Coisas que não quero saber

Coisas que não quero saber Deborah Levy
Deborah Levy
Deborah Levy




Resenhas - Coisas que não quero saber


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sofiasemph_ 15/05/2024

"O que fazemos com as coisas que não queremos saber?"
É o primeiro livro de uma trilogia autobiográfica e, mesmo sendo muito fã de biografias, não sei se vou ler os outros dois porque tenho um pouco de preguiça de livros que descrevem muito as cenas. A vida dela foi realmente interessante e ela traz algumas experiências universais, principalmente para mulheres, mas não consegui me concentrar muito nas críticas subentendidas porque ficava entediada.

Talvez ainda arrisque ler algum romance dela, mas não as biografias.
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Sofia.Ornellas 03/04/2024

A narrativa do livro é muito tensa e tocante. Histórias como essa me fazem lembrar que o passado foi cruel com aqueles que não tiveram a sorte de nascer branco e europeu. Escrita cativante.
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mpettrus 21/03/2024

?A Magistral Estranheza das Memórias de Deborah?
?Quando a felicidade acontece, parece que nada aconteceu antes dela, é uma sensação que só se dá no tempo presente.?

??Coisas Que Não Quero Saber? é o primeiro livro da trilogia autobiográfica de Deborah Levy. Na Grã-Bretanha, o livro foi lançado com o subtítulo ?Uma resposta ao ensaio de George Orwell de 1946, 'Por que escrevo'?.

? A autora argumenta que ?[...] Estaremos nos iludindo se afirmarmos saber por que escrevemos, por que memórias específicas vêm nos assombrar ou por que aparecem em nosso trabalho décadas depois, transmogrificadas?.

Nesse livro, Levy nos conta da sua infância na África do Sul e da sua mudança para o Reino Unido, entre outras coisas, numa narrativa extremamente valiosa, instigante e lindamente escrita, embora um pouco irregular.

? Levy com uma pequena maleta e um velho diário nas mãos viaja para uma pousada isolada em Maiorca, administrada por uma proprietária taciturna cheia de segredos. Lá faz amizade com um lojista chinês a quem conta a história de sua vida, apesar da barreira linguística.

? Não quero pensar que no caso aqui, nós sejamos o ?lojista chinês?, mas tudo me leva a crê que podemos sim sê-lo. Esse também foi um recurso usado por Martha Medeiros no seu romance ?Divã?, no caso aqui, o Drº Lopes, lembram?!

? Tal qual o romance de Bolaño, o de Levy também é breve, curto, porém, cheios de significados e memórias. Interessante notar que a autora usa a narrativa de não-ficção como veículo para compartilhar com o leitor sua visão e entendimento dos conceitos feministas que dão sentido ao seu mundo nos seus momentos de desespero, descontentamento e turbulência em torno de suas experiências na infância e juventude.

? Dividido em quatro capítulos: começamos com a viagem da autora a Maiorca (neste capítulo temos duas imagens que jamais irá sair da minha mente - uma observação em escadas rolantes e um soldado se despedindo de sua mãe, irmã e namorada), em seguida, temos um salto no tempo para sua infância na África do Sul, depois para sua adolescência na Inglaterra e o choque cultural que por lá recebe e por fim, retornamos para Maiorca.

? Durante a narrativa, Levy discute as inspirações para seus primeiros romances, particularmente ?Nadando de Volta Para Casa?. É interessante como ela reflete sobre sua jornada pessoal para se tornar escritora, incluindo memórias de sua infância na África do Sul e mais tarde no Reino Unido.

As memórias compartilhadas conosco estão repletas de anedotas divertidas e comoventes numa escrita lírica e elegante; mas também coloquial e totalmente intensa.

? No entanto, a sua memória que mais me marcou foi o episódio da prisão de seu pai e todo o desdobramento que ocorreu em sua vida após esse acontecimento.

Nascida ,na então colonizada, em Joanesburgo, África do Sul, seu pai era um migrante judeu-lituano, enquanto sua mãe pertencia a uma família inglesa de classe alta.

?O seu pai, Norman Levy, juntou-se ao Partido Nacional Africano e opôs-se vorazmente ao regime do apartheid, acabando por se encontrar na prisão. Naquela época, Levy tinha apenas cinco anos. Ela logo se viu sendo discriminada pelo regime.

Esses estressores externos, mais tarde, ajudaram-na a explorar a identidade, a dinâmica de poder e a justiça social em sua escrita.

??Impulso Histórico? é o capítulo que detalha essas memórias vividas através dos olhos de uma criança branca. Enquanto leitor, para mim foi bastante envolvente, mas não no sentido de virar página após página, o que seria natural. Mas sim porque estava diante de uma prosa/estrutura com uma espécie de qualidade mágica; como se eu tivesse bebido um alucinógeno literário.

Confesso que fiquei hipnotizado e ansioso para saber quais outras informações brilhantes que Levy tinha reservado para mim.

? Mas, deixem-me esclarecer o porquê à narrativa de Levy me pareceu um tanto irregular, observação que fiz no segundo parágrafo dessa humilde resenha. Ela não é propriamente organizada de forma constante na sua prosa. Não que isso para mim fosse um problema, muito pelo contrário, tive que dá ?meu jeito? para me conectar com sua literatura.

?Não demorei muito a perceber, mas ela é uma criadora e não uma esclarecedora de mistérios. É uma fugitiva que escapa sempre que pode dos maiores esclarecimentos. E é isso que confere ao livro sua atmosfera sutil, imprevisível e surpreendente.

Ela escreve sobre depressão, sem nomeá-la, de uma forma sombriamente engraçada. Ela descreve a falta de direção, mas sabe para onde está indo: o ensaio é imaculadamente planejado. Existem muitos versos maravilhosos.

Como vou esquecer que até os cabides de uma pousada árcade de Maiorca foram perfeitamente descritos: "quatro cabides de arame torto na grade, pareciam imitar o formato de ombros humanos desamparados".

? Deborah Levy escreveu uma autobiografia respeitando a si mesma tentando resumir perfeitamente seu trabalho. Seria desonesto dizer para vocês que ela o fez devidamente, pois, esse é o meu primeiro contato com a sua escrita.

Sim, pretendo ler os outros dois volumes que compõem essa trilogia. E, sim, também estou curioso para ler seu romance ?Nadando de Volta Para Casa?.

? Mas, digo-lhes que é uma literatura bastante singular, objetiva no seu argumento em nos contar os percalços que enfrentou para se tornar uma escritora, astuta em usar sua voz para se fazer ouvir em um mundo extremamente patriarcal, pauta que ela faz questão de debater, discutir e dialogar.

? Levy nos mostra uma nova visão para analisar a opressão que inclua raça, classe e gênero. A trindade primordial dos tempos atuais para discutirmos estas novas maneiras de pensar acompanhadas de ações que oferecem uma forma de colmatar a lacuna e promover novas relações em todo o espectro para iniciarmos a mudança social no nosso século.

? Embora seja militante do movimento feminista, essa autobiografia não é uma tese acadêmica, não é um relato furioso de uma mulher que grita por seu próprio poder.

É uma articulação muito mais sutil, mas igualmente contundente, da voz de alguém expressa em palavras com uma veemência que só aqueles que travaram uma guerra podem ter.

? Talvez por isso, suponho eu, que sua escrita literária não permeie pela racionalidade porque ela nos mostrou que a vontade de escrever pode nem sempre ser racional.

E nesse detalhe implícito eu percebi toda a estranheza da narrativa de Levy, embora original, sonhadora e imperdível essa estranheza é exatamente o que senti ao ler seu romance.

É uma narrativa inteligente, comovente, mas acima de tudo estranho. A sua escrita abordou grandes momentos obliquamente nos revelando a magistral estranheza de suas memórias.

???????????????
CPF1964 21/03/2024minha estante
Resenha Impecável, mpettrus ????


mpettrus 22/03/2024minha estante
Obrigado, Cassius!!! Fico lisonjeado!!! Gratidão, querido. ????????




Letícia 07/12/2023

Bom para passar raiva
Eu sei que este é apenas o primeiro livro de uma trilogia autobiográfica, mas uma narrativa que não pretende se esgotar em si mesma deveria, no mínimo, me fazer ter vontade de ler as suas continuações. Ao contrário, Coisas que Não Quero Saber só me frustrou e me fez duvidar de que Levy tenha algo de relevante a dizer nos outros dois livro da sua ?Autobiografia Viva?.

Por um lado, sendo fã da Annie Ernaux e tendo estado tão investida na leitura de auto-ficção nos últimos anos, reconheço minha parcela de culpa e admito que havia criado expectativas altas para esta leitura. Por outro, depois de ter lido o ensaio Por Que Escrevo justamente porque Levy aponta o seu livro como uma resposta ao texto de Orwell, não há como não se irritar com a superficialidade deste primeiro volume. No ensaio, Orwell elenca quatro grande motivos para escrever, os quais dão título aos capítulos da trama de Levy.

No primeiro, chamado ?propósito político?, Levy deixa antever sua filiação feminista, mas sem deixar claro contra o que, exatamente, está se posicionando. Quais sãos as especificidades da sua estória de vida que a impelem a escrever? O que a motiva e o que ela quer comunicar?

O segundo capitulo, ?impulso histórico?, talvez seja o mais decepcionante. Ela, que é natural de Joanesburgo, viveu sob o regime do Apartheid e passou um período considerável da infância afastada do pai encarcerado como preso político, apenas tangencia o tema das relações raciais na África do Sul sem jamais se aprofundar. Havia tanto a ser dito, mas ela deliberadamente escolhe não dizer.

O terceiro capitulo, ?puro egoísmo?, tem uma ou outra reflexão interessante sobre o exílio e sobre viver em um entre-lugar, sem pertencer ao seu local de origem nem se integrar ao novo lar; mas, no geral, é um apanhado de pensamentos mal-ajambrados de uma adolescente.

Por fim, o quarto e último capítulo, ?entusiasmo estético?, diz muito pouco ou quase nada sobre o estilo de escrita da autora e suas escolhas literárias.

Sinceramente, o que senti em diversos momentos foi uma sensação de potencial desperdiçado. Creio que isso se deve ao fato de Levy mais narrar os acontecimentos a partir do ponto de vista que tinha enquanto os vivia (ou seja, como criança, na África do Sul, e como adolescente, na Inglaterra) do que olhar reflexivamente (com a mente de adulta do momento em que escreve) para suas próprias memórias.

Para não dizer que o livro é um total desperdício, há, sim, algumas passagens muito tocantes e relatos instigantes sobre o silenciamento ao qual as mulheres são submetidas. Mas a autora dá mais indícios do que intenciona dizer do que efetivamente diz, o que é bastante sintomático em um livro que tenta dizer algo sobre ouvir o próprio desejo e encontrar sua voz para expressá-lo.

Fica a curiosidade e o anseio de que os livros seguintes deem conta desse monte de ?coisas? que a autora ?não quis saber? e para as quais deliberadamente fecha os olhos, a despeito da riqueza narrativa que elas oferecem. Mas, sinceramente, o receio de seguir nas próximas leituras e me frustrar novamente é bem grande.
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Vania.Carneiro 24/11/2023

Reflexões de uma escritora
A autora reflete sobre momentos difíceis que viveu enquanto buscava se tornar uma escritora, tocando de leve as coisas que não quer saber. Leve. Apesar do tema ser doloroso, de algum modo a leitura é leve, fluída, agradável. Vou encomendar os dois outros livros, pois se trata de uma trilogia autobiográfica.
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Elizabeth 07/10/2023

Primeiro livro de uma trilogia auto biográfica. Começa de forma meio despretensiosa e vai levantando questões importantes.
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anahelena.blasilemos 28/08/2023

COISAS QUE EU NÃO QUERO SABER – de Deborah Levy
Este é o primeiro livro de uma trilogia da escritora Deborah Levy, sul-africana radicada na Inglaterra.
Já comentei aqui sobre os ensaios de George Orwell e o primeiro deles, 'Por Que Escrevo' é a inspiração e a mola propulsora da escrita de Levy.
Ela se apropria dos QUATRO motivos principais designados por Orwell para que as pessoas comecem a escrever e dá o pontapé inicial à sua carreira a partir deles.
1 - OBJETIVO POLÍTICO
Deborah criança presenciou de perto os horrores do regime de apartheid na África do Sul, e na adolescência, já na Inglaterra, queria se sentir inglesa mas só sentia exílio.
Tantas coisas que ela não queria saber, mas sabia que sabia e precisava arrancá-las da alma e não tinha voz.
Precisava falar, se tornar sujeito.
Sujeito Escritora.
2 - IMPULSO HISTÓRICO
Aos 5 anos de idade viu seu pai ser perseguido e depois preso por atuar contra o regime segregacionista sul-africano.
Ela era judia e sua melhor amiga era negra.
Não podia falar nem de uma coisa nem de outra, tinha que ocultar tudo e sua vida se tornou silêncio, tão grande e volumoso que um dia precisava gritar.
Ela diz que sua voz tinha sido abaixada e ela não sabia como aumentá-la.
Precisava escrever.
3 -PURO EGOÍSMO
Quando na juventude a sensação de não pertencimento e as lembranças traumáticas de infância insistiam em conviver com ela, começa um resgate de sua história entendendo que precisa entender as coisas que não quer saber e encontra na escrita a única brecha para destravar reflexiva e corajosamente suas angústias.
Ela tem o que dizer e sabe que escreve bem.
4 - ENTUSIASMO ESTÉTICO
Com influências intelectuais decisivas, entre elas Simone de Beauvoir e George Orwell, ela descobriu que escrever era seu bálsamo.
Com rigor e entusiasmo estéticos colocou a mão na massa, lembrando sempre de uma professora da infância que disse que ela ‘não deveria ter medo de algo tão transcendental como ler e escrever, porque a escrita poderia levá-la para algum lugar melhor do que aquele que ela se encontrava’.
E levou. E a trouxe até nós. Que bom.

CITAÇÃO: “Se eu pensava que não estava pensando no passado, o passado estava pensando em mim”.
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Anna1524 27/06/2023

"É exaustivo aprender a se tornar sujeito."
Coisas que não quero saber, de Débora Levy, é uma resposta ao ensaio "Por que escrevo." de George Orwell. Evidenciando o papel da mulher e escritora em um mundo no qual ela nunca se sentirá pertencente, uma vez que foi feito por homens e para homens, Débora apresenta a história natural de uma mulher, que vê seu pai ser preso durante o Apartheid, e não se sente pertencente a lugar algum. Particularmente, esses são os meus livros favoritos. Os que dizem muito sem dizer quase nada, apenas mostrando a simplicidade da vida de uma mulher que, assim como todas as outras, sofrem simplesmente por existirem. Já estou ansiosa para ler os outros.
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Matheus656 06/05/2023

Um texto breve e instantâneo sobre a vida de um escritor, ou, como apresenta a sinopse, uma resposta feminina ao conhecido ensaio de george orwell ?por que escrevo?, de 1946. aqui, levy nos leva através da sua infância na áfrica do sul, da sua subsequente mudança para londres até o seu presente em maiorca, uma das ilhas baleares da espanha, situadas no mediterrâneo.

tendo lido muitas críticas acerca da ficção da autora, e imaginei que seria fisgado de primeira por ?coisas que não quero saber?. infelizmente não foi exatamente isso o que aconteceu. a vida de levy é genuinamente interessante e intrigante, e ela reflete sobre muitas experiências universais, mas achei o texto por vezes enfadonho.

o primeiro volume da ?trilogia autobiografia viva? não foi a obra-prima que eu esperava, mesmo que eu sentisse que essa história tinha o que precisava para ser um ótimo livro.

embora às vezes tedioso, a autora, no decorrer da obra, mostra estar atenta a todos os pequenos curtos-circuitos que compõem a vida, tudo o que carregamos conosco - e, consequentemente, todas as coisas que não queremos saber. esse é o ponto forte do texto: alguns relances bonitos, uma inteligência mordaz, e um olhar raro sobre a infância/juventude.

recomendo aos que gostam de uma escrita (o que pelo menos foi para mim) estática.
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Aline.Roglio 23/02/2023

Encantador
O começo da leitura é despretencioso. E logo mergulha em imensa profundidade, com leveza extrema. Nada óbvio, descritivo, sem ser cansativo.
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AnezenA 03/01/2023

Uma leitura às vezes confusa de entender completamente pois muda muito de lugar ao decorrer da história. Mas é incrível ver uma autobiografia dessa forma, nessa época que geralmente não temos tão contato na literatura. E de entendermos como o estudo de História é importante para entendermos as pessoas ao redor do mundo.
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Bibliotecadabri 06/05/2022

Coisas que não quero saber
A obra "Coisas que não quero saber", da escritora Deborah Levy, é um curto ensaio com seus pensamentos e algumas lembranças da infância que a tornaram quem ela é.
Confesso que, ao adquirir o livro, imaginei ser algo totalmente diferente. Mas, pensando bem, é isso que o torna intrigante. Deborah faz reflexões simples e ao mesmo tempo complexas de uma vida comum. O que não quero saber? O que evito pensar? Para onde vou e por onde começar?
"Eu tinha dito ao chinês dono do armazém que, para me tornar escritora, precisei aprender a interromper, a projetar minha voz, a falar um pouco mais alto, e depois mais alto, e depois a simplesmente usar minha própria voz, que não é nada alta".
No fim, sempre esperamos resposta, como se fosse uma maneira de responder as nossas próprias inquietações. Mas a verdade é que não há resposta e são apenas pensamentos de um ser pensamente e complexo.
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João Vitor 28/11/2021

Minha nova obsessão: Deborah Levy. Nesse primeiro livro da trilogia autobiográfica da autora, ela discorre sobre a escrita, a infância dela na África do Sul no meio do Apartheid e sua adolescência na Inglaterra. Já vou pegar um romance dela para ler. ?
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Poesia na Alma 14/12/2019

Coisas que não quero saber
Coisas que não quero saber – Uma resposta ao ensaio ‘Por que escrevo, de George Orwell’, de Deborah Levy, Editora Autêntica, é um retrato sobre o poder da escrita, a autora, sul-africana, relata como surge, em meio ao silêncio promovido pela violência, a escritora que lhe habita.

Disseram-me para expressar meus pensamentos em voz alta e não só em minha cabeça, mas resolvi escrevê-los.

O motivo de escrever é o que norteia o livro que está dividido em quatro ensaios, dialogando com o livro de George Orwell: Objetivo político; Impulso histórico; Puro egoísmo e Entusiasmo estético. A narrativa autobiográfica não se perde em dicas de escrita, mas na necessidade da escrita. Na década de 80, Deborah viu seu pai ser preso por lutar contra o Apartheid, logo depois, a família vai para Inglaterra em exílio.

http://www.poesianaalma.com.br/2019/12/resenha-coisas-que-nao-quero-saber.html

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