Cley 27/07/2018Temas como a 2ª Guerra Mundial vem chamando minha atenção nos últimos meses. Uma guerra contada pelos olhos de uma criança merece mais atenção ainda. E o ponto chave é que, em meio a um período tão difícil houve algo positivo.
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Depois de um certo tempo dos acontecimentos do 1º livro, Ada ainda vive com sua guardiã Susan, e seu irmão Jamie. Nesse 2º livro veremos como a vida seguiu para Ada e sua nova família. Sabemos que o período de guerra não é nada fácil e devido algumas complicações, Ada, Susan e Jamie precisam conviver com a lady Thorton.
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Ada finalmente é operada de seu pé e consegue se locomover com mais facilidade, e saberá do médico que se seu pé fosse operado quando ela era pequena, nunca teria deficiência. Ao saber disso, o sentimento que Ada nutre por sua mãe fica mais difícil. E o perdão que ela poderia oferecer está muito longe.
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Em meio aos acontecimentos, Ada e sua família precisa receber uma garota judia e alemã, a Ruth. Gerando em todos comoção, e uma dúvida pairava no ar: será que ela era uma espiã disfarçada?
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Gostei bastante dessa continuação, mas o que me incomodou no livro foram as “birras” que Ada fazia. Sei que ela estava numa fase de aceitação, mas esse comportamento dela todo instante me irritou profundamente. Mas, depois parei para pensar, me questionei se no lugar dela eu agiria diferente depois de tudo que passei.
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❝ Eu não diria a Susan que a amava, mesmo achando que fosse verdade. As palavras podiam ser tão perigosas e destrutivas quanto bombas.
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Foi uma continuação bem construída, tirando o problema que tive com Ada. (rs...). A Kimberly tem o dom de contar histórias comoventes que nos fazem questionar sobre amor, amizade, supe-ração e aceitação. Às vezes só precisamos aceitar que em período de guerra, quando sobre-viemos, saímos mais fortes e mais cheios de vida e que nem tudo está perdeu.
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❝ É possível saber um monte de coisas e um dia, enfim, acreditar em todas elas.