Harry Potter e o Enigma do Príncipe

Harry Potter e o Enigma do Príncipe J.K. Rowling




Resenhas - Harry Potter e o Enigma do Príncipe


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Suzana.Toledo 21/07/2020

Completamente apaixonada
Esse livro foi o melhor livro que eu já li, até agora, da saga Harry Potter. Muito bem escrito, a história que a J.K construiu é incrível, cheio de detalhes e sem falhas. Super indico ele.
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Rick Finch 24/11/2019

Dumbledore e Voldemort, a vida e a morte.
As pessoas, quando debatem sobre Harry Potter, expressam como é uma saga que revela amor, amizade e ternura sem-iguais, e concordo plenamente, mas, para mim, algo que se sobrepõe a estes sentimentos, é a morte onipresente. J.K. Rowling criara constantes metáforas para o fim, para o que há depois, e como diferentes pessoas reagem de maneiras diversas ao luto.
Para mim, Dumbledore e Voldemort são duas visões filosóficas perfeitamente opostas acerca da morte e da vida, onde Voldemort, que preza tanto continuar vivo, é a morte, e Dumbledore, que não se importa em morrer, é mais vivo do que Riddle jamais será. Neste quinto livro, isso está mais presente do que nunca, pois os protagonistas deixam de ser nosso trio de ouro, para tornarem-se os dois maiores bruxos de todos os tempos, que separam o que é bom do que é mau. É aqui que os segredos do passado de Tom são revelados assim como a personalidade de Alvo torna-se mais palpável.
Continuando, sabemos todos que Voldemort teme tanto a morte, que, por mais sagacidade e conhecimento que tenha adquirido, continua a ser razoavelmente ignorante e absolutamente covarde, pois, ao invés de enfrentar seu medo, tenta escapar dele de diversas formas, tornando-se monstruoso. Como Dumbledore sabiamente o descreve numa estrofe para se refletir:
“(...)–Não enquanto estiverem boiando tranquilamente abaixo de nós. Nada temos a recear de um cadáver, Harry, como nada tempo de recear da escuridão. Lorde Voldemort, que realmente tem um receio íntimo de ambos, discorda. Mas, de novo, ele revela sua própria fata de sabedoria. É o desconhecido que receamos quando olhamos para a morte e a escuridão, nada mais”.
Voldemort, ao significar e dignificar tão jovem sua própria morte, fissurara-se em continuar vivo, mesmo não sabendo quando morreria, apenas que isto aconteceria mais cedo ou mais tarde, pois, afinal, a ceifeira vem para todos. Esta sua obsessão tornara, para ele, a morte como sendo algo maior que um mero fato biológico, o último ciclo para a vida –tornara-se um absoluto pesadelo. Ao colocar tanto significado, ao pensar deveras sobre algo do qual não há respostas, ele bifurcou em dois caminhos, e escolheu seguir por aquele do medo; ao invés de tentar entender, compreender ou seguir pela aceitação, como fizera o sábio Dumbledore, ele decidira combate-la, tentando, de diversas formas, tornar-se imortal.
Desta forma, Lorde Voldemort não vivera, apenas morrera em vida. A morte lhe acompanhou, mas não na forma de luto, como nos outros personagens, mas em forma de assassinato, ele fora um instrumento da ceifeira por muito tempo: era o machado do fim, que encerrava dezenas de vidas, tentando escapar de algo inelutável. Por consequência, sua fome por poder, sua filosofia preconceituosa no que se refere aos nascidos trouxas, tornaram-se segundo plano, pois Tom Riddle sempre fora egoísta: seu fiasco fora não apenas subestimar Alvo, com também ser tão egoísta que preferira, todas as vezes, escapar, do que disseminar sua filosofia, conquistando mais bruxos, ao invés de apenas assustá-los. Hitler, neste quesito, fora mais esperto que ele.
Agora, voltando-me para Dumbledore, devo dizer que gostaria de ter a bela aceitação dele em morrer, deixar de existir; tornar-me um nada sem medo do que poderá vir –ou da completa escuridão que poderia se seguir ao fim. Não pensem que é fácil aceitar a morte: você só deve acolhê-la após estudá-la, pois, é apenas no momento em que você realmente pensar em morrer, no instante em que sentir que ela é mais palpável e real do que nunca antes, que seu instinto lhe guiará ou pela insanidade do medo ou pela paz do consentimento. É esta a diferença entre as filosofias fúnebres de Alvo e de Tom. Dumbledore, em contraste, aprendera a viver quando aceitara que um dia iria morrer. Como nosso querido diretor preceitara logo no fim do primeiro livro:
“ –(...) Afinal, para a mente bem estruturada, a morte é apenas a grande aventura seguinte (...).
Realmente almejo poder, em alguma fase de minha vida, tornar-me tão pacato e fraterno no que diz respeito ao fim quanto Dumbledore, e, quando finalmente der meu último suspiro, conseguir sorrir para uma nova aventura que enfim se iniciará.
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