Ressurreição

Ressurreição Machado de Assis...




Resenhas - Ressurreição


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Rayza.Figueiredo 13/04/2022

Dramático
Primeiríssimo romance de Machadinho;
não é um livro ruim, as várias analogias das quais Machado é rei, já são destaques aqui no princípio; mas é uma história pobre de enredo, de tema, e demasiado dramática;
o personagem extremamente ciumento, tem muito do Bentinho que vamos conhecer la em Dom Casmurro;
a mocinha literalmente fica doente de amor por causa do mocinho, e quando este reconhece seus erros, ela decide que são irremediáveis, e dai cada um segue sua vida ????? e fim de livro ?????
o significado do título do livro me passou completamente despercebido ? o único sentido que achei, foi que, não se muda a essência, a alma da pessoa; chega uma hora em que ela ressuscita, e o ciclo se repete tudo de novo.

ps: se eu estiver equivocada quanto a analogia do título, aceito e agradeço correções ??
Cris 09/05/2024minha estante
Caçando eu a próxima leitura machadiana e te acho aqui rs. ??

Ah, amei 'A mão e a Luva'!! E supercombinou o título com o final ihihih. Só comemoro timidamente em respeito ao pobre do Estevão. ??


Rayza.Figueiredo 10/05/2024minha estante
kkkkkk tadinho ?

me conta suas conclusões desse, pq eu não achei dos melhores ?


Cris 10/05/2024minha estante
Tô pensando no Estevão até agora. Será que ele segue vivo?
Assim que terminar Ressurreição te conto o que achei rs.


Rayza.Figueiredo 11/05/2024minha estante
não faço ideia do q se passa cm Estevão ?


Cris 11/05/2024minha estante
????? #rip




Keylla 06/09/2018

O primeiro romance de Machado de Assis também foi meu primeiro livro lido do autor. O narrador é onisciente, que permite certas intromissões e conversa com o leitor em muitos momentos. Adoro esse tipo de narrativa.

Félix, um médico solteirão nato, vive na boemia e não quer saber de relacionamentos. Em suas andanças conhece Lívia, uma viúva de 24 anos apegada ao filho, que desperta sentimentos até então desconhecidos ao protagonista desse romance. Félix é emocionalmente instável e seus ciúmes causam estremecimento em sua relação com Lívia.
Em uma situação de desconfiança e ciúmes o romance entre em conflito devido à dificuldade de Félix em confiar nas mulheres.

O livro debate a possibilidade de haver um relacionamento saudável entre duas pessoas onde os sentimentos que as une são tão perturbadores. Achei uma história incrível, nada clichê, já que o próprio Machado de Assis informa na introdução que não pretendia escrever um romance de costumes.
Airton 07/09/2018minha estante
Dele recomendo o Alienista.


Keylla 07/09/2018minha estante
É o próximo que vou ler ele então. Li críticas muito boas. Como eu não tinha lido nada do Machadão ainda?


Airton 07/09/2018minha estante
Eu creio que é por causa do Colégio. Onde eramos obrigados a ler... Agora temos outra visão de tudo.


Keylla 12/09/2018minha estante
Faz td sentido mesmo. Com Clarice Lispector foi assim tb ... como é bom mudar


Airton 12/09/2018minha estante
Nem fale. Constante evolução faz tao bem




MatheusPetris 11/04/2021

O bilhete que alcança o espírito
A crítica, comumente considera Félix como um rascunho de um dos personagens mais famosos da literatura brasileira: “Bentinho”. Se pensarmos nos versos de Shakespeare que inspiram o romance e o próprio Machado cita, “nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar”, nos lembraremos (guardada as devidas proporções) de Bentinho. Entretanto, ao contrário dele, Félix não vive um longo casamento semeado pela dúvida e pelos ciúmes, suas paranóias não permitem. Félix, não confia em ninguém, duvida de todos ao seu redor e, até o momento que se apaixona por Lívia, do sentimento do amor. Ela, em um diálogo quase no fim do livro, resume bem isso: “As dúvidas o acompanharão onde quer que nos achemos, porque elas moram eternamente no seu coração.”

No apêndice do livro, Machado sintetiza perfeitamente um aspecto central do romance: “Não quis fazer romance de costumes; tentei o esboço de uma situação e o contraste de dois caracteres”. Esses contrastes de que fala, geram vários encontros e desencontros. No entrechoque de algumas personagens, se pavimenta o caminho de outras.

Pensemos, primeiro, no antagonismo dos irmãos: Lívia e Viana. De personalidades e objetivos completamente diversos, possuem em algum nível, uma relação com Félix. E ambos, de certo modo, se auxiliam nessas relações. Já, no entrechoque das duas enamoradas por Félix, Raquel e Lívia, encontraremos as respostas para o coração e as pedras sendo cuidadosamente postas para chegarmos ao final da narrativa. Na colisão de Meneses e Félix, se estabelece uma amizade e uma mudança, fazendo com que Félix se arrependa e mude de opinião. Félix, que não crê na sinceridade dos outros (palavras dele), quer acreditar na sua própria.

Essas oposições que menciono são curiosas. Félix e Meneses, Lívia e Raquel, são oponentes, mas se comprazem, se apoiam. Mesmo que possuam objetivos claros e individuais, se acolhem. Enquanto Lívia é uma mulher madura, com um filho, Raquel é uma moça pueril e ingênua. E estas características, geram anseios uma na outra. Sendo assim, não são apenas “duas personagens” que são contrastadas, mas várias.
Existe uma semente que é lançada nesses embates em dois momentos da narrativa, e essas sementes são plantadas através de um bilhete. Em ambos, não apenas germinam, como geram uma multiplicidade do derramamento romântico e assaz doloroso da trama. Em um deles, a abertura da alma pelas linhas, um sentimento sincero e puro. Já no outro, um perfídia, uma jogada maléfica.

Todavia, o xeque-mate sofrido por Félix, talvez, só venha a reavivar as profundezas de sua total falta de confiança no outro. Se, procura se isolar para fugir dos outros e se encontrar consigo, é por ser a única saída para um cético inveterado e infeliz, que escolhendo duvidar, deixou de abraçar aquilo que poderia ter lhe confortado.
Carolina.Gomes 04/05/2021minha estante
Ainda n li esse. Vou ler.


MatheusPetris 04/05/2021minha estante
Depois comente o que achou :)


Carolina.Gomes 04/05/2021minha estante
Pode deixar ;)


Blicat Amorim 14/09/2022minha estante
Adorei as colocações, foi muito além das observações mais imediatas (como a semelhança entre Felix e Bentinho). Parabéns!




Matheus 13/10/2021

Ressurreição
Finalmente acabei essa merda
A escola me obrigou a ler e foi um sufoco
O livro é curto, mas vc le, le, le e parece que não sai da mesma página
A história é a mesma coisa o livro inteiro, só o final da uma mudada e fica mais interessante, mas fora isso é a mesma bosta tudo
Não recomendo para ninguém
Horrível
Se não fosse aquela reviravolta no final daria 1 estrela
Lina 13/10/2021minha estante
O hate no machadinho coitado KKKKKK


Duda 13/10/2021minha estante
KKKKKKKKKKKKK


Matheus 13/10/2021minha estante
Hate mesmo
Só escreve livro chato




Aline 07/12/2012

Não espere romantimos...
Somente Machado para criar um personagem tão humano. Uma caractristica que gosto muito em seus romances.
O protagonista Felix do romance "Ressurreição" é um homem fechao para o amor não apenas por causa de decepções mais por não confiar nas armadilhas do coração. Frio até mesmo quando se rende a paixão.
Outro autor transformaria tal personagem em um vilão, mas Machado em sua ifinita sabedoria em criar personagens complexos ( quem já leu outros romances dele já sabe!!), nos faz entender as caracteristicas humanas de Felix!
Renata CCS 09/05/2013minha estante
Gostei de sua resenha! Este livro está em minha lista de futuras leituras.


Aline 11/07/2013minha estante
Espero que goste do livro Renata!


Emer 14/09/2016minha estante
Resenha maravilhosa, sucinta e clara!




Ju 25/03/2022

Dando inicio a leitura das obras de Machado em ordem cronológica.

E Ressureição foi o primeiro romance do nosso querido Machado de Assis.

Talvez por ter lindo Anna Karieninna recentemente, achei a personagem principal muito parecida (como não gostei da Anna, trouxe o ranço para esta obra rs). O Felix, bom é um safado e que somente no decorrer do livro fui perceber, pois também estava caindo nas graças desse delinquente rsrs.

Enfim, gostei da leitura, o ranço foi pelos personagens.
Beca 25/03/2022minha estante
Um personagem bem construído sempre é capaz de despertar algo em nós, mesmo que seja algo ruim.

Ainda não conheço todas as obras dele, desejo uma boa leitura.


Ju 25/03/2022minha estante
Verdade e Machado faz isso com maestria.




Claire Scorzi 07/03/2009

Machado de Assis merece elogios por ter, em pleno romantismo, feito um esforço por um estilo mais sóbrio, mais contido ao descrever sentimentos; ainda assim, o livro é melhor até a página 100 mais ou menos - depois cai nos exageros do gênero e sem o carisma de um José de Alencar. O desfecho recupera em parte a sobriedade e considero este o melhor dos romances do autor (li 2 da fase romântica e 5 da fase realista) junto com "Memorial de Aires".
Mila 11/09/2015minha estante
Oi, Claire, eu também achei que o romance decaiu em muito entre a página cem. Começou a ficar cansativa todas as dúvidas e relutâncias do Dr. Félix.




Eduardo S. Trindade 29/09/2021

Muito bom
Este foi o meu primeiro contato com Machado de Assis, e posso dizer que foi um ótimo início. Gostei bastante do estilo de escrita e dos personagens, no início, estranhei a rapidez dos capítulos e acontecimentos, achei tudo muito apressado, porém, logo me acostumei.

A narração, é muito boa; o autor consegue nos prender a história de modo que acabamos lendo o livro muito rapidamente.

Sobre a trama, achei a história bastante fluída e os personagens realistas. O tema discutido é bastante pertinente e nos faz pensar sobre diversos assuntos, sejam eles traição, paixão, ciúmes e até mesmo a escravidão que não é de forma alguma o tema do livro, mas nos mostra a naturalidade dessa condição na sociedade brasileira do século XIX.

Fiquei um pouco decepcionado com o final, mas creio que isso tenha se dado por um erro vindo de esperanças pessoais, ansiava por uma reviravolta na história, coisa que acabou não acontecendo, mas de forma alguma o considero ruim, pelo contrário, o final foi justo e verdadeiro.
Thaina61 01/10/2021minha estante
Fico feliz que tenha gostado, vai amar os livros da maturação do Machado!




Douglas 08/04/2010

Um amor para recordar
O que escrevo não é bem uma resenha, mas um depoimento sobre este livro.
Ressurreição é um romance excelente. Li quando tinha 14 anos e nunca esqueci. Foi uma das mais belas experiências de leitura que tive na infância. Foi o primeiro livro que eu realmente não conseguia parar de ler. Foi como o primeiro amor ou como perder a virgindade... kkk você nunca esquece.

Trata-se de um amor "perdido" e reencontrado em outra mulher, que acredita-se ser a ressurreição deste amor.
Gisele 12/09/2016minha estante
Douglas, li o seu comentário, e me senti nele. Li na mesma idade, e foi o primeiro romance que me conquistou! Li e reli várias vezes.
A alma do Dr Félix me prendia toda vez que eu lia.
Um excelente livro que eu jamais vou esquecer.




DIRCE 03/03/2013

Casar ou não casar, eis a questão.
Embora fazendo parte do Romantismo (1872), não me foi é possível fazer a leitura de Ressurreição como sendo um romance datado:Rio de Janeiro,final do século IXX, pois me pareceu bem atual-salvaguardando, é claro,o contexto histórico, toda frivolidade e monotonia que lhes eram inerentes.
O enredo é mais ou menos assim: o solteirão Dr. Félix ( as aspas são por conta da opção do rapaz: opta por viver às custas de uma herança a praticar a medicina) que fugia do amor como o diabo foge da cruz, se apaixona pela viúva, porém, jovem, linda e sensível Lívia.
Como todo mala que se preza dá até para parodiar a música do R. Carlos: Esse cara sou eu, cantando Esse mala sou eu , Félix tem ciúmes até da própria sombra ( graças ao seu passado, claro) e a pobre Lívia é vítima desse ciúmes. Lívia, que sofria do mal do amor ( em se tratando do Félix, não dá para falar em bem do amor), o perdoa várias vezes por essa sua fraqueza.
Casar ou não casar era a questão? O casamento era, na época, almejado por ambos os sexos e não somente pelas mulheres como nos dias atuais. O casamento era considerado como algo quase que vital, que dá até para responder a célebre frase do Quincas Borba: Ao vencedor, as batatas? , dizendo: Não. Ao vencedor,o casamento.
Agora, correndo o risco de me tornar uma forte candidata de me tornar uma hóspede da Casa Verde ( aquela do Conto O Alienista), me atrevo a perguntar: Mestre, onde está a Ressurreição?

Ladyce 05/03/2013minha estante
Dirce,

Gostei tanto de ver que você saiu em defesa de um dos "romances menores" de Machado. Gosto de seus romances assim chamados. Porque são escritos por Machado. Nas mãos de outro poderiam ser fracos. Gosto de Helena, de Mão e a Luva, enfim dos não citados... Como um bom entendedor da psicologia humana, Machado conhece bem os tipos sobre os quais escreve, inclusive tipos como o Dr. Felix -- sua descrição de MALA é excelente. As situações os modos podem mudar, mas os indivíduos, a maneira de pensar dos seres humanos, continua bem a mesma. Se isso não fosse verdade, como explicar os clássicos gregos ou romanos, não é mesmo? Boa resenha!




Jana.Paim 23/09/2018

Trilhas machadianas
Ressurreição é o primeiro romance em prosa de Machado de Assis. Para quem deseja mergulhar na escrita machadiana, esta leitura fornece pistas de um escritor em processo de amadurecimento. Temas que serão recorrentes em outros momentos já despontam neste primeiro romance: a sociedade, o ciúmes, a ironia. Se em Dom Casmurro as barreiras da verdade são nebulosas, aqui o autor escreve de maneira a entregar ao leitor algumas conclusões e fatos. É um Machado ainda descobrindo e aprimorando seu estilo.
Guilherme.Calvero 22/01/2020minha estante
Romance delicioso de ler.Como toda obra machadiana, a desconfiança e a dúvida irá permear todo o livro.




Milena.Santos 13/07/2022

Muito Dramático!
Acho que é uma boa leitura, mas Machado foi muito repetitivo em alguns fatos sobre os personagens principais. É bastante dramático a forma repetida de sofrimento da personagem feminina (principal). Machado fala sobre esse romance não ser igual aos outros, realmente não é!!! O final é bastante chocante, subestimei o livro me perguntando "o que têm de diferente?", mas o final me quebrou hahaha.
Milena.Santos 13/07/2022minha estante
...também fiquei perdida o por quê o autor escolheu "Ressureição", precisei pesquisar e refletir por mais um tempo para entender.




Silmara.Alencastro 30/12/2021

Simplesmente Machado
Depois de ler Dom Casmurro e Brás Cubas, é possível perceber que Ressurreição foi um ensaio para as obras que vieram posteriormente. Ele inicia nessa obra sua perspicácia, seu olhar aguçado para a sociedade do seu tempo: o triângulo amoroso, a solidão e principalmente a dúvida.
Bárbara 03/01/2022minha estante
Vou colocar na minha lista de 2022.




Fábio da Silva 14/07/2014

Ressurreição
Eu recomendo essa obra de Machado, cuja sinopse segue abaixo:
Machado de Assis é considerado, pela maioria dos críticos, o maior escritor brasileiro. Seu nome está à altura dos maiores autores da literatura universal. Ressurreição (1872), seu primeiro romance, é um ensaio e pertence à primeira fase de sua vida literária. Narra a história de Félix, emocionalmente instável e sacudido a todo momento por impulsões de ciúme na conquista da bela viúva Lívia. Sua idéia de escrever o livro foi por em ação um pensamento de Shakespeare. São suas próprias palavras: "Não quis fazer romance de costumes, tentei o esboço de uma situação e o contraste de dois caracteres, com esses simples elementos busquei o interesse do livro." Vale a pena conferir.

site: http://blogdofabiodasilva.blogspot.com.br/2011/09/ressurreicao.html
Fábio da Silva 14/07/2014minha estante
Boa obra de Machado. Vale à pena conferir.




z..... 26/10/2016

Edição Martin Claret (2005)
Em seu primeiro romance, onde rotineiramente há busca de uma identidade e menos rebuscamentos, o Machado de Assis mostra seu diferencial.

A história evolui de maneira densa, revelando a essência das personagens em virtudes, defeitos, dramas, desejos. Vemos poucos desdobramentos, mas geram expectativas cativantes, como nos capítulos finais.

É obra considerada da fase romântica, porém, não são os devaneios amorosos que fazem a cabeça do autor, destacando-se a razão, numa história que pode ser frustrante e provocativa a reflexão. No caso, com a impulsividade, a desconfiança e o apego a conceitos e orgulho próprio dando o desfecho.

Em linhas gerais, quatro jovens: Félix (um médico um tanto convencido e pedante, supondo vasta visão de mundo e da alma humana), Lívia (jovem viúva, extremamente racional e receosa em experimentações por conta da rigidez dos juízos que preestabeleceu), Meneses (pretenso amigo de Félix, sem medos ao que acredita e valoriza) e Raquel (romântica, e ponderada, aberta à aprendizagens e experimentações). Podemos dizer que os dois últimos são românticos e seguros de seus sentimentos, enquanto o casal protagonista luta contra seus temores e concepções para a vivência de uma história amorosa.
z..... 27/10/2016minha estante
Algo que esqueci de acrescentar foi a referência ao título e sobre isso cheguei a duas conclusões.
A primeira, como é de pensamento comum, indica a perspectiva de vida transformada pela experimentação do amor. Algo inovador para o casal Félix e Lívia, até então convictos em conceitos orgulhosos.
A segunda, que tem um olhar negativo, refere-se ao ressurgimento de uma mentalidade fraca, medrosa e duvidosa que se posiciona frente ao sentimento.




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