Pedras de Calcutá

Pedras de Calcutá Caio Fernando Abreu




Resenhas - Pedras de Calcutá


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bimbicobimboca 11/02/2024

Sally Selma e o grande circo de C.F.A (si efff eeei)
Sally Selma e o grande circo de C.F.A (si efff eeei)

Pedras de Calcutá conserva textos alucinógenos; o material é irritadiço, inflamável, sentimental e delirante. É uma febre que dá na gente. A coletânea desafiadora acumula frases sobrepostas artesanalmente; são palavras embebidas em fogo na produção de delicado vidro, delicadíssimo vidro inquieto e afiado.

“He is always intoxicated with the madness of ecstatic love”

*um adendo: encontrei diversas palavras de cunho racista nessa coletânea. Ademais, o conto “Sim, ele deve ter um ascendente em peixes” não poderia ser menos problemático, reproduzindo estereótipos raciais e de classe. Isso é incontornável, Caio era um intelectual e tinha plena capacidade de letrar-se racialmente, não se pode justificar tamanha barbárie.
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felipeneves81 02/02/2024

Um livro com muitos altos e baixos, os altos são bem altos e em relação aos baixos fiquei um tanto indiferente.

Os melhores contos são uma porrada bem visceral, acho que vale a pena até porque o livro é curtinho.

Odiei a introdução, serio, pra que chamar alguem pra falar de um autor sendo que essa pessoa não tem o menor tato pra falar de tal autor

É isto
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Éfi 26/11/2020

Um livro cortante.
8º livro do ano.

Caio Cortante. E? assim que eu gosto de chama?-lo. Ao lado de Dostoie?vski e Saramago, e? o autor que eu quero ler ainda muito e muito.

Pedras de Calcuta? dilacera nosso peito, ate? sem a gente se dar conta. Diversas vezes eu torci o nariz para o que estava lendo. ?Na?o vi sentido algum nisso?, eu pensava. Me obrigava a reler. Relia. E minha mente se entusiasmava com a descoberta do entendimento. Era fascinante.

Quer ser cortado? Leia Caio.
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Mendes78 16/08/2020

Caio sempre surpreende
Não tem como ignorar o fato de o caio a cada livro de contos novo ele me trás momentos e novas emoções, cada vez que abro um livro novo eu me sinto sem saber se aquele vai superar minhas expectativas por conta dos livros anteriores. Mas sigo da mesma forma que quando lia os outros: a cada novo conto preciso parar por dois minutos no minimo para digerir o que eu acabei de ler. Os contos vão desde momentos bem felizinhos, para momentos hot e também para reflexão de injustiças ou apenas sobre momentos expecificos do dia a dia. É bem interessante como não tem como terminar o livro sem se sentir relacionado a pelo menos um dos personagens que muitas vezes não sabemos nem o nome.
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OceaneMontanea 19/05/2020

Esta (como quase todas do Skoob) não é uma resenha
Definitivamente o livro do Caio que menos me agradou até agora. Tem um ar de suspense, algumas vezes elementos que causam agonia ou terror. Percebe-se alguma influência da astrologia nas personagens, e uma certa confusão para entender-se, para descobrir-se.
Gostei demais do conto O inimigo secreto. Um conto que fala de consciência, culpa e me fez pensar um pouco sobre quais seriam minhas sensações se visse expostos em cartas de mim para mim, os atos e pensamentos que tive na minha vida até aqui. No mais, não destaco muitas coisas. Acredito que o que aparece aqui é um Caio atormentado e confuso que não conseguiu me alcançar.
Esse foi lido em abril no projeto #contosmofados
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Edna 15/01/2019

Conflitos da mente
...
?#Leituraconcluída?

Pedras de Calcutá ? Caio Fernando Abreu

"Tudo tem um limite, e é nesses limites que os personagens de Caio trafegam, é ali que resistem, que lutam, que amam e que também são derrotados."
José Castello

#Resenhaednagalindo

Desde o início já percebemos que a Esquizofrenia, o drama e mente humana são os temas mais abordados nessa coletânea de contos período de três anos de auto-exílio em Londres, Estocolmo e Amsterdã e afirmação de liberdade pessoal e não-submissão ao arbítrio do regime militar do autor e de tantos outros.
?
"Mergulho I" e "Mergulho II" divide a obra assinalam os temas dominantes. De um lado, a vivência quase alucinatória da própria experiência física e dramas vividos por jovens do mundo todo com muito horror.
?
Entre os contos mais profundos:

Holocausto:

O narrador exprime uma terrível dor de dente, um casarão sombrio que se supõe ser um presídio ou um mausoléu onde foram abandonados à própria sorte, sem o sol e o corpo vai se decompondo, e sentem frio queimam tudo ao redor tentando um aquecimento, até serem eles os próximos em um rodízio louco que arderão nas chamas em prol dos restantes.

Mergulho II:

O tempo não foi o suficiente para esperar aprender a nadar...
"Ou você aprendeou morre"

O poço:

"Abracei-a, então, e permanecemos juntos até que as comportas tornaram a se abrir e novos corpos caíram sobre nós."

"A escrita de Caio não é fácil..., um certo diletantismo..."Como se sofrer fosse enriquecer"

#minhasimpressoes:

Durante a leitura você se depara com frases soltas mas passa a entender que eram flashback que o autor tinha de suas piores passagens, tortura e exílio.
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Léia Viana 15/07/2016

“Os olhos, ela viu, os olhos tinham mudado. Estavam parados, com uma coisa no fundo que parecia paz. Ou desencanto.”
Com um dos prefácios mais bem construídos de como eu, enquanto leitora, percebo Caio, enquanto escritor em seus contos, José Castello nos apresenta Caio e toda a sua dor: “Sim, porque Caio, mesmo quando fala da felicidade, fala do pior.”

Gosto muito de ler Caio, porque ele coloca vida, dor, amor, rancor, morte, medo e todos os sentimentos de maneira muito viva e latente em seus contos, entretanto, este foi o livro que menos gostei e seus contos me confundiram e me deixaram com ponto de interrogação, quase não entendi a estrutura e o sentido dos contos, achei tudo muito confuso como a uma ferida aberta, em que ninguém vê, mas quem a tem sente, porque senti um pouco de frustração por não ter sido capaz de entender e apreciar esse livro.

Não teve nenhum conto do qual eu tenha gostado de completo, apreciei alguns fragmentos, outros reli algumas vezes para tentar compreender o sentido do texto, mas tudo foi em vão.

Pretendo fazer uma releitura em outro momento da minha vida.
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Carla 24/06/2014

Esse livro é fininho, uma leitura rápida mas não tão simples assim, Caio Fernando como sempre complexo em suas escritas, alguns contos são tediosos porém outros nos causam um certo pânico e nos levam a crer que Caio devia estar muito perturbado quando escreveu tal conto.
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