Resenhas - Turtles All The Way Down

leiturafa 16/09/2024

John Green tem um talento singular de traduzir sentimentos complexos em palavras simples sem diminui-los. Ele sabe escrever verdades cruas através de poesia e metáforas, o que faz suas obras serem tão lindas e essa não é diferente. Ele tem um olhar atento e sensível às experiências humanas, o que faz suas histórias serem tão intrinsecamente reais. Nesse livro, Aza tem OCD (e é estranho que um livro sobre esse assunto não fale o nome da doença nenhuma vez, mas ok) e John Green consegue nos por na mente dessa menina e entender seus pensamentos e sentir seu desespero e sofrimento. Esse livro é uma narrativa sem grandes reviravoltas e romances, apenas pessoas normais tentando viver vidas normais ao mesmo tempo que lidam com seus ?dragões? internos, como Aza gosta de chamar. Cruelmente honesto. Eu amei.

Daiana 23/08/2024

Bom do início ao fim
Gostei muito da escrita do John Green. A história me apresentou visões de mundo que eu ainda não conhecia. Muito bom do início ao fim!

alaskadinha 30/05/2024

?I would?ve told her that Davis and I never talked much, or even looked at each other, but it didn?t matter, because we were looking at the same sky together, which is maybe more intimate than eye contact anyway. Anybody can look at you. It?s quite rare to find someone who sees the same world you see.?

_devaneei 23/05/2024

Adorei!
Meu primeiro livro físico em inglês, muita carga emocional de ter algo gratuito (da biblioteca) pra me tirar um pouco da realidade e me transportar pra outro lugar. Fora isso um livro bom, uma história legal e com um final não clichê. Alguns momentos onde ela descreve demais os medos e as neuroses dela pode ser meio ansiolítico então eu passava rápido essas partes mas no geral foi uma boa experiência.

isarznde 09/05/2024

Tinha muito tempo que não linha algo do john green, esse aqui tava na minha lista a mt tempo mas fiquei postergando e decidi ler agora por conta do filme.

assim, o livro é pesado, tem alguns capítulos que o john retrata perfeitamente o que é um ataque de pânico mas a leitura é pesada e difícil de digerir. o john sempre vai nos fazer amar mt um casal pra no fim deixar todo mundo meio triste e aqui não seria diferente.

acho que talvez a parte do mistério e a descoberta poderiam ter sido melhor desenvolvido.

lauraforcleanskin 01/05/2024

Foco + desenvolvimento/??????
É um livro muito bom, como sempre John Green não decepcionou e não usou a ?fórmula? que usa na maioria dos seus livros, uma road trip, dessa vez explorou mais os personagens em si. mas o mistério era até então o foco principal do livro, mas acabou não sendo, na minha opinião, o livro estava muito mais focado em Aza e seu transyorno, e wuao que a deixa angustiada e ansiosa, do que no desaparecimento de Russell, Além disso, houve alguns que foram desenvolvidos muito rapidamente e outros com resolução incompleta. O mistério em si foi algo que foi discutido muito lentamente ao longo do livro e no final foi resolvido muito rapidamente e ao meu ver ficou meio em aberto. Esse livro trata muito bem do transtorno de Aza e acredito que muitas pessoas se sentiram acolhidas, mas a premissa do livro não era bem assim.

Giuliana20 21/04/2024

Mais um livro do John Green que eu leio e mais um livro dele que eu adoro!
Gostei muito de acompanhar a jornada da Aza, onde ela tenta lidar com os pensamentos dela, que são recorrentes e que ela não consegue controlar.
Além de ter que lidar com esses pensamentos, o livro tbm fala da trajetória dela com a Dra. Singh, sua rotina na escola com sua amiga Daisy e ainda conta como ela se reaproximou do Davis, um bilionário que teve seu pai desaparecido.
Fiquei muito feliz que a Aza conseguiu melhorar pelo menos um pouquinho e fiquei mt triste qdo ela e o Davis terminaram, mas meio que era de se esperar, até pq o livro não é sobre o romance deles e sim sobre a vida da Aza.

auroras 16/04/2024

Your now is not your forever.
John Green?s ?Turtles All the Way Down? is a poignant exploration of mental illness, friendship, and the complexities of the human mind. The novel follows the story of Aza Holmes, a teenage girl struggling with anxiety and obsessive-compulsive disorder (OCD), as she navigates life, friendship, and a mysterious disappearance.

One of the most compelling aspects of the book is its authentic portrayal of mental illness. Green delves deep into Aza?s mind, allowing readers to experience her intrusive thoughts and constant battles with anxiety firsthand. Through Aza?s character, Green sheds light on the often misunderstood and stigmatized world of OCD, providing readers with empathy and understanding.

Central to the narrative is the theme of friendship, particularly the bond between Aza and her best friend, Daisy. Their friendship is tested as Aza?s mental illness strains their relationship, but ultimately, it serves as a source of strength and support for both characters. Green beautifully captures the complexities of friendship, showing how it can both heal and challenge us.

Green?s writing is as captivating as ever, filled with memorable quotes and passages that resonate long after the book is finished.
The first time I read this book was during a difficult period due to obsessive compulsive disorder; I felt trapped in my thoughts and could hardly live or do anything until I came across this book. This reading was so significant, so comforting that it became one of my favorites. That?s why I?ll always recommend this book; it?s necessary and important. I?m counting down the days to see the movie. ?

?The thing about a spiral is, if you follow it inward, it never actually ends. It just keeps tightening, infinitely.?

thais 14/04/2024

Ler esse livro como alguém que tem transtorno obsessivo compulsivo foi uma EXPERIÊNCIA.
a cada capítulo parecia mais que o john green veio aqui em casa me LINCHAR de tanto soco na cara que eu recebi.
minha cabeça está cheia no momento então aqui vai um rant tentando organizar meus pensamentos.
o toc é geralmente uma doença mental tão estereotipada e mal compreendida, que é difícil encontrar representações fidedignas de como é conviver com essa vozinha na sua cabeça todos os dias. mas o john green nesse livro descreve essa experiência mental de uma maneira tão assustadoramente real (afinal, ele sabe exatamente do que está falando), que eu me senti ao mesmo tempo vista e um pouco gatilhada.
é muito comum ter a sensação de não estar sozinho quando se lê livros, mas essa pra mim foi um não estar sozinho diferente, porque não foi quanto a uma insegurança pessoal ou algo do tipo. é sobre algo que eu mantive por anos e anos escondido na minha cabeça, sofrendo sozinha porque ninguém parecia capaz de entender. "para de pensar nisso", não é assim que funciona, não dá pra desligar. "para de bobeira", essas bobeiras na verdade me parecem ameaças muito reais. "não dá pra conviver com você", se já não dá com o pouco que eu deixava transparecer, imagina compartilhar tudo?
o toc afeta sua relação com tudo. com as coisas que você gosta, com as pessoas que você se importa, com atividades da vida cotidiana. você não consegue deixar de se sentir um estorvo pra todo mundo ao seu redor com as suas perguntas e pânicos incessantes.
e quando você começa a se tratar e vê o mundo se abrindo de tantas maneiras, as obsessões e compulsões que permanecem não te sufocam mais como antes. já que a doença não vai embora, você precisa aprender a conviver com elas. mas as pessoas ao seu redor não entendem isso. elas esperam que tomar medicação e fazer terapia vão de repente tirar tudo isso de você e te transformar na pessoa normal que elas queriam que você fosse. e muitas vezes não dá pra saber se esperam isso por genuinamente se importarem com você ou porque é mais conveniente não precisar lidar com a sua loucura.
e se ainda não estão satisfeitas com como você está agora, mesmo você se sentindo tão melhor e mais livre do que antes, se você ainda cansa as pessoas ao seu redor, será que alguém escolheria voluntariamente compartilhar a vida com você? será que alguém teria paciência? você não quer ser responsável por trazer infelicidade pra pessoas que importam tanto pra você.
enfim, não consigo encontrar uma palavra que descreva o que eu senti encontrando tudo isso retratado nesse livro. ele também me deu alguns insights e pontos de vista sobre que eu não tinha tido antes. definitivamente vai ficar martelando na minha cabeça por um tempo.

"thank you i'm sorry thank you i'm sorry."

Cristhal1 21/03/2024

" Estar vivo é sentir saudades "
Famosinho, e com razão. O livro é bom, a escrita é suave e muito fácil de prender o leitor. Claro que há momentos onde é mais lento que outros, todo livro tem.

É o meu primeiro contato com o John Green, e conhecer Aza foi uma experiência. Acho que o que me fez quase perder o interesse no livro até certa altura, foi que comecei ele focando muito na propaganda do mistério do sumiço do bilionário Russel, mas o verdadeiro foco é a batalha de Aza contra ela mesma, o que eu acho que foi muito bem abordado.

Daisy foi minha favorita no livro, trazia um alívio com o jeito descontraído. Gostei do romance também, mas acho que aconteceu de um jeito um pouco corrido.

De fato o ponto fraco, pessoalmente falando, foi o caso do mistério ter sido meio raso, como um preenchimento de fundo. Mas o livro continua valendo muito a pena de se ler.

Milena.Miyazaki 28/02/2024

"I missed Davis, of course. The first few days, I kept checking my phone, waiting for him to reply, but slowly I understood that we were going to be part of each other's past. I still missed him, though. I missed my dad, too. And Harold. I missed everybody. To be alive is to be missing."


"I thought, lying there, that I might love him for the rest of my life. We did love each other-maybe we never said it, and maybe love was never something we were in, but it was something I felt. I loved him, and I thought, maybe I will never see him again, and I'll be stuck missing him, and isn't that so terrible."


"You stare up at the same sky together, and after a while he says, I have to go, and you say, Good-bye, and he says, Good-bye, Aza, and no one ever says good-bye unless they want to see you again."

leticia_melis 12/02/2024

A book that changes lives
It was my second time reading this book and that made me realize how the subjects in here have been following me for almost four years. This is a book made for anxious people who need to be understood and it conforts our hearts, because we are not alone and we do can get better. The end is a conforting hug. I recomend it for everyone, it is full of really important reflections.

Caroline.Bassetto 10/01/2024

Esse livro me tocou
A história não tem lá grandes reviravoltas mas esse livro me tocou muito. A forma em que é explicado os transtornos da personagem me fizeram sentir exatamente o que ela passa. De um jeito que parecia que era eu que estava passando pelo mesmo. Achei um livro simples e lindo.

Lyahvr 07/12/2023

Ihull
Meu livro fav, já li e reli ele pelo menos umas 5 vezes não ironicamente falando.
Enfim, eh um livro q eu tenho mto apego emocional ?

Madu 12/10/2023

This book was so good because of the way it talks about mental health awareness. It is so necessary to see characters like this to have a further understanding of people that are like that. Loved it!!