Lyn 22/03/2018
Ambientada na Londres de 1878, uma cidade fervilhante com seus teatros de variedades e lar de ricos e suas propriedades, de pobres sem nem ter o que comer, e é nessa cidade que encontramos Sally, uma contadora, mas que tem como hobbie investigar crimes.
Nessa história, Philip Pullman ( o autor de A bússola de ouro) , nos joga em um mundo envolto por mistérios ligados à espiritualismo, a ganância e o poder, sem deixar de lado as características de um bom romance, sempre com cenas rápidas e dinâmicas.
Tudo começa com o naufrágio do navio à vapor Ingrid Lindie, o que provoca uma reação em cadeia afetando vários investimentos tidos como sólidos, e é aí que Sally percebe, que tudo estava dando errado não por conta própria, mas que alguém estava manipulando tudo para que houvesse benefícios.
Aos poucos, ela se envolve a uma trama que envolve assassinatos, roubo de patentes e milhões de libras, onde cada movimento pode ser a morte ou a vida de alguém.
Sally conta com apoio de seus velhos colegas, Frederick Garland e Jim Taylor que dão início a investigações que confrontam o poderoso Axel Bellmann, o homem mais rico da Europa, que gerou sua riqueza de maneira suspeita.
Apresenta um bom nível de mistério, sempre dando vontade de continuar devorando o livro.
É garantido emoções que vão desde raiva, a alegrias, garanto que até mesmo lágrimas podem rolar (digo porque eu mesmo chorei em certa parte), garanto uma boa leitura.
site: https://electronicmaze.wordpress.com/2016/09/27/a-critica-sally-e-a-sombra-do-norte/