Resenhas - Aos Dezessete Anos

Marcella.Fileto 24/02/2022

Você já tentou proteger outras pessoas do seus medos?
A trama se passa em dois tempos, aos dezessete anos de Marylin e aos dezessete de Angie.

A mãe, Marilyn, viveu uma grande história de amor com James, seu vizinho e pai de sua filha Angie, mas, uma terrível tragédia, causada por preconceitos raciais, separa o casal, não para sempre, pois um vive no coração do outro.

A filha, Angie, está perdida em meio a sete bilhões de pessoas, minimizando seus sentimentos e os dos que estão ao seu redor por não saber lidar com eles. Busca, inconscientemente, se encontrar e se lança em uma viagem para descobrir o seu passado, a fim de poder construir o seu futuro e dar um sentido em seu presente.

Tanto mãe, quanto filha, são acompanhadas na história por companheiros, Manny e Sam, que as amam, porém, devido aos seus traumas não conseguem desfrutar desse sentimento puro e verdadeiro.

Marilyn esconde um grande segredo da filha, que precisa fugir para poder desvenda-lo ao lado de Justin, o elo entre o passado turbulento e o futuro reconfortante.

Nessa história, sutilmente, a autora descreve a difícil vida de uma mãe solteira que precisa criar sua filha preta em meio a uma sociedade racista, tentando protege-la de seus próprios medos e inseguranças, renunciando a si e a seus sonhos em prol de sua família.

Samara 26/02/2023

Perfeito
O primeiro livro que li da Ava foi Cartas de amor aos mortos, de cara me apaixonei pela forma como ela consegue traduzir emoções, em Aos Dezessete não foi diferente.

O livro é narrado por Angie, uma menina preta, que em meio as confusões da adolescência, descobre alguns sinais de que o pai, dito morto pela mãe, pode estar vivo. Junto de Sam, seu ex namorado e melhor amigo, ela vai até Los Angeles em busca da verdadeira história, já que sua mãe Marilyn se recusa a falar sobre o assunto.

A narrativa intercala entre as buscas de Angie e o passado de Marilyn, branca, diferente da filha, e que aos dezessete viu sua vida tomar um rumo que jamais imaginara.

Além de intercalar as narrativas entre uma e outra personagem, o livro também intercala entre passado e presente de cada uma. Confesso que no inicio fiquei meio confusa com essa abordagem, mas depois que me acostumei fluiu muito bem.

Nos anos 90, tudo que Marilyn queria era ir para a faculdade, quando finalmente poderia ser dona de si e abandonar os sonhos de fama que sua mãe criou para ela. Nos anos 2000, Angie busca suas origens, sendo filha de uma mulher branca com um homem negro, ela sempre se sentiu deslocada, sem pertencer a lugar nenhum, e agora está determinada a encontrar suas origens.

O livro é emocionante e muito real. O jeito poético como Ava escreve é uma obra de arte! A história entre Marilyn e James, pai de Angie, é completamente envolvente, e tocante, mesmo que de forma trágica.

Aos Dezessete Anos é um livro com uma história dura, real, bonita e triste em partes iguais, e que me deixou completamente apaixonada por seus personagens e por sua profundidade. Uma história delicada sobre encontrar suas raízes e definir seu futuro. Amei e super recomendo , especialmente para aqueles que gostam de uma pegada mais madura.

Sofia.Leony 30/01/2022

?Por trás de cada homem vivo há trinta fantasmas?
É possível apreciar o mar sem esquecer das gotas que o formam.

Aos dezessete anos é uma história sobre amor e qual o impacto dele nas pessoas, sobre sentir e ser.
Conta sobre Marilyn e Angie intercalando os pontos de vista de mãe e filha, respectivamente. O livro trata da busca de Angie pelo pai que acreditava ter sido morto em um acidente de carro com o tio, porém ela descobriu algumas informações e o tio dela está vivo, será que o pai tem uma chance de estar?
Aos dezessete anos lhe entrega todos os sentimentos possíveis, te ensina a entender que você pode se ver pequeno mas faz parte de um todo, é só perceber.

Carol 26/04/2022

Aos dezessete
O livro se passa em 3° pessoa e conta a história de Marilyn e James. Um casal adolescente que se conhece e se apaixona. Eles têm uma filha, e ai começa a contar a história dela. A história se divide em passado e presente e conta a busca de Angie pela família paterna.

Eu gostei MUITO mais da parte da Marilyn. É leve e muito gostoso acompanhar o amor dela e do James.
Angie, achei chata e insuportável. Mimada. Nada nunca tava bom.

Podiam ter desenvolvido a história da Marilyn com a mãe depois, senti falta disso. A Angie passa o livro inteiro questionando várias coisas, e fazendo o ex dela de bobo.

Glória Virgínia 18/03/2022

Previsível mas bom
Acho que ja sabia o que iria acontecer muito antes do final, o livro não trás consigo uma história complicada mas um cliche simples e singelo que envolve o leitor nos pequenos segredos que a mãe guarda, a busca da filha nos faz torcer por ela e esperar o melhor. Foi uma experiência agradável

Lauraa Machado 18/08/2018

Todo mundo deveria ler este livro!
Pare o que está fazendo agora e vá colocar este livro na sua lista de desejados, no carrinho da Amazon, na sua estante. Esse livro parece ser uma história adolescente, contemporânea, sobre a Angie buscando a verdade do seu pai, mas é muito mais que isso, muito mais do que conseguiriam colocar em uma sinopse.

Eu tenho três críticas para fazer para o livro, é verdade, mas prefiro começar falando sobre como foi interessante ver as duas histórias juntas, da Angie e da mãe dela, Marilyn, mesmo que a da Marilyn tenha sido a melhor das duas. Além disso, a autora sabe muito bem o que está fazendo na hora de desenvolver seus personagens com complexidade e sensibilidade. Fiquei impressionada desde o começo com isso, mas ficou cada vez melhor.

Como se a ideia da história e seu desenvolvimento não fossem o suficiente, a autora ainda escreve super bem e bonito. O livro tem muitas frases lindas, dignas de tatuar no braço e levar para o resto da vida.

Minhas duas primeiras críticas não são exatamente críticas. A primeira é para a narrativa que a autora escolheu para a maior parte da história. Ela segue duas protagonistas, Angie e Marilyn, mas flui entre umas três ou mais linhas temporais de cada no começo, de um jeito que vai deixar muita gente confusa. Eu consegui acompanhar, mas confesso que cheguei a ficar um pouco incomodada. Preferia que a autora tivesse separado tudo um pouco mais certinho, ainda que fizesse essa mudança entre os tempos, que não fosse tão constante e confusa.

A segunda crítica não crítica é para a quantidade de detalhes que ela coloca em tudo, explicando coisas não tão pertinentes, pessoas do outro lado da rua, todas as comidas que aparecem em cena, roupas, marcas, lugares, músicas. É bem bacana até na primeira metade, mas tenho que admitir que comecei a não absorver tanto cada um desses detalhes depois de um tempo. Tive que me obrigar a prestar atenção neles.

E minha última crítica, que ainda é tão pequena que nem fez muita diferença na minha nota e não diminuiu meu amor pelo livro e por sua história, é para o final. Achei, aliás, o clímax do livro incrível. Me surpreendeu e me emocionou mais do que eu esperava. Mas, a partir de certo ponto, os personagens entram em um ritmo de diálogos meio epífanes que ficou forçado e deslocado. Do nada, eles perceberam coisas que nunca souberem e as declararam com parágrafos que deixaram a desejar em naturalidade.

Mas não leve nada que falei a mal. Eu tenho uma necessidade de mencionar minhas críticas, mesmo quando ainda ache que o livro merece cinco estrelas, um lugar na minha lista de favoritos e na lista de leituras de todo mundo. Leia este livro, deixe que ele mude seu jeito de ver a vida, deixe que ele mude seu mundo. Ele parece leve, bobo, um passatempo, mas tem muito conteúdo e vai te fazer sentir como se estivesse se apaixonando, se perdendo e caindo na real ao mesmo tempo, o que é péssimo e absolutamente maravilhoso.

Agora vai lá comprar o livro e ler, vai.

Sophia616 11/04/2024

O livro que procurava respostas
Fiz uma promessa comigo mesma que terminaria esse livro antes dos meus dezoito anos, comprei na bienal do livro em setembro e levei meses até pegar ele comecei praticamente ontem e terminei agora faço 18 no domingo agora então cumpri com minha promessa mas a principal coisa que queria com esse livro era encontrar respostas, para minhas dores e o meu relacionamento com minha mãe mas esse livro me trouxe respostas para a forma como vejo a vida, o racismo e tudo o que está ou não no meu alcance. Foi doloroso ver o amor da forma mais viva possível e do jeito mais doce, mas também todas as dores que vieram com ele. Eu tive respostas pra dúvidas que eu nem sabia que tinha, mas com certeza esse livro está marcado dentro de mim.

bianca 12/08/2022

não sabia o que esperar desse, mas é simplesmente de partir o coração. um livro muito sincero em tudo que diz e cruel em certas partes, fazia tempo que não chorava assim com um livro

Jessika 07/05/2023

Um bom (e denso) passatempo
Foi um livro divertido e com final tenso e inesperado. Demorei muito a leitura, senti que não precisava de tantos capítulos, a história poderia ser resumida em 200 páginas facilmente. Gostei MUITO mais da Marilyn do que de sua filha, (numa vibe bem Ginny e Georgia) achei que faltou um pouco mais de envolvimento de mãe e filha na história. Vou nem falar do relacionamento terrível de aguentar da Angie com Sam, zero química!

Maju 10/11/2022

Ava Dellaira, vc me paga
Nossa, que livro meus amigos
Eu comprei esse livro achando que ia ser um romance bem leso, adolescente e essas coisas. Mas meu irmão, eu estou morrendo de chorar até agr, vc pode ter certeza que eu vou demorar pra engoli esse livro. Um livro com uma história que prende a pessoa, que deixa ainda mais curiosa. Eu percebi que essa história, em certos momentos querendo esconder sobre o racismo, tbm conta a realidade que muitas pessoas passam por aí. Esse livro me fez pensar muito sobre esse mundo que vivemos e como pessoas brancas podem tóxicas e só pensar nelas mesmas, e nem no que pode acontecer no final. Elas não ligam para oque pode acontecer, só pensam que vão destruir a vida da pessoa que estar a sua frente. Nem pensam: será que ele (a) tem um amor, será que tem um filho para criar, ou até mesmo uma família? Não, você pode ter certeza que não pensam nisso, só quem destruir sua vida. Você que defende o racismo ou que faz brincadeiras com isso, eu não posso mandar vc parar de fazer isso, a única coisa que posso falar é: uma hora, isso vai virar contra vc, vai te perseguir até o fim. Então pensem nas coisas que vocês apoiam,falam, "brincam". Eu só espero que vc sinta como as suas palavras doem.
Fovoritei o livro, só não fica relendo todo hora, pq é capaz deu chorar que nem estou fazendo agr

Ruan Mattia 04/03/2023

Devastadoramente poético
Eu amo a escrita da Ava Dellaira desde "Cartas de Amor aos Mortos" e, assim que vi que havia outro livro dessa escritora fantástica, corri para ler. E não me arrependo. O romance conta a história de Marilyn e Angie, mãe e filha, respectivamente, aos seus dezessete anos. Os capítulos de alternam entre o passado e o presente. O que deixa a narrativa interessante. Têm muitos cenários, paisagens, história, dramas... tem de tudo.

Amei, achei triste, achei esperançoso, bonito, real, surpreendente, necessário...

Não é uma história que mudou minha vida, mas mudou meu dia.

Leiam, é sério.

Maria4428 24/10/2021

sem palavras
sou apaixonada por livros que contam a história no presente e voltam ao passado, para explicar os fatos é a melhor forma(na minha opinião)
Mari, vce é incrível, sem palavras para te descrever, claro q vce errou mas foi tentando acertar, sua família(de sangue) é insuportável mas vce batalhou e conseguiu criar essa menina(Angie) que é tao inteligente e perfeita
uma história maravilhosa, um tanto triste, mas linda eu super recomendo e acho que entrou para a lista de livros favoritos

Andréa Araújo 26/09/2018

Leitura obrigatória
Esse é um livro indispensável.

Porque ele é lindo, verdadeiro, poético, cheio de referências musicais e artísticas e também real. Mostra a realidade de um mundo que muitas vezes fazemos questão de ignorar.

Eu li esse livro por indicação de uma amiga (OBRIGADA MIGS!), mas confesso que esperava uma história mais leve, contemporânea, com uma jornada divertida, uma viagem de carro que você faz com amigos. Mas ele foi muito mais do que isso e me impactou muito mais do que eu achava.

O livro alterna entre a vida de Marilyn e Angie, mãe e filha, cada uma aos dezessete anos. E eu preciso dizer que preferi a narração da Marylin. Amei conehcer a sua versão jovem cheia de sonhos e frustrações, ver ela se apaixonando, indo atrás dos seus sonhos e não se acomodando. Ela foi, com toda certeza, a minha voz preferida. Foi impossível não sentir uma vontade louca de sair por ai fotografando tudo, vendo o mundo com outros olhos.

O que se tornou impossível também, foi segurar as lágrimas com algumas cenas e já vou avisando, não tem como não se emocionar. Tanto que parei em determinado momento para me recompor e voltar a ler.

Essa vai ser a resenha mais curta que farei, porque ainda sigo impactada com o final da leitura e sinceramente, acho que todo mundo deveria ler.

Carla.Oliveira 04/08/2022

De boas e indico pra quem gosta de livro calminho
A leitura é bem fluida e bem gostosa, achei uma história bem legal apesar que algumas partes eu senti que faltava algo , tipo em algumas "cenas" não tinha muito nexo era como se tivesse pulado alguma informação ,mas é um livro bem legalzinho .
Fala sobre sacrifícios, amor, racismo de forma que não dá tanto gatilho , relacionamento entre mãe e filha , auto descoberta e etc.
Achei muito legal de como o tempo e o local é apresentado pq mescla o presente com o passado .
Foi um livro que "engoli" em 3dias , até chorei um pouquinho ?; mas não é o meu favorito porém dei uma nota que acho que lhe é justa.
E indico ????