Aos dezessete anos

Aos dezessete anos Ava Dellaira




Resenhas - Aos Dezessete Anos


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Gabriel Rodrigues 10/04/2020

Sincero e Coerente
Nossa que livro bom de ler, não estava lá esperando muita coisa, talvez porque não é necessariamente o gênero que mais me agrada, mas acabei até surpreendido positivamente pela facilidade de ler esse livro, os personagens são tão reais e bem escritos que são facilmente relacionáveis, acredito que o título não faz justiça ao livro porque ele consegue fugir dos clichês de dramas adolescentes tratando de temas como assédio sexual, relacionamento abusivo, e racismo de uma forma bem sincera e coerente (aliás parte dos lucros do livro são doados para uma causa nobre), nada nesse livro é simplesmente jogado, cada situação conforme é apresentada molda o caráter dos personagens e faz com que as suas atitudes sejam sempre coesas, me peguei várias vezes já sabendo oque iria acontecer não pelo livro ser extremamente previsível, mas porque já imaginava como os personagens iriam se comportar devido as experiências vividas por cada um, outra coisa muito boa é que a autora jamais faz uso de dramalhões ou situações chocantes desnecessárias para surpreender o leitor, tudo é escrito com o objetivo de desenvolver os personagens e a trama.
Nalinha 26/06/2020minha estante
siim, eu não esperava gostar tanto dele, e o final me pegou de um jeito que nossa


JAlia457 27/02/2021minha estante
nossa eu to no chão até agora, por esse final cara


Gabriel Rodrigues 28/02/2021minha estante
Eu adorei esse livro Aninha ?


JAlia457 02/03/2021minha estante
ele é perfeito cara, e toda a construção que a historia tem, eu nunca que iria imaginar esse final, merece muito mais reconhecimento ?


Santos_bd31 02/01/2022minha estante
Eu ganhei ele de presente quando ia completar meus dezessete anos.
Confesso que não dei muita bola, demorei para começar a ler por achar que seria chato e clichê, mas me surpreendeu demais... Uma das minhas leituras preferidas.


Gabriel Rodrigues 03/01/2023minha estante
Nossa que legal Andressa, adorei.




Lauraa Machado 18/08/2018

Todo mundo deveria ler este livro!
Pare o que está fazendo agora e vá colocar este livro na sua lista de desejados, no carrinho da Amazon, na sua estante. Esse livro parece ser uma história adolescente, contemporânea, sobre a Angie buscando a verdade do seu pai, mas é muito mais que isso, muito mais do que conseguiriam colocar em uma sinopse.

Eu tenho três críticas para fazer para o livro, é verdade, mas prefiro começar falando sobre como foi interessante ver as duas histórias juntas, da Angie e da mãe dela, Marilyn, mesmo que a da Marilyn tenha sido a melhor das duas. Além disso, a autora sabe muito bem o que está fazendo na hora de desenvolver seus personagens com complexidade e sensibilidade. Fiquei impressionada desde o começo com isso, mas ficou cada vez melhor.

Como se a ideia da história e seu desenvolvimento não fossem o suficiente, a autora ainda escreve super bem e bonito. O livro tem muitas frases lindas, dignas de tatuar no braço e levar para o resto da vida.

Minhas duas primeiras críticas não são exatamente críticas. A primeira é para a narrativa que a autora escolheu para a maior parte da história. Ela segue duas protagonistas, Angie e Marilyn, mas flui entre umas três ou mais linhas temporais de cada no começo, de um jeito que vai deixar muita gente confusa. Eu consegui acompanhar, mas confesso que cheguei a ficar um pouco incomodada. Preferia que a autora tivesse separado tudo um pouco mais certinho, ainda que fizesse essa mudança entre os tempos, que não fosse tão constante e confusa.

A segunda crítica não crítica é para a quantidade de detalhes que ela coloca em tudo, explicando coisas não tão pertinentes, pessoas do outro lado da rua, todas as comidas que aparecem em cena, roupas, marcas, lugares, músicas. É bem bacana até na primeira metade, mas tenho que admitir que comecei a não absorver tanto cada um desses detalhes depois de um tempo. Tive que me obrigar a prestar atenção neles.

E minha última crítica, que ainda é tão pequena que nem fez muita diferença na minha nota e não diminuiu meu amor pelo livro e por sua história, é para o final. Achei, aliás, o clímax do livro incrível. Me surpreendeu e me emocionou mais do que eu esperava. Mas, a partir de certo ponto, os personagens entram em um ritmo de diálogos meio epífanes que ficou forçado e deslocado. Do nada, eles perceberam coisas que nunca souberem e as declararam com parágrafos que deixaram a desejar em naturalidade.

Mas não leve nada que falei a mal. Eu tenho uma necessidade de mencionar minhas críticas, mesmo quando ainda ache que o livro merece cinco estrelas, um lugar na minha lista de favoritos e na lista de leituras de todo mundo. Leia este livro, deixe que ele mude seu jeito de ver a vida, deixe que ele mude seu mundo. Ele parece leve, bobo, um passatempo, mas tem muito conteúdo e vai te fazer sentir como se estivesse se apaixonando, se perdendo e caindo na real ao mesmo tempo, o que é péssimo e absolutamente maravilhoso.

Agora vai lá comprar o livro e ler, vai.
Renata Romanova 18/08/2018minha estante
Ava Dellaira arrasando sempre!


Andréa Araújo 19/08/2018minha estante
Já vou colocar na minha lista!


Lauraa Machado 26/09/2018minha estante
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Criss 20/07/2021

Amei.
Nossa esse livro me encantou, eu amei. Tava muito ansiosa e queria saber se o pai dela morreu ou não, óbvio que não vou dizer aqui, mas recomendo muito o livro. Chorei e fiquei apaixonada com o romance.
Maria.Eduarda 20/07/2021minha estante
aaa que saudade! deu vontade de reler ?


Criss 20/07/2021minha estante
eu vou reler depois, pq amei a Marilyn. ?




Kayron.Kaic 02/11/2023

Crescer é algo que continua acontecendo?
Eu comprei esse livro só pelo fato de que quem o escreveu foi a Ava Dellaira, escritora de ?Carta de amor aos mortos? que foi uma das melhores leituras que fiz de um livro adolescente (já o li à exaustão rsrs), mas confesso que estava sem muita esperança para ?Aos dezessete anos?.
Apesar de, para mim, não ser tao bom quanto o outro, (talvez por não estar lendo na minha adolescência) mas há que se admitir a capacidade da Ava Dellaira de prender o seu leitor.
Não simpatizei tanto com as partes mais contemporâneas da obra, nem muito com a Angie, mas as partes com foco narrativo na Marilyn são primorosas. Acho que a Marilyn é a melhor personagem feminina que a Dellaira já criou.
A paixão da Marilyn pela fotografia, seus conflitos com a mãe, seu amor por James, são descritos com maestria. Tornando tudo muito genuíno.
Foi uma boa leitura!
Ana Ramos 02/11/2023minha estante
Fiquei com vontade de ler


Kayron.Kaic 02/11/2023minha estante
Vale muito a pena!




nanda 12/04/2022

a beleza da fotografia, da praia e da rotina
marilyn, como eu queria ser sua amiga. te abraçar, passear numa tarde de sábado para fotografar a cidade inteira e depois tomar um sorvete de morango e sorrir agradecendo pelo dia que tivemos juntas enquanto o vento bagunça nossos cabelos dentro do carro. eu não queria terminar de ler e me despedir porque você despertou em mim o que eu escondia tão bem que não lembrava da existência: a minha paixão por fotografia. você também fotografa com os olhos os momentos que não quer esquecer, a única diferença é que você enquadra com as mãos e eu falo "tique" com o meu dedo apertando como se estivesse com uma câmera antiga. você também ama a sensação de estar na praia e ter um date com a pessoa que você ama com toda a sua alma. você também se impõe como pode para seguir os seus sonhos. você também comete erros e foge dos problemas achando que é o melhor. você também descobriu que isso só piora as coisas. você também pediu desculpa para as pessoas e para si mesma por ter feito isso por anos. você também está fazendo escolhas para melhorar sua vida agora. você também está disposta a mudar. e eu te admiro tanto e te agradeço por ter me encontrado em você, pois agora posso me admirar também.

amo a história de "cartas de amor aos mortos", mas a escrita desse supera demais. realmente mexeu comigo de uma forma difícil de colocar em palavras de tão intensa. só não dei cinco estrelas pois achei que uma questão importante do livro foi abordada de forma rasa.

TRECHOS

?[...] ainda não tem certeza do que vai ?ser?, mas sabe que não quer se sentir pequena demais para fazer a diferença.?

?Não quer lavar o oceano do corpo, a prova silenciosa de que, pelo menos pela tarde, pertenceu a algum lugar.?

?Então começou a tirar fotos mentais, num esforço de resguardar a conexão com o mundo à sua volta de que precisava desesperadamente.?
JurúMontalvao 14/04/2022minha estante
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nanda 14/04/2022minha estante
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Larissa 22/06/2022

Aos dezessete anos
Depois de Cartas de Amor aos Mortos, onde Ava Dellaira me fez ter explosões de sentimentos eu esperava muito desse livro, mas acabei me decepcionando. Não senti uma conexão a narrativa em 3° pessoa intercalando o passado e o presente, ficou desgastante. Assuntos importantes como abuso, racismo, luto e etc, foram abordados de um jeito que a Ava já mostrou que sabe fazer, com muito cuidado e sutileza.

O grande mistério desse livro e o que aconteceu com James, o pai de Angie e o grande amor da Marilyn. Conforme seguia com a leitura fui capitando da onde iria vir o problema, então só fiquei aguardando os detalhes do que aconteceu, o que acabou não me surpreendendo tanto.

Enquanto estava lendo me senti mais confortável nas partes da Marilyn, sentia que a leitura fluía mais. Um pouco disso, foi por que achei ela mais madura na fase dos 17 anos, está vivendo o primeiro amor, ela sabia o que queria e era mais sensível. Já a Angie para mim e totalmente insensível, achei ela uma personagem insuportável.

Acho que tudo bem, ela ainda não saber o que quer fazer no futuro e realmente não julgo a decisão dela, de querer descobrir tudo pelas costas da mãe, antes de pelo menos conversar e ser sincera com os próprios sentimentos, as pessoas tem reações diferentes diante das situações.

No entanto, a forma como ela trata o ex-namorado dela Sam, que está sendo muito incrível em ajudar ela, me irrita. É como se só ela tivesse problemas e quando ela encontra a família paterna e concorda que a mãe errou, ela conseguiu me irritar mais, por mais que a mãe tenha feito uma escolha errada, ela não conseguiu se colocar no lugar da mãe.

Esse com certeza não seria um livro que indicaria para alguém de primeira, mas ainda acho que vale a leitura. Com o desenvolvimento e crescimento das personagens, você consegue refletir e tirar boas lições para seu próprio desenvolvimento pessoal.
Ana Carolana 20/03/2023minha estante
Eu odeio a angie




Carous 12/02/2022

Eu tentei ler este livro em novembro do ano passado, mas não consegui ir até o fim. Alguma coisa nele me incomodava, eu só não sabia apontar o que era.

Então descobri que a autora é branca e tudo fez sentido. O livro é permeado por questões raciais, mas não se fala diretamente sobre isso. Ava Dellaira quis trazer pro livro uma pauta sem nomeá-la.

Inclusive há uma cena de violência policial com motivações racistas por trás em que mais uma vez a questão do que está havendo é transparente, mas não é dado o nome do que está havendo.

Também senti que os personagens pretos e o racismo foram usados de acessório para completar a composição da mãe da protagonista - o que explica por que a autora não trabalhou direito esses assuntos.

E nem vou entrar na questão do colorismo porque nem vale a pena. Foi mais um assunto série que a autora desperdiçou.

Além disso, o texto é engessado e sem carisma. Não me apeguei a nada - nem aos personagens, nem ao ambiente - por isso. Parecia que eu lia uma reportagem de jornal ou bula de remédio que não são escritos para aflorar os sentimentos de ninguém.

Não dá para escrever uma história em que o único sentimento que os leitores sentem pelos personagens é de indiferença.

Este livro me deixou entediada e aborrecida.
_raycg 21/05/2022minha estante
Eu tive uma sensação parecida com a forma como ela aborda as questões raciais, quase banalidade, sabe? Terminei o livro recentemente e amei os tons de romance e a sensibilidade aos detalhes da Ava, masss, ela peca muito ao tentar desenvolver uma questão profunda com um olhar tão raso.




Giovanna Albuquerque 04/11/2020

Aos dezessete anos (In search of Us)
É um livro lindo, atemporal, social, engajado, apaixonante, misterioso e com duas personagens femininas principiais INCRÍVEIS. Eu acho uma pena que ele não é tão conhecido mas se você está aqui procurando recomendações para ele: leia! Ele retrata, dentre outros assuntos, exploração infantil, abuso sexual, violência policial e doméstica, racismo estrutural, além de contar a história de uma menina incrível à procura da verdade por trás de sua história e o romance de seus pais.

leia com a minha playlist do spotify: ?reading in search of us by Ava Dellaira?
Giovanna Albuquerque 03/12/2020minha estante
Reading in Search of Us by Ava Dellaira*




Andréa Araújo 26/09/2018

Leitura obrigatória
Esse é um livro indispensável.

Porque ele é lindo, verdadeiro, poético, cheio de referências musicais e artísticas e também real. Mostra a realidade de um mundo que muitas vezes fazemos questão de ignorar.

Eu li esse livro por indicação de uma amiga (OBRIGADA MIGS!), mas confesso que esperava uma história mais leve, contemporânea, com uma jornada divertida, uma viagem de carro que você faz com amigos. Mas ele foi muito mais do que isso e me impactou muito mais do que eu achava.

O livro alterna entre a vida de Marilyn e Angie, mãe e filha, cada uma aos dezessete anos. E eu preciso dizer que preferi a narração da Marylin. Amei conehcer a sua versão jovem cheia de sonhos e frustrações, ver ela se apaixonando, indo atrás dos seus sonhos e não se acomodando. Ela foi, com toda certeza, a minha voz preferida. Foi impossível não sentir uma vontade louca de sair por ai fotografando tudo, vendo o mundo com outros olhos.

O que se tornou impossível também, foi segurar as lágrimas com algumas cenas e já vou avisando, não tem como não se emocionar. Tanto que parei em determinado momento para me recompor e voltar a ler.

Essa vai ser a resenha mais curta que farei, porque ainda sigo impactada com o final da leitura e sinceramente, acho que todo mundo deveria ler.
Lauraa Machado 26/09/2018minha estante
DE NADA, MIGS!




Junior.Silva 17/05/2018

Resenha postada no site Leitor Compulsivo
Alguns autores tem a sorte grande de fazer um enorme sucesso com seus livros de estreia. Esse foi o caso da autora Ava Dellaira com seu lindo romance de estreia Carta de Amor aos Mortos (leia a resenha em nosso site). Nesses casos, sempre fica aquela pulga atrás da orelha para o que a autora vai fazer no seu livro seguinte, se as expectativas serão superadas ou se não deixará aquele gostinho amargo de “espera algo mais”. E no caso de Ava, para a nossa felicidade, o resultado de seu segundo livro é simplesmente apaixonante.

No último mês de março, a Editora Seguinte, lançou no Brasil “Aos Dezessete anos”, segundo livro da autora que arrebatou nossos corações. Hoje vamos falar desse livro que traz a história de Marylin e Angie, mãe e filha, que nos levam a uma reflexão deliciosa sobre os caminhos que a vida trilha pode trilhar. Nesse livro aconteceu algo que eu gosto muito, cada capítulo é contado sob o olhar de cada uma das protagonistas, cada uma com seus 17 anos, nos conduzindo pelos motivos que fizeram com que elas tomassem as decisões que tomaram para chegaram até os dias atuais.

Com uma escrita doce, muito sútil em cada detalhe, Ava nos presenteia com mais uma história maravilhosa. É incrível como a autora tem o poder de conduzir seus enredos de forma tão magistral, sem pontas soltas, sem forçação de barra. A construção de todos os personagens que cercam a história é irretocável, nos tornando íntimos de seus personagens e nos fazendo viver com intensidade cada momento da sua história. São poucos os autores que conseguem nos cativar de forma tão poética e nesse quesito, sem qualquer dúvida que ainda poderíamos ter, a autora já garantiu sua nota 10.

Vale destacar que a história centrada nos adolescentes Angie e Sam, seu ex namorado, que parte com ela em busca das verdades sobre o seu passado foi muito legal. O drama tem aquele tom bem característico dos romances juvenis, e devo confessar que adoro isso, mas revela ao longo da história muito mais devido aos bloqueios emocionais que o passado impõe a Angie.

Por fim, depois disso tudo, acho que nem preciso lhe dizer, caro leitor, que esse livro é apaixonante e que você, obviamente, deveria incluí-lo na lista de leitura. Para quem gosta de algumas dicas sobre o momento certo para essa leitura, façam como eu: escolham esse livro quando precisarem de uma leitura leve para relaxar após alguma leitura mais pesada. Mas se prepare, você vai ter motivos de sobre para refletir sobre suas decisões, sobre as pessoas que ama e que as vezes um simples gesto ou uma simples palavra pode fazer toda a diferença. Espero que gostem e, claro, voltem aqui depois e compartilhe a sua experiência comigo! Vou ficar muito feliz!! 🙂

Ps.: O livro tem 448 páginas e isso acaba assustando alguns leitores, mas figuem tranquilos, a leitura é muito fluida e você vai terminar de ler antes de perceber o número de páginas.

site: http://leitorcompulsivo.com.br
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Karini.Couto 26/05/2018

Aos "Dezessete Anos" traz a história de Angie, uma jovem que poderia ser como qualquer outra, mas ela não tem a presença paterna e mesmo que sua mãe lhe diga que seu pai morreu, Angie tem convicção que isso não é verdade e sai em uma jornada a fim de encontrá-lo e também saber mais sobre si mesma.

A história é intercalada pelo ponto de vista de Angie e de Marilyn (sua mãe) e com isso também conheceremos mais sobre passado e presente da mãe de Angie.

Marilyn teve Angie aos dezessete anos, fruto de uma paixão intensa, que resultou no nascimento de Angie. Marilyn é mãe solteira e disse para Angie que seu pai morreu. Mas Angie passa a duvidar disso e acaba descobrindo pistas de que sua mãe possa estar mentindo; com isso ela vai para Los Angeles sem nenhuma certeza, apenas suposições.. Nessa jornada Angie irá descobrir muito mais do que esperava..


A narrativa é carregada de emoção e sentimentos transbordam às páginas atingindo o leitor em cheio. Além de termos uma drama familiar, onde uma jovem cresceu sem a presença paterna, também temos problemas comuns como dificuldades financeiras, relacionamentos fracassados por motivos que variam. Não sei vocês, mas aos dezessete anos, eu precisei crescer de uma maneira brusca, pois também passei pelo nascimento de um filho e enfrentei o mundo criando ele sozinha.. Então esse livro me chamou atenção pela sinopse e tive uma grata surpresa que me remeteu ao meu próprio passado.


Ava Dellaira conseguiu de maneira simples, delicada e sutil me fazer reviver momentos do meu passado e presente e me emocionar de maneira que eu não esperava. Sou difícil de gostar de romances, mas esse veio para me mostrar mais uma vez que as vezes faz bem em dar uma pausa em thrillers e suspenses para me embrenhar em livros que me façam suspirar, chorar e sorrir!

Essa história fala de sonhos não alcançados, dúvidas, erros, amores, sentimentos, destinos e anseios.. Uma história encantadora que vai alcançar até mesmo os corações mais difíceis!
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@retratodaleitora 30/05/2018

Angie tem dezessete anos quando descobre uma fotografia entre as coisas de sua mãe; na foto, um casal aparentemente feliz curte um dia de sol. Seus pais. James, de quem herdou tantos traços. O pai que ela nunca conheceu e que morreu antes mesmo de ela nascer. Mas essa foi a história que sua mãe contou e Angie, depois de encontrar uma informação valiosa, acredita que ele pode estar vivo. Decidida a encontrar o pai e saber mais sobre a própria história, Angie e Sam, seu ex-namorado e melhor amigo, vão juntos até LA, a Cidade dos Anjos, lugar que há tantos anos fora o cenário de uma breve porém marcante história de amor.

Em paralelo conhecemos Marilyn quando tinha dezessete anos e, mais uma vez, se mudava com a mãe para uma nova vizinhança. E é nesse novo lugar que ela conhece James, por quem se apaixona. Tentando lidar com a pressão vinda da mãe para que ela se torne uma super modelo, ela encontra em James algo muito próximo da liberdade, e sente que sua vida pode finalmente começar a dar certo. O amor que sentem um pelo outro só aumenta, assim como os planos para o futuro. Até que uma noite muda tudo.


“Algumas feridas nunca vão fechar, nunca vamos aceitar algumas perdas. Mas é preciso deixar que isso tudo seja a força que te motiva, não uma desculpa pra não fazer nada.”


Logo no início senti que Ava Dellaira, com sua bela escrita, quebraria meu coração uma vez mais. E foi isso que ela fez ao apresentar duas personagens tão marcantes quanto Angie e Marilyn, tão diferentes e tão parecidas, narrando a história de ambas aos dezessete anos, uma idade na qual tudo é tão intenso.

E essa história é sensível em todos os seus detalhes, todas suas 448 páginas, mostrando personagens reais, que erram e aprendem. Além de tudo ela ainda aborda assuntos extremamente importantes, como o racismo e a gravidez na adolescência, de forma bem inteligente e consciente. Ava tem o dom de fazer o leitor sentir, se importar e se emocionar com seus personagens, temer por eles e sentir um aperto no coração quando algo dá errado.
“Quantas das sete bilhões de pessoas no mundo têm dezessete anos? Quantas estão grávidas, quantas ainda se sentem crianças? Quantas estão olhando para o mesmo sol? Quantas estão boiando no mar? Quantas estão lamentando um amor perdido, quantas estão se apaixonando pela primeira vez?”
Uma das mensagens mais freqüentes no livro é sobre a importância de conhecermos nossa própria história, nossa identidade e nossos sentimentos, para que assim possamos ter uma ideia do que queremos, para onde vamos.

@umaleitoravorazblog

site: http://umaleitoravoraz.blogspot.com/2018/05/resenha-aos-dezessete-anos-de-ava.html#more
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Queria Estar Lendo 26/06/2018

Resenha: Aos Dezessete Anos
Aos Dezessete Anos, segundo livro da Ava Dellaira - publicado por aqui e cedido em parceria pela editora Seguinte - é uma trama atemporal sobre amadurecimento, as nossas raízes e tudo aquilo que nos transforma em quem somos.

Aos Dezessete Anos se divide em dois pontos de vista, o de Marilyn, no fim dos anos 90, e o de Angie, em 2016, dessa forma, Ava Dellaira conta a história de mãe e filha aos dezessete anos, desenvolvendo a história aos poucos.

Nos anos 90, tudo que Marilyn queria era ir para a faculdade, quando finalmente poderia ser dona de si e abandonar os sonhos de fama que sua criou para ela. Nos anos 2000, Angie busca suas origens, sendo filha de uma mulher branca com um homem negro, ela sempre se sentiu deslocada, sem pertencer a lugar nenhum, e agora está determinada a encontrar suas origens.

"O curioso sobre a beleza, James escreve, é que de nenhuma forma sua presença nega a verdade do sofrimento, da injustiça, da dor, mas de toda forma ela se ergue em seu próprio direito, em sua própria verdade."

Como sempre, Ava Dellaira me pegou pela mão e me levou por uma história emocionante, tocante e bastante real. A forma como ela injeta emoção nas palavras, como ela consegue criar passagens tão emotivas, mesmo com uma narrativa bastante direta e simples, é apaixonante e lindo e me faz sentir lendo uma obra de arte, honestamente.

Me peguei sentindo tanto com a Angie, a Marilyn e o James, como senti ao ler as cartas da Laurel em Cartas de Amor aos Mortos. Fico muito feliz de ter pego esse livro. As vezes eu tenho medo de ler livros novos dos meus autores preferidos, porque a decepção pode ser real, mas a Ava manteve o padrão maravilhoso que estabeleceu para si mesma.

Angie foi uma personagem interessante. Não foi a minha preferida, mas definitivamente um ponto de vista que valeu a pena ser explorado e apresentado. Os sentimentos dela, sobre se sentir inadequada e sem um lugar para si, é algo que faz com que a gente se identifique, mesmo que não passe pelos mesmos problemas que ela. E o fato de acompanhar a história dos pais dela pelo ponto de vista de Marilyn, e depois chegar no dela e todos os sentimentos que ela tem sobre a mãe, a saudade que sente do pai que não conheceu e a pressão de ser tudo que a mãe tem, tudo isso transformou o ponto de vista dela em algo forte e identificável.

"O mundo está errado. Você não pode esquecer o passado. Ele está enterrado dentro de você: ele transformou sua carne em seu próprio armário."

Já a Marilyn e o James adicionaram a "realidade" da narrativa. Eles tinham tantos sonhos, tantos desejos, tantos planos, e ver como o futuro tratou eles foi desolador, ao mesmo tempo em que nos deixa com aquela sensação de realismo. A vida não é perfeita e nem sempre acabamos nos tornando as pessoas que achamos que seriamos aos dezessete anos, e ver isso tão claramente no papel foi um pouco devastador e triste.

É aquela coisa onde o vilão da história é a vida, porque não existe nada mais trágico na nossa história do que a própria vida.

"Ela não sabe quanto tempo vai ter, mas, agora, está aqui, entre os vivos. Consciente e respirando. Desperta, num mundo violento e marcado por horrores imagináveis, crueldade e bondade, maravilhas e muito amor."

Eu também amei muitíssimo a capa que a Editora Seguinte preparou para o livro, tem vários elementos importantes para a história e ficou com uma cara muito jovem e gostosa - meu amor por ela também pode ser porque eu realmente não curti a capa americana. Mas eu gostaria que tivessem mantido o título original, In Search of Us, que realmente fala muito sobre a história. No mais, a diagramação está bonita, delicada e bem dividida.

Aos Dezessete Anos é um livro com uma história dura, real, bonita e triste em partes iguais, e que me deixou completamente apaixonada por seus personagens e por sua profundidade. Uma história delicada sobre encontrar suas raízes e definir seu futuro. Amei muito e super recomendo para todos os fãs de YA, especialmente aqueles que gostam de uma pegada mais madura.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2018/06/resenha-aos-dezessete-anos.html
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Cau @caumunhoz 29/06/2018

Esperava mais
Esperava mais desse livro, a história é boa, mas não curti muito o estilo da narrativa, vezes em primeira pessoa, vez em terceira. E a autora poderia ter abordado mais o tema racial.
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Um Rascunho a Mais 01/07/2018

Um livro cativante, real e sensível...
Quando eu recebi esse livro em parceria com a Companhia das Letras, pelo selo da Seguinte, fiquei muito animada. Eu ainda não conhecia a escrita da Ava Dellaira, que já tinha conquistado um grande público no país com seu primeiro livro publicado aqui que é "Carta de Amor aos Mortos". Porém de uma forma diferente, Aos dezessete Anos me encantou, por ser um livro incomum, diferente do que eu estava esperando. De uma forma cativante, Ava construiu uma história sensível, real, sob diferentes pontos de vista.
Inicialmente somos apresentados a Angie, que não sabe quem foi seu pai e tudo o que anseia é poder saber mais dele, porém sempre que tenta perguntar a mãe, ela sai chorando e foge do assunto. Porém tudo muda quando ela encontra uma foto no fundo da gaveta com os seus pais adolescentes e no mesmo instante, ela sabe que é ele. Disposta a descobrir mais sobre ele, com sinais de que ele talvez esteja vivo, ela viaja com o seu ex-namorado Sam para Los Angeles, imaginando que lá ela consiga responder algumas perguntas sobre a sua família.
Intercalando a narrativa, a história de Marilyn é narrada quando ela tinha dezessete anos e estava mudando com a sua mãe para a casa do seu tio que é alcoólatra e viciado em jogo. Apesar de Marilyn ter feito alguns trabalhos como modelo durante a infância, sua mãe mantém a esperança de que ela encontrará novos trabalhos, será famosa e poderá livrar as duas da pobreza. Durante a mudança, ela conhece James, um jovem que de imediato ela se apaixona, e apesar dele ser mais fechado, tudo o que ela quer é ficar com ele. Marilyn é estudiosa, deseja entrar na faculdade, ser fotógrafa apesar de não ter uma câmara de verdade e poder ter a sua própria vida.
Aos Dezessete Anos é um livro que explora a temática da adolescência e dos desafios de encarar a vida adulta, com problemas familiares e sociais. Narrando as histórias de mãe e filha em terceira pessoa, ambas ainda jovens, é impossível não se encantar, sorrir ou emocionar mediante a escrita cativante da Ava. O livro aborda questões atuais e mostra como elas se encontram em diferentes épocas da vida das personagens. Temáticas como o racismo, drogas, álcool e problemas familiares ganham relevância na narrativa e tornam cada momento mais real.
Marilyn e Angie são personagens fortes, ambas tentando construir uma história juntas, porém Angie é incapaz de ficar tranquila sem saber quem é seu pai e descobrir a sua origem. Já Marilyn não consegue esquecer seu passado, só deseja que sua filha seja feliz e com seu instinto materno tenta protegê-la das maldades do mundo. Os personagens desse livro são muito bem construídos e cada um deles tem um papel relevante na trama, em torno das personagens principais. Apesar da construção bem elaborada da autora, senti falta de um desenvolvimento melhor em algumas cenas, além de achar que a autora poderia abordar melhor algumas temáticas. Portanto, para você que procura um Young Adult diferente, com uma história contada entre mãe e filha de forma envolvente, esse é o livro que recomendo sem dúvidas!


site: https://umrascunhoamais.blogspot.com/2018/06/resenha-aos-dezessete-anos.html
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