Conan, o Bárbaro - Livro 1

Conan, o Bárbaro - Livro 1 Robert E. Howard




Resenhas - Conan: O Bárbaro


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Lismar 29/04/2018

Por Crom, um clássico imperdível.
Meu contato com Conan sempre foi por meio dos quadrinhos, tanto pela Marvel, quanto pela Drak Horse, até que a Pipoca e Nanquim resolveu brindar-nos com essa belezura.
Este que é, até o momento, o melhor livro de fantasia medieval que já li. Se bem que falta-me ler Senhor dos Anéis.
Apesar de dois dos contos presentes no livro eu já ter lido nos quadrinhos, O Deus da Urna e A Torre do Elefante, essas histórias pegam um outro fôlego ao lermos em seu material original. Pois vou te contar, a escrita de Robert E. Howard é maravilhosa. Pois, apesar de ser escrito na década de 30, os contos não são rebuscados, são bem dinâmicos, e prendem a atenção do leitor de uma tal forma que não deixará de querer lê-los um momento sequer.
O Autor foi um dos grandes responsáveis pela popularização do gênero espada e feitiçaria, junto com Tolkien, observamos aqui elementos que são reverberados até hoje. Um mundo fantástico e imenso com monstros, deuses, bárbaros, cavaleiros e feiticeiros.
A narração dos contos é brutal, preparem-se com muitas descrições explícitas de degolações, esfolações e empalamentos. Além de incríveis detalhamentos de estratégias militares entre exércitos nos campos de batalhas. A narração de Howard nesses momentos é fabulosa. A escrita é tão clara, tão fluida, tão perfeita, que a impressão é que estás assistindo in loco às escaramuças.
Quase todos os contos possuem também uma aura de terror bem tensa, há várias referências ao terror cósmico, uma influência do amigo HP Lovecraft talvez.
Contudo, é um livro que provavelmente desagradará algumas pessoas adeptas ao politicamente correto, pois as mulheres que presentes no livro estão lá apenas para fazer parte do harém do anti-herói, são praticamente uma inúteis, sendo levadas para cima e para baixo, às vezes com puxões de cabelos, outras, com tapas nas bunda. Além de sempre serem representadas com poucas roupas, ou nada. Preparem-se para muitas ilustrações com princesas seminuas em poses altamente sexys e de submissão em relação ao gigantesco Bárbaro de bronze. Belas ilustrações, diga-se de passagem.
Quanto ao acabamento do livro, tenho que elogiar o cuidado e esmero da Pipoca e Nanquim para com ele. Capa dura com uma proteção de plástico transparente, com belas ilustrações em seu miolo, abrangendo capas dos livros em que foi publicado originalmente além de retratar momentos chaves do conto em questão.
Luiz Miranda 30/04/2018minha estante
Li muito a hq da Abril nos 80's


Juca Fardin 28/05/2018minha estante
" O Senhor dos Anéis" é o melhor de todos!!!


Luiz Alberto 08/04/2019minha estante
Muito bom, Lismar!
Juca Fardin tem razão; O Senhor dos Anéis é imbatível (leia O Hobbit antes).
Um abraço!


Lismar 20/07/2019minha estante
Obrigado pela indicação. Comecei a ler Senhor dos Anéis hoje.




Edson 08/03/2024

Robert E. Howard foi um gênio!
Pra começar, não sou um leitor iniciante das histórias do Conan, pelo contrário, sou colecionador dos quadrinhos A Espada Selvagem de Conan, já conhecia a Era Hiboriana, Conan e outros personagens de Robert E. Howard como o rei Kull, Salomon Kane, Bran Mak Morn, Red Sonja, Bêllit (a rainha da costa negra), dentre tantos outros ótimos personagens, mas posso garantir que foi uma leitura muito agradável e que trouxe elementos da Geografia e da história da Era Hiboriana que eu não conhecia, além das descrições dos locais e dos personagens, que não possui nos quadrinhos, por ser uma obra ilustrada.

O livro é composto pelos primeiros contos originais do autor e mais uma seção de geografia e história da Era Hiboriana que é um achado até pra quem já é mais proficiente na leitura do gigante de bronze.

Algumas coisas são importantes de dizer desta obra, e parte delas já é comum para leitores assíduos do cimério, por exemplo, veremos diversas vezes as características marcantes do bárbaro serem descritas, como seus músculos de aço, sua altura avantajada, seus olhos azuis, sua natureza feroz, seu hábil manejo da espada, e sua facilidade no trato com o sexo oposto, isso com certeza os leitores habituais de Conan já estão totalmente acostumados e até seria estranho se não fosse abordado no livro.

Outras coisas são importantes de ser ditas, o enredo dos contos se desenvolve bem, os personagens são ótimos, assim como nos quadrinhos e as cenas de batalha são tão bem escritas que a gente consegue ver as batalhas acontecendo com toda a riqueza de detalhes, braços sendo decepados, cabeças sendo separadas dos pescoços e toda a brutalidade característica que envolve a excitante vida do gigante bárbaro da Ciméria.

A escrita do mestre Robert E. Howard é genial, imersiva e o personagem é lendário como seu criador. Não à toa comprei a trilogia para ter pertinho de mim.

Recomendo demais pra quem gosta do gênero Espada e Feitiçaria.
Pedro 08/03/2024minha estante
Robert Howard é maravilhoso! E quando ele está junto com o Conan, aí é fora de série.


Edson 09/03/2024minha estante
Sim, eu gosto muito de todos os personagens dele, mas o Conan pra mim não tem igual. Nenhum personagem pra mim tem igual...


Edson 09/03/2024minha estante
De nenhum autor




Rosangela Max 11/08/2022

O Conan é uma figura! Rir na cara do perigo é com ele mesmo.
Homens (dotados de magia ou não), gigantes, monstros, demônios, deuses, fantasmas, criaturas impossíveis de classificar? nenhum deles, mesmo lutando em conjunto, conseguem matar o Conan. Chega a ser divertido ver as inúmeras tentativas de subjulgá-lo.
Mesmo quando sabia que suas chances de sobrevivência eram praticamente nulas, ele tirava sarro do inimigo e não abandonava o olhar selvagem.
Sanguinário é a melhor palavra que o define.
Curiosamente, não consegui desvincular do personagem a imagem do Arnold Schwarzenegger interpretando-o. Ele foi a referência que me acompanhou por todo o livro.
A escrita do autor é surreal de boa! Ele desenvolveu um conteúdo fantasioso e, ao mesmo tempo, cruamente humano.
Minhas histórias favoritas deste primeiro volume foram: A cidade escarlate,Xuthal do crepúsculo e o Poço macabro.
Recomendo a leitura.
Bruno Oliveira 11/08/2022minha estante
Né? Os demais volumes também são muito bons! Experimentar outras leituras é sempre uma viagem a outros mundos, que podem ser fascinantes ou não; correr riscos é sempre uma descoberta. :)


Fabricio268 11/08/2022minha estante
Nossa, cresci lendo A espada selvagem de Conan. Bom demais.


Rosangela Max 11/08/2022minha estante
Também adoro as histórias do Conan. Tenho os outros dois livros desta trilogia e pretendo lê-los ainda esse ano. ??




Douglas MCT 19/01/2018

O pai da fantasia, o rei da Aquilônia
Leitura obrigatória para qualquer apreciador de fantasia, os contos de Conan reunidos neste primeiro livro (de 3), não só são importantes pelo canône do gênero, como riquíssimos em qualidade narrativa, de construção de mundo, fornecendo o melhor tipo de aventura, daquela autêntica que não se envergonha do que é.

Ainda que o cimério seja mais famoso por suas retratações nos quadrinhos e no cinema, em obras que respeitaram parte da sua essência (ainda que o ícone tenha gerado também games, RPGs e outros badulaques, tendo ainda inspirado inúmeros genéricos), foi na literatura que Conan nasceu.

Literatura esta com personalidade, de uma escrita poderosa e inventiva, de um dos maiores autores de seu tempo, avô da fantasia épica como a conhecemos em todas as vertentes posteriores -- que nunca teve o devido mérito, a não ser pelos fãs de seu nicho. Tolkien não teria sequer arranhado a saga do Anel se Conan não o precedesse -- estão ali as formações de batalha, o elemento fantástico apresentado de maneira natural dentro dum contexto onde isso é absurdo, as construções de frases e elementos narrativos, que hoje são clichês, ali sendo inaugurados com precisão.

Mesmo em seu curto tempo de vida, abreviado aos 30 anos por um suicídio cinematográfico, Howard fundamentou todos os tropes do gênero e fez isso de uma maneira que, até hoje, mesmo mais de setenta anos depois, ainda é melhor literatura do que muito best-seller por aí. Com Conan, Howard inaugurou o subgênero Espada&Feitiçaria (cunhado por seu contemporâneo Fritz Leiber) e deixou sua marca para sempre.

Neste, que é o livro mais lindo de 2017, com capa dura e película de acetato com o título sobreposto, e uma diagramação e material gráfico primorosos, é evidente o trabalho apaixonado da Pipoca e Nanquim no material, que ainda que não seja inédito no país (já tendo versões pela Conrad e Generale), tem aqui sua versão definitiva e uma das mais incríveis do mundo, incluindo aí a criatividade da edição, singular em vários sentidos; além da capa formidável do mestre Frank Frazetta, a obra é recheada com ilustrações lindas e pontuais do grande Mark Schultz, que soube expressar cada trecho de história de maneira a amarrar com o que estava sendo narrado. Os contos também foram colocados na exata ordem em que foram escritos originalmente (com direito a capa da Weird Tales e tudo, o que denota o cuidado também com o fator histórico da produção). Alexandre Callari é um dos maiores fãs vivos do cimério e essa paixão e extremo conhecimento do personagem e seu universo, ficam evidentes tanto na introdução inspiradíssima, como na tradução acertada, que soube colocar no nosso idioma todo o poder das palavras que Howard usava em sua narrativa.

Em A Fênix na Espada, de longe o melhor conto do primeiro livro, temos acesso a um velho e já rei Conan, apresentando também um dos melhores vilões de seu universo e colocando o bárbaro diante de um horror impronunciável, cheio de artimanhas inventivas. A Cidadela Escarlate, por sua vez, fundamenta o princípio da narrativa épica, com batalhas e formações de guerra de encher os olhos. Howard flerta com a reflexão, sem perder o tom, no curioso clássico A Torre do Elefante; enquanto que em O Colosso Negro ele fornece o melhor do horror (emprestando elementos de seu colega, H.P. Lovecraft). Xuthal do Crepúsculo traz um Conan mais familiar pra quem o conheceu nos quadrinhos, bárbaro, impaciente e pegador, numa enrascada das boas. Por fim, O Poço Macabro entrega o melhor da fantasia pulp, sempre com saídas inesperadas.

O livro ainda traz o belo poema épico Ciméria, e um rico e interessantíssimo ensaio do autor intitulado Os Anais da Era Hiboriana -- que revelam o quanto de controle ele tinha do próprio mundo que concebeu, tratando o cenário com respeito, inventividade e com exímios detalhes, que quase o fazem parecer real (além dos paralelos que ele traça com nosso atlas). O Deus na Urna é um conto extra, rejeitado na época de sua escrita e só lançado após a morte do autor, que colocam um jovem Conan como coadjuvente numa instigante trama investigativa, que deixariam Sherlock Holmes orgulhoso. A biografia de Howard encerra a obra.

Conan, o Bárbaro, não só é uma edição caprichada que merece figurar em sua estante, como você também merece ler o melhor já feito na fantasia. Afinal, mesmo tanto tempo depois, Howard e Conan ainda não foram superados.
Guilherme Amaro 26/01/2018minha estante
Parabéns pela resenha


Douglas MCT 05/02/2018minha estante
Obrigado!




Gabriel Madalena 22/08/2022

Espada & Feitiçaria
Robert E. Howard é um ótimo descritor de combate, descrevendo cada guinada detalhadamente, você sente o impacto dos golpes e toda a força do Conan. Nesse quesito ele é o melhor que há, e nunca vi ninguém chegar perto! Meu problema vai pra narrativa, que para 2023, fica um pouco para trás com o machismo e racismo do autor tão evidente nas páginas.
Rodrigo.Quintanilha 22/08/2022minha estante
Tá me faltando o volume 3 dessa obra. Até por isso ainda não iniciei. Por isso fico na dúvida se o racismo e machismo que vc cita seriam características dos personagens e não do autor. Quanto a discrição do campo de batalha recomendo, se vc não conhecer, os livros de Bernard Cornwell. Ganhou um seguidor! Abraços!


Gabriel Madalena 22/08/2022minha estante
Procurei bastante artigos a respeito, e sim, se trata de um ponto de vista lastimável do autor, que inclusive ele dividia com seu amigo Lovecraft. Existe uma história do Howard em em específico, chamada "Black Canaan", que é bem racista. Vou atrás dos livros do Cornwell, obrigado pela recomendação!




Luis Eduardo 10/09/2020

Um coletânea digna de coleção
Cada conto te surpreende com uma faceta de Conan, mostrando sua impaciência, audácia e carisma quando jovem, e sua experiência ao lidar com as situações diversas conforme envelhece.
A única parte a qual me desagradou, e isso culpo a mim e não ao livro, é a descrição enfadonha de um relato das eras presente no extras, não tira o brilho do livro, mas algumas pessoas podem não gostar da narrativa usada.

Em resumo, Conan é um trabalho excepcional da editora Pipoca e Nanquim, com uma edição primorosa em todos os aspectos, desde a arte até as ilustrações, e necessária para todos os fãs do Cimério e àqueles que curtem mundos viscerais.

Adendo: A sobrecapa da um brilho especial na estante,mas para manuseio de leitura recomendo a retirada, afim de evitar danos na mesma.
Cristiano.Cruz 07/10/2020minha estante
Discordo quanto aos extras Luis, acredito que esse adendo enriqueceu e deu corpo ao universo "howardiano", enriquecendo-o.
Quanto aos contos expressarem de forma esplendorosa cada faceta do personagem, concordo plenamente.
Vide o "Poço Macabro" em que todo o heroísmo de Conan é desconstruído como pirata


Luis Eduardo 07/10/2020minha estante
Sim, a leitura é importante para melhor conhecimento de mundo, mas a descrição tanto quanto relato um histórico, me desanimou um pouco, a imersão e os detalhes de cada estória que como vão se entrelaçando moldando o Conan é magnífico




Galli1 09/12/2019

É ok...
A fama de Conan certamente é gigantesca e sua importância na história da literatura fantástica é inegável, porém foi um verdadeiro sacríficio terminar a leitura desse livro. Duas coisas me incomodaram muito e uma me agradou muito, vamos aos pontos.
Primeiro e mais importante a descrição das batalhas, normalmente no clímax da história, são excelentes e realmente colocam o leitor ali dentro de tudo. Acho que é, junto com as histórias Geralt, a melhor descrição de batalhas fantásticas que ja li.
Agora aos pontos negativos.
As histórias parecem formatadas para terem exatamente o mesmo desenvolvimento, solução e final. Surge um inimigo poderoso, um mago ou uma criatura sobrenatural inspirada na mitologia de seu amigo HP Lovecraft, Conan ri do perigo e como um verdadeiro bárbaro tank cai na porrada e vence qualquer coisa. No primeiro é legal, no segundo é ok depois fica cansativo. Talvez ler os contos com espaço de tempo ao invés de ler de maneira corrida como um livro ajude a amenizar essa sensação.
Outro problema (ai é mais pessoal) é a perfeição de Conan. Ele é corajoso, inteligente, carismático, forte, rápido, enfim, parece que se fosse um RPG ele seria quem tem uma ficha roubada e sempre tira 20 no dado. E toda essa perfeição acaba incomodando um pouco alguém como eu que gosta de personagens falhos e que têm essas falhas exploradas nas histórias.
Ainda assim, apesar de tudo isso, ainda recomendo a leitura que é divertida, tem histórias legais e é de extrema importância para compreender todo genêro que se desenolver posteriormente.
vicki4you 21/02/2021minha estante
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Clayton Lucena 15/01/2018

Conan em sua melhor fase!
Conan o bárbaro é a mais famosa criação de Robert. E. Howard. Howard conseguiu criar um mundo imaginário e mítico, que chama a atenção por sua elaborada configuração composta por vários reinos, cada qual com costumes e culturas diferentes. Tanto que ele é chamado de Pai do gênero Espada e Feitiçaria.
No estilo peculiar de escrita do autor podemos encontrar elementos recorrentes que caracterizam a maioria de suas obras, tais como a presença de belas mulheres em situações de perigo, lugares sinistros habitados por seres sobrenaturais, traições, intrigas políticas e aqui um protagonista, que apesar de bárbaro segue seu próprio código e moralidade, com uma personalidade forte e cheia de nuances. Já li muito material em quadrinhos e nunca imaginei que os contos originais do Conan fossem tão bons! Howard escrevia muito bem! E o Conan dele é o melhor Conan de todas as mídias sem duvida alguma!
Esta edição compila os contos de Conan em ordem cronológica, incluindo "A Fênix na Espada", o primeiro protagonizado por Conan. Vale destacar entre eles "A Torre do Elefante", uma obra-prima da literatura fantástica, no qual o autor demonstra suas qualidades como narrador inserindo uma reviravolta inesperada e surpreendente no meio da trama.
Parabéns a editora Pipoca e Nanquim que fez um trabalho primoroso com essa publicação. O livro de capa dura e sobrecapa de acetato, é ilustrado com belos desenhos e também traz alguns extras e uma pequena biografia do autor. Sem dúvida, é a melhor publicação de contos de Conan lançada no Brasil.
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Meus Anos Em Livros 28/05/2024

Meu primeiro contato com Robert E. Howard
Percebi que aqui em casa tem várias edições de Conan, O Bárbaro. Tem esses livros da Pipoca&Nanquim, tem quadrinhos, edições Omnibus... Todas pertencentes a coleção do meu marido. Queria ler algo diferente e resolvi então pegar este (sem compromisso) e acabei gostando demais! Adorei acompanhar as aventuras de Conan e dos contos desse livro os que mais gostei foram "O Colosso Negro" e "Xuthal do Crepúsculo". Achei eles com uma vibe meio lovecraftiana e por isso acho que foram meus preferidos. Recomendo a leitura pra quem quer conhecer o subgênero Espada&Feitiçaria, que eu nem sabia que existia e pra quem gosta de muita luta, batalhas contra homens, deuses e monstros! Recomendo a leitura e ficou com 4,5 estrelas essa história! ??
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Acervo do Leitor 31/01/2018

Conan, o Bárbaro – Vol #1 | Resenha | Acervo do Leitor
Você sabe quem ele é. Ele veio de uma terra montanhosa, selvagem e macabra. A Ciméria não faz filhos nem esperança. De seu ventre saem bárbaros indomáveis e mortais, e nenhum deles é mais assustador do que Conan. Seus cabelos negros como a noite, sua pele bronzeada e curtida ao sol, seus olhos de um profundo azul e seu corpo repleto de cicatrizes são inconfundíveis. Quem cruza com ele ou abaixa a cabeça ou a perde. Para ele a vida é feita em apenas quatro tons: preto, branco, cinza do aço e vermelho do sangue. Por onde passa deixa reinos destruídos, amantes apaixonadas e uma pilha de corpos… e essa é a sua verdadeira história.

“Nosso deus é Crom e sua raça sinistra, que governa numa terra sem sol, de névoas eternas… o mundo dos mortos!“

Essa magnifica obra é uma compilação dos contos originais escritos pelo criador do mais icônico personagens da história do ramo da Fantasia conhecido como “Espada & Feiticaria”. É sempre desafiador escrever sobre um livro de contos. Há sempre o risco de ser extenso demais ou cansativo. Então, como já fiz anteriormente, darei uma prévia das aventuras vividas pelo mais querido e temível Bárbaro da historia. “A Fênix na Espada” encontramos Conan como Rei da Aquilônia tendo que lidar com traidores e uma conspiração para depor sua coroa. Muitos não aceitam um bárbaro, sem sangue real no trono, e forças das trevas são invocadas para mata-lo. Em “A Cidadela Escarlate”, Conan, ainda Rei, é trazido junto com seus exércitos para uma armadilha. Enquanto é aprisionado em uma cidadela macabra, Aquilônia entra em ebulição e todos querem o poder na ausência do selvagem monarca. Mas Conan ainda não está morto, com a ajuda de um misterioso mago desaparecido ele está retornando nas asas de uma estranha criatura para clamar pelo que é seu! Na aventura “A Torre do Elefante” Conan, ainda um jovem ladrão na época, pretende saquear uma misteriosa torre que dizem abrigar o mais valioso tesouro que já existiu. Buscando riquezas acabará encontrando a morte e criaturas milenares há muito esquecidas pela história.

“Seus pais tiveram de lutar e sofrer, e entregaram-lhes as coroas numa bandeja dourada. Vocês herdaram seu direito sem erguer um dedo, exceto para envenenar alguns irmãos, mas eu obtive lutando! Vocês se sentam sobre cetim e bebem vinho ganho com suor de outras pessoas, enquanto falam do direito divino da sabedoria… Bah! Eu escalei o abismo do barbarismo nu até o trono e, nessa escalada, derramei meu sangue tão prontamente como derramei dos outros. Se alguém tivesse direito de governar os homens, por Crom, este seria eu”

Em “O Colosso Negro” Conan é um capitão mercenário que devido a uma profecia torna-se comandante de um exército no meio de um cerco mortal. Acaba envolvido em sangue, batalhas e com uma inebriante e misteriosa princesa. Na aventura “Xuthal do Crepúsculo” descobrimos que podem existir coisas piores do que morrer de sede no deserto, mesmo bem acompanhado. Para sobreviver Conan e sua companheira entram em uma amaldiçoada cidade composta por macabros espíritos e loucos demônios que vivem da vida, literalmente, dos visitantes desavisados. Em “Um Poço Macabro” encontramos Conan vivendo como pirata, tentando conquistar sua tripulação no aço, acabando parar em uma macabra ilha onde os habitantes e seus cultos antigos desejam muito mais do que ouro nas trocas comerciais.

“É tudo um pesadelo – Natala afirmou – Estamos mortos e condenados! Nós morremos no deserto e viemos parar no Inferno! Somos espíritos desencarnados… aaah!
Seu grito foi provocado por um tapa ressonante de Conan.
– Se um tapa a faz gritar assim, você não é espírito algum.”

Uma edição com acabamento impecável e repleto de ilustrações internas que trazem de volta, apesar dele nunca ter “ido embora” realmente, Conan em toda sua glória e raiz. Seu genial criador Robert E. Howard morreu cedo, mas deixou um legado eterno para todos os amantes da Fantasia. Presencie a gênese de um mito. Você pensa que sempre conheceu este personagem, agora é o momento de conhece-lo de verdade. E, por CROM, você jamais irá se esquecer!

site: http://acervodoleitor.com.br/conan-o-barbaro-resenha/
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Jean.Pinheiro 04/02/2018

Conan O Bárbaro
Livro obrigatório para qualquer amante de fantasia!!!!!
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Iago Medeiros 13/02/2018

Um petardo!
Livro reúne os primeiros contos de Conan por Robert E. Howard e são sensacionais. O criador de Conan nos traz 7 contos em ordem de publicação, passando pelas diversas fases da vida do cimério (seja ladrão, pirata, guerreiro, mercenário, rei). O que mais impressiona nos contos é o estilo bem enxuto de escrever de Howard, evitando muitas descrições e focando mais nas ações e diálogos da história.

Cada conto é repleto de coisas fabulosas: feiticeiros poderosos, homens mesquinhos, traições, violência... mas quase sempre pautado em uma boa crítica do autor para os problemas da sociedade na época, seja ela com as drogas ou riqueza exagerada dos almofadinhas. Conan é virtuoso, um herói que não veio de um berço de ouro, alguém que galgou as escadas da sociedade a ferro e fogo, alguém que dá a cara a tapa e mostra um coração de ouro, mesmo sendo exergado como um bruto, selvagem, sem civilidade.

O livro ainda traz alguns extras como o excelente Os Anais da Era Hiboriana (que traz toda a história por trás do continente até chegar aos dias de hoje), um poema curto sobre a terra do herói (Ciméria), um conto publicado postumamente (O Deus na Urna) e uma pequena biografia sobre o autor. Não percam tempo, este é uma obra prima escrita pelo maior autor dos pulp fictions. Excelente!
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Dhiego Morais 05/08/2018

Conan #1
O horizonte é tempestuoso e raios singram o céu com fúria incalculável. O Caos cavalga em animais enfurecidos, enquanto não se distingue som algum, exceto pelos gritos de fúria e de dor. Um golpe recente ainda ressoa pelo elmo de chifre; parte da sua audição se perdeu momentaneamente. No entanto, a fúria, ah, sim, a fúria da batalha ainda ressoa vividamente entre sua pele e seus ossos. O machado risca o ar e o sangue espirra. O mesmo machado corta em outra direção, com um urro, e a cabeça adiante rola no campo. Impiedosamente, dotado de tudo, menos do medo, o selvagem cimério escala o monte de corpos inertes aos seus pés e ergue o machado novamente, como se ofertasse aos deuses: há um brilho azul nos olhos e uma confiança indubitavelmente bárbara. Você é Conan!

Em janeiro eu pude ter a experiência de ler H. P. Lovecraft, em uma edição bastante caprichada da Darkside Books: Lovecraft: Medo Clássico Vol. 1. Depois de concluir a leitura e concluir que havia adorado a mente cósmica por trás de tantas histórias, li sobre a relação de amizade entre o autor e outra grande figura do século XIX, tremendamente respeitado e idolatrado por suas criações: era Robert E. Howard, o pai de Conan, Solomon Kane, Kull e Red Sonja. Aproveitando-me de minha promessa relacionada a ler mais autores e autoras representativos, plurais, fora do eixo EUA-Europa e, claro, alguns clássicos da fantasia, aproveitei para inserir na meta do ano a leitura de Conan, o meu primeiro contato com a figura icônica do bárbaro na literatura. E o fato é que eu gostei bastante!

“Eu sou um bárbaro, então devo vender meu reino e seu povo em troca da minha vida e do seu ouro imundo?”

Conan, o Bárbaro: Livro 1 é uma edição especial da editora Pipoca & Nanquim, em acabamento de luxo e com tradução de Alexandre Callari, contendo em ordem cronológica de publicação as obras do renomado Robert E. Howard. Trata-se de uma experiência praticamente irrecusável, com conteúdo extra muito bem-vindo, além de ilustrações entre os capítulos e dotado com as capas originais da revista Weird Tales, lançadas na década de 30.

Conan é uma das figuras mais conhecidas e cultuadas do meio nerd há bastante tempo. Percorrendo desde os romances originais, até o cinema, os jogos para console, as action figures; bem como influenciando outras obras e formatos da tão conhecida Espada & Feitiçaria, Conan é uma espécie de elo que liga o realismo à fantasia contemporânea, em uma tessitura tão firme e apreciada que se mantém em alta mesmo após tantas transformações da literatura.

Com uma história rica e complexa, Conan atravessa uma série de fases durante a vida, de nascido em campo de batalha, passando por um bárbaro acumulador de vitórias até sagrar-se líder e rei. Howard soube abrir um leque muito flexível para a personagem, possibilitando uma fonte de histórias quase inesgotável.

“O velho feiticeiro levantou-se e encarou seu perseguidor, os olhos iguais àqueles de uma serpente furiosa, o rosto, uma máscara inumana. Em cada mão ele trazia algo cintilante e Conan sabia ser a morte o que ele segurava.”

Nesta edição, o leitor se depara com as seguintes histórias: A Fênix na Espada, A Cidadela Escarlate, A Torre do Elefante, O Colosso Negro, Xuthal do Crepúsculo e O Poço Macabro. Além disso, encontram-se nos extras: o poema Ciméria, um texto sobre a Era Hiboriana, uma biografia do autor e um conto póstumo, O Deus na Urna. A seguir, como qualquer antologia resenhada por aqui, cito os textos que mais me agradaram:

- A Cidadela Escarlate: talvez a minha história preferida do livro, aqui nós encontramos um Conan já rei, com sua base de poder relativamente cimentada. Em meio a um ardil, Conan tem o seu exército desbaratado por forças inimigas e, capturado, é levado até a capital dos domínios de Strabonus, Khorshemish, onde a fortaleza imponente de seu mago, Tsotha-lanti, um ser antigo, maligno e igualmente misterioso habita. Em meio a intrigas pelo poder e muita ação, Robert E. Howard constrói uma história fantástica, bem narrada e recheada de magia e batalhas muito bem escritas. O final é recompensador!

- A Torre do Elefante: a Marreta, onde as tochas reluziam lúgubres na festança. Aqui o leitor encontra um Conan mais jovem, mais impetuoso, dedicado aos roubos. Howard apresenta um novo cenário de seu mundo amplo e realista, uma Zamora cheia de becos, suja, viciosa, perigosa, em que Conan deve provar ser capaz de se infiltrar no covil de Yara, o sacerdote que governa a Torre do Elefante, uma espécie de antro místico impenetrável, responsável por guardar uma série de joias preciosas, entre elas uma ainda mais singular e secreta: o Coração do Elefante. Apesar de não ser a história mais longa do livro, trata-se de uma das mais bacanas, com boa mitologia e uma narrativa que em certos momentos me lembrou de Lovecraft. Além disso, a Torre do Elefante ainda possui um dos primeiros capítulos mais animados da antologia. Vale muito a pena!

- O Deus na Urna: uma das primeiras histórias de Conan escrito por Robert E. Howard e somente publicada muitos anos depois de sua morte, O Deus na Urna resgata um bárbaro que ainda leva a sua vida como ladrão. Dessa vez, encontrado por um dos guardas de um ilustre nobre recém-assassinado, em meio a sua tentativa de roubo, Conan deve provar sua inocência a fim de escapar de ser condenado à morte — ainda que tente lutar. Envolvendo um artigo misterioso, o conto é recheado de certa tensão e resgata a sensação dos antigos filmes cujo cenário é o Egito e sua mitologia e cultura. Bem interessante, de fato!

“Mas o rosto era inumano; cada linha, cada característica era gravada pelo mal... um mal que transcendia a maldade dos seres humanos. A coisa não era humana; não podia ser.”

A escrita de Howard é bastante agradável, bem mais fluida que a de seu amigo, Lovecraft, com quem se correspondeu várias vezes, antes de ter a carreira encerrada abruptamente ao se suicidar.

Conan é um marco na literatura de fantasia, um verdadeiro clássico da espada e feitiçaria, imbuído de uma essência que dificilmente envelhece. Apesar de possuir certos problemas ideológicos relacionados a gênero, etnia e características fenotípicas, parte disso relacionada com a época em que o autor viveu, não há como descartar a importância cultural e literária de uma obra tão rica e abrangente. O leitor que se compromete a ler Conan tem a oportunidade de ver o nascimento de uma lenda, bem como de um dos pilares de um gênero que se reproduziria ostensivamente anos mais tarde, solidificando-se como uma das principais fontes de heróis de capa e espada da literatura.

site: http://www.intocados.com/index.php/literatura/resenhas/991-conan-o-barbaro-livro-1
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Danilo 14/09/2018

Edição apaixonante
Adaptando alguns dos mais famosos contos do cimério, trazendo uma minibiografia do autor e também a descrição do surgimento do mundo de Conan, essa edição em capa dura é perfeita para qualqur colecionador. Belissimas ilustrações, com as capas das revistas originais da weird tales, citações, poemas do autor, uma pequena espada filme classico de swassnegger como marcador de texto; é sem duvida a melhor edição que eu já vi do personagem de howard.
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pehlma 10/10/2018

Sem paciência e muito saco para escrever algo mais elaborado tentarei ser bem sucinto.


Conan é um personagem marcante na história mundial. Negar sua fama se torna cada vez mais impossível, assim como negar a qualidade de seu gênero.
Um apaixonado por RPG feito eu, já esbarrou com diversos tipos de histórias da Espada & Feitiçaria, e Conan sem dúvidas influenciou muito isso.

Como disse, eu já sabia o que esperar. Robert Howard é um gênio, mas sua curva narrativa é algo que sempre me incomodou.
As histórias de Conan sempre seguem uma curva muito lenta no início, demoram para alavancar, tem um ápice muito corrido e um final sempre muito abrupto.
Um detalhe me incomodou bastante na tradução. Apesar de excelente em questão de texto, não converter unidades de medidas americanas para o sistema internacional me soa um pouco preguiçoso.


Meus contos preferidos foram A Torre do Elefante e Deus na Urna, esse último rejeitado pelos editores. Vai ver o estranho sou eu mesmo.

Graficamente falando o livro é impecável.

Acho que vale a pena demais dar uma chance ao Bárbaro da Ciméria. Há uma grande chance de você perceber que ele é de longe muito mais que apenas um bombado de tanga.

Conan: O Bárbaro, Vol. 1 - Robert E.Howard
Nota: 7/10
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