Mago e Vidro

Mago e Vidro Stephen King
Stephen King
Stephen King




Resenhas - Mago E Vidro


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Theo 15/07/2021

King se superou
E não é que o desgramado conseguiu escrever um livro melhor que IT, a dança da morte, o cemitério, novembro de 63... todos 5 estrelas mas Mago e Vidro é 6.

Roland e Susan Delgado entraram pra minha lista de personagens favoritos do King junto com Jud Crandall,
Nick Andros, Stuart Redman, Tom Cullen, Jake Epping, Bev Marsh e Ben Hanscom.
Rhea é uma grande surpresa, a bruxa asquerosa está na mesma prateleira de Percy Wetmore, Annie Wilkes, Big Jim, Margaret White e Rose the Hat, abaixo apenas de Pennywise e Randall Flagg.
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Lista de Livros 14/06/2014

Lista de Livros: A Torre Negra - Mago e Vidro, de Stephen King
“Quando não há alternativa, a hesitação é sempre um erro.”
*
“Os bobos são as únicas pessoas da Terra que acreditam que vão conseguir o que merecem.”
*
“- A única coisa que tenho para me orientar é o suor da minha testa.”
*
Mais em:


site: https://www.listadelivros-doney.blogspot.com.br/2014/06/a-torre-negra-mago-e-vidro-stephen-king.html
Analuz 10/01/2024minha estante
Esse é o melhor da série!


Lista de Livros 22/03/2024minha estante
É um dos que eu preferi também!




Jow 12/07/2011

Elysium do Destino.
“O que foi escondido
É o que se escondeu
E o que foi prometido
Ninguém prometeu
Nem foi tempo perdido
Somos tão jovens...” Legião Urbana – Tempo Perdido

Algumas pessoas escrevem diários, outras poesias. Algumas escrevem canções, outras escrevem livros. Mas, apenas Stephen King consegue escrever algo que seja influenciado por Tolkien, Dickens, Clint Eastwood, Robert Browning, Shakespeare, Frank Baum e Freud, misturar esses grandes gênios as lendas Arturianas, aos primórdios do Cristianismo, e a ascendente Cultura Pop do Século XX. Apenas a mente de Stephen King, pode conceber um livro que mistura ganância, desespero, raiva, ódio, desprezo, e culpa ao Amor, perdão, amizade, tolerância, certeza, verdade, fé, busca e destino. Só a mente de Stephen King pode conceber um livro tão perfeito, tão particularmente encantador, mágico e real, que mesmo com 818 páginas se torna pequeno em relação ao que mais poderia ser contado, e que envolve a mente com um brilho, uma luz, que assim como na história de Roland, te deixa apaixonado, sedento e desesperado por mais respostas, por mais de um passado que embora distante, reflete os desejos e desesperos dos dias atuais. Apenas Stephen King, pode conduzir as nossas mentes por algo tão fantástico, que busca a direção de uma Torre, cuja natureza é tanto física quanto metafórica.

“Mago e Vidro” é sem sombra de dúvidas o melhor livro da série até o momento, e o seu único defeito e a dificuldade dos outros livros da série de superá-lo. King nos entrega uma narrativa coesa, competente que nos transporta para o passado mais remoto do pistoleiro. Entendemos seus medos e traumas, vemos toda a sua difícil adolescência, seus traumas familiares, seus amigos, seus erros e acertos, e o principal: Seu Amor. Susan Delgado é de longe uma das melhores representações femininas nos livros de fantasia, e seu amor por Roland é algo fora do comum, é algo digno das famosas e longas descrições de Tolkien, assim como das belas, potentes e trágicas palavras de Shakespeare. O livro envolve, detalha e responde grande parte das muitas dúvidas que os leitores da série buscavam ardentemente. Temos um livro completo perante todos os pontos de vista, e que ainda se supera nos ambientes e personagens que insere para a continuação da saga.

Em “Mago e Vidro”, King nos impulsiona para a busca da Torre Negra. Revela as fraquezas e mazelas de Roland, mas também enaltece e justifica suas qualidades. E firma de uma vez por todas o laço entre Suzannah, Eddie, Jake, Oi e Roland, vários Ka-Tet que formam um, para que assim, juntos, eles possam prosseguir no caminho que a tanto tempo enlouqueceu Roland, e que mesmo quando “o mundo seguiu adiante” não o fez desistir de uma busca que lhe tirou grande parte daquilo que tinha ou que queria. Temos uma obra que não se importa com julgamentos, uma caminhada que não busca conversão ou penitencia, temos uma obra que foca no seu objetivo, que não se preocupa com os meios, apenas com os fins.

O caminho se Roland e seu Ka-Tet segue adiante, assim como o caminho daqueles que cruzaram a vida de Roland. Para Roland, tudo teve seu significado, tudo teve justificativa. E não há nada mais impressionante neste personagem do que a sua força, a sua capacidade de se apegar a uma certeza de destino que nem ele mesmo era capaz de acreditar. Mas, para Roland até o seu amor era uma prova irredutível da manifestação do seu Ka, e impossível não se deixar levar por essa paixão doentia pelo destino. "Mago e Vidro" é a prova cabal de que o destino rege a vida daqueles que acreditam, pois é certo que muitas coisas nessa vida realmente tem de acontecer, pois o Ka é um vento que sopra em todas as direções, não há como se esconder, não há como deixar de se encantar. Só é possível deixar acontecer!

Só nos resta desejar que possamos ter muito mais de Cuthbert e Alain, de Farson e de Rhëa, de Steven e Gabrielle Deschain, e por que não um pouco mais de amor, um pouco mais de deleite, um pouco mais de Susan Delgado.
Fran Kotipelto 13/07/2011minha estante
Te juro que cheguei a começar 'A Fúria dos Reis',mas ele vai ter que esperar, porque tua resenha me fez agarrar Mago e Vidro! Parabéns dear Jow, isso é Ka. o/\o


Alan Ventura 14/08/2011minha estante
"uma caminhada que não busca conversão ou penitencia, temos uma obra que foca no seu objetivo, que não se preocupa com os meios, apenas com os fins" Mago e Vidro é a essência do que a Torre pode nos oferecer! Parabéns pela excelente resenha.


Fernando 09/07/2012minha estante
Estava em dúvida se finalizava a minha compra e resolvi passar por aqui, para ver se me animava com as resenhas e coloca a culpa em você, minha conta bancária teve um desfalque , quase impossível não querer ler, me controlei para não comprar o quinto livro junto, tá de parabéns, muito boa a sua resenha.


Rtarroyo 08/08/2012minha estante
Eu acho exatamente que esse exagero de influências acaba tornando o livro um amontoado desconexo, para mim o 4º livro foi sem dúvida o pior até o momento.


José Carlos 02/05/2013minha estante
Vale ressaltar que os três primeiros livros da obra foram escritos com ele bem jovem...e que só retomou após o acidente,houve um amadurecimento...então espera-se que a saga melhore consideravelmente


Marcio Bovary 08/05/2013minha estante
Infelizmente tenho que discordar de você achei o livro maçante, excessivo, as vezes perdido....


Jow 09/05/2013minha estante
Opiniões, meu caro Márcio.


Lucas.Oliveira 18/03/2016minha estante
?O que foi escondido
É o que se escondeu
E o que foi prometido
Ninguém prometeu
Nem foi tempo perdido
Somos tão jovens...? Legião Urbana ? Tempo Perdido - Melhor música pra definir esse livro. Massante, desnecessário, King nessa saga está andando numa terra que não conhece bem. Completamente pretensioso tentando se equiparar a Tolkien, sendo apenas mais um tentando criar um universo fantástico inspirado em Tolkien sem ser repetitivo e óbvio. E até agora falhando.


mateus93pb 18/10/2018minha estante
Parabéns pela resenha, muito bem escrita, bastante exagerada, mas bem escrita. Estou quase na metade e não é isso tudo não, mas vou te falar... Stephen King sabe como prender você em um livro.




Francisco 27/01/2023

Sobre a juventude de Roland e o primeiro embate com Flagg
Nesse quarto livro da série da Torre Negra, continuamos de onde termina "Terras Devastadas", ou seja, Roland, Eddie, Oi, Jake e Susannah propondo adivinhações ao Mono Blaine em seu caminho até o Kansas. Posteriormente, Roland conta a seus amigos (ka-tet) de jornada sua vida durante a juventude: iniciação como Pistoleiro em Gilead, seu romance com Susan Delgado e suas fortes razões para buscar a Torre Negra.

A recomendação que dou ao possível leitor é que não leia este livro antes de ter lido "The Stand" (A Dança da Morte, aqui no Brasil), pois há inúmeras referências que passam a ter mais sentido após a leitura do referido livro. Referências à Mama Abagail, a "Capitão-Viajante" e Randall Flagg e seu grupo de sobreviventes em Nevada.

De um modo geral, é um livro muito bom (não o melhor até o momento), mas de fácil leitura. Tem muito mais de romance do que fantasia e o horror que King normalmente nos traz em suas famigeradas histórias. Portanto, é um caminho que deve ser seguido na saga.

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Dai 24/03/2020

Acho que estou me apaixonando por Stephen King
Sem dúvida, o melhor entre os quatro primeiros livros da série A Torre Negra. Passamos a conhecer um pouco mais da história do protagonista, tudo isso em meio a referências desde O Senhor dos Anéis, à O Mágico de Oz. Instigante, Cheio de suspense e com uma pitada de humor, mas acima de tudo, emocionante.
Agnaldo Alexandre 24/03/2020minha estante
O king realmente tem muitos livros excelentes, com personagens cativantes.


Dai 24/03/2020minha estante
Quanto mais leio, mais gosto do trabalho dele.




Fran Kotipelto 01/10/2011

Elysium do Destino. Ka, um feito de muitos...

A cena seria mais dramática se estivesse chovendo, mas o frio por si só já soube representar a melancolia de uma maneira que talvez a chuva não fosse capaz:

-Por que você está olhando esse álbum de fotos? - a garota perguntou.
-Não sei - respondeu a pequena menina - é só que o papai disse que o destino pode ser injusto, mas que nada pode fazer para nos impedir de sentir saudade.
-E você acredita nessa história toda de destino? Aliás, ainda não entendi o que destino tem a ver com as fotos...
-São as fotos da mamãe, papai disse que consegue ver o destino nelas.
-Como assim?
-Eu acordei e vi o papai chorando lá na sala, ele estava com esse álbum nas mãos, eu comecei a chorar quando vi, não sei bem o motivo, dei um abraço nele e ele sussurrou "eu posso ver o destino nessas fotos".
-Fran, vem cá - pediu a jovem - me dá um abraço.
A garotinha se aproxima e atende ao pedido da irmã mais velha.
-Eu sei que você sente falta da mamãe, assim como o papai e eu também sentimos, mas nós precisamos ser fortes, não leve a sério essa história de destino - advertiu Érika - você não vai ver o destino olhando essas fotos, tudo o que há nelas são apenas formas de lembranças.
-Papai disse que eu posso ver o destino se quiser - a garotinha retrucou enquanto chorava - mas não sei como identificá-lo quando o encontrar.
-Tudo bem, não precisa chorar - Érika percebeu que não adiantaria discutir - não precisa se preocupar, quando o destino estiver acontecendo você vai perceber.
-Promete?
-Acredite, apenas acredite...

Todo mundo se depara com situações totalmente inusitadas na vida, situações que por certo acham confusas, mas nada é mais inusitado e confuso do que o amor.Aquela frase que todos nós aprendemos a pronunciar em inglês quando ainda somos crianças, "i love you", permeia nossos cadernos,adesivos, mochilas, filmes, músicas. Mas o que é o amor? Parece claro que é um sentimento único, que é belo, complexo para alguns, simples para outros, mas que no fundo nós sabemos que não entendemos. Falar de amor é tarefa árdua para os poetas, para os músicos, para muitos romancistas é algo impossível de se transmitir a um simples pedaço de papel. De tanto falarmos "Eu te Amo" sem entender o que isso significa, acabamos aprisionando esse significado tão arrebatador.Se para um homem romântico,atraído por enredos apaixonados e poesias que rimam "amor e flor", falar de amor é uma tarefa praticamente impossível.Para um homem aclamado por escrever sobre aquilo que é bizarro, que amedronta, que causa pânico, que lançou livros como "O Cemitério", "A Hora do Vampiro","A Dança da Morte", " O Iluminado", e dezenas de outros títulos apavorantes, essa tarefa de libertar o amor parece ainda mais difícil, para não dizer IMPOSSÍVEL. Mas eis que ele, Stephen King, o mestre do terror foi o grande escolhido do destino, e ele conseguiu.

Em "Terras Devastadas", nosso grupo de heróis se depara com monotrilho Blaine. A história termina com Blaine seguindo rumo a Topeka,pretendendo suicidar-se e consequentemente destruir todos os tripulantes, no caso, todo o ka-tet. Roland então pede a Blaine a liberdade do Ka-tet, caso consigam apresentar ao menos uma adivinhação que o monotrilho não seja capaz de resolver. Mago e Vidro então retoma a narrativa de As Terras Devastadas. O ka-tet de Roland continua a bordo do monotrilho Blaine em direção a Topeka, e assim as luzes são acesas para o espetáculo de uma das personagens mais magistrais da série. Os companheiros acabam vencendo o monotrilho e desembarcam em Topeka, Kansas, cidade dizimada por uma praga.
Durante a noite, o pistoleiro conta a seus aprendizes a respeito de seu passado no Baronato de Mejis, onde ele conheceu seu grande amor de juventude, Susan Delgado e resolve contar a história de seu ka-tet quando ainda adolescente, formado por Cuthbert Allgood e Alain Johns, enfrentando os Caçadores do Grande Caixão, numa conspiração onde John Farson, o Homem Bom, trama para acabar com a Guerra entre ele e Gilead.

E onde está o amor? e todo o diálogo sobre destino que contei no início da resenha? Definitivamente é o tipo de coisa que só ao ler a obra será possível entender, é importante saber que quando toda a trama se desenrolar, você que está lendo essa resenha, correrá nos arquivos de sua mente, lembrará dessas palavras que escrevi e terá uma bela e agradável surpresa do tipo: "agora eu sei o que é amor".
Digamos que é praticamente impossível terminar a leitura de Mago e Vidro e não sentir-se vazio, estranho, triste, contente, se sentir maravilhado, alucinado, saber que a saga tomou um rumo inesperado, fantástico, e saber acima de tudo que sua vida nunca mais será a mesma. Quer saber se eu prometo? Acredite, apenas acredite.

Ryllder 01/10/2011minha estante
OiFran,o texto de sua resenha é como sempre ótimo.Eu sou um fã de longa data de Stephen King,mas se me perguntarem o que eu menos gosto,diria que é a série Torre Negra.Em poucas palavras,acho enfadonha.Já li os sete livros,e nunca os leria novamente,como faria com outras obras de King.Gosto de todos os livros do nosso autor,mas esta série não me fisgou.Não escreverei mais nada para evitar spoiler.Beijos Fran.


Alan Ventura 01/10/2011minha estante
"Digamos que é praticamente impossível terminar a leitura de Mago e Vidro e não sentir-se vazio, estranho, triste, contente, se sentir maravilhado, alucinado, saber que a saga tomou um rumo inesperado, fantástico, e saber acima de tudo que sua vida nunca mais será a mesma." Valeu a pena esperar sua resenha ficar pronta, porque você a escreveu muito bem, e como sempre, algo tocante e emocionante. Meus parabéns. Beijo.


Jow 08/10/2011minha estante
Uma resenha pra abalar as estruturas do Skoob!
Perfeição, Fran.


Alan Ventura 08/10/2011minha estante
"De tanto falarmos 'Eu te Amo' sem entender o que isso significa, acabamos aprisionando esse significado tão arrebatador." Não me canso de ler essa resenha, e sempre encontro ou entendo algo novo e fantástico. =)


Felipe Lamerck 17/10/2011minha estante
Nossa resenha legal um bom jeito de expor a ideia central do livro , além daquele toque especial que você usa nas suas resenhas , as suas próprias experiências !!


Alan Ventura 28/10/2011minha estante
Ontem terminei o sétimo e último volume de A Torre Negra, e posso garantir: "...o mestre do terror foi o grande escolhido do destino, e ele conseguiu."


Ademar 01/11/2012minha estante
Realmente para um cara que escreve terror e suspense a busca pelo "amor" foi recompensada, genial o livro o melhor da saga até aqui com certeza, e Fran sua resenha ficou demais e o sentimento de vazio ao terminar de ler como você destacou continua comigo ...




Eduardo.Silva 10/10/2021

Melhor leitura do ano e quase a melhor da vida
Sempre tive muita vontade de ler esse livro e como valeu a espera, simplesmente impecável. Ele se tornou meu segundo livro preferido do autor, conseguiu superar A Dança da Morte, Novembro de 63, Sob a Redoma e Joyland. Perfeito e envolvente desde o começo e um final simplesmente arrebatador. Se tornou meu terceiro livro preferido da vida.

Nele inicialmente vamos ver como termina a viagem no monotrilho Blaine. Logo após vamos conhecer então mais sobre a vida do Roland. Nela finalmente conheceremos Cuthbert e Alain, amigos do Roland citados desde o primeiro livro. Vamos também conhecer o grande amor do pistoleiro, a Susan Delgado que também se tornou um amor meu, como me envolvi e sofri com ela. E aqui vamos ter vilões simplesmente maravilhosos. Além do Homem de Preto e seus outros milhares de nomes, vamos ter Eldred Jonas e seus Caçadores do Grande Caixão e a melhor de todas a bruxa Rhea de Cöos.

A história do Roland é maravilhosa e trágica. Agora entendo muito mais de certos traços na personalidade dele. Ainda estou tentando digerir tudo que aconteceu. Muitos criticam que ele é extremamente lento, de fato é, mas me deliciei a cada página. Aqui teremos também a melhor referência do universo do autor. King é cada vez mais querido por mim.
Nathalia.Rodrigues 16/10/2021minha estante
Eita... Vc elevou minhas expectativas, pq depois do "terras devastadas", desanimei...


Eduardo.Silva 16/10/2021minha estante
Ele é bem diferente dos outros livros da série. Para mim é perfeito, mas vá ciente que é bem lento


Nathalia.Rodrigues 16/10/2021minha estante
Valeeeu




Jefferson.Moura 18/04/2022


Roland, Eddie, Susannah, Jake e Ote são lançados a toda velocidade em um trem suicida. Sua única chance de sobrevivência é se envolver em um pequeno jogo de adivinhação fatal. No final, o ka-tet terá mudado de mundo mais uma vez.

Temporariamente desviados de seu caminho, o grupo deve parar e ouvir a história de Roland. O pistoleiro de olhos gelados tem em Susan Delgado, seu primeiro e único amor, uma de suas mais dolorosas lembranças.
Quando tinha apenas 14 anos, pouco depois de passar no teste de iniciação que o tornou um pistoleiro, Roland teve que se afastar de Gilead com seus amigos Cuthbert e Alain. Em missão para uma missão de censo banal em um baronato das Terras Exteriores, os três jovens descobrem rapidamente uma conspiração que ameaça a Afiliação. À sua frente, John Farson planeja destruir o equilíbrio do mundo.

Para os três amigos, este exílio longe de Gilead é o fim da infância. Que prazer descobrir o passado de Roland! Stephen King escreveu este tomo 26 anos depois do anterior, mas ele provou que domina sua história e não deixa nenhuma pista sem segui-las.

Encontramos o Homem de Preto e ouvimos falar do Rei Rubro. As descrições do estranho universo de Roland e seus companheiros especificam um passado de catástrofe nuclear.
Assim, o enredo provavelmente se passaria algumas gerações depois do nosso tempo, ou pelo menos depois da época em que escrevemos a história.

Bem, não podemos acusar Stephen King de falta de audácia! Certamente é preciso muito esforço para ousar arrastar seus leitores para um flashback de quase 700 páginas, quando eles têm apenas um desejo em mente: descobrir a continuação das aventuras de Roland e seus companheiros (especialmente que essa sequência assumiu 26 anos para ser lançada). Mas o Rei ousou e se saiu bem porque esse quarto volume é para mim, até hoje, o melhor da saga! A trama certamente não se desenrola em um ritmo tão frenético como nos volumes anteriores e é difícil negar a frustração inicialmente suscitada por esse parêntese narrativo muito longo, mas, passada essa primeira impressão e relutância, você descobre que voltar no passado de Roland também é acompanhar a sua jornada, no caso a da formação de seu caráter.

Descobrir essa nova versão do personagem de Roland, já tão parecido com ele, mas tão diferente ao mesmo tempo, é um verdadeiro prazer e só podemos simpatizar profundamente com os infortúnios que moldaram a personalidade do pistoleiro – e estremecer ao pensar do que esses infortúnios o levarão a fazer mais cedo ou mais tarde. Roland, que sacrificou tudo para sua busca, incluindo seu primeiro amor, hesitará por um momento em imolar seus novos companheiros tão queridos para ele quanto eles se tornaram para ele?

Gostei demais desses personagens do passado de Roland e lamentei muito ter que abandonar eles e adoraria que retornassem em um novo livro que nos permita aprender um pouco mais sobre seu destino. Soma-se a isso uma escrita mais madura e rica, além de uma atmosfera deliciosamente “ocidental” já presente no primeiro volume, mas havia se perdido um pouco nos dois volumes seguintes.
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Vinijgc12 04/10/2021

o livro é muito bom, só achei muito longa e extensa a história de Roland no tempo de Mejis, mas foi interessante saber uma parte do seu passado (ainda falta uma boa parte, porém já é um começo bom)
adorei ver o mundo se passando na mesma época da dança da morte, ainda que tenta sido bem breve
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Roberto.Vasconcelos 02/09/2022

Pássaro e urso e lebre e peixe
Depois da empolgação que o livro anterior da saga me deixou este foi um banho de água fria. Depois da conclusão de Blaine entramos num relato do passado de Roland que foi extremamente arrastado, não precisava de tantas páginas pra isso e várias partes achei chatas por se estenderem mais do que deveriam. O roland daqui é muito adultizado, em uma parte do livro ele pensa em se aposentar e pendurar os revólveres, sendo que ele tem 14 anos!!!! Um garoto de 14 anos que parece mais o Tommy Shelby.
Roland vê seus companheiros perdendo a confiança nele e não faz nada pra resolver a situação , seu katet quase foi desfeito e ele não pareceu se importar... Ele só resolve incluir os "amigos" nos planos quando as coisas ameaçam dar errado. Outro ponto que fiquei com pé atrás foi porque um líder de um exército que está no meio de uma guerra civil mandaria seu artefato inestimável para o fim do mundo pra ser guardado por estranhos que não são confiáveis??? Será que o homem bom não tem mais ninguém melhor pra guardar? Sério? Uma história que poderia ter sido contada em bem menos páginas na verdade. O homem do tiquetaque foi totalmente desperdiçado, era melhor ele ter morrido no livro anterior... Enfim o livro foi bom por mostrar mais do passado do roland e porque uniu seu novo katet e criou um laço maior entre eles, agora todos estão mais comprometidos na causa de Roland e o próprio mostrou amadurecimento ao se mostrar disposto a deixá-los escolher seu caminho. Um livro bom mas que não soube manter o ritmo do anterior.
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Flavio.Muniz 23/04/2022

Hora de Roland e seus amigos acamparem por uma noite e mergulharem de volta no passado, particularmente o de Roland, cuja misteriosa história continua a intrigar seus três companheiros de Nova York. Porque Roland nem sempre foi “o velho, alto e feio” (como Eddy tão gentilmente o chama). Ele era jovem, cheio de ideais e ilusões infantis, despreocupado e até apaixonado, por mais improvável que isso possa parecer nesse ponto da história. Mas a história de Roland não é só dele... É também a de seus dois amigos de infância: Cuthbert e Alain, a de Susan Delgado, a encantadora "mocinha na janela" pela qual um pistoleiro de quatorze anos se apaixonou perdidamente amor à primeira vista, o dos Caçadores do Grande Caixão e seu temível líder Jonas, o da bruxa Rhea que partiu para sempre o coração desse mesmo jovem pistoleiro e de muitos, muitos, muitos outros personagens...

Nesse volume, Stephen King muda a sua ambição em relação à série: sai de um atmosférico tributo ao pop ocidental e dá adeus ao desejo de refazer um Senhor dos Anéis (como ele mesmo disse), e sedimenta as bases para a sua própria saga, independente e tão segura de si, inclusive nos pontos em que o leitor irá questionar o bom gosto ou não do autor.
Aqui, Stephen King combina seus universos, aceita e abraça sua própria imaginação e a intensifica, combinando em um único mundo todos aqueles que ele criou. E é isso que funciona, o autor assumindo plenamente sua obra e tornando ela mais tangível, mais concreta. Ele não está mais em sua primeira tentativa, ele sente e ousa nos fazer acreditar em uma história de amor, em uma história que explora mais coisas do que deixa transparecer. É uma história sobre nos tornarmos adultos, adquirirmos responsabilidades e nossos primeiros contratempos como adultos. O livro é tanto sobre uma adolescência aprendendo as regras de seu mundo da maneira mais difícil quanto sobre as primeiras emoções que nos forjam.

Queria sobretudo me debruçar sobre o que, a meu ver, este livro representa: um ponto de virada na já bem abastecida bibliografia de um escritor, o momento em que passa para uma aceitação plena e completa das suas qualidades e da sua imaginação. A ponto de torná-lo um ponto central no restante de sua obra. Se digo isso, é porque sinto em alguns dos seus trabalhos posteriores uma certa propensão para o pessoal, para o tocante. Ele já havia abordado temas mais sombrios, mas aqui também aborda o fracasso, o luto, a dor, e isso em um romance central de sua série, no centro e ao mesmo tempo fora. Ao possibilitar uma pausa na história antes de seu desenvolvimento, Stephen King também oferece um olhar mais profundo e pessoal sobre seu trabalho. Ele cresce, amadurece como autor e nos oferece um olhar carregado de emoção, mas também mais forte e valente no modo como se comportam seus personagens.

Quando o passado é revelado, você pode encarar de frente o seu futuro, sem nenhum véu sobre seu rosto.

É por isso que eu amo este livro. É um livro que nos ensina a crescer, a amadurecer, e que também nos fala de um autor que também cresceu e amadureceu. Um autor que continua a me agradar, passados todos estes anos, precisamente porque soube evoluir.


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Abduzindolivros 25/08/2022

Esse é o melhor livro da saga, tenho dito.
É a pedra angular de toda a obsessão do pistoleiro. Aqui, seguimos um Roland Deschain adolescente, que se tornou o pistoleiro mais jovem, com apenas 14 anos. É como aquele seu primo que entrou no mestrado de Física antes de se formar no Ensino Médio, saca? Só que a família não tem tempo de ficar gabando o bonitão, porque todos estão tentando reprimir um levante popular. John Farson, O Homem Bom, quer derrubar essa sociedade milenar de pistoleiros e cerimônias para implementar um regime mais popular (?).

Além disso, aqui também conhecemos de onde surgiu a obsessão do pistoleiro pela Torre Negra. Para descobrirmos isso, é necessário mergulhar em uma história onde vários personagens distintos acham que lutam pelos seus próprios interesses; porém, estão dançando conforme a música do ka ? uma força maior capaz de varrer as vontades dos homens como um furacão (carregando a casa de Dorothy do Kansas para Oz).

O próprio Roland se vê dividido entre três interesses: se manter a salvo, como seu pai quis; desmascarar uma trama para derrotar os pistoleiros; e se entregar ao seu primeiro amor. Roland amou Susan Delgado desde a primeira vez, e ela amou de volta. Contudo, a paixão de ambos custou os sentidos de Roland, e logo ele se viu apanhado pelo vento, alheio a sinais de que seus dois primeiros objetivos faziam parte de uma trama com mais elementos que ele conseguiu prever.

Essas causas culminaram em consequências de morte e horror. E a pergunta que vai nos acompanhar pelo resto da saga: seria possível um final diferente, com outras escolhas? Ou o ka é como um vento inevitável?
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Ana 09/10/2020

Um dos melhores até agora!
(Maldito seja o momento que eu prometi a mim mesma que iria escrever sobre todos os livros da Torre, porque não tenho mais nada a dizer sobre o mestre que já não tenha sido dito milhões de vezes, tanto aqui como no meu instagram. Vamos lá).

Ao contrário do que alguns falaram, as 800 páginas não foram um problema pra mim (só demorei pra terminar devido à obrigações da faculdade, porque a história fluiu tranquilamente!). Os personagens despertam diversos tipos de sentimentos no leitor e a forma que a história se desenrola é sensacional. Aqui acompanhamos o passado do Roland por uns bons 80% do livro e em momento algum eu me incomodei com isso, muito pelo contrário, fiquei APAIXONADA pelo Bert, Alain, Susan. Até os vilões são cativantes pra caramba, sério! Aliás, esse livro só não leva 5 estrelas porque as partes do presente foram justamente as que não me agradaram - principalmente a parte do Blaine que obviamente deveria estar no livro anterior, ugh.

Adorei o final, fiquei enlouquecida com as referências à Dança da Morte e estou curiosíssima para ver o que mais um certo personagem vai aprontar (não vou falar o nome porque é spoiler, mas é um moço bem conhecidos pelos fãs do mestre rsrs) e também pela participação do único padre que sou capaz de amar (além daquele de Fleabag, mas não vem ao caso aqui) no próximo livro.

Mais uma coisinha: eu esperava que o Roland fosse um protagonista chato, e isso foi uma das razões que me fez adiar tanto a leitura da Torre... Mas o maluco é SENSACIONAL, bicho. Te amo, pistoleiro!

site: https://www.instagram.com/_literariana/
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Andrea 12/09/2022

Eu to em choque com o quanto foi difícil ler esse quarto volume. Contou a história do Roland, ok, era interessante e necessário, mas foi o livro mais prolixo do King que já li até hoje, e tenho uns 40 lidos (no mínimo) dele pra ter parâmetro. As coisas não saiam do lugar ate 80% do livro. Foi cansativo, chato até...mas não dava pra continuar a saga pulando esse. Estou com um cansaço literário anormal para mim com essa leitura. Enfim, não entendo como ele é favoritado por tantos.
Lucas Bacelar 22/09/2022minha estante
Kkkkkkkk como assim, o melhor de todos. Injustiçado


Andrea 22/09/2022minha estante
Eu to com ódio desse livro hahahhahahhahahah




Beto 19/01/2022

Não achei que seria possível nessa série gostar mais do que gostei de ?A escolha dos três? e as ?Terras devastadas? mas esse livro é maravilhoso, um dos melhores livros que o King já escreveu. Adorei revisitar o mundo de ?A dança da morte? e mais ainda desbravar o passado de Roland. Amei todos os personagens e já sinto falta deles, Cuthberth, Alain, Susan e até mesmo Cordélia e Rhea. O melhor título da série até agora!!

? uma das coisas mais importantes que já ouvi de alguém: vá então, há outros mundos além deste.
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