Helena/O Alienista

Helena/O Alienista Machado de Assis




Resenhas - Helena - O Alienista


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Deysiane 13/03/2024

Helena é uma jovem e sábia mulher, que diz de si mesma, ser "uma pobre alma lançada num turbilhão". Tanto ela quanto sua história me surpreenderam deveras.
"amar é eleger a criatura que há de ser companheira na vida, não é afiançar a perpétua felicidade de duas pessoas."

Fui igualmente surpreendida pelo alienista. Por alguma razão, imaginei que seria uma história séria, melancólica e triste, mas na verdade é bem engraçada, apesar das metáforas e reflexões.
"Nada tenho que ver com a ciência; mas se tantos homens em quem supomos juízo, são reclusos por dementes, quem nos afirma que o alienado não é o alienista"
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Faret 21/02/2024

O Alienista
?Mas as tempestades só aterram os fracos; os fortes enrijam-se contra elas e fitam o trovão?.

cap.13
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Faret 16/02/2024

Helena
?Mas a tristeza é necessária à vida [?] As dores alheias fazem lembrar as próprias, e são um corretivo da alegria, cujo excesso pode engendrar o orgulho?
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Ma... 23/09/2022

Não espere elogios. Ps: Talvez haja um pequeno spoiler.
Helena não é de perto o meu livro favorito, nem mesmo chego a gostar dele, isso não me impede de recomendá-lo a alguém. Machado apresenta uma dramaticidade assídua e a fatalidade parece ser um climax necessário ao ser ver, NA MINHA OPINIÃO. Tendo por base somente "Helena" como a única obra que já li do escritor, sinto que suas demais obras, assim como essa, não possuem final feliz. Não foi por esse motivo que não simpatizei com o pobre livro, mas sinto que nos santos não bateram. Não digo que o odeio, mas também não digo que gosto, muito menos nego que após iniciar a obra você se encontra determinado a saber o que acontecerá. Não gostei? De certo que sim.
É um livro ruim? Não.
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Astrid8 01/09/2022

Helena e o Alienista
Machado de Assis não faz descrição detalhada dos cenários, escrita fluída, e de médio entendimento.

Helena: O final foi completamente inesperado e envolvente. Não consegui largar o livro por nada. A única coisa decepcionante foi a morte da protagonista, desenvolvida com muito sentimentalismo. Deveria ter tido o desenrolar do romance entre ela e Estácio e tudo ter sido consertado, mas acho que Machado de Assis deixa o final mais realista justamente para impactar o leitor.
Nota: 4
Alienista: Apesar da história se desviar para o lado político em algumas partes, o final me deixou sem reação. Mostra como o extremismo em qualquer hipótese é algo insano.
Nota: 3
Bel 01/09/2022minha estante
Como assim a protagonista morre ??


Astrid8 02/09/2022minha estante
@Bel ela meio que se suicida


Bel 03/09/2022minha estante
Geralmente n gosto de spoiler mas esse só me fez ter mais vontade de ler o livro




Fabi 11/01/2022

2 em 1
Sim, dois livros de Machado em um.
Vamos ao primeiro: Helena.

Romance delícia de época, com todas as tramas e vertentes próprios do contexto. Palavras rebuscadas, descrições detalhadas dos lugares e sensações, e o romântico exaltado ao extremo.

O final foi previsível, mas nada que tirasse a graça de se ler um Machado.

***

O Alienista

Itaguaí vista como nunca!

Livro rápido, mas bem complexo em estrutura e vocabulário, que - para os que não estão acostumados - pode ser um pouco arrastado.

Loucuras, revoltas, surpresas e um final bem apropriado (e escrito!) fazem parte deste curto livro, mas interessantíssimo.
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Lucas.Pereira 21/06/2021

Machado é perfeito!
A primeira história desse livro se encaixa no que chamamos de fase romântica do Machado, mas já podemos observar alguns elementos que o Machado iria abordar posteriormente em sua vida, na famosa fase realista. Mas o livro não deixa de ser bom, muito pelo contrário, eu me apaixonei pela história, mesmo ela sendo bem simples a princípio. E no fim temos um conto/novela em que o Machado nos convida a refletir sobre "o que é a loucura". Recomendo muito a leitura dessas histórias.
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Vincent 07/04/2021

Meio a meio
O Alienista é um livro muito bom, mas Helena não é bem o gênero de livro que eu gosto... Então são 5 estrelas pel'O Alienista e 3 por Helena... 4 estrelas na média
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Conrado.Patrick 15/03/2021

Em toda mulher deve haver uma Helena
Helena simboliza a busca de espaço da mulher, na sociedade, no seio familiar, nos relacionamentos...
Há uma reflexão profunda nos escritos de Machado de Assis, Helena consegue de maneira sublime e de uma naturalidade sutil, conquistar e ser aceita, vindo como estranha e possível ameaça à herança, se torna a protagonista da família.

O Alienista se confunde com a atualidade, a reflexão sobre a sanidade e a loucura, a mente sã e o irracional.
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Tati 02/09/2020

Gosto das duas histórias, li agora pela segunda vez. Mas tenho preferência pelo Alienista, que tem o desenvolvimento mais dinâmico e um final inesperado. Já Helena se desenvolve mais lentamente e tem uma história mais dramática. Vale a leitura.
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Marisa Aziliero 20/04/2014

O Alienista
Um médico que não teve tanta sorte como esperava ter no casamento, dedica-se totalmente à ciência. Lá, resolve se dedicar ao recanto psíquico.
Decide criar um lugar para colocar todos os "loucos" juntos, chamam de Casa verde, e ele revela a um amigo, que apesar da caridade que está fazendo, seu principal interesse é poder estudar os casos que ali se encontram.
Lá encontravam-se todos os tipos de loucuras imagináveis e, para estudá-las, o médico os dividiu em classes e sub classes, analisando os hábitos que cada um tinha.
O médico com o tempo passou a "prender" muita gente na Casa Verde, boatos começaram a rolar, dúvidas sobre o porque de algumas pessoas juizadas serem presas como se fossem loucas, até que se formou uma rebelião para derrubar a Casa Verde.
A rebelião venceu nas ruas, porém não durou muito, e logo o médico reassumiu suas influências com os homens da câmera.
Chegou um momento em que internará a própria esposa na Casa Verde, e a partir daí ninguém mais o resistia.
Certo dia, o médico anunciou que soltaria todos da Casa Verde, o que gerou um grande espanto na população, e uma grande felicidade nas famílias e amigos dos que estavam presos.
Um tempo depois, ele voltou a prender as pessoas na casa, porém desta vez estudava mais os casos, e não saía prendendo todo mundo. O médico fez muitas curas que deixaram todos da cidade admirados. Em quase 6 meses havia curado todos os pacientes que estavam na casa. Porém ele ainda não estava satisfeito, estava em busca de uma nova teoria, uma nova verdade.
No final, ele acabou se recolhendo a Casa Verde, mesmo com seus amigos pedindo-o que não fizesse isto, que ele estava em perfeito juízo, porém ele dizia que era apenas para fins científicos, que era uma nova doutrina onde o primeiro exemplo era ele. Praticamente um ano e meio depois ele morreu, no mesmo estado em que entrou, sem ter conseguido nada.
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A.G. Sacra 27/12/2012

A Mais Marcante de Todas as Helenas.
Helena

Talvez tenha sido a obra mais cheia de emoção do Machado.
A beleza impressa entoa como um acalanto que nos transporta para o século XIX...Naquelas tardes...naquelas caminhadas...
Um final surpreendente que nos cala se cogitamos a possibilidade de não querer que tivesse acontecido aquilo...Pq se houve lágrimas é pq cumpriu sua missão...


O Alienista

A densidade da obra a faz incomum. Mais um dos inúmeros méritos para o Machado.
Entre tantos aspectos marcantes se destaca a crítica Machadiana. Elevada no molde cênico do protagonista.
E pode-se dizer que a Casa Verde nunca esteve tão apropriada se compararmos a época em que vive a Literatura...
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Chel.Sousa 28/11/2010

Helena -- O Alienista
Quem diz que Machado é chato, nunca leu esses dois livros. Parecem saídos de uma novela global (ou uma mini-série cheia de estrelas cômicas).

Helena é um exemplo clássico do período do Romantismo, mas a mandeira de Machado, que sempre fez seus personagens muito mais intensos e em camadas.

O Alienista parece um conto da carochinha sobre os perigos de se julgar o próximo, além de ser uma história muito divertida de se ler e rica em detalhes como o Machadão sempre é.
A.G. Sacra 03/10/2012minha estante
Rach...é exatamente o contrário..As novelas globais copiam de forma meio pobre a genialidade nas tramas do Machado...




Guih 23/05/2010

RESUMO E RESENHA !
O Dr. Simão Bacamarte, médico da Corte, volta à terra natal, Itaguaí, para entregar-se de corpo e alma ao estudo da ciência. Com o tempo, resolve dedicar-se ao estudo da loucura, fundando o seu manicômio, a Casa Verde.

Com persistência e abnegação, o médico vai trabalhando com os desequilibrados mentais que mandava recolher à Casa Verde, sempre buscando entender o que era loucura. Vem-lhe então à mente uma nova teoria que alarga o conceito de loucura, acabando com a antiga e aceita distinção entre normalidade e alienação mental.

Expõe a nova teoria ao padre Lopes, o clérigo de Itaguaí, que a acha perigosa:
'Com a definição atual, que á de todos os tempos', acrescentou, 'a loucura e a razão estão perfeitamente delimitadas. Sabe-se onde uma acaba e onde a outra começa. Para que transpor a cerca?'

No entanto, é destruída a cerca...O sábio começa a encerrar em seu manicômio uma grande quantidade de pessoas, cujo comportamento era até então considerado 'normal' pela sociedade: os que possuíam 'mania' de oratória, como Martim Brito, os vaidosos, como o albardeiro Mateus, os excessivamente corteses, como Gil Bernardes, os emprestadores de dinheiro, como o Costa, e, dentre todos eles, a própria esposa, Dona Evarista, que passara a noite hesitando entre um colar de granada e outro de safira para ir ao baile...É bom que se diga que o padrão da normalidade era constituído pelos critérios do alienista, obviamente em consonância com os ditames da Igreja e dos poderes constituídos.

Tão grande foi o número de internações, várias aparentemente injustas, que ocorre uma rebelião em Itaguaí, liderada pelo barbeiro Porfírio. Este prometera destruir a Casa Verde, mas uma vez no poder entra em acordo com o Dr. Bacamarte. Isso basta para que haja uma nova revolta, liderada por outro barbeiro, o João Pina. Um destacamento militar, vindo da capital, põe fim às desordens em Itaguaí e o médico pôde prosseguir seu trabalho.

Com o tempo, as conclusões do alienista sobre a loucura alteram-se drasticamente.

Louco não é mais o desequilibrado, mas sim aquele que exibe um perfeito equilíbrio das funções mentais. Por causa disso, Simão Bacamarte liberta os antigos loucos e passa a prender os novos, como o padre Lopes, a esposa do boticário Crispim e o barbeiro Porfírio: primeiramente preso pela inconsistência de sua rebelião; depois, por ter percebido essa mesma inconsistência, e se recusado a liderar outra rebelião...
Com alguns meses de tratamento, todos foram soltos após revelarem algum desequilíbrio, provando que estavam curados, mas o nosso alienista não fica contente: ainda não chegara a uma conclusão em suas pesquisas. Começa a desconfiar que ela não havia curado ninguém, que os pacientes só haviam revelado um desequilíbrio que já possuíam anteriormente. Com isso, desloca seu estudo para si mesmo. Certifica-se de que é a única pessoa realmente equilibrada de toda a vila e se tranca na Casa Verde, declarando-se ao mesmo tempo médico e paciente. Morre depois de alguns meses.

O enredo deste conto, além de discutir ironicamente as fronteiras entre a razão e a loucura, também coloca a questão do poder. Todos os que o exercem em Itaguaí, incluindo-se dentre eles o revoltoso barbeiro Porfírio, fizeram uma composição com Simão Bacamarte, o que sugere que tanto a razão quanto a loucura são usadas pelo poder, dependendo de seu interesse. Por isso nada foi feito de efetivo contra a Casa Verde, tendo disso os prisioneiros liberados pelo próprio alienista. Assim, podemos concluir esta primeira leitura possível com um pessimismo machadiano: 'O mal não parece estar no 'racional' ou no 'normal' mas no humano...'
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