A origem do mundo

A origem do mundo Liv Strömquist
Liv Strömquist




Resenhas -


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anacecilean 21/05/2021

PERFEITO
O livro traz informações valiosíssimas, de forma didática e ainda por cima em quadrinhos, li super rápido é um dos meus favoritos sem dúvida alguma, todos deveriam ler! Aprender sobre o nosso passado continua sendo a forma mais eficaz de evitar desastres no futuro!
adson 21/05/2021minha estante
finalmente a primeira resenha veio


anacecilean 21/05/2021minha estante
Apaga pra todos, vou fazer dosq eu lembro soq como faz tempo q li n ta tao fresco na mente




Thams3 08/08/2023

O quadrinho é foda!
A Liv basicamente conta a história da construção da visão social sobre a sexualidade da mulher, através das perspectivas científicas sobre os órgãos genitais femininos. Não deem bola pra homens que vêm aqui dizer que é porcaria e ideologia, porque isso tá para além da burrice. Devem ter o ego ferido por nunca terem feito uma mulher gozar.

LEIAM MUITO!!!
Guilherme.Eisfeld 09/08/2023minha estante
Essa HQ é boa demais :) Quero ler as outras da mesma autora




1 26/07/2023

Porcaria
Pura doutrinação ideológica. Li porque indicaram como sendo um ótimo livro. Achei um lixo altamente preconceituoso e ideológico.
Bia 22/08/2023minha estante
Que pessoa patética




Nádia C. 20/04/2019

Não estamos incluídas
Sarcástico, divertido e triste ao mesmo tempo. Triste de saber que nosso corpo foi condenado por tantos séculos e ainda o é nas entrelinhas. Por leituras como essa que custo a aceitar o termo "cis" para mulheres, que mulher está aceita seu corpo e o seu gênero? Nenhuma. Talvez quando as feministas começarem a ter coragem de assumir isso (como já fazem as feministas radicais), a gente comece a entender que nossa luta parte de ainda nos incluirmos no mundo, num mundo que ainda não nos aceita, e nem deixa que nos aceitemos. O capitalismo exste muito por continuar explorando o corpo das mulheres. E como explora? controlando e fazendo-nos detestarmos nosso corpo. Onde está a prova disso? Nessa HQ.

p.s. senti falta de um tópico sobre a questão dos pelos pubianos, acho que cabia abordar esse assunto
Mayra 14/06/2019minha estante
Acho que a autora não entrou no mérito dos pelos pubianos pois estes não são tabu fora do Brasil. Infelizmente, nosso país considera vulvas bonitas e limpas aquelas que descartaram os pelos, parecendo uma criança.




Fabíola 02/11/2023

Eu amo os livros dessa autora, é engraçado e informativo, os quadrinhos são uma gracinha ??
fiquei chocada com o santo Agostinho hauahauahauah amei!
Riva 02/11/2023minha estante
Não li esse quadradinho, já li ?Confissões de Santo Agostinho? e ele era da pá virada!




DudaB 06/08/2022

Primeiro HQ que eu li nesse formato. É um livro cheio de informações que mexem com nossa cabeça, ele nos faz pensar na relação que a sociedade tem com nossa vulva.

Acredito que vale muito a pena ler, para nos informarmos melhor sobre o inicio dessa relação até os dias atuais e como isso afetou e afeta as mulheres.
Andre350 06/08/2022minha estante
Meu professor recomendou, estou sem tempo mas vou tentar hoje mesmo.




Carol 23/01/2022

Muito bom!
Esse livro é essencial a todos, nunca tinha parado pra pesquisar a real história da vulva. O livro é tão explicativo e eu amo o deboche que tem, afinal até quando os homens vão querer falar sobre nossos corpos dizendo o que é certo ou errado?
Iva Ulisses 24/01/2022minha estante
A forma debochada de narrar é muito legal. Gostei muito da HQ. E vou querer mais dela.




Queria Estar Lendo 22/08/2018

Resenha: A Origem do Mundo
A origem do mundo – A história cultural da vagina ou A vulva vs. o patriarcado é uma HQ da sueca e ativista feminina Liv Strömquist publicada no Brasil pela Companhia das Letras, que nos cedeu um exemplar para resenha.

Com uma característica feminista bem presente, o livro se propõe a discutir a vagina e como ela é abordada na sociedade. A começar pelo seu nome, que cientificamente é inadequado, já que a vagina é na verdade o canal interno que faz parte do sistema reprodutor feminino, e não ele como um todo. Pelo correto, quando nos referimos a parte exterior do órgão feminino, deveríamos chama-lo de vulva. Mas não é isso que aprendemos, mesmo em livros escolares.

Essa é apenas uma pequena ponta do iceberg que notamos quando decidimos falar sobre o sexo feminino, a ineptidão de retratá-lo. Seja pela forma incorreta de chama-lo, por sua ausência na representação gráfica ou até mesmo pela maneira com que nos negamos a discutir sobre ele. Aliás, sobre ela. Sobre a vulva.

Mas o que hoje é um grande tabu e motivo de repúdio, já foi de interesse de muitos. E é claro que da maneira mais distorcida possível, dentre as pessoas que poderiam vir a serem interessadas – muitas vezes até demais – na vulva, obviamente esse papel cabia aos homens. Pois que desgraça seria se as mulheres se interessassem – ou tocassem?! Que absurdo! – pelo seu próprio sistema reprodutor, não é mesmo? Foram os homens que estudaram a vulva e suas particularidades, e em muitos casos cometeram atrocidades em nome dos seus estudos.

Não é uma surpresa que a maneira como reagimos como sociedade – principalmente nós, mulheres – em relação ao sistema reprodutor feminino seja tão complexa e deturpada. Em pleno sexo XXI os homens ainda desconhecem a existência do clitóris, ou sua localização e até mesmo sua extensão e função. O mais bizarro disso? Até pouco tempo atrás, nem mesmo os médicos compreendiam o tamanho do clitóris. Por que seria isso? Por que um órgão tão importante para o prazer feminino poderia ser tão pouco estudado e compreendido pela própria medicina? Talvez porque o prazer feminino nunca foi relevante em nossa sociedade.

Mas esqueçam o prazer feminino – os homens com certeza já esqueceram! -, vamos falar de algo ainda mais arbitrário: a forma como nós renegamos nossa vulva/vagina. As mulheres possuem muitos complexos em relação ao seu corpo de um modo geral, pois somos nós que sofremos com padrões estéticos impostos e pelos quais somos cobradas desde nosso nascimento (pobres bebês recém-nascidas que já precisam ter suas orelhas furadas em nome da estética). Tanto o homem fez, ao longo da história da humanidade, que conseguiu fazer com que as mulheres sentissem aversão a sua vulva/vagina.

Enquanto o homem é extremamente apegado ao seu pênis e acha que o mundo gira em torno dele – e aqui eu gostaria de mandar um grande “vai a merda” a Freud e sua “inveja do pênis” -, a mulher desconhece sua vulva e tem nojo da mesma. O pênis é um troféu, mas a vulva a algo do que se envergonhar. O sexo da mulher é e sempre foi ligado a algo sujo, pecaminoso e nojento. Mas o pênis, que serve para as mesmas funções escatológicas, não é visto dessa forma. Para além dessa questão social, a vulva agora tem sido motivo de desgostos femininos quanto a seu formato e tamanho. O número de cirurgias plásticas para diminuir o tamanho dos lábios vaginais não para de aumentar.

E aqui eu faço um adendo, rapidamente, apenas para refletirmos sobre como o homem precisa ser forte, musculoso e viril. Enquanto a mulher deve ser frágil, dócil e inocente. O pênis deve ser grande, grosso e imponente. E a vulva pequena e delicada. Reforçando o estereótipo do homem invasor e da mulher vítima. Ativo e passivo. O possuidor e o ao ser possuído. O pênis e o buraco.

São essas reflexões que nos fazem enxergar nossos corpos e a sociedade como um todo por um ângulo totalmente novo e muito mais complexo. Nada é por acaso. A forma como vivemos e nos comportamos hoje não é coincidência, tudo faz parte de uma junção de fatores e de escolhas que não foram feitas por nós (pessoas dos dias atuais), mas que principalmente não foram feitas por ou para as mulheres.

Quando um bando de homens brasileiros faz uma russa ficar falando coisas como “buceta rosa”, isso não é algo nascido do além. Não é uma coisa que eles pensaram por si só. É uma construção da sociedade e, infelizmente, não é nova. Mas situações como essa precisam acabar, e construções sociais se criam e se fomentam a cada dia, só é preciso querer, é preciso fazer algo a respeito. Porque a vida não foi sempre assim, essas construções foram criadas, a ferro e fogo e muito empenho, para que fossem assim.

Antigamente, e eu estou falando de tempos relativos ao primórdio da humanidade, a sociedade era muito diferente do que entendemos hoje. A vulva, por exemplo, era algo sagrado. Afinal, era dela que nascia a vida. As mulheres eram vistas de maneira diferenciada, relacionadas ao sagrado e ao religioso por serem elas detentoras da vida, e uma vulva com lábios grandes era algo a ser admirado, jamais envergonhado.

A origem do mundo nos conta, em seus quadrinhos cheios de conteúdo e tão necessários de se ler, sobre como desde então o tempo passou e o patriarcado foi decidindo, ano após ano, como as mulheres deviriam se sentir sobre sua própria vulva. E como nós fomos permitindo. Mas não mais, não mais.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2018/08/resenha-origem-do-mundo-historia.html
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ulla 26/05/2024

a origem do mundo machista?
em formato de quadrinhos, sempre abusando do sarcasmo e do humor, a autora nos coloca frente a frente com a questão de como o órgão genital feminino foi (e é) manipulado ao longo do tempo, de forma a reduzir sua potência, pra não dizer existência.

o quadrinho é apresentado em quatro partes: genitália feminina, orgasmo, menstruação e TPM. a da TPM foi o que menos gostei.

mas no geral, o que mais me pegou foi me dar conta, de que nem todos os absurdos envolvidos nessa temática, ficaram realmente para trás. é apavorante saber que a prática da realização de cirurgias de imposição de gênero em bebês intersexo é tida ainda hoje como o padrão.

outro fato curioso é entender o quanto estudiosos (homens) podem ser tão equivocados em alguns pontos e tão certeiros em outros.

a autora nos traz uma visão curiosa do psicanalista bruno bettelheim, de como ele entendia que a circuncisão e outros ritos que incluem sangramento masculino de genitália, são tentativas de imitar a menstruação. visão essa que ia totalmente na contramão do ideia universal de que o padrão é o masculino, e tudo de feminino que existe, é oriundo do masculino. costela de adão né? o mesmo bruno bettelheim que teorizou que o autismo seria resultado de ?mães geladeiras?, mães frias, sem sentimentos, que em função de sua natureza, levavam os filhos a um isolamento mental.

pois é leitoras, tratando-se de teóricos homens, parece que é sempre bom ficar com um pé atrás ????

boa leitura
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Adriana Scarpin 12/12/2018

Essa HQ é tão boa, mas tão boa, que dá vontade de ler todo dia para não esquecermos o que o patriarcado faz diariamente com nossas perspectivas sobre os próprios corpos e por séculos! É tudo muito trágico, mas a autora injeta um humor afiadíssimo no seu trabalho que faz tudo ficar ainda mais gostoso de ler.
Um dos melhores livros lançados no Brasil esse ano, indico especialmente para quem tem filhas pré-adolescentes para deixar as gurias espertas quanto ao que o patriarcado tenta fazer ao nosso corpo.
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Luiza.Mit 13/02/2019

Maravilhoso
Divertido e super esclarecedor, ainda conta com fontes científicas renomadas de diversas áreas. É uma leitura essencial para o empoderamento feminino e a compreensão de diversas questões acerca da vulva/vagina e dor prazer feminino e os tabus envolvidos.
Quer saber o motivo da menstruação ser um tabu? Tem no livro.
Do prazer feminino ser punido ou visto como desnecessário? Também tem.
Uma análise de se sempre foi assim? Tem.
Comprem, é informação e diversão garantida.
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Barbara.Raulino 01/04/2019

A origem do mundo e Freud fora de contexto
A origem do mundo: uma história cultural da vagina ou vulva vs. o patriarcado (!) é uma HQ escrita pela sueca Liv Strömquist e que faz muitas provocações e contextualiza historicamente o papel da mulher, do corpo feminino, do orgasmo, da menstruação e do sexo. É bacana acompanhar os recortes da autora e em alguns momentos chega a ser cômico (e trágico!) pensar nas tentativas de padronização das mulheres ao longo dos tempos. Ela cita Freud algumas vezes e fiquei bem incomodada com a visão superficial e até um pouco simplista da teoria Freudiana. Essa leitura descontextualizada da obra do Freud me incomoda muito, por vários motivos. Um deles é que acaba disseminando uma ideia muito equivocada sobre a psicanálise - que é acima de tudo, uma abordagem muito transgressora. E aí, também fiquei pensando se nas outras referências da autora ela também fez apenas um ?recorte? daquilo que caberia no texto dela, já que ela cita bastante um outro psicanalista, Bruno Bettelheim, de forma positiva e validando sua teoria, o que me parece um pouco contraditório. Apesar disso, é uma leitura interessante, as ilustrações são ótimas e ela faz críticas contundentes ao patriarcado, com essas ressalvas.
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adorkableforme 15/11/2019

Todas deveriam ler!
Este livro "A origem do mundo: Uma história cultural da Vagina ou a vulva vs.patriarcado" de Liv Strömquist foi um dos melhores livros que li até hoje!

É UM LIVRO QUE TODA MENINA DEVERIA LER!

Ele explica como a mulher foi vista,entendida e estudada desde o começo do mundo.Nós faz entender porque queremos seguir determinados padrões e porque vemos nosso corpo do jeito que vemos

E como na verdade, devemos olha-larmos e nos sentir mulher

Meu deus,esse livro me fez me sentir tão bem,tão mulher e como ser mulher é MARAVILHOSOOOO
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Nat 20/01/2020

^^ Pilha de Leitura ^^
O subtítulo desse livro é Uma história cultural da vagina ou a vulva vs. o patriarcado, o que me chamou muito a atenção. Aqui, a autora não apenas fala do órgão feminino, mas explica como ele foi usado para dominar, diminuir e separar a mulher do homem. Há relatos muito chocantes e outras histórias que você diz “nossa, nunca tinha visto por esse lado”. Excelente história! Só não favoritei porque acho que o final poderia ter sido mais trabalhado.

site: https://www.youtube.com/c/PilhadeLeituradaNat
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C. Aguiar 21/02/2020

Nesse livro iremos viajar pelos séculos, por culturas e diversas coisas que envolvem o sexo feminino e como ele foi indevidamente retratado durante anos [não que atualmente as coisas tenham mudado em diversos sentidos]. A leitura começa com uma personagem apresentando homens que "se importaram um pouco de mais com a genitália feminina", esses homens falaram e cometeram atrocidades tão grandes que tive que parar um pouco a leitura, pois fiquei muito abalada.
Conhecemos médicos e estudiosos que achavam que jogar ácido ou cortar o clítoris eram as soluções para os problemas da mulher, afinal mulheres são doidas e precisam ser contidas. Até mesmo um seio "diferente" era motivo para ter algo errado com a mulher, ela poderia ser uma bruxa.

Depois de passar por essa lista de homens mentalmente perturbados que achavam que havia algo errado com as mulheres, mergulhamos ainda mais no mundo e em diversas culturas. Vemos em como a vulva foi retratada como algo sagrado em diversas religiões, como a mulher era vista como culpada por coisas completamente sem sentido, era suja, pecadora e todo o tipo de atrocidade que os homens cometiam com as mulheres [e ainda cometem até hoje].
O livro tem um humor ácido e de um jeito muito direto que expõe os fatos como eles são.

A mulher é infantilizada de muitas formas, como se ter pelos ou lábios grandes a fizessem ser impura, até mesmo a foto que enviaram para o espaço contendo um homem e uma mulher, a genitália da mulher aparece como apenas um risco, os cientistas pelo visto não queriam chocar os aliens.
Chega a ser bizarro como o homem precisa se forte, viril e todo o tipo de coisa positiva enquanto a mulher precisa performar várias coisas que não tem nada a ver com uma pessoa adulta.

O livro é um pouco chocante com alguns fatos, mas infelizmente foram coisas que aconteceram durante anos e ainda acontecem hoje em dia, o que mostra que não evoluímos tanto assim.
Os traços das ilustrações são simples e nada muito elaborado, pois o foco não são as ilustrações em si, mas o que elas estão passando para o leitor. Inclusive vale ressaltar que eu nunca vi tanta vulva desenhada na minha vida, não foi chocante e sim diferente - isso só mostra que se fosse algo envolvendo pênis eu não teria nem citado, pois é algo muito normal de ver sendo desenhado por aí.
Trata-se de uma leitura curta e com um final rápido, nada muito elaborado, mas a obra em si foi bastante informativa.

site: http://www.seguindoocoelhobrancoo.com.br/ ou https://www.instagram.com/coelhoobrancoo/
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