E de Evidência

E de Evidência Sue Grafton




Resenhas - E de Evidência


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Lili Machado 14/09/2011

O final chocante deixará os leitores, com vontade de ler mais.
Enquanto a detetive particular Kinsey Millhome está investigando um caso envolvendo uma empresa da família de um antigo colega de escola, alguém tenta envolvê-la como culpada de corrupção. Uns 5.000 dólares misteriosos aparecem em sua conta bancária e ela tem que provar sua inocência no caso, enquanto algumas mortes ocorrem, e explosões de bomba acontecem.
Todos pedem respostas e, ao mesmo tempo, não dizem verdades. Kinsey é forçada a pedir ajuda a pessoas de quem ela não gosta.
Um Natal passado sozinha e a volta de seu segundo ex-marido, Daniel, que havia desaparecido, causa depressão na sempre humana e algo feminina, Kinsey. O mistério é complexo e a vida pessoal da detetive se mistura com os acontecimentos criminosos. Seu medo de ser traída e a falta de uma família, são aspectos escritos no estilo Grafton, sem empatia ou auto-comiseração. Kinsey rejeita a piedade, até mesmo de seus leitores.
O final chocante deixará os leitores, com vontade de ler mais sobre ela.
Kinsey Millhone é uma detetive particular, trintona, 2 vezes divorciada, que não bebe demais, não fuma demais, não usa drogas – na verdade, alguém muito comum, com todos os altos e baixos que os meros mortais tem de passar na vida e um extraordinário senso de humor.
Kinsey Millhone montou sua agência, num bairro calmo da cidade de Santa Teresa, na Califórnia. Com pouquíssimos móveis e objetos menos ainda, um número bem restrito de amigos fiéis e aparente falta de sensibilidade, tem uma tendência a se apegar a causas perdidas e animais abandonados. E essa simplicidade toda é a sua força – excepcionalmente, uma tarde/noite com um namorado novo, e logo volta ao foco de seu trabalho.
Você não precisa ler a coleção na ordem – cada livro tem um bom pano de fundo para esclarecer suas dúvidas. A trama é bem complexa – ela usa, inclusive, várias tramas secundárias e paralelas que, ao final, acabam dando luz à trama principal.
O livro é divertido e faz com que você queira ler mais – Kinsey Millhome vicia!
Mas tenho de avisar aos amigos leitores: o alfabeto está quase terminando, na verdade – já foi lançado até a letra U (no Brasil: A, B, C, D, E e... R – estranho... cadê as outras letras?).
Ceica.Moura 11/11/2016minha estante
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