Ruptura

Ruptura Manuel Castells




Resenhas - Ruptura


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Danielle.Duca 06/01/2022

A abordagem do autor sobre o processo de desgaste global da democracia é bem interessante, apontando algumas causas para esse fato tais como a descrença da população na política, que se assevera a cada dia diante de crises econômicas, migratórias, efeitos da globalização, bem como as fake News. A obra traz ainda uma análise sobre a eleição de Trump (EUA), o Brexit (UK) e o caso da Espanha. O ponto focal, a meu ver, mais uma vez é a crise de legitimidade do cidadão que não consegue mais se sentir representado pela classe política, momento a partir do qual figuras populistas e políticos outsiders começam a crescer e ganhar espaço no mundo político.
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Felibalex 02/03/2022

Uma leitura distante
O livro é bom, não dá para negar. O autor, um grande sociólogo não deixa dúvidas de que consegue trazer o tema de maneira vem ilustrada e fácil. Acredito que em alguns pontos ele se perde e acaba sendo repetitivo, o que cansa. No mais, por ser uma realidade que foge da realidade brasileira só nos resta buscar formas de relacionar os aprendizados dos países europeus com a nossa vivência aqui. Se fosse para indicar uma leitura, não estaria no meu top 10 (nem em nenhum top), mas tem seu mérito.
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Jivago 26/01/2019

A experiência da crise da democracia liberal
Ruptura é um livro urgente para todos que buscam um norteamento diante do que parece ser uma onda violenta de retrocessos nas democracias liberais. A análise elaborada por Manuel Castells acompanha essa crise até o ano de 2017, ano da elaboração do livro. O autor versa sobre aquilo que parece ser a linha de força maior da crise: o modelo atual de representação parece ter se esgotado, uma vez que as demandas populares e a filosofia de bem-estar social não encontram eco nas decisões de políticos que estreitam cada vez mais seus laços com elites financeiras ao redor do mundo. O professor Castells analisa casos recentes, desde a inacreditável eleição de Trump nos Estados Unidos em 2016, explorando as características e estratégias que o levaram ao cargo mais poderoso do planeta; passando também pela complexa rede de fatores que culminaram no Brexit, assim como na eleição de Emanuel Macron na França em que o total de votos que o elegeu representou apenas 16% do eleitorado total do país, demarcando uma profunda descrença por parte dos eleitores diante das opções trazidas pelo sistema (mesmo Macron tendo cunhado a ideia do "não político" e "anti-sistema"), até chegar a análise do que parece ser a experiencia mais interessante e o sopro de esperança diante da crise, o surgimento de linhas de forças que romperam o bipartidarismo que se perpetua na Espanha desde fins da década de 60, a saber, o surgimento da nova esquerda com o Podemos e da nova direita com o Ciudadanos, ambos surgidos das demandas populares que tomaram as ruas com o movimento 15-M. Ainda assim, Castells reluta em proferir um diagnostico para os dias futuros das democracias ocidentais. Ao invés disso, prefere sugerir que esse caos talvez seja a única via possível para que as demandas das populações já totalmente desacreditadas das instituições, possam criar novas maneiras e gerir recursos e garantir justiça social. Quando o capital financeiro parece deter as rédeas do destino das democracias liberais, a única solução é, ainda, o embate através da união popular que se faz ouvir nos protestos que tomam corpo em todo o mundo.
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Luiz 13/10/2018

Um paralelo político perfeito
Manuel Castells traça um paralelo entre as últimas eleições nos principais países do mundo e tenta desvendar o que está por trás desse levante da direita conservadora e do neofacismo. Por fim, ele faz uma extensa e bastante eficaz análise sobre a política espanhola nos últimos 20 anos para tentar entender a crise econômica, política e social que assola o país.

Leitura indispensável para aquele que deseja entender um pouco melhor o mundo em que estamos vivendo.
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regifreitas 09/08/2018

Atualíssimo e relevante!

Um dos principais sociólogos contemporâneos faz, nessa obra, importante análise dos tempos sombrios que rondam a vida política das nações nos últimos anos. Centrando-se em casos como a eleição de Donald Trump, nos EUA, as constantes ameaças de emergência da extrema direita ao poder em vários países europeus e escandinavos, o iminente esfacelamento da Comunidade Europeia iniciado com o Brexit, todos exemplos recentes apresentados por Castells como comprobatórios do enfraquecimento da democracia liberal, rumo a algo ainda indefinido que porventura poderá tomar o seu lugar.

O descrédito com a classe política é um dos fatores comuns a todas essas ocorrências, provocando uma crise profunda na relação entre governantes e governados, um sentimento de “eles não nos representam mais”, comum a países de realidades tão diversas como Estados Unidos, Reino Unido, França, Espanha e Brasil. Somam-se a essa, outras crises, como a econômica, dos últimos anos, o medo crescente frente ao terrorismo e outros conflitos civis, o aumento do sentimento de xenofobia e as constantes violações aos direitos humanos e à vida.

Todos esses fatores fazem Castells afirmar: “Sompram ventos malignos no planeta azul”, tornando o futuro algo incerto, quando não temível.
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Maria Clara 20/06/2023

Exposição da ruptura da democracia liberal.
É fato que a democracia liberal já não é mais como outrora. Está desgastada e se quebrando por meio de rupturas que por muitas vezes passam despercebidas, mas nos tempos de crise suas falhas se sobressaem.

Em Ruptura, é explicado detalhadamente de maneira objetiva os motivos da ruptura da democracia liberal, dando exemplo a situação política na Espanha. O livro entregou o que propôs abordar e soube de maneira sucinta desenvolver um tema tão complexo e analisar de forma direta e objetiva, entretanto, não darei 5 estrelas porque tinha outras expectativas com o livro e o posicionamento do autor, retirando isso, recomendo a leitura deste livro caso você queira entender a democracia do século XXI.
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Jessica1248 08/10/2023

É um livro bem escrito e que explana de forma clara os vastos trabalhos/percepções do autor sobre a crise identitária da democracia. ?(?) Qual é essa nova ordem que necessariamente deve existir e substituir aquilo que morre? Ou será que estamos numa situação historicamente nova, na qual nós, cada um de nós, devemos assumir a responsabilidade de nossas vidas, das de nossos filhos e de nossa humanidade, sem intermediários, na prática de cada dia, na multidimensionalidade de nossa existência??
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Rob 07/03/2024

Uma boa reflexão
Muito bom! Vai ser ser muito útil! Apresenta uma análise direta, muito bem fundamentada e será uma das argumentações principais do meu TCC.
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