Resenhas - The Poppy War

Atípica 12/02/2023

Talvez tenha se tornado meu livro predileto de fantasia!
Que aula de escrita! R.F. Kuang é simplesmente uma monstra na escrita. Você começa o livro não dando nada, achando que é só mais uma fantasia jovem de colegial e quando menos vê, BUUUUM, você está completamente absorta e o livro está te sacudindo para todos os lados.
Ah, e se prepara, porque o livro não tem guerra no nome sem um porquê. Se tem uma coisa que tem aqui é guerra e carnificina.

Eluana.Caroline 01/02/2023

Pelos 64 pilares do Panteon
Esse livro é realmente tudo que falam sobre ele. O desenvolvimento dos personagens é realista e muito bem trabalho, e espero que isso reflita nos próximos dois livros. Estou triste que saíram da Academia tão cedo, porém entendo que era necessário para a expansão do mundo.

Helô 04/04/2022

Só desgraça e tristeza. Tem cada coisa revoltante descrita nesse livro que embrulha o estômago, e só de pensar que é baseado em eventos que realmente aconteceram deixa tudo mil vezes pior.
Não tem nada de errado com o livro, mas eu não consigo dar 5 estrelas porque eu me senti um lixo quando terminei. A parte 3 inteira é pesada DEMAIS, deu um nó na minha garganta. Eu li sabendo dos gatilhos, mas acho difícil se preparar pra coisas desse tipo.

frndsdu 08/04/2022

"A guerra não determina quem está certo, mas quem permanece"
É um livro brutal, que expõe as piores facetas de uma guerra. Havia momentos que eu nem conseguia sentir tristeza, somente um choque gigantesco com tudo que estava acontecendo.
De longe a melhor fantasia que eu já li, com deuses complexos e personagens capazes de tudo por aquilo que desejam.

evie 12/04/2022

Brutal.
Não tem outra forma de descrever esse livro.

Primeiramente, quero dizer que esse livro foi meio que uma vitória pra mim, não foi meu primeiro livro em inglês mas era um que eu tinha medo de ler e descobrir que meu vocabulário não alcançava mas achei muito tranquilo (meu inglês é avançado).

Não vou contar a sinopse porque acho que uma resenha não é local para isso, mas vou tocar em alguns pontos que acho importante.

Não é um livro um sobre romance, não é um livro sobre magia, é um livro sobre guerra da forma mais horrível e pavorosa que eu já li na vida.

A forma como essa autora descreve carnificina não é apenas o matar por matar, mas o matar e apreciar isso, matar o outro porque você não o vê como humano o suficiente, fazer atrocidades com seus corpos, e eu não estou falando aqui apenas de guerreiros em batalha, estou falando de pessoas inocentes sendo massacradas, bebês sendo fatiados, crianças sendo queimadas vivas, homens e mulheres comuns sendo cortados e dilacerados ainda vivos. Estou falando de estupro de forma continua, de mulheres sendo usadas como meros pedaços de carne a serem invadidos.

Você está preparado pra lidar com uma história assim? se a resposta for não, não leia the poppy war.

Aquí nós vemos nossa protagonista enlouquecer, vivenciar tantos traumas que ao final do livro ela está irreconhecível, não estamos falando de uma mocinha boa e gentil que irá fazer tudo por suas morais, a Rin é o que ela tem que ser. Se é um monstro que ela tem se tornar para sobreviver a tudo isso, assim seja.

Falando assim, parece que o livro é só desgraça, mas não, nós temos momentos engraçados e a amizade de alguns personagens é muito boa e rende algumas boas risadas, também temos momentos de ação incríveis e uma construção histórico-politico-cultural perfeita.

Maria 20/12/2022

Perfeito
A escrita desse livro é incrível. A história é impecável, muito bem feita, os personagens são maravilhosos, cheios de detalhes e complexos. Amei a forma com que as coisas se desenrolaram, apesar de passar a maior parte do livro triste, ele foi ótimo.
Não esperava gostar tanto pois prefiro livros com subplot de romance ou coisa assim, mas esse livro foi espetacular. 10/10 vou recomendar para todo mundo agora(junto com os gatilhos do livro, muito importante ver os gatilhos antes ler)

Byfeferreira 20/03/2023

Muito bom!
Assim como prometido, uma fantasia muito bem escrita, com um universo bem rico, personagens complexos, e muito mais.

Com todo o hype em cima dessa trilogia eu tinha medo de que fosse me decepcionar, mas bem longe disso. Eu amei o livro, achei a escrita séria, mais adulta (inclusive a classificação é +18) e muito bem feita.

Gostei muito do enredo, achei que se desenrolou muito bem, com um ritmo bem interessante. Os personagens são bem desenvolvidos e que me fizeram gostar/desgostar deles o tempo todo.

Um início ótimo de série, com um final empolgante e que me fez querer continuar a série.

poemlau 04/06/2022

Was she now a goddess or a monster?
Esse livro é a perfeita mescla de história+ fantasia + originalidade, a autora narra tudo de uma maneira completamente fascinante e envolvente.
Porém, devo ser honesta, o que mais prende a atenção do leitor durante toda a leitura é a descrição da guerra, da claramente pra ver que a autora tem conhecimento de História, ela descreve táticas de batalha, detalha tanto a cronologia da guerra e a vista geral como o embate entre as nações, quanto o que há por trás, o medo do soldado raso e a necessidade deste crer em algo para enfrentar o perigo.
O livro é muito descritivo então já deixo dito que se você tiver "estômago fraco", melhor ir para outra leitura.

Filipe.Alves 24/07/2022

Incrível ? Fantástica do Início ao Fim
Livro incrível do início ao fim. Escrita fluída?!!
Não sei como a Editora Intrínseca, não comprou os direitos autorais de todos os livros de uma vez só para lançar todos um atrás do outro. Que história nova, autêntica, nada vista antes por mim.

Que um livro bom para ler? Invista nesse.

Considerada uma das melhores fantasias de todos os tempos, A Guerra da Papoula narra a jornada mágica e sangrenta de uma jovem em uma nação prestes a ruir


A guerra está no coração do Império Nikara, e o ópio corre em suas veias. No passado, os heróis que formaram a Trindade uniram a nação contra a poderosa Federação de Mugen, e acreditava-se que eles caminhavam entre os deuses.

Décadas depois, a paz reina, mas há boatos de que a Terceira Guerra da Papoula pode estourar a qualquer momento, e a academia militar mais prestigiada do Império prepara seus estudantes para o combate: filhos da elite e, inesperadamente, uma órfã de guerra.

Obrigada a se casar com um homem asqueroso, a jovem Rin fez de tudo para reescrever o próprio destino. Estudou para o exame imperial por pura teimosia e, quando conseguiu uma vaga na academia, acreditou estar salva.

Mas ela logo aprende que uma garota pobre e de pele escura não tem muito valor naquele lugar. Hostilizada pelos professores e colegas, Rin treina com afinco. Com a ajuda de um mestre excêntrico e de substâncias psicoativas, a jovem passa a cultivar poderes xamânicos e a acessar a força incandescente de uma deusa vingativa, a perigosa Fênix.

Quando o conflito com o país vizinho eclode, Rin entende que, para ganhar a guerra, talvez tenha que perder sua humanidade.

Em A Guerra da Papoula, R.F. Kuang constrói com maestria um universo de deuses e monstros inspirado na Segunda Guerra Sino-Japonesa, na história militar da China no século XX e na ascensão de Mao Tsé-Tung ao poder. Considerado uma das 100 melhores fantasias de todos os tempos pela revista Time, o livro é uma história brutal e comovente sobre uma jovem que deseja salvar sua nação a qualquer custo e as consequências devastadoras da guerra.

Rah 25/07/2022

Uma coisa que eu amo em livros de fantasia é quando o protagonista tem que ir para uma escola! Amooooo acompanhe o crescimento deles e os mestres, e os amigos , adoro tudo isso!
A Guerra da Papoula é um livro intenso, onde tem cenas que te deixam perturbada.
Tem guerra pra caramba, muita droga, XAMAS, primeira fantasia que tem Xamãs!!!!!!! Perfeito o livro.
A Rim é a protagonista dessa história fantástica, uma órfã de guerra, que decide fazer um exame para estudar na faculdade de guerreiros, só que é o exame mais difícil que tem, só que a menina é tão foda que ela fica até sem dormir para alcançar este objetivo, tb ou era ela ir para a faculdade de guerreiros ou casar com um cara super velho, então ela se esforçou o dobro e conseguiu não só passar mas tirar uma das melhores pontuação.
A vida dela n fica fácil na escola, seus amigos a acham inferior por ela ser do interior e ser uma órfã, tem um professor dela que é um bosta, mas como eu disse, a Rin é uma personagem muito forte, e ela fica mais forte ainda quando é rejeitada.
Quando chega a hora dela escolher um mestre, acaba escolhendo a matéria folclore, ninguém sabe muito bem oq se estuda nessa matéria, e aí que começa os ensinamentos sobre Xamãs.
A Fundação invade Nikara e a guerra começa. Rin é designada para o Cike, a infame decidiam terceira divisão, os assassino da imperatriz, esquadrão de pessoas estranhas (que na verdade são tudo Xamãs).
Os Xamãs conseguem incorporar um Deus, pegar o poder desse Deus, só que tem um custo, ao longo prazo deixa a pessoa louca, e fora que para eles conseguirem entrar em contato com os Deuses eles usam ópio.
Uma coisa que vc aprende com God Of War é que nem todos os Deuses são bons e alguns podem trazer simplesmente a destruição. Acredito que a fênix seja uma dessa Deusas.
Ansiosa para o próximo livro!

Bia 31/07/2022

a saga da anne ta diferente ne
para ser bem sincera eu não tinha expectativa nenhuma pra esse livro, na realidade eu não tinha nem ideia do que ele se tratava tinha colocado ele na lista por conta da capa ser parecida com os livros da kyoshi e muito bom de ter terminado o livro gostando dele

ele é bem diferente de tudo o que eu li. Primeiramente pela história não ter um rumo específico até o fim do livro mas isso não é um problema pois o foco do livro está no crescimento da personagem principal, acompanhamos ela desde os 12 até se tornar um soldado do exército e também (leve spoiler) se rebeliar.

uma das melhores coisas definitivamente foi o comprometimento com a personalidade de cada personagem, que cada decisão fazia sentido com o desenvolvimento de cada um por mais estúpida que ela fosse sabe

não irei ler o segundo agora mas me preparando psicologicamente para ele!

bmeetsevil 08/11/2023

EU LERIA A LISTA DE COMPRAS DA RF KUANG
Não sou fã de fantasia tenho que confessar, mas sou cadela de ficção histórica. Então quando descobri que era um retelling das guerras sino-japonesas eu fui com tudo e VALEU A PENA CADA SEGUNDO. Rin uma das melhores personagens principais da história! Extremamente humana e palpável cheia de defeitos e qualidades diferentemente de mt fantasia que a principal é mocinha perfeita. O único erro foi o andar da história na segunda-terceira parte que foi tudo rápido demais comparado a primeira

Beatriz 08/08/2022

eu nem gosto muito de fantasia mas isso aqui tá absolutamente genial . Acho que preciso primeiro falar dois pontos importantes : 1. É pesado . Tem temas pesados , e os eventos traumáticos são descritivos . Eu não tava preparada pra isso , só panfletaram como um livro bom ( e é ) mas acho importante alertar. 2. Não tem romance , é só guerra , morte , drogas , deuses ,decapitação , etc etc . Mas honestamente dá pra rir a beça com o Kitay e o Jiang no início e metade do livro e com o Ramsa que é uma criança psicopata mas juro que é engraçado . ( uma observação também : são nomes infinitos , não tenta lembrar de todos , vai fluir eu juro ) .Tem muitas decisões moralmente suspeitas aqui , não vem esperando uma heroína que vai salvar o país dela e yupi! Paz mundial ! Acho que isso aqui parece um pouco com as atitudes insensatas da Aelin de trono de vidro , a conduta moralmente duvidosa de six of crows e a psicopatia de esquadrão suicida .

i² 01/10/2022

o villain arch dela eita como massacra como mata como mutila como comete crimes de guerra sem dó essa rin

Sofi 06/10/2022

Ópio e História
Para quem quiser começar o livro com o mínimo de base, posso citar algumas representações mais superficiais da obra. Nikan é o império chinês (unificado pelo Imperador Vermelho, vulgo Qin Si Huang); Mugen (a pequena ilha em forma de arco, A Federação) é o Japão desenvolvido pela Era Meiji; Speer é Taiwan (conquistado no auge da Era Qin, além de certa referência à Hong Kong) e Hesperia é provavelmente o império britânico (ou a Europa em si), como podemos ver pela religião monoteísta abraâmica e pela sua posição geopolítica.
Bom? o livro em si é um show de história, principalmente para quem não teve tanto contato com a formação da China anteriormente. A obra trata a guerra de forma realista, brutal e explícita, ao mesmo tempo que foca na psique da protagonista. Momentos como o capítulo 21, onde a analogia ao estupro de Nanquim é mais do que óbvia, te fazem sentir e refletir melhor sobre as tragédias da história, transformando números e fatos em pessoas e atrocidades tangíveis. Muitos argumentam que o livro, a partir da sua segunda parte, se torna demasiado sombrio e por isso abandonam a leitura nessa ?violência gratuita?. Porém é nessa parte que a obra mostra o seu poder de denúncia social.
Outro tema recorrente da história é o ópio. A China que hoje conhecemos é profundamente conectada com essa droga. Particularmente, senti que, apesar de ser inúmeras vezes mencionada como algo extremamente destrutivo, faltou a mesma representação nos personagens principais que compõem a história (algo que acredito ser mais explorado na sua continuação).
Em geral, eu amei a história e mal posso esperar para ler a sua continuação. Devo dizer que a experiência do leitor é ainda mais interessante quando se já tem alguma ideia da filosofia, religião e cultura da Ásia Oriental, mas o livro faz um bom trabalho em explicar a si mesmo. Recomendo bastante a leitura para todos dispostos a enfrentar seus tópicos mais difíceis.