Dani @oslivrosdadani 01/05/2020Gostei muito!!!!Pelo menos uma vez por ano sete combatentes direitos e indiretos das Guerras Napoleônica, se reuniam. Juntos formavam o Clube dos sobreviventes. Naquele ano todos perceberam a inquietude de Hugo Emes, lorde Trentham. O pai que havia morrido pouco, deixara-lhe uma fortuna imensurável. Entretanto gostaria que o filho assumisse os negócios da família, dando sequência neste legado por várias gerações. O lorde nunca teve a ambição de casar e ter seu próprio herdeiro, mas sabia que devia aquilo ao pai.
Gwendoline Grayson, lady Muir, ficara viúva a sete anos atrás, hoje aos 32 anos já não tem mais a intenção de encontrar um novo amor. Algumas marcas do seu passado criaram raízes e tomaram proporções significativas em sua vida.
Um pequeno incidente irá uni-los. A atração entre ele é perceptível, as diferenças poderão ser determinantes. Gwen faz parte da aristocracia enquanto Hugo herdara um título pela sua atuação na guerra, pois na verdade pertence a classe média operaria.
Com uma escrita leve e envolvente Mary Balogh nos presenteia com uma história constituída de personagens mais maduros, com pensamentos e atuações condizentes com a sua idade. Mas com suas imperfeições que contribuem nos desdobramentos que dão toda a graça ao contexto.
A construção do cenário tem como foco a guerra, tornando-o um romance de época, diferente das comedias românticas do gênero, trocando o espírito juvenil das debutantes, por uma maior carga de drama emocional.
Toda a ideia que a origina a série me agradou bastante. E pelo o que pude perceber as imperfeiçoes não condizem apenas com a parte interna, mas também as partes físicas do personagem, trazendo a inclusão para um gênero que muitas vezes é pautado pela beleza descomunal.
Gwen apesar de toda a sua delicadeza, não é retratada como uma mulher frágil e ingênua, muito pelo contrário, sua altivez sempre fora descrita de forma positiva. Mas foi Hugo quem me conquistou, mesmo taciturno, suas convicções e sua simplicidade ganharam meu coração.
Gostei demais de todo o contexto e com vontade de conhecer a história dos demais sobreviventes.
Beijos.
Dani