Se um viajante numa noite de inverno

Se um viajante numa noite de inverno Italo Calvino




Resenhas - Se um Viajante numa Noite de Inverno


105 encontrados | exibindo 31 a 46
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Ve Domingues 09/08/2022

História interessantíssima, que prende bastante a atenção. Italo criou um livro único, super original e intrigante.
comentários(0)comente



Lívia 04/09/2022

Genial
"Renunciar às coisas é menos difícil que se pensa: basta começar. Uma vez que você consegue prescindir de algo que julgava essencial, percebe que pode dispensar também outras coisas e, mais tarde, tantas coisas mais."
comentários(0)comente



Marker 17/03/2020

Tudere.
comentários(0)comente



Eduardo 27/11/2010

primeiro de tudo, preciso dizer que li este livro num momento ruim, uma semana de muito cansaço e stress. por vezes, sentado em algum lugar, adormeci no meio de algum trecho. dizer isso tem uma conotação de desculpa pro que vou dizer, que é que gostei do livro, achei a ideia genial, mas como leitor despreocupado, 'não foi tudo aquilo", de modo que o livro não entrou para os favoritos. (como eu achava que iria acontecer - quem sabe numa releitura?). Essa preocupação em dar desculpas é covarde e tola: eu deveria simplesmesnte dizer "gostei, mas esperava mais, o que é natural" (bom, acabo de dizer). É um romance sobre o ato de ler romances, tanto que o protoganista chama-se simplesmente Leitor. Este leitor sofre com diversos percalços para terminar a leitura de seus livros. sempre que inicia um, algo acontece, o romance é interrompido, o gozo é cortado, e logo ele é atirado a outro começo de romance - que irá ser ceifado também. E por que não gostei tanto assim? Difícil. A ideia do livro é genial, e há passagens maravilhosas (vou botar ainda pelo menos uma no blog Sujeito), mas creio não ter entrado nessa busca do leitor. alguns começos de romances - todos bem diferentes entre si - não me prenderam, e o enredo rocambolesco da procura do Leitor me enfastiou em alguns momentos. Quanto ao fim do livro, fiquei com a sensação de pé quebrado, embora seja impossível terminar de ler sem um sorriso diante do gracejo com que Calvino termina ser romance sobre romances. Acho que é isso: o enredo rocambolesco enfastiou, apesar das reflexões geniais sobre a leitura e de belas passagens. Calvino é um cara muito inteligtente. Outra coisa: ao fim do livro, há um apêndice que traz a resposta de calvino às indagações de um crítico italiano sobre o livro. Assim, ficamos conhecendo as intenções do autor. sobre esse apêndice, uma coisa me ocorre no momento. é sobre esse trecho: "Será mesmo verdade que meus incipit se interrrompem? Alguns críticos (...) e alguns leitores de gosto refinado sustentam que não: eles os consideram relatos acabados, que dizem tudo que deve dizer e aos quais não há nada para acrescentar. Sobre esse ponto não me pronuncio. Posso dizer que, de início, queria fazer romances interrompidos (..)" - Aqui tenho um pitaco. Alguns começos, incipits, possuem uma estrutura perfeita de conto - o melhor exemplo pra mim é "Ao redor de uma cova vazia" que é excelente, e é em certo ponto fechado. Se Calvino quisesse continuar, teria problemas porque muito já foi dito, e falar mais tenderia a ser "chuva no molhado". Além disso, esse incipit termina tão bem, com uma bela cena digno de conto excelente. Há outros exemplos de incipit-contos, mas discordo de quem vê em todos os inícios contos acabados. Não é bem assim, parece-me. "numa rede de linhas que se entrelaçam", por exemplo, até pode ser chamado de relato completo... mas então teremos de assumí-lo como um relato ruim, em que as cenas desenham-se mal - que faltou mais organização, o que seria um absurdo já que sabemos da capacidade fodástica do ítalo de conduzir uma narrativa. Bem, o pitaco fica por aqui. A leitura está recomenda. E, bem, foi o primeiro livro dele que li. Mas tenho certeza, só de ler as outras sinopses, de que vou gostar mais de outras obras dele (eduardo, é impressão minha ou ainda você está tentando desculpar-se?). Palomar e As cidades Invisíveis, são pitacos. Tenho certeza que a hora que lê-los (esse das Cidades vou ler nas férias, já tá marcado ;P) vou amar, só de saber o tema. Bom, agora vou tratar de digitar alguma daquelas passagens que achei foda. Ah, lembrando, o começo do romance é demais, te prende, porque fala justamente sobre as nossa manias de leitores. Assim, empatizar com elas é facílimo, já que todo mundo tem suas manias. Eu me vi, durante essas primeiras páginas, quando ítalo descreve aquele leitor que compra um livro e começa a abrir no escritório, em meio a documentos aborrecedores, fingindo que está concentrado em algum deles, mas - qual!- tá é abrindo o livro cuidadosamente e curtindo as primeiras linhas. Só não contem isso pro meu chefe. esse lance de empatia foi brincadeira, tá?

PS: esse texto foi feito inicialmente para o blog Www.osujeitooculto.blogspot.com
comentários(0)comente



Sil 28/05/2021

Um romance que fala sobre o prazer de ler romances
Se você busca algo diferente, que fale sobre livros, tenha mistérios, conspirações, essa é a obra ideal.
O que eu não gostei é que a leitura ás vezes é confusa e entediante, além de não responder todas as perguntas do leitor. A história também parece algo impossível de acontecer na nossa realidade.
Apesar disso eu indico a leitura.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
Indagamente 24/06/2023minha estante
Me convenceu heinnn




spoiler visualizar
comentários(0)comente



camilabonse 24/03/2023

Metalinguístico sim
A metalinguagem do livro é sem dúvidas a melhor parte e felizmente está presente no livro todo. Entre os capítulos, gostei mais dos nomeados com número que os com títulos, justamente pela questão da metalinguagem que é sensacional. O desenvolvimento da(s) história(s) pode não ser tão bom, considerando que elas ficam todas confusas depois de um tempo, mas a ideia é muito interessante e a escrita é perfeita, o que me prendeu até o fim.
comentários(0)comente



Steph.Mostav 15/02/2020

Metaliteratura por excelência
A experiência de leitura desse livro foi sem precedentes - todos os romances do Calvino que já li foram bastante únicos, mas o nível de excentricidade desse superou os lidos anteriormente. Parte da narração em segunda pessoa e o fato de que o protagonista é um leitor (e podemos facilmente nos encaixar nesse papel), além da alternância entre os capítulos que narram as aventuras desse leitor e os que apresentam o início dos romances que ele começa e nunca consegue terminar com certeza ajudam a explicar porque esse é um livro tão diferente, mas não basta dizer apenas isso. 'Se um viajante numa noite de inverno', apesar da unidade temática bem estabelecida, pode ser definido de muitas maneiras: é uma declaração de amor à leitura, é um estudo a respeito das possibilidades do romance, é uma análise crítica dos comportamentos diversos do público leitor e dos diversos envolvidos com a produção e distribuição do livro, é uma discussão a respeito de romance como conceito e do livro como objeto, é uma exploração dos limites da ficção (afinal, existem limites para a ficção?), é uma investigação do papel do escritor e do leitor, da verdade e da mistificação nos mais diversos âmbitos sociais, políticos, existenciais... Além disso, é uma aventura muito gostosa de acompanhar, apesar de (ou justamente por isso) bem rocambolesca, de leitura lenta, mas não difícil. Eu estou fascinada, escandalizada, apaixonada, indignada, impressionada. Calvino é um gênio e conseguiu brilhantemente unir o prazer da leitura ao pensar a respeito do que se lê, de como se lê e de por que se lê.
comentários(0)comente



Lucas B. Reis 16/01/2024

A Jornada Intrigante de 'Se um Viajante numa Noite de Inverno' de Ítalo Calvino
"Se um viajante numa noite de inverno", obra magistral de Ítalo Calvino, desafia as fronteiras convencionais da narrativa ao apresentar uma trama intricada e metaficcional que mergulha o leitor em um labirinto literário. Publicado em 1979, o romance se destaca pela originalidade de sua estrutura, na qual a história principal é interrompida por uma série de narrativas paralelas, criando um jogo literário que desafia as expectativas tradicionais do leitor.

Calvino explora as possibilidades da leitura e da escrita de maneira brilhante, oferecendo reflexões sobre a natureza da ficção e a relação entre autor e leitor. Cada capítulo introduz uma nova narrativa, repleta de reviravoltas e surpresas, proporcionando uma experiência única e envolvente. A habilidade do autor em brincar com as convenções literárias, ao mesmo tempo em que mantém uma narrativa coesa, é um dos pontos mais cativantes da obra.

Além da engenhosidade estrutural, Calvino tece uma crítica sutil à indústria literária e aos clichês narrativos, desafiando os padrões estabelecidos. A prosa poética de Calvino, traduzida com maestria, enriquece a experiência de leitura, convidando o leitor a refletir sobre a natureza complexa da criação literária.

"Se um viajante numa noite de inverno" é uma obra-prima que transcende as fronteiras da narrativa convencional, proporcionando uma leitura desafiadora e enriquecedora. Calvino demonstra sua genialidade ao explorar os limites da ficção e convidar o leitor a participar ativamente da construção do significado, resultando em uma experiência literária única e inesquecível.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Larissa1218 30/09/2023

Genial, muito diferente de tudo que já li. Em alguns momentos fiquei um pouco cansada, mas acho que foi a intenção do autor pra fazer você sentir a frustração do protagonista (o leitor, no caso, você mesmo). É um livro que pretendo reler no futuro.
comentários(0)comente



Renato 05/05/2021

Confesso que senti um certo desconforto inicial com a interrupção inesperada a cada capítulo, até me dar conta de que o autor e o leitor mergulhavam juntos numa aventura literária experimentando estilos, personagens, roteiros e opções que se abriam num labirinto de possibilidades sem nenhuma promessa, a não ser o prazer da leitura. Italo Calvino é um mestre na mistura do real com o imaginário, e nessa obra ele nos leva (leitor ordinário) a embarcar nas múltiplas inspirações dele, autor extraordinário. O resultado é tornar-se parte de uma busca incessante por um livro que, se existe, só se sabe como começa, e, um pouco frustrado um pouco tenso, dar-se conta que só temos que apreciar a leitura.
comentários(0)comente



Debora411 17/01/2024

Esse foi meu primeiro livro do Italo Calvino e me surpreendeu bastante. Até o capítulo 3 eu pensei por várias vezes ?o que é isto que eu tô lendo???, mas a partir daí fui entendendo melhor a proposta e me vi cada vez mais envolvida com a narrativa inovadora e a busca sem fim pela continuação dos livros. O autor usa também de um tom cômico muito interessante, diferente de tudo que eu já li. Ótima leitura, me fez ter vontade de ler mais livros desse autor.
comentários(0)comente



Luana.Iannone 06/12/2023

Minha primeira experiência com Calvino
Um livro que me fez questionar qual o papel da leitura na minha vida, os motivos pelos quais eu leio e o que eu busco num livro quando o começo.
O início do livro te faz sentir como se o próprio romance fosse seu companheiro. Quando Calvino te convida a sentar, relaxar, desligar a tv pra aproveitar o romance que inicia, ele quer que você viva aquela experiência em plenitude. Quando descobri que o livro falava comigo eu tive que prosseguir, amo quando isso acontece.
Nunca li nada assim, e acho que essa experiência vai continuar sendo única, pois aqui a maluquice e a genialidade de Calvino constroem um romance dificílimo de replicar. Incrível.
comentários(0)comente



105 encontrados | exibindo 31 a 46
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR