Guia Politicamente Incorreto dos Anos 80 Pelo Rock

Guia Politicamente Incorreto dos Anos 80 Pelo Rock Lobão




Resenhas - Guia Politicamente Incorreto dos Anos 80 Pelo Rock


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leoregis 25/07/2017

interessante mas...
Se você já leu a biografia do Lobão este livro vai parecer mais do mesmo. Gosto do tema abordado, mas fica repetitivo. Mas se você não leu, vai achar interessante. Outra coisa que atrapalha um pouco é o ego do Lobão, que se dá uma importância meio exagerada na história contada e expõe suas paranóias e picuinhas com algumas pessoas. Na biografia dele achei válido, mas aqui acho que ele deveria ter sido mais impessoal.
Rodrigo Rezende 16/02/2023minha estante
Perfeita sua resenha!
Também percebi a mesma coisa, ele parece que dá mais atenção a política do que ao Rock. Essa birra contra a esquerda e a MPB fica muito evidente, bem quinta série mesmo. Acho que a palavra esquerda aparece mais no livro do que a palavra Rock.
Mas um livro produzido por Leandro Narloch e a turma do Brasil Paralelo não poderia ser diferente.
Acho que um dia o Lobão se arrependerá de ter dito muitas coisas nesse livro.


Edu Carvalho 31/03/2024minha estante
Estou em 23% dele e tenho o mesmo "incômodo" kkkk só que estou tentando deixar meus "achismos" de lado, para entrar nos "achismos" dele pra leitura não ficar "rançosa". É bom lermos coisas de gente que pensa o contrário de nós de vez em quando, mesmo que seja o Lobão kkkk


yarahS2 15/06/2024minha estante
Interessante sua resenha, eu não li a biografia dele e gostei muito do livro e por ele retratar as paranoias dele como paranoias, pra mim ficou evidente o amadurecimento do momento de retratar as memórias comparado ao passado. É difícil ter imparcialidade a narrar fatos em que você esteve envolvido, acaba misturando suas emoções e percepções ao narrar os fatos.




z..... 01/09/2018

Leitura com histórias e curiosidades musicais. Registre-se que é extremamente subjetiva, construindo-se em memórias e isso é um fator limitante ao objetivo de guia, ao destacar sobretudo a visão do autor. Por conta disso, polêmicas não faltam.

Algo que definitivamente não curti foi a estética enrolada no registro. Que coisa chata! Metida a parnasiano do século 21, em metáforas e neologismos cansativos, dignos de um professor Astromar ou Odorico Paraguaçu (saca quem tem memória dos anos 70 e 80). Felizmente, a verborragia não chega à metade do livro, com o texto tornando-se mais atrativo.

Além da década de 1980, abordada ano por ano em certas particularidades, o autor também destacou aspectos importantes do final dos 70 e início dos 90.
No que se refere ao final dos anos 70, por exemplo, contou o fracasso de sua banda Vímana (integrada também por Lulu Santos e Ritche), onde o rock progressivo que privilegiavam perdeu espaço para a chegada do punk e sua estética diferenciada, como seria a nova década.
Em relação aos primeiros anos da década de 90, irônico como um acontecimento que o encolerizou e levou a ter opiniões 'especiais' sobre os autores, reflete a mesma postura que também exercitou ao longo de suas opiniões. O autor não omite suas visões, ditas em tom ácido. Mas daí, transformar em palavras como 'múmia do Roberto Carlos', 'aberração artística da Maria Betânia' e 'vontade de vomitar quando ouviu tal música' (não vou registrar qual) é uma opinião muito chula, de mal gosto, agressiva e reacionária sem coerência - como fizeram os que lhe atiraram latas na cabeça quando tentou se apresentar no Rock in Rio de 1991 e os classificou de babacas...
Não concordo com a agressividade na opinião, mas tentei entender. Seria fruto de insatisfação e reação à percepção idólatra de considerarem certas coisas em maior destaque na música, como se fossem donos e padrão da estética, tendo privilégios, como caciques, mas que considerava-os ultrapassados ou pouco instigantes, oposto ao que o seduzia nas inovações da nova década. Por isso alguns, por desgosto e aversão musical, se transformaram em verdadeiros Judas no Sábado de Aleluia, como o Chico Buarque e Caetano Veloso. E haja lata na cabeça deles, em várias partes do livro...

Curiosidades tem muitas e posso registrar a origem do nome da Blitz como referência às turnês que o Police faria no Brasil (sugestão do autor); a informação de que a música Realce, de Gilberto Gil, refere-se à cocaína (Realce é a própria); a opinião sobre os três principais poetas roqueiros da década (Renato Russo, Cazuza e Júlio Barroso); a nefasta política do jabá nas rádios; o desentendimento com Herbert Vianna (superado) e particularidades diversas sobre bandas, parcerias e outras histórias desse universo.

A opinião do autor limitou muita coisa, como referências mais específicas ao primeiro Rock in Rio (brevemente desprestigiado por razões não muito explícitas, talvez no descaso aos músicos brasileiros) e mídias que, gostando-se ou não, foram importantes vitrines para o cenário musical em construção (estou me referindo ao programa do Chacrinha). Zoeira total, mas vai dizer que não expôs ao conhecimento das massas muita coisa... Não merecia uma referência? Assistia e conheci muitas bandas através dele.

Enfim, instiga opinião e, concordando ou não com os informes, a leitura foi envolvente, principalmente por ter vivido aquela década...
Nilson 19/10/2018minha estante
Fiz também uma resenha deste livro não aparece. Estranho.




Lis 13/08/2017

Vale como contrainformação
Esperava mais. Com exceções feitas às declarações polêmicas e contundentes, o livro se perde em confetes a si mesmo. Mas vale pelo olhar excêntrico a respeito do Rock brasileiro. Entrega ao leitor o que promete. Mais que um guia, é um manifesto.
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Henrique 21/08/2017

Rancor
Lobão libera todo seu rancor contra a classe musical brasileira dos anos 80.
Para o autor, só o que ele gosta é considerado bom, o restante é uma porcaria.
Não é um guia dos anos 80 pelo rock, é sim uma autobiografia (mais uma), uma egotrip e a forma dele expressar sua obsessão por Chico Buarque.
Lamentável.
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Filipe.Pereira 15/09/2017

Há várias histórias repetidas da biografia do lobo, de modo que cansa o leitor que o acompanha já a algum tempo. Achei até que ele elogiou muita gente que achei que não elogiaria. Tipo Engenheiros, tipo TItas etc. É um livro ok apenas.
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Ana Paula 21/09/2017

Uma volta ao passado com um novo olhar
Ler esse livro foi para mim a incrível experiência de dar uma volta ao passado porém com um novo olhar. Eu vivi os anos 80 com a igenuidade dos meus 15 anos. As referências musicais me brindaram com uma viagem de flashbacks que há muito estavam adormecidos no quarto fechado da saudade. Porém foi interessante aprender com Lobão a realidade crua de situações sequer imaginadas por aqueles que éramos: apenas uma juventude louca pelo rock nacional. Obrigada Lobão! Um livro bem escrito. Devorei-o em 3 dias. Cantei muito. Ri muito. Aprendi bastante. Me idignei com alguns fatos. Fui apresentada a músicas inéditas (para mim). E fiquei ainda mais sua fã.
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Neto.Antonelli 04/10/2017

Interessante, mas faltou algo
A coleção Guia Politicamente Incorreto traz uma abordagem provocadora, mostrando uma visão diferente das que estamos acostumados.

Esse quesito foi devidamente cumprido pelo Guia e a provocação de Lobão é constante e às vezes até incisiva.

Contudo senti que o livro trouxe pouca informação além da opinião pessoal, faltando fatos curiosos ou indicação de fatos além do que caberia em uma biografia.

É uma leitura rápida e que entretém, trazendo nostalgia da boa música dos anos 80.

Eu gostei.
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Well.Barros 11/12/2017

O nome no livro nada tem a ver com o conteúdo
Boas notas sobre os músicos dos anos 80, mas em nada tem a ver com a série de livros "guia politicamente incorreto" de alguma coisa.
No chega a ficar massante com os desvios de foco do Lobãoe suas palavras caetanísticas.
Vale a leitura pelas curiosidades da época, mas não espere muito.
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Antonio Maluco 02/01/2018

Adaptação
o livro não fala só do rock mas da mpb brasileira em questão
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Alex 14/02/2018

Não recomendado para pelegos culturais
Enquanto resenho esta obra, escuto a introdução do álbum mais espetacular já composto pelo Lobão, "O Rigor e a Misericórdia"; um disco que poderia, facilmente, figurar entre os maiores clássicos do rock progressivo do mundo. E tudo isso porquê, com sua prosa envolvente e tórrida, Lobão convidou-me a revisitar obras inteiras de artistas do rock brasileiro que nasceram, cresceram e morreram para o mainstream.

O Guia Politicamente Incorreto dos Anos 80 pelo Rock não se restringe a enjaular a ideia de que a tropicália bananífera brasileira é o verdadeiro rosto da música nacional. Apesar de qualquer incauto considerar Gil, Caetano e Chico como reis supremos da cultura desse país, há de se haver alguma resistência contra essa protuberante delinquência artística, já que a criativa safra do 'BRock' 80 foi capaz de produzir artistas do calibre de Cazuza, Renato Russo, Humberto Gessinger, Roger Moreira, Clemente, Marcelo Nova, Lulu Santos, Paulo Ricardo, Evandro Mesquita, Kiko Zambianchi, Ritchie e tantos outros, apesar da massa encefálica produzida pela imprensa 'especializada' adorar chamar esse período de trash, desvalorizando o único cenário musical diferente, original e que tinha algo a dizer.

Lobão escreve com a mesma competência que toca bateria ou usa seu inconfundível grito rasgado nas canções. Sem nenhum cansaço, atravessei as 496 páginas em três dias, devorando cada capítulo, que representara, respectivamente, cada ano da década mais rock'n roll da memória brasileira. Construindo um cenário cultural e político, o autor nos ajuda a remontar todo o período e todas as influências que motivaram os rockeiros, metaleiros e punks tupiniquins a realizarem seus trabalhos.

O objetivo de Lobão, talvez, não seja convencer o leitor a aproveitar as facilidades da tecnologia e devorar os discos que fizeram a cabeça da juventude nacional, num período caótico para a política. Talvez o autor só quisesse tirar alguma onda com todo o cenário musical que galgava a construção de alguma rebeldia diante do senhorio dos tambores tropicais, afinal, era esse o padrão para construir-se alguma popularidade com sofisticação de formiga. De toda forma, inspirado pelas lembranças de tantos talentos e sucessos, estou aqui, caçando álbuns e mais álbuns para ilustrar as impressões do grande Lobo, figura ímpar no cenário deteriorado da música brasileira. É proibido ser pelego. E Lobão, definitivamente, não o é.
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brunoganem 20/04/2018

Deixou a desejar
O livro traz aspectos interessantes. Gostei de ver o Lobão trazendo a geração pré anos 80. Foi muito perspicaz. Gosto das opiniões dele sobre alguns discos, cenário da época, bandas, indústria... Mas ficou um gosto de quero mais. Muitas histórias são repetidas do 50 anos a mil, ele fala de todos os discos de Caetano, Gil e Chico nos anos 70 e 80. Extremamente desnecessário, era o espaço para citar outras bandas.

Me incomodou os ataques a esquerda também, além de eu ter sentido falta do humor. Os livros anteriores são mais engraçados. Lobão nesse livro puxou muita sardinha para os "parças", afetando a credibilidade do livro.

Livro bem mediano
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Mauricio186 19/06/2018

Máquina do Tempo
Para quem viveu aquela época, o livro é saboroso, tem o poder de nos fazer voltar no tempo, num ritmo de bate papo de barzinho com a galera da night. Para os que não viveram, um documento valiosíssimo de uma época decisiva. Foi uma breve década que durou de 1983 a 1989, e ler esses depoimentos ensina bem mais que livros históricos muito objetivos e acadêmicos. Imperdível!
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Virgílio César 12/07/2018

Livro muito chato. Lobão mistura cinema, literatura e eventos históricos com música sem a menor necessidade. Usa palavras complicadas para parecer culto e critica quase todo mundo da MPB apenas para aparecer na mídia. Fala mal de Chico Buarque, Maria Bethânia, Roberto Carlos, entre outros.

Veja abaixo algumas frases dele:

Maria Bethânia
Nada pessoal, mas acredito que Maria Bethânia seja uma das aberrações artísticas mais insuportáveis geradas pela música nativa. Ela faz parte daquele fenômeno típico, quando alguém, por ser esquisito, torna-se miseravelmente com algo genial.

Chico Buarque:
Chico Buarque, mais deprimido que nunca, lança o minguado e inexpressivo Francisco. Se Chico empolgado já é uma das coisas mais entediantes de se ouvir, imaginem um Chico fazendo um disco desmotivado.

Roberto Carlos:
Roberto Carlos, por seu turno, já havia se transubstanciado há muito naquela múmia deprimida conhecida por todos nós, se prestando ao papelão de repetir, por toda a eternidade, aquele especial de fim de ano da Globo com os mesmos arranjos, a mesma orquestra, o mesmo terninho branco.

Pelo menos nesse livro parece que decide amenizar a briga com Herbert Viana. Como uma banda como Paralamas (que possui no mínimo 10 vezes mais hits do que ele) pode copiá-lo?

Este livro Lobão escreveu apenas para falar mal de vários artistas com o único objetivo de chamar a atenção para ele mesmo.
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