Moby Dick

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Resenhas - Moby Dick


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Breno.Leme 17/10/2019

Criei expectativa por causa de baba ovo de editora e me f***
Bom quando eu ouvi falar desse quadrinho eu fui procurar saber, vi o canal do P&N exaltando a obra, mas não era suficiente, procurei no Instagram e vi muitas avaliações positivas, posts no Facebook também...
Beleza vou lá pagar R$ 79,90 ansioso para ler

Pego uma tarde minha pra ler e p** merd@ não achei tão bom quanto falaram, a arte é legal, mas não sei se foi eu, não achei que tem sentimento o quadrinho como tem quando eu leio um Akira ou quando li um Paraíso Perdido que te passa uma atmosfera que você só quer ler mais e mais, eu pensava só quando que isso aqui vai acabar?

Achei uma leitura que não fluiu como gostaria!

Beleza se fosse só isso estava okay, mas estou dando nota 2,5 porque para todo lançamento é assim. É sempre o melhor quadrinista dos últimos tempos, nunca vi uma opinião sincera a não ser as vezes no skoob ou alguém que não seja de um grupo de Facebook que não tenha gostado.

Aconteceu a mesma coisa com Guardiões do Louvre, primeiro mangá da editora que foi por onde comecei a comprar, exaltaram, falaram que a obra iria deixar todos emocionado e blá-blá-blá li e novamente R$ 54,90 por isso? Porque é só arte, história só é boa para quem visita o museu e viu pessoalmente a obra, porque não falam então nas resenhas: "Olha recomendo, mas já digo que no é pra todos e assim assim assado."

Bom de P&N agora só tenho 4 e parei de fazer qualquer pré-venda porque pra eles e os fa que fazem isso e ficam tentando influenciar os outros é sempre a obra mais importante a ser lançada.
dheyrdre 18/10/2019minha estante
Amei a sinceridade.

?


Breno.Leme 18/10/2019minha estante
Vlw, fiz uns ajustes rs estava no metrô na hora que digitei e o app é todo bugado.


dheyrdre 18/10/2019minha estante
O ? era para ser um emoji.

Realmente, parece que tem algo que impede das pessoas enxergarem que nem tudo é bom ou legal.
Se eles fossem os autores, entenderia esse fervor, mas são editora, bora abaixar a bola povo.




Maria4556 15/10/2021

.
Tadinha das baleias. Será que eu devo ler o original pra entender melhor a historia??!??????????????
Felipe 16/10/2021minha estante
A HQ é bem famosa mas provavelmente bem resumida. O livro é bem denso, carregado pq o lance é vivenciar toda aquela atmosfera deles. Muito bem escrito. Mas sim...tadinhas das baleias. N tem como correr dessa parte :(


Cleane.Iasmim 16/12/2022minha estante
Oii , sou nova por aqui , pode me dizer como entrar no livro para poder ler ?




Vanessa França 05/09/2017

https://www.facebook.com/geeklivroseresenhas/
As adaptações da literatura clássica podem ser um pouco massantes e ao mesmo tempo memoráveis. Às vezes, a representação visual de uma história que trabalhamos em nossa mente lança nova luz sobre um conto familiar, e outras vezes é como ler "a imagem da Bíblia" - uma boa ideia, mas não o suficiente para captar o olhar de alguém. Na interpretação de Moby Dick, de Christophe Chabouté, vemos o que a novela gráfica pode adicionar a uma história famosa e, ocasionalmente, às suas limitações.

Inicialmente lançado em 2014 pela editora francesa Vents d'Ouest, Moby Dick é uma adaptação fiel, um pouco abreviada, do conto de Melville. Dado que o material de origem funciona com quase 2000 páginas de duração em algumas edições, no entanto, raspar a história para uma quantidade relativamente baixa de 250 páginas é um pouco como uma promessa de Deus. De fato, empresta a novela gráfica um ritmo e um tom que o tornarão mais acessível para aqueles que não querem carregar uma bíblia pra lá e pra cá.

Isso não quer dizer que a brevidade relativa do meio também não tenha sua desvantagem. A melhor leitura entre nós pode perder os monólogos internos do narrador do livro, Ishmael e os padrões de fala antiquados de alguns personagens, traduzidos em contexto completo para a novela, às vezes são difíceis de seguir sem a impressão da primeira pessoa. Como resultado, as porções anteriores do livro às vezes podem se sentir sem rumo. Deve-se dizer que o Moby Dick titular é apenas o material de origem, então, se esta é a sua primeira interação com o trabalho de Melville, basta saber que é menos uma história sobre a caça à baleia e mais sobre o custo da obsessão cega. Então, você sabe, nenhuma batalha de robôs gigantes ou superman neste.

Apesar de o livro ser renderizado inteiramente em um binário preto e branco, deve-se dizer que a arte de Chaboute é superlativa. Tudo desde o enquadramento dos painéis até a ressonância emocional estelar dos rostos dos personagens é de primeira qualidade e bonito. A verdadeira estrela do show, k, no entanto, é o design do personagem do capitão Ahab. Seu rosto, comportamento e paixão, todos gritam para você através dos lápis de Chaboute. A cena em que Starbuck confronta primeiro Acab em sua cabine é particularmente surpreendente.



A descida de Ahab a loucura é mais lindamente representada nos rostos dos personagens com os quais ele interage. Se ele está enfrentando sermões da Starbuck, inspirando a devoção da tripulação de Pequod, ou refutando o impertinente Capitão Gardiner, as emoções de cada personagem são cruas e reais e únicas para eles. É uma masterclass em expressões faciais que todos os aspirantes a artistas devem aprender.
Agnaldo Alexandre 05/03/2018minha estante
Mas, por que duas estrelas então??




Rafael 11/03/2024

Que arte absurda
Esse clássico da Moby Dick segue a linha que mostra desde o início seu provável desfecho.
Você acaba torcendo para baleia.
A fascinação do capitão por seu "prêmio" de fato vai causando tudo, em certos momentos tudo teria sido resolvido com um motim. Mas o medo e outros sentimentos sempre impediam os marinheiros. No fim, você fica com um gostinho de podia ter mais uma ceninha.
Sobre as artes, não tem o que discutir, são ótimas e extremamente detalhista do seu jeito. O fato do quadrinho correr o tempo inteiro em preto e branco, liga totalmente ao clima da narrativa. Foi uma leitura legal.
Animal Noturno 11/03/2024minha estante
Todas as coisas do Chabouté são excelentes...




29/01/2018

Duas coisas: não tenho muita vontade de ler a famosa obra literária do Melville e adoro o canal do Pipoca e Nanquim. Essas duas coisas foram fundamentais para eu adquirir essa obra e gostei bastante da experiência.

Apesar de não ter lido o livro, sinto que a HQ resolveu focar na loucura do Capitão Ahab em busca de vingança contra a famosa cachalote branca do título - uma vingança um tanto quanto estranha considerando que a baleia não fez nada mais do que se defender – e por isso os outros personagens são deixados de lado, e por motivos óbvios não são desenvolvidos aqui. Um personagem que chamou a minha atenção e quis saber mais a respeito foi o selvagem Queequeg, mas aí só encarando o livro mesmo.

A famosa frase de abertura do livro é deslocada de uma forma bem legal pelo Chabouté, o que deu certa originalidade para a HQ.

Sobre a edição, passa a sensação de que foi feita de fã para fã. Que capricho!
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Cilmara Lopes 29/04/2018

"Todos temos uma Moby Dick"
Um homem obcecado, disposto à perder tudo, inclusive a própria vida, para capturar a magnífica cachalote branca, Moby Dick.
Muita fúria, insanidade e sangue nessa jornada em pleno alto mar.
Uma história sobre obstinação, insanidade e principalmente sobre o quanto o ser humano pode ser perverso e ao mesmo tempo cego diante de tudo isso.
O ápice e o limite da loucura do Capitão Ahab nas mãos do grande Chabouté. Já vi algumas adaptações dessa obra, mas nenhuma me despertou interesse como esta edição, está impecável!
Fiquei tão empolgada que já iniciei a leitura do livro!

Obra esplêndida!
Estou muito agradecida ao @pipocaenanquim por trazer esse material ao Brasil.
Faça um bem a si mesmo e desfrute dessa experiência!
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Pedro 25/06/2018

O baleeiro Pequod cruza os mares, dando fim aos cachalotes e fazendo valer a sanha dos homens pela riqueza ao lotar os porões do navio com barris com óleo de baleia. No comando da embarcação vai o obstinado Ahab, que guarda em segredo sua própria agenda: vingar-se de Moby Dick, a lendária baleia branca que tantos homens arrastou para o fundo do oceano e que arrancou sua perna. Assombrada, a tripulação vê o navio rumar ao confronto inevitável entre os dois inimigos e tenta a todo custo convencer Ahab dos perigos da empreitada. Nesta adaptação do clássico de Melville para os quadrinhos, o artista francês Chabouté explora de modo magistral o preto e o branco para narrar o duelo mortal entre Ahab e seu nêmesis, dando ao capitão o ar alucinado de quem persegue inutilmente as próprias quimeras.
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Delirium Nerd 30/08/2018

Obsessão, insanidade e perseguição no quadrinho de Chabouté
A obra-prima do norte-americano Herman Melville ganhou uma belíssima versão em quadrinhos pelas mãos do quadrinista francês Chabouté: Moby Dick, livro que conta a história da busca por vingança de capitão Ahab contra a baleia cachalote que dá nome ao livro, arrancou sua perna e tornou-o insano, é apresentada em um ensaio gráfico repleto de melancolia e horror.

No começo da obra, acompanhamos um rapaz chamado Ishmael em busca de um quarto para pernoitar em uma estalagem. Com o desenrolar da trama, descobrimos que ele trabalhara na marinha e que agora procura emprego como baleeiro, profissão que, como o nome sugere, diz respeito a quem caça baleias para utilizar sua carne e óleos como matérias-primas diversas. Na estalagem, Ishmael conhece Queequeg, um homem polinésio de aparência exótica, denominado “selvagem” pela maioria das pessoas ao seu redor. Não demora muito para que uma grande amizade surja entre os dois e Ishmael veja que Queequeg é um homem de bom coração.

A aventura começa de fato quando os dois vão até o navio Pequog procurar emprego. No encouraçado há três capitães, sendo o mais temível o velho Ahab, cuja perna fora devorada pelo cachalote Moby Dick em um confronto marítimo. Ao serem aceitos na tripulação, partem para uma aventura em alto mar, com a promessa de uma vida próspera – mas logo percebem que coisas terríveis virão a acontecer.

A obra apresenta personagens interessantíssimas e muito bem construídas: Queequeg é o príncipe de uma tribo polinésia que, por vontade própria, decidiu trabalhar como baleeiro e tornou-se muito experiente e eficiente em seu ofício; Starbuck é a consciência da tripulação, sempre disposto a enfrentar até mesmo seu próprio capitão para que o bem comum seja propagado; já Ahab, o velho capitão atormentado por Moby Dick, é o arquétipo perfeito da insanidade e sede de vingança que movem homens até às últimas consequências para que suas vontades sejam satisfeitas (nem que para isso a vida de outras pessoas seja colocada também em risco).

Ora assustador e manipulador, ora comovente e cativante, Ahab é o coração do Pequog. Com poucas palavras convence os marinheiros a abandonarem o objetivo de lucrar com a caça às baleias e passarem a almejar a morte de Moby Dick. A obsessão pela “fera do mar” faz com que a leitora sinta um desconforto muito grande pela insistência e total falta de noção do capitão ao ultrapassar os limites do próprio corpo – como passar as noites em claro e sem se alimentar – para que seu desejo maior seja concretizado. Ahab devota seus dias a encontrá-lo novamente e, para tanto, traça rotas e arma diversos planos, a fim de encurralá-lo no meio do oceano.

Enquanto no livro Melville não poupa palavras para descrever as partes técnicas do navio e a própria biologia das baleias, no quadrinho Chabouté possui o amparo de seus traços e torna cada quadro minimamente detalhado: a leitora sentirá que está dentro do Pequog muitas vezes. Até mesmo o balanço do mar fica evidente nos desenhos, com quadros fechados e assimétricos, bem como a solidão do mar aberto denotada em quadros amplos que mostram a infinitude do horizonte.

Assim que conhecemos Ishmael e Queequeg, temos um leve vislumbre cômico na interação dos dois, que brevemente se esvai quando embarcam no Pequog. Ao iniciarem a viagem, a trama fica a cada página mais densa, melancólica, sinistra e funesta, como diversas situações que prenunciam morte.

Tanto o quadrinho quanto o romance podem ser interpretados de diversas formas; se a leitora está atrás de uma aventura envolvendo a imensidão impiedosa do mar, Moby Dick é uma excelente pedida, mas, ao irmos além, vemos que a obra é muito mais profunda do que isso. A trama é envolta em referências bíblicas explícitas, incluindo a parábola de Jonas e a Baleia, proferida em um sermão presenciado por Ishmael e Queequeg. Há também a aparição de um homem que diz ter feito parte da tripulação do Pequog, cujo nome é Elijah (ou Elias, um dos profetas bíblicos) e que alerta Ishmael e Queequeg a não embarcarem por se tratar de uma viagem perigosa e provavelmente sem volta. Fora isso, Ahab também funciona como a personificação do homem contrariando as vontades de algo muito mais poderoso para curar seu ego ferido (em certos momentos, Moby Dick é comparado a um Leviatã, um demônio); desta forma, compreende-se que Ahab não é muito diferente de tantas personagens bíblicas que, ao confrontarem uma força superior, foram castigadas: ao desobedecer a ordem prevista das ações humanas, que colocam homens e mulheres abaixo da esfera divina, recebe como castigo o desmembramento não apenas de sua perna, mas de sua essência masculina e soberana – uma clara alusão à corrupção da alma pela angústia de tentar ser aquilo que lhe serve apenas como imagem e semelhança, não sua pura natureza: Deus. A própria forma majestosa como Moby Dick aparece, mostrando-se aos poucos e baqueando o que vem pela frente em plena fúria oferece à personagem uma personalidade mística, assustadora e onipotente (além de que sua onipresença é uma constante na vida de todos à bordo do Pequog).

Outra discussão importante é o comportamento obsessivo de Ahab ao querer a qualquer custo matar Moby Dick pela tragédia ocorrida com sua perna no passado. Starbuck tenta alertá-lo de que é da natureza do animal se rebelar contra aquilo que lhe é uma ameaça, mas o capitão não o escuta e dá sequência aos seus planos desastrosos. Isto leva a leitora a refletir quanto a relação degradante entre homem versus natureza, e o tratamento impiedoso dado à cachalote branca, que vive seus dias com arpões fincados ao longo de seu corpo a cada ataque – as imagens chocam quem compreende e defende os direitos dos animais.

Se não fosse pelo fato de tanto o capitão quanto os seus marinheiros referirem-se à baleia por artigos, substantivos e pronomes masculinos (“o cachalote”, “ele”, “o demônio”), poderíamos ler esta série de insistências perigosas que levam Ahab à loucura como uma relação tóxica entre um homem (o próprio Ahab) e uma fêmea (zoomorfizada na pele de Moby Dick). Mas, mesmo assim, a centralização patriarcal fica evidente quando a tripulação adoece perante os caprichos de seu capitão, chegando a correr risco de morte por medo de desobedecê-lo (uma evidência claríssima de como a masculinidade pode ser tóxica até mesmo para com outros homens).

Além de uma trama sobre vingança, Moby Dick conversa sobre a inconstância do ser e da vontade de liberdade inerente ao ser humano. Tanto Ishmael quanto Ahab veem no mar a promessa para a realização de suas vontades; ao primeiro, o desejo de conhecer o mundo e diferentes culturas; ao segundo, o desejo final de restituir sua glória e limpar sua honra ferida de capitão (podemos ler Ishmael e Ahab como uma única pessoa – o jovem no início da vida, em busca de aventura, e o espírito calejado após tantas provações, culminando no velho Ahab).

O único ponto negativo na obra é a ausência total de mulheres. Ahab apenas menciona a existência de uma esposa em terra firme, mas este é o único vislumbre feminino que teremos ao longo do quadrinho.

Esta é a primeira obra de Chabouté trazida para terras brasileiras. A editora Pipoca & Nanquim fez um excelente trabalho ao unir os dois volumes de Moby Dick em apenas um, com capa dura e lombada arredondada. O papel é agradável ao toque e ressalta o preto e o branco predominante no quadrinho (o trabalho de Chabouté é tão incrível que a leitora não sentirá falta do azul do mar). Muitos diálogos da obra original, incluindo os nomes e epígrafes dos capítulos foram mantidos e dão o tom perfeito da importância que este livro tem na história da literatura mundial. Os traços pesados, minimalistas e certeiros fazem de Moby Dick uma leitura obrigatória para os fãs de literatura clássica ou entusiastas de histórias sobre os perigos do mar e a insanidade humana.



site: http://deliriumnerd.com/2018/03/14/quadrinho-moby-dick-chaboute/
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Daironne 01/01/2019

Impressões sobre a leitura de Moby Dick, por Chabouté
Adaptação da clássica obra de Melville, acompanhamos em quadrinho o navio baleeiro Pequod e seu capitão Ahab, obcecado pelo cachalote branco que arrancou sua perna.

Embora diversas passagens e personagens do livro original tenham sido suprimidas, trata-se de uma adaptação memorável. Este quadrinho não só adapta, mas dá uma nova identidade ao conto original: o magnífico traço de Chabouté. Com capa dura e papel diferenciado ao toque, a edição faz juz ao seu conteúdo.

Leitura obrigatória para quem leu e gostou de Moby Dick, mesmo que não goste tanto de quadrinhos, como eu. Caso você ainda não tenha lido o texto original, de Melville, recomendo fazê-lo antes, você não se arrependerá da experiência: estar no Pequod pela segunda vez e sob nova perspectiva tem um sabor a mais.
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Aline Stechitti 19/01/2019

Belíssimo
Para quem quer começar a ler ou incentivar alguém a ler, creio que HQ's como essa são ótimas opções.
Li o romance Moby Dick há muitos anos e apenas com o tempo fui entendendo como ele é permeado de filosofia, com uma briga entre o homem e a natureza, centrada na busca pela dominação total dela. Ao fim das contas, uma briga entre o homem e Deus.
Nessa HQ, no entanto, a filosofia talvez não fique tão evidente, mas temos a aventura em alto mar e vemos a insanidade do capitão Ahab caçando vingativamente a temível e antiga cachalote branca que arrancou sua perna. Dá pra ler em poucas horas e os traços dos desenhos são fabulosos. ?

Perfil instagram: @alinestechitti ?
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Renan Motta 01/02/2019

Uma bela obra em sua estante
Tem obras que são tão bem desenhadas que dispensam qualquer pintura colorida.

Chabouté coloca a sua potência do traço e do nanquim em todas as páginas, corroborando com o peso que o livro original representa pra literatura.

E em concordância com a obra espetacular, o Pipoca & Nanquim faz um de seus trabalhos mais bonitos. Podemos dizer que a editora já fincou seu padrão de excelência no mercado.
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Camila - @darkbookslibrary 14/02/2019

Lançado originalmente em 1851, Moby Dick é um daqueles clássicos assustadores. É uma obra longa e conhecida pela quantidade de detalhes náuticos que contém. É também uma obra que desperta muita curiosidade e fascínio. Uma baleia assassina? Um capitão querendo vingança do animal?

A obra de Herman Melville conta a história do baleeiro Pequod, que sob o comando do Capitão Ahab, parte em busca do cachalote branco em mares distantes para obter vingança. Aquela baleia tem que morrer e tem que ser pelas mãos de Ahab e sua tripulação.

Foi meu medo do texto original que me fez tentar a hq e que surpresa maravilhosa! Descobri que a história tem uma grande metáfora, tem uma boa dose de ironia, uma pitada generosa de obsessão e muita intensidade.

A adaptação para os quadrinhos feita por Chabouté tem uma arte incrível, toda trabalhada em preto e branco. Seus desenhos são extremamente ricos em detalhes e os personagens são expressivos de uma forma única. Em muitos quadro silenciosos é possível sentir a tensão e o temor dos personagens apenas pelo traço do artista.

Em algum momentos é possível notar que há mais da história original a ser contado, mas isso não prejudica a experiência de leitura da hq, pelo contrário. Mantendo o foco na trama central e nos dilemas de Ahab, Chabouté nos transmite a essência do clássico de forma clara e expressando toda a força e a complexidade da obra.

Vale a pena? Vale! É uma hq excelente que capta o espírito da obra original sem sufocar o leitor com os detalhes de um texto antigo e conhecidamente complexo. E principalmente, essa leitura dá ao leitor coragem para enfrentar a perigosa viagem com Melville.

Essa foi minha hq da editora @pipocaenanquim e fiquei encantada com o padrão de qualidade do exemplar. Desde o papel utilizado até a lombada arredondada são de uma qualidade excepcional, dá pra ver o quão meticulosos a turma do Pipoca foi na elaboração dessa beleza.


site: https://www.instagram.com/darkbookslibrary/
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raf_dcs 17/05/2024

Free Moby Dick
Nunca li o original e dificilmente consigo me imaginar lendo com suas mais de 700 paginas! A HQ é interessante, uma leitura rápida mas altamente imersiva. Os desenhos são incríveis, bem sombrios e angustiantes.
O fim era esperado e na minha opinião justo mas fiquei me perguntando qual teria sido a opinião das pessoas na época que foi lançado, será que elas torceram pela baleia também?
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Laura Regina - @IndicaLaura 09/05/2019

uma HQ de tirar o fôlego
A saga de um capitão e sua sede de vingança pela baleia cachalote que comeu sua perna e sua alma.
..
Ahab é o capitão do navio Pequod especializado em caçar baleias. Nas suas andanças, conhece Moby Dick, a famosa cachalote que destrói tripulações inteiras que se arrisquem a tentar capturá-la. O primeiro encontro entre Ahab e Moby Dick é cercado por uma luta feroz e a perda da perna do capitão – e de sua paz.
..
A partir de então, acompanhamos a saga de Ahab e do Pequod em perseguir e matar a famosa baleia, tão conhecida por todos os navios baleeiros por ser um animal “incaçável”. Ainda assim, seguimos a bordo do navio e da obsessão do capitão.
..
A hq consegue transmitir bem a crescente tensão dos tripulantes em seguir as ordens daquele capitão visivelmente transtornado – os sentimentos de todos são bem retratados, apesar de não acompanharmos nenhum personagem em especial (na realidade, só conhecemos bem o próprio capitão e seu sensato subordinado imediato, os demais personagens são apenas “mais um na multidão”).
..
Os traços são bem precisos, é possível reconhecer cada um da tripulação (mesmo sendo muito e não sabermos quem são), seus medos ou anseios por dinheiro. Os efeitos visuais que Chabouté consegue nas caçadas são lindos e impressionantes, são sinestésicos, trazem o cheiro do mar, a força das ondas, o barulho das aves marinhas. A edição do Pipoca & Nanquim é primorosa.
..
Mais indicações no Instagram @indicalaura

site: www.instagram.com/indicalaura
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@danielbped 21/06/2019

Aqui podemos deslumbrar a tão aclamada obra de Herman Melville, adaptada fielmente, para quadrinhos, pelo querido Chabouté.
Na história, acompanhamos a jornada do Capitão Ahab, cuja obsessão pela captura da enfurecida cachalote branca o leva à loucura.
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