O fim da eternidade

O fim da eternidade Isaac Asimov




Resenhas - O Fim da Eternidade


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Gus 28/04/2021

É incrível como o autor faz você achar que sabe o que está acontecendo. As últimas 5 páginas são basicamente um diálogo de exposições ,mas funcionam bem já que o protagonista não faz ideia do que acontecendo. Simplesmente ferrou meu cérebro
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Zé - #lerateondepuder 05/04/2020

O Fim da Eternidade
Um thriller de ficção científica, O Fim da Eternidade é uma obra bem singular de Isaac Asimov, publicada em 1955, a partir da ideia de uma nuvem de cogumelo de uma explosão nuclear em que o autor lera, ao folear uma revista Time, alguns anos antes. Basicamente, ela foca em viagens através do tempo e, tal qual as viagens espaciais, é um dos grandes temas pesquisados e escritos por Asimov.
O enredo se baseia nas ações e seus desdobramentos, de um técnico pertencente a uma instituição conhecida por Eternidade, criada poucos séculos depois do século XX, cuja grande finalidade é analisar os acontecimentos que ocorrem em cada época e viajar no tempo, com a intenção de promover ações que alterem a realidade de determinado período, tudo com a finalidade de evitar que grandes catástrofes possam ocorrer com as pessoas daquela tempo. O grande objetivo era preservar nossa espécie de Homo Sapiens, dos malefícios do destino, nem que para tal, fosse necessário alterá-lo.
Um exemplo de alteração da realidade seria analisar uma pessoa responsável por uma descoberta que causasse um grande mal, determinando que os membros da Eternidade, também conhecido por eternos, viajassem momentos antes do primeiro encontro dos pais daquela pessoa, realizando uma mudança mínima, como o atraso de um ônibus, de tal sorte que esses progenitores não se conhecem e não gerassem aquele filho, impedindo assim aquela descoberta e, por consequência, seu efeito nefasto.
Os personagens, na sequência de seu protagonismo, são Andrew Harlan, técnico da Eternidade; Noys Lambent amante e companheira de Harlan e que terá um papel decisivo na trama; Computador Twissell, um dos mais altos conselheiros da Eternidade, uma pessoa com o nome de computador que tenta a todo custo preservar aquela instituição; Computador Finge, também conselheiro da Eternidade e que tem certas desavenças com Twissell, mas que acompanha toda uma conspiração que pode levar ao fim da Eternidade; e por fim o jovem Cooper que tem um papel decisivo na criação e fim dessa organização que tenta manipular o destino.
A obra trata especialmente do paradoxo temporal, um fenômeno ainda impossível, em que uma pessoa viaja ao no tempo com destino ao passado e sua simples presença poderá ter resultados logicamente impossíveis, como encontrar consigo mesmo em uma versão mais jovem. Trata, também, da questão do livre arbítrio, na verdade retirando este do ser humano, na medida em que, se há uma organização que cuida de todo o destino dos homens, principalmente, fazendo-os evitar os sofrimentos, não há escolhas verdadeiras. A questão da manipulação do futuro pode remeter à conotação do controle social exercido nas sociedades, um tema bem relevante à época em que o livro foi escrito.
Embora a trama seja bem fiel ao momento do pós guerra do século passado, principalmente, por conta dos efeitos da bomba atômica no imaginário daquela sociedade, o autor se esmera em criar um contexto sofisticado, pelo menos no que se refere à ficção científica. Para tal, esbanja termos bem técnicos, como mudança mínima necessária, resposta máxima desejada, mudança da realidade, paradoxo temporal, linguagem intertemporal padrão, fisiotempo e outros termos.
Olhando a obra atualmente, sob meu ponto de vista pessoal, pode parecer um excesso de fantasia, até mesmo uma conjectura infantil, no sentido de que o autor cria um verdadeiro faz de conta, como o fato, por exemplo, dos personagens viajarem em caldeiras com poucos painéis controladores do tempo. Não fica claro no livro, como os eternos viajam através dos séculos, o que não desmerece a leitura nem um pouco, em qualquer parte desta.
Asimov tem um estilo de escrita bem pessoal e diferenciado, retendo a atenção do leitor com uma crescente de acontecimentos, usando termos rebuscados, sem que comprometa o fácil entendimento do enredo. É interessante como consegue descrever em detalhes o estado emocional de seus personagens e suas relações sentimentais, claro que remetendo às posturas e costumes que as pessoas tinham nos anos 1950.
Falando do autor, Isaac Azimov foi um judeu russo de nascimento, tendo sua família ido morar em Nova York, ainda bebê, fugindo da Revolução Comunista. Aos 19 anos, publicava histórias de ficção científica, cursando logo depois a faculdade de bioquímica e concluído seu doutorado aos 28 anos. Foi escritor e professor, com mais de quinhentas publicações, escrevendo sobre os avanços do pós segunda guerra, como foguetes, robôs, laser, computadores e exploração espacial. Dedicou-se a esclarecer como a robótica poderia auxiliar a vida humana, bem como as questões éticas, criando ele mesmo o termo robótica. Costumava ler sobre um determinado assunto e depois resumi-lo de forma mais palatável à maioria. Na verdade, Isaac era um visionário, um futurista que previu várias coisas muitos anos antes, como a fibra ótica, a internet e os microchips, dentre outros, vindo a falecer no ano de 1992.
Por fim, a obra em que se baseou esta resenha foi a edição de 1974, de título original The End Of Eternety, traduzida por Luiz Carlos Nunes, da editora Hemus, existindo pelo menos mais seis edições diferentes. Ela pode ser baixada no site lelivros, em: http://lelivros.love/book/download-o-fim-da-eternidade-isaac-asimov-em-epub-mobi-e-pdf/. Acesso em 05 abr. 2020. Segundo consta, é uma das melhores leituras de Asimov, com pouco mais de 250 páginas, uma leitura fácil e obrigatória para que gosta do autor e de ficção científica.
Paz e Bem!

site: https://lerateondepuder.blogspot.com/2020/04/o-fim-da-eternidade.html
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jardel 23/02/2021

Vale a pena cada bugada na mente
Das outras experiências que tive com o Asimov, essa foi a mais complicada, isso se dá pelo tema, tratar de viagem no tempo se torna sempre complexo, então não acho que seja um ponto negativo aqui.
Achei a separação de Eternidade e Tempo muito criativa e única, normalmente as viagens temporais são tratadas na ficção como algo que ocorre dentro da dimensão que vivemos, mas esse livro apresenta uma outra maneira de fazer isso.
O fato de tratarem dos séculos que vivemos hoje como algo "atrasado" e primitivo é uma crítica muito boa, porque torna relativo o conceito de avançados (será que realmente somos avançados?).
Achei bem a frente do seu tempo. Vários acontecimentos, e a forma como os protagonistas reagem, são MUITO parecidos com os da série Dark.
Temos vários plots do meio pro fim, todos encaixando perfeitamente com o que vem sendo construído desde a primeira página. E o final... uma reviravolta na história toda.

Indico para todos que curtirem uma história de queimar os neurônios, demora um pouco pra gente entender como as coisas são na Eternidade e o porque dos Eternos agirem de tal forma, mas depois que entendemos é só sucesso!
Ani 23/02/2021minha estante
concordo com tudo. ?


Ani 23/02/2021minha estante
arrasou jard


jardel 23/02/2021minha estante
kkkkk obg


Manrique 23/02/2021minha estante
mt bom


jardel 24/02/2021minha estante
Obg manrique




Manu 02/05/2021

excelente construção
Me envolvi demais nesse livro.
Ele não é somente aqueles livros que brincam com viagem no tempo, é construído toda uma sociedade e um sistema em cima disso, em cima de baixas probabilidades.
Pessoalmente, esse objetivo de baixa probabilidade que os Eternos criaram é um conceito que mexe muito comigo, e o autor conseguiu contextualizar esses efeitos muito bem na história.
Ser uma narrativa em ordem cronológica foi algo muito interessante, uma vez que temos um "círculo temporal" muito importante. Não ficou confuso em nenhum momento.
A construção do personagem-narrador foi incrível, principalmente em relação ao "nível" de conhecimento em relação a Eternidade que ele foi adquirindo ao longo.
O plot final foi incrível.
Apenas leiam.
Manu 02/05/2021minha estante
repeti um monte de vezes a palavra "livro" ignorem


lio 02/05/2021minha estante
aaaa aumentou minha vontade de lê-lo agora




Juddy.Garcez 19/05/2021

Um livro que de certa forma demora para engrenar. Mas para as amantes de ficção e de distopia que, assim como eu, costumam não desistir e se permitem envolver por uma narrativa profundamente marcada por termos e noções muito avançadas (embora irreais e em constante disputa em campos como física teórica e mesmo filosofia) é um prato cheio. O Fim da Eternidade é uma daquelas obras que, quando termina, está completa. Não há mais nada a dizer. A não ser, talvez, que estou pronta para a infinidade.
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Carlos 20/03/2022

Ótimo!
Apesar de não ser um grande fã da literatura de ficção científica, foi uma experiência ótima entrar nesse universo. Admito que no começo me senti um pouco perdido, tive que reler os conceitos expostos pelo autor, mas logo tudo se tornou natural e fluído! Vale a pena embarcar nessa história pelas reviravoltas e os acontecimentos, recomendo.
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Leticia 11/10/2020

Gostei bastante da leitura. No início tive algumas dificuldades na construção do universo, não conseguia entender, mas aos poucos fui me habituando. Achei genial a questão da eternidade, a capacidade de mudar acontecimentos do passado, e assim alterar o futuro.

"Planejar todas as infinitas possibilidades de tudo o-que-poderia-ter-sido e escolher um poderia-ter-sido melhor do que aquilo que é, e decidimos onde, no Tempo, podemos fazer uma pequena mudança para transformar aquilo que é naquilo que pode-ser [...]"

Meu único problema com a obra foi a representação da mulher, quase não há representatividade, e a única personagem é descrita somente pelos seus atributos físicos, e só existe em função do protagonista.
Anderson 11/10/2020minha estante
Estou lendo ele e estou com as mesmas impressões. Quanto a representação da mulher, já percebi que é um problema dos sci-fi clássicos, é sempre assim


Anderson 11/10/2020minha estante
A mulher como a misteriosa que corrompe o homem que estava em conformidade com as leis da distopia, aí logo em seguida, ela se torna totalmente dependente do desenvolvimento do personagem masculino que ela se envolveu


Leticia 11/10/2020minha estante
Simm! O livro é muito problemático na representação da mulher, só objetificação. Fora a desculpa mequetrefe por não ter mulheres na eternidade. Também notei que os clássicos da ficção científica, escritos por homens são problemáticos. Por isso, quero me aventurar na Ursula Le Guin, é scifi mas é escrito por mulher, e deve trabalhar bem a questão da mulher (pelo menos espero).




Carol.Scagliusi 24/11/2021

O fim da eternidade
Comecei "O fim da eternidade" sem muita expectativa,  pois não sou muito fã de ficção científica.

O começo do livro é complicado de entender. São muitos termos e conceitos confusos, mas segui lendo sem me apegar em compreender 100%. Mesmo assim, achei a história envolvente desde o início!

Ele tem como protagonista Andrew Harlan,  um técnico da eternidade que tem como função viajar no tempo, monitorando e alterando a realidade para protege-la dos erros humanos. Até que ele se apaixona!

Acho incrível pensar que Isaac Asimov escreveu esse livro em 1955! O autor russo, é bastante conhecido pela série de livros "Fundação".

Os últimos 20% do livro são surpreendentes! Fiquei completamente pasma com o final! Recomendo a leitura e para quem sentir dificuldade, minha dica é continuar! Uma hora tudo se encaixa!

O único ponto negativo foram os capítulos que achei um pouco longos.

Vale lembrar que até o momento ele está disponível no Kindle Unlimited.
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MaurAcio.Garrido 13/02/2023

E esse foi o fim da eternidade
No começo não me conquistou tanto, mas depois só veio bomba atrás de bomba e não consegui mais largar...

Apenas recomendo.
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Gilberto Alves 25/05/2020

Meu primeiro Asimov
Meu primeiro Asimov, e com certeza o primeiro de vários.
Não vou escrever uma bíblia aqui.
O livro é foda, quem curte uma boa ficção vai gostar.
Tem várias pequenas coisinhas que se você simplesmente não aceitar, vai tornar o livro um monte de coisa sem sentido.
Mas tirando isso, a história é massa, tem plot twist até você ficar tonto.
Não dei 5 estrelas porque o personagem principal é chato pra caramba, e a Noÿs (spoiler ->), com o peso que teve ao final da trama, poderia muito bem ter sido mais que aquela coisa mal feita em forma de personagem..
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Alexander 16/01/2021

De tirar o fôlego
o modo com Isaac descreve a viagem temporal é incrível, e é impossível de acreditar q alguém conseguiu lutar contra todo paradoxo temporal tão bem, um universo bem construído e toda teoria criada pelos próprios personagens é completamente plausível, em alguns mementos fiquei perdido, pelo simples fato de que as deduções e conclusões são muito inimagináveis
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Claudia Sousa 19/01/2021

Leitura incrível! Mostra como o ser humano quer estar sempre no controle de tudo, inclusive do tempo
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Nícolas 17/11/2020

Mais um grande título do autor
Mais um livro onde Asimov mostra porque é o mestre da ficção científica.

Neste livro, Asimov explorar o conceito de viagem no tempo e sobre seus paradoxos (em particular o paradoxo ontológico). A humanidade conseguiu uma forma de viajar no tempo e uma sociedade chamada de Eternos faz pequenas intervenções na realidade a fim de prover segurança e conforto à humanidade.

O livro ainda faz a seguinte reflexão: se sempre tomamos o caminho mais seguro, como teremos os benefícios que só o risco pode trazer?
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