Resenhas - Extreme Programming Explained

Gabriel.Limoni 30/12/2020

Com muita empolgação os autores descrevem o método XP.
Resumindo em poucas palavras, ao aplicar XP projetos de software seriam desenvolvidos por um time unido, performático, saudável, transparente, com altíssima qualidade - de código e de vida - e com poucos defeitos.
Porém aplicá-lo em um time não é tão simples e rápido quanto essa frase... Começar dando o exemplo pode ser o primeiro passo.

Fabio L. S. 30/11/2013

A 1a edição representa melhor o espírito do XP
Na 1a edição fica mais evidente a quebra de paradigma proposta pelo XP e pelos métodos ágeis em geral. O livro é ao mesmo tempo provocativo e cativante. Beck explica claramente a motivação e as ideias básicas por trás do XP, o que ajuda o leitor entender e acreditar na solução proposta. Por outro lado, a 2a edição é um livro muito mais pragmático, sem tanta provocação. Nela, o método é explicado em maiores detalhes, discutindo melhor a sua aplicação prática. Essa mudança é natural ao considerar o contexto das duas edições: na 1a, de 1999, o livro é praticamente um manifesto - a proposta de um método diferente do que estava sendo usado na época -; na 2a, de 2004, o XP já era um método popular e que, portanto, precisava de um "manual" mais detalhado para ser aplicado.

Uma diferença importante entre as edições é o conjunto de práticas propostas. É comum encontrar referências às práticas do XP1 (1a edição) e do XP2 (2a edição). É curioso notar que outros autores/metodologistas propõem práticas diferentes. Isso mostra que o XP é, acima de tudo, uma ideia. Por isso eu prefiro a 1a edição - ela representa melhor a ideia!

Como conclusão, a escolha de qual edição ler depende do seu objetivo. Se você ainda não conhece o XP e quer entendê-lo, recomendo a 1a edição. Se você já sabe o que é o XP e quer saber mais detalhes e, principalmente, como aplicá-lo, recomendo a 2a edição.