completa tensão e tendo que manter a discrição para não ser descoberto.

Embora na capa e na sinopse seja vendida a história de um menino escondido numa mala para sobreviver ao campo, este não é o foco. O garoto fica em segundo plano, compondo apenas mais um problema a ser resolvido pela organização.

A narrativa é em terceira pessoa, com narrador onisciente. As primeiras páginas foram de uma leitura arrastada, o que levou um tempo para despertar interesse. Mesmo assim, a história é repetitiva, os personagens ficam andando em círculos, só tomam atitude no final, suas ações são previsíveis e não acontece nenhuma reviravolta relevante que deixe o leitor realmente boquiaberto.
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Harry.Kitzinger 20/07/2019

Muito bom.
Apesar de o título dá a entender que a história é sobre a criança, o livro, na verdade, conta a história dos prisioneiros no campo de concentração. A criança quase não tem holofotes no livro. Ainda assim, a história é maravilhosa, comovente e profunda. Valeu muito a pena a leitura.
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Alice 03/12/2019

Insista no livro.
O início do livro é um pouco cansativo, mas vale a pena. À medida que a leitura vai caminhando, a história se torna mais interessante e cativante.
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