Leio, logo existo 08/01/2024BOMBA !
No último mês de 2023, inventei de ler livros do século XIX. Escolhi duas novelas que não deixaram boas impressões. Uma das novelas é “ A VIÚVA DO ENFORCADO”, do escritor português Camilo Castelo Branco. Esse autor já havia deixado em mim trauma nunca antes superado com o livro “ Amor de perdição", mas a teimosia é uma característica marcante da minha personalidade, logo, resolvi encarar um novo título dele.
O livro “A viúva do enforcado", narra a trajetória romântica de Teresa,filha de um comerciante de couro. O livro explora algumas características típicas dos folhetins. Na primeira parte do texto destacam-se: amor à primeira vista; romance proibido pela família por causa de diferenças de classe social; fuga dos pombinhos para realizar uma cerimônia de casamento; um padre acobertando os amantes, entre outros.
A segunda parte é um pouco mais ousada, a personagem principal agora é uma viúva que não respeita o luto e logo envolve-se amorosamente com o filho do médico da família, um jovem envolvido com movimentos revolucionários em Portugal. Esse jovem deixa a noiva para ficar com Teresa e isso é o estopim para o fim trágico do rapaz.
A terceira parte nos mostra uma Teresa revoltada com a morte do amante e em busca de vingança, mas acaba descobrindo a verdadeira face do jovem, numa reviravolta nada instigante.
A versão que li estava em português de Portugal, isso, com certeza, dificultou a experiência de leitura. O autor exagera nas referências às personalidades da terrinha e de mitos gregos. Passei boa parte da história pesquisando sobre essas referências.
Cheguei ao final do livro pelo mesmo motivo que comecei, por pura teimosia.