O MUNDO NA COZINHA: HISTORIA, IDENTIDADE, TROCAS

O MUNDO NA COZINHA: HISTORIA, IDENTIDADE, TROCAS Massimo Montanari




Resenhas - O MUNDO NA COZINHA: HISTORIA, IDENTIDADE, TROCAS


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Guido 10/01/2010

Escrevendo ao longo da leitura
O livro é um conjunto de trabalhos organizado por Massimo Montanari.

Montanari escreve o último, mas faz a apresentação:



Nesta ele apresenta a cozinha como o resultado da troca de idéias, tradições e produtos a partir o contato humano.

Parece óbvio após ler, em especial para nós, os Brasileiros, ciêntes de tantas tradições e culturas que formaram a nossa cozinha.

Mostra também o paradoxo da culinária, que sempre se arvora local, mas se engrandece do contato com o externo.

O termo por mim usado "nossa cozinha" já demonstra isto.

Penso eu que temos uma cozinha, tomo "posse dela", mas a reconheço como formada por culturas diversas, e também como formadora das demais com as quais ela toma contato.

A cozinha, é portanto, um extrato representativo da história humana, formada por diversas partes das culturas que a formaram...

Mostra portanto o ridículo de "patriotismos e patriotadas"... Demonstra o quão precioso é contato e a troca de idéias...

Não, o "Couscous não é nosso".. ele é marroquino, é berbere, é das nações negras do norte da África que vão ser despejadas aqui... e da sêmola de trigo, aqui passará a ser feito de milho... e de formas diferentes, enriquecendo a humanidade como um todo.



o primeiro é de Antoni Riera-Melis: O Mediterrâneo, crisol de tradições alimentares. A herança islâmica na culinária catalã medieval.

Reconheço que googei a palavra crisol, apesar de entender perfeitamente a idéia.

No contato de tantas culturas em torno do Mare Nostrun, se formou a base da chamada "gastronomia". Os Islamitas nos trouxeram tantas e tão belas coisas, que fica difícil entender o porquê da atual fenda que nos separa.

Al-Andaluz deve ter sido o mais próximo na Terra do que poderíamos chamar de paraíso. Creio que a cobra ali foram os Cristãos.

Lá se formará a cultura sefardita, se desenvolverá uma cultura muçulmana distinta e formará uma cozinha que os Cristãos irão aproveitar.

Que pena o fim de Al-Andaluz, da queda de Granada, da fenda entre estas civilizações, por motivos tão torpes, escondidos por trás da "Palavra de Deus"!

Antoni nos apresenta a introdução da Berinjela, do arroz carregado e aclimatado aos poucos desde o extremo oriente, do espinafre trazido da Pérsia, as frutas cítricas e o açucar.

É interessante olhar e descobrir que muito do que conhecemos ( e coloque eventualmente esta frase resumida como preconceito ), tem raízes em "sabedorias" de dietistas locais.

Continuarei a leitura, e atualizarei a resenha.
comentários(0)comente

Flip 31/03/2010minha estante
Acho q a resenha esta pronta !! mas tbm acho q deveria ter a resenha do livro completa !=/




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