Resenhas - A Cidade de Bronze

LadyAnaC 29/04/2021

A história é muito boa mas
Eu sempre quis ler algo fora da minha bolha de fundo da história que tenho costume( vcs sabem que maioria sempre Europa ou EUA no meio no cenário).Meio que enrolava para ler por conta das páginas mas encarei...
Primeiro a história passa no médio oriente, personagens negros e muita cultura egípcia (por exemplo comida, deu vontade de me teletransportar e provar as comidas.)
No começo do livro você ficar super curioso e intrigado mas o problema e o meio você senti a história arrastada e muita enrolação (isso me incomodou muito ,entendo o porque pra segurar o leitor e meio que influenciar ler o segundo mas me incomodou muito) e o final me deixou com ranço de todo mundo... pretendo ler o segundo livro mas não agora.
Eu fiquei sabendo que é uma trilogia mas o terceiro livro não lançou no Brasil ( fiquei triste ,saber disso)

Candido Neto 21/03/2022

Caramba, e o segundo? Vou ter de emendar a leitura na outra.
  A Cidade de Bronze é o primeiro volume da trilogia Deavabad. Fantasia, pessoas do norte da África do Oriente Médio e sul da Ásia.
Nos primeiros momentos há uma sessão de exorcismo divertidíssima, há uma fuga num tapete voador.
  Mas o livro fala sobre tolerância religiosa, convívio e sobrevida de refugiados, tensões étnicas, controle populacional, direito penitencial, ciência como mecanismo do Estado racismo...
  Há romance? Há, mas ninguém parece achar que beijar ou não, amar uma outra pessoa ou não é mais importante quanto os limites civilizatórios e as regras republicanas de uma monarquia.
  É uma fantasia, os diálogos são incisivos e hoje eu estava debatendo comigo se era administrável a morte intensional de civis.
  Há uma outra guerra em curso, mas essa envolve europeus, há flagrantes de pets ganhando direito a fuga de Kiev em detrimento de gente negra. Palestina está em greve a Turquia desandou, o Estado brasileiro é um pandemônio com expressivos números de guerra.
  Entender sobre isso através da fantasia quando os mesmos movimentos são executados por gênios da lâmpada, zumbis e monstros de água nos afasta tão eficientemente de nosso lugar que fica fácil entender como se pode pensar em se o Estado tem arbítrio sobre nossos corpos.

Emilia.Reis 08/07/2022

Interessante e fluído
Por se tratar de uma cultura muito distante do que estou familiarizada, às vezes, tudo fica confuso
Os nomes dos personagens são difíceis de fixar, o universo é novo e tem muita informação. No entando a narrativa fluí, não é densa, mesmo quando eu ficava perdida não era cansativo.
Gostei de acompanhar esse começo e já preciso saber como vão seguir os 3 personagens principais, os jogos políticos a guerra das tribos!

Dú 07/06/2020

Melhor leitura do ano!
Desde as primeiras páginas Cidade de Bronze mostra para o que veio, com teor político fortíssimo e baseado na história real, onde o Egito está prestes a ser invadido. Mas o lado "real" da história fica logo para trás quando Nahri e Dara embarcam em uma jornada de auto descobrimento para chegar no reino mágico.

O universo criado por Chakraborty é enorme, complexo e incrível, ela não poupa detalhes em suas descrições, inclusive com o perfeito uso das referências árabes na história.

Me apaixonei pela história no segundo em que vi os personagens falando em árabe, e em seguida quando vi que Nahri não é aquela personagem fraca que permite tratarem ela mal, muito pelo contrário.

Miguelino Lélis 09/12/2022

Manooooo oq foi isso que li?????
Gente serioooooo, vou adiantado que o livro é muito bom 10/10, sem defeitos passo pano pra qualquer falha que tiver. Vamos lá, no começo eu tava achando muito rápido e que não tava entendendo nada, coisa demais nome demais, sem contarq ué eu não suporto livro que tenha visão de mais de uma pessoa afff, mas aí já é um problema meu e li mesmo assim. Mas gente o negócio fica bom, e não fica bom normal não, tu é doido!!! Livro bom da p*, varais emoções, briga, traição, guerra gente tudo que tem direito muito bom. É isto leiam com muito prazer!!!

Paraíso das Ideias 14/06/2020

Da pra sentir até a poeira do deserto!!!
Nashri sempre teve o dom de curar, e sempre foi muito fácil usar isso a seu favor, órfão e sozinha teve que aprender a se virar para sobreviver nas ruas do Cairo, mas no seu interior sempre sonhou em tornar sua arte do crime em uma profissão honrada.

Mas então em um ritual de possessão ela resolve entoar um cântico até então desconfiado buscando aliviar o desconforto de uma criança, mas o que ela não imaginava era que esse canto despertaria um Djinn, um ser sobrenatural e demoníaco alem de outros espíritos que agora buscam matá-la.

?Tinha levado anos quando criança ? e inúmeras lições dolorosas ? para sequer perceber o quanto era diferente das pessoas ao redor; era como ser a única pessoa com visão, em um mundo de cegos.?

Dara não sabe como ela o despertou, mas de uma coisa tem certeza, nas veias da moça corre sangue Nahid e ela precisa ser salva, ele precisa levá-la para Daevabad e entregá-la ao seu lar, mesmo que isso custe sua vida recém readquirida.

Quando iniciei a leitura de Cidade das Cinzas, fiquei completamente perdida, apesar de já conhecer um pouco desse mundo místico, nessa obra muito mais coisas são apresentadas, e se localizar nos nomes e classificações foi uma tarefa árdua, mas quando enfim tudo se encaixa, a viagem é emocionante e viciante.

Nashri é descendente de uma raça a muito extinta, e quando descobre que existe uma resposta para tudo de esquésito que acontece com ela, nossa protagonista topa partir com o Djinn, mas não sem relutância, ela quer respostas. A viagem se torna árdua, e mesmo depois de alocados no reino nada para. Chakraboty criou um enredo magnífico, com uma trama toda intrincada em segredos que não são revelados, mas ao serem dadas algumas pistas despertam ainda mais o interesse do leitor!

Me apaixonei por todos os personagens, se torna impossível não amar a sagacidade de Nashri ou a audácia de Dara, sem falar da inteligência e bondade de Alizayde, o que deixa nosso coração divido e sem saber quem amar mais. O livro terminou em um ponto extremo, o que só me deixa angustiada para a continuação!

Se você leu e gostou de a Rebelde do Deserto ou Uma chama entre as cinzas, Cidade de bronze é com certeza a leitura certa pra você!!!

Matheus.Konrad 12/12/2021

Final de ano e eu so lendo 5 estrelas. Gostei muito da história tu mergulha na cultura e é muito interessante mal posso esperar pra começar o livro 2

plutarco0 09/02/2022

Ter medinho de água é válido demais se tu vêm do fogo ?
Esse livro foi perfeito pra mim. A historia muito envolvente, sempre ta acontecendo alguma coisa mas sem ser aquele negócio corrido, parece que acontecem no tempo certo.

Os personagens muito bem construídos, você termina de ler o livro e concorda com as ações que eles tomaram porque elas fazem sentido com a personalidade deles.

O universo simplesmente incrível, no início te é jogado vários termos que tu não faz ideia do que é, mas isso vai sendo explicado ao longo do livro.

A trama política é muito real, porque os dois lados fizeram MUITA merda, só que um ta fazendo merda agora, mas mesmo assim ainda me deixa pensando pra quem exatamente eu to ?torcendo? e me deixa muito curiose pra saber o que vai acontecer.

Ah, e o romance!! Eu não sabia que ia ser um triângulo amoroso, então provavelmente a Nahri não vai ficar com quem eu shippei (sempre é assim ?) mas sinceramente ela consegue ter química com os dois.

Debbye 01/07/2021

?? Cidade de Bronze ??
O tema do preconceito é bem explorado e em todas as suas nuances pela autora. Nós temos puros sangues, mestiços e um grupo de personagens oprimidos pelo governo. Isso produz uma narrativa muito complexa envolvendo Ali que detesta os daevas por conta da destruição que eles provocaram, porém ele tenta ajudar os mestiços porque entende que eles precisam de alguém que possa defender seus interesses. Por outro lado, os mestiços acabam sendo escravizados pelos puros sangue que não se arrogam de tratá-los como lixo. Nesse ponto a narrativa gira várias engrenagens que vai nos deixando cada vez mais interessados em entender como essa confusão vai se resolver. Porque o que no princípio é simples de entender vai tendo mais e mais elementos sendo inseridos e tornando a defesa ou a destruição de um certo grupo, algo muito pessoal para os personagens principais. Sem dúvida alguma o leitor vai se posicionar de alguma maneira no que está sendo apresentado. Aqueles que acharem a escrita rasa vão ter uma bela surpresa. 

A Cidade de Bronze é uma bela narrativa com um toque bem contemporâneo dado pela autora. Um bom primeiro volume para uma série que promete surpreender muita gente. Acho que ainda falta trabalhar um pouco a personalidade de Nahri que acabou meio apagada na metade da narrativa e aprofundar a própria cidade onde a série acontece. Porém, a autora brinca com a ideia de um personagem unidimensional e vai tornando-o mais complexo à medida em que a história avança. Enfim, estou ansiosa pelo segundo volume após os ganchos deixados para a autora que certamente deixou muitos leitores (como eu) curiosos. 

" A grandeza leva tempo, Banu Nahida. Em geral, os mais poderosos têm os princípios mais humildes."










https://www.ficcoeshumanas.com.br/post/resenha-a-cidade-de-bronze-daevabad-vol-1-de-s-a-chakraborty

Denise.Marreiros 17/02/2020

Bem vindos ao mundo mágico dos Djinns! Bem vindo a fantástica Cidade de Bronze, onde quase tudo pode ser possível, se você estiver do lado certo, onde suas boas intenções podem mata-lo, onde o amor não é tão importante e seu sangue pode não dizer muita coisa embora seja a coisa mais importante.

Nahri sempre lutou pelo próximo prato de comida, sempre foi sozinha e aprendeu cedo a se virar nas ruas do Cairo, as vezes era ladra, muitas vezes golpista e até mesmo curandeira. Embora nunca tenha acreditado em magia, suas curas devam certo o suficiente para que ela pudesse se manter. Mas em um de seus golpes acaba acidentalmente convocando um poderoso guerreiro djinn chamado Dara, que aparentemente tem as respostas sobre o passado de Nahri, um passado que ela nunca ousou imaginar.

Em busca de mais respostas sobre suas origens e ainda buscando proteção contra criaturas que aparentemente querem vê-la morta, Nahri e Dara embarcam numa perigosa aventura até a lendária Cidade de Bronze.

Um lugar imponente e encantador, onde o perigo espreita em todos os lugares, e a política é tão cruel quanto uma espada e domina cada passo de seus habitantes. Onde um príncipe idealista encontra dificuldade em lidar com seus pares. .
A corte é um lugar perigoso e Alizayd parece não se encaixar, mas é nela que Nahri, Dara e o príncipe terão que jogar um jogo mortal para salvar suas vidas.

Nem tudo o que reluz é ouro e o fogo as vezes pode não queimar. É preciso ter cuidado com o que se deseja, desejos são perigosos.

A Cidade de Bronze é um livro eletrizante, seus acontecimentos deixarão o leitor extasiado. É fascinante amar e odiar cada personagem.

Não vejo a hora de ter sua continuação em mãos.
.

Jenny 21/05/2022

fazia tempo que eu não lia um livro TÃO BOM.
a construção do mundo e dos personagens são perfeitas
e a personagem principal então (!!!!!!) juro,se a nahri me batesse era capaz de eu agradecer

Chana.Deon 14/07/2022

Que final
A leitura não tava fluindo muito, mas a partir do momento em que eles chegam na cidade eu comecei a gostar bastante e que final foi esse senhor.

Joags16_ 21/06/2023

Magia e uns sheik árabe
Depois de séculos eu terminei esse tijolo. Achei que nunca ia acabar. Talvez eu fique com um caso grave de ressaca literária depois desse. Não sei por que meu ritmo foi tão lento. Eu me apeguei muito na história, mas talvez o tamanho do livro me desanimou. Vamo lá. A história, a beleza, o enredo, os personagens, é tudo incrível nesse livro. A cultura oriental é algo que não sou muito familiarizado mas eu fiquei encantado com ela. Apesar da longevidade do livro, cada página valeu a pena. É uma leitura muito boa para fãs de fantasia. Estou doido para ler os próximos livros da trilogia(só falta o dinheiro ?)

Lu 31/01/2021

O tombo que eu levei
Não cabe em uma resenha o quão decepcionada eu estou com esse livro. Então vou começar falando do que eu GOSTEI porque é pouco e cabe aqui:

- A construção de mundo
- As intrigas políticas
- A complexidade religiosa
- Jamshid
- A capa do livro
- O epílogo (que inclusive foi o que me fez aumentar a nota de 2 estrelas para 2,5)

Quanto ao que eu não gostei, eu nem sei direito como começar. A primeira coisa que me decepcionou foi a falta de revisão nessa edição, que deixou passar erros de digitação e construções de frase muito confusas, o que já deixou a leitura travada nas primeiras páginas. Esse livro é só aparência, já que o conteúdo... Também nunca consegui superar o quão ruim acho essa tradução (não que ela seja errada, só é literal demais para o meu gosto e, na minha opinião, tem muitas construções de frase e parágrafo que não funcionam no português). O uso do termo "a curandeira" de maneira incessante no início do livro (uma firula da tradução, porque esse termo não é usando em inglês) também foi algo que me incomodou logo de cara.

Mas não vou jogar tudo nas costas da tradução porque tentei ouvir o audiobook e preciso adimitir que a escrita da autora não é para mim. São adjetivos demais para descrever as coisas e o ritmo desse livro é muito bizarro. A narrativa conta com passagens abruptas de tempo e, mesmo assim, essa história não andaaaava. Esse livro não acabava nunca. Aquele epílogo genial foi como alguém estendendo um copo de água para mim depois de uma caminhada de dias e dias pelo deserto e me dando tapinha nas costas, dizendo "parabéns, você foi até o fim".

Foi uma provação. Achei que fosse desistir em tantos momentos. Nahri é uma protagonista incoerente. Primeiro a gente precisa acreditar que ela é essa ladra esperta e independente, mas a narrativa só diz isso para a gente. Só vemos ela agir como uma vigarista no início do livro, mas depois isso é abandonado para que ela possa se tornar o tapete do Dara. Também temos que engolir essa de que ela tem um dom para ser curandeira, mas quando ela tem a chance de curar alguém age como uma criança mimada e trata os pacientes como se eles fossem lixo. Tem uma cena em que ela e a assistente ficam discutindo a morte de um paciente NA FRENTE DELE enquanto ele tá ali sangrando e morrendo, mas ouvindo tudo o que elas pretendem fazer com ele. Essa cena me embrulhou o estômago de um jeito que vocês não têm noção.

Mas o que mais me embrulhou o estômago foi o romance tóxico que se desenvolve entre Nahri e Dara. Que. Homem. Babaca. Ele mente para a Nahri e a manipula o tempo todo. E ela continua perdoando ele porque, sei lá, ele é muito lindo? As cenas finais entre os dois foram horríveis, o jeito como ele tratou ela foi imperdoável e até cheguei a acreditar que Nahri não perdoaria mesmo. Mas a narrativa dá um jeito de "redimir" o cara e dizer para a gente que ele não tem culpa de ser um lixo de pessoa. Ele mesmo não se responsabiliza pelos próprios atos. É um cara intolerante, agressivo, manipulador, imaturo (apesar de ter mais de MIL anos) e eu poderia continuar com essa lista por muito tempo.

Realmente não cabe em uma resenha o quanto estou decepcionada. Eu poderia continuar falando e falando sobre isso, mas acho que já dá para entender que esse livro não foi para mim. E eu devo ter um pouco de Nahri em mim porque estou tentada a ler o segundo só por causa daquele maldito epílogo.

Espero que esta resenha console os corações de outros leitores que, como eu, esperavam muito amar essa história e levaram um tombo. Mas, se você amou esse livro, fico de verdade muito feliz por você. Queria eu ter tido essa experiência maravilhosa de leitura.

site: https://www.youtube.com/c/Luisaleituras

Ivy 31/01/2021

Por favor me deem um tempo pois estou totalmente sensível com o final desse livro, é como a trama teve reviravoltas que me fizeram sair de depressão para o que a Nahri tá fazendo meu senhor.

Confesso que por conta do tamanho (e capítulos do Ali), enrolei um pouco. Mas em nenhum momento perdeu as suas 5 estrelas para mim.

Uma fantasia envolvente, com uma garota diferente que na maioria das vezes é esquecida. Esse é A cidade de bronze, com mil reviravoltas, e lágrimas também rs