Fica Comigo

Fica Comigo Ayòbámi Adébáyò




Resenhas - Fique Comigo


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Mariely.Carreira 23/05/2024

Perfeição
Um livro pra se emocionar e refletir.

Se emocionar com uma mulher que tem toda fé do mundo que será mãe. Uma mulher que confia em um homem de olhos fechados. Uma mulher que é forte mas é tão frágil quando o assunto é ser mãe. Uma mulher que vive em uma cultura onde a mulher necessita ser mãe para ser aceita, onde quando não se engravida, sempre é culpa dela e quando essa mãe consegue realizar seu sonho e uma doença leva seu filho, a culpa também é toda dela.

Refletir sobre o poder da mulher e da mãe. Refletir sobre culturas e suas diversas formas. Refletir sobre o amor e a confiança que temos nas pessoas.

A história de Yejide e Akin se passa na Nigéria. Após anos de casamento sem filhos, Yejide fica grávida. Mas nem tudo são flores. Em meio a mentiras, questões familiares complicadas, religião e fé, a família vai se desgastando aos poucos e aquela mulher que tem o sonho de ter tantos filhos vê aos poucos seus sonhos desmoronando.

O livro ainda traz o realismo de uma Nigéria com as dificuldades políticas de 1980, fazendo o leitor entender o desenrolar dos personagens.

Ao final da leitura nos perguntamos: até que ponto somos capazes de nos sacrificar pela família?

Já favoritei ??
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juliaarcheron 23/05/2024

"Mas há coisas que nem o amor é capaz de fazer."
Esse livro me deixou em surto total, do início ao fim. Esse drama familiar acompanha um casal nigeriano que está tendo dificuldades para ter um filho, e com isso, forçados pela família, começam a ter um relacionamento poligâmico (o que é comum na cultura do país). Tudo vira de cabeça pra baixo quando um segredo do marido vem a tona...
Em geral curti a leitura, mas o final foi maçante e o reencontro tão esperado foi bem rápido e pouco desenvolvido. Drama, confusão, gritaria, luto, tristeza: tudo isso e mais um pouco você encontra nesse livro!
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Thamara 23/05/2024

É uma releitura então muita coisa eu sabia/me lembrava, mas isso não torna a escrita de Ayobami menos arrebatadora. Chorei continuamente nas últimas 20 páginas, um choro de emoção e felicidade, de apego aos personagens. Akin e Yejide são capazes de despertar esse apego, esse desejo de protegê-los. O livro dá uma pincelada sobre as questões econômicas e sociais da Nigéria mas esse não é o foco, então não me surpreendi pela abordagem simplista. O objetivo do livro é falar sobre a vida conjugal dos dois protagonistas e a partir disso mergulhamos nas crueldades de uma sociedade machista e patriarcal. Até que ponto estamos dispostos a nos sacrificar diante de um bem maior e até que ponto essa seria a maior benção já concedida e garantia de felicidade. Tirei meia estrela por dois motivos: 1. Achei que o que vou chamar de evento desencadeante de toda a trama foi fraco; 2. teve um momento do livro, em que as tramas já estavam desenroladas, que senti uma ligeira "barriga", como em novelas. Já sabíamos de tudo e meio que a narrativa se perdeu "enrolando". Mas o final foi arrebatador. Yejide é uma protagonista que eu gostaria de ter como amiga. Akin, apesar de todos os defeitos, é bondoso.
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thais_lra 22/05/2024

Que livro fantástico. Ele mostra a complexidade das relações humanas e familiares, através de capítulos que retratam a sociedade nigeriana, de tradição iorubá, na década de 80. Então, enquanto a autora passa por questões pessoas tão delicadas e devastadoras, ainda mostra um pouco sobre o contexto histórico da época.
Me emocionei, senti raiva e chorei. Recomendo demais.
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Raquel542 20/05/2024

Interessante, mas criei uma expectativa grande demais
Achei muito foda a forma como retrata a sociedade e cultura diferente da que estamos acostumados e como o machismo impera nesses lugares, onde a mulher sempre leva o peso maior sobre principalmente as situações de problema. Apesar disso, esperava um plot mais impactante no final, mas acredito que essa expectativa tenha partido unicamente da minha cabeça.
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Tatiane495 18/05/2024

Reviravoltas e dor
O livro traz uma leitura muito fluida e que prende a atenção desde o início. A história de amor entre Yejide e Akin se desenrola numa Nigéria marcada pela ditadura e tradições.

Yejide é uma personagem forte, mas muito marcada pelos traumas trazidos ao longo dos anos em seu casamento e pela vida dos filhos.

Outros personagens que aparecem na história revelam o machismo e a culpabilização da mulher em praticamente todos os aspectos que envolvem a desgraça humana.

Há muitas reviravoltas, mas no final fica um pouco tedioso ler o que vai acontecer na sequência, apenas para saber o desfecho de tudo.
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Ana Paula 17/05/2024

Um plot twist atrás do outro!
Não sei se o Akin amava ou odiava a esposa, pq é cada ideia de girico heim!!!
Yejide, simplesmente rainha.
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Nicolle.Santos 17/05/2024

Desistir de alguém que você ama ou se perder em uma relação?
Esse livro traz grandes e importantes pontos da maternidade e do relacionamento. Traz pontos reflexivos sobre desistir de um relacionamento que você ama, mas não condiz mais com seus valores ou se perder do seu eu em troca de estar ao lado da pessoa que você ama.
Amei os pontos centrais e essas reflexões que ele traz. Mas ao mesmo tempo não gostei da forma que foi escrito. A autora se preocupa muito com a beleza da escrita, o que de fato consegue, mas ao mesmo tempo deixa a desejar em descrições de sentimentos e sensações. Me deu a impressão de uma personagem vazia. Sentimentos mal descritos.
Prefiro livros diretos, principalmente em relação a sentimentos.
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Halynka 16/05/2024

Fica comigo
Fica comigo tem um título clichê e talvez, igual a algumas outras obras, mas um significado peculiar, que você só saberá quando passar da metade do livro,

A história se passa na Nigéria, onde a poligamia é permitida e os costumes e tradições regem as relações de marido e mulher. Contudo, Yejide e Akin se amam e não querem permitir que terceiros decidam sobre a vida matrimonial, principalmente porque após quatro anos, ainda não conseguiram ter filhos.
Contudo, ainda que não queiram, ao longo do romance, ficarão vulneráveis aos desejos e às mentiras, aos ganhos e às perdas, por vezes embalados em muito sofrimento.

Comecei a ler Fica comigo despretensiosamente, por curiosidade às questões culturais, contudo a história me surpreendeu, quando, além de manter um enredo interessante, tem uma boa escrita e muitos pontos bem amarradinhos, ainda que os capítulos possam parecer embaralhados.
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Isadora 12/05/2024

A maternidade, o matrimônio e suas falhas
Fique Comigo conta sobre, Yejide e Akin que decidem viver um casamento monogâmico numa sociedade onde a poligamia é amplamente aceita.

Porém, após quatro anos sem ter filhos, a família começa a pressionar o casal e obviamente, a culpa é colocada na mulher. Com o sofrimento de Yejide, observamos Akin tomar decisões dolorosas para ambos, o que prejudica sua relação com a esposa.

A narrativa intercala entre capítulos escritos por Yejide e outros por Akin, é interessante ler o ponto de vista de cada um, toda raiva, ressentimento e amor no envolvidos entre eles.

O final é lindo. Tem uma pegada meio de novela (?) mas talvez por isso que gostei tanto.

Além do mais, com essa leitura tive a oportunidade de aprender mais sobre a Nigéria e sua situação política nos anos 80-90.

Sem sombra de dúvidas, todo mundo deve ler esse livro. ??
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Giuliana 09/05/2024minha estante
?????




Vivi 07/05/2024

A história de um casal que não podem ter filhos e a família dele leva uma segunda esposa para poder gerar uma criança. A esposa fica furiosa e com ciúmes e faz tudo para engravidar. Uma linda história de amor.
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KeniaCandido 07/05/2024

Excelente!
Fique Comigo é o primeiro livro da autora Ayòbámi Adébayò que eu tive o prazer de conhecer e particularmente estreou muito bem. Porque Fique Comigo proporcionou diversas emoções e não vejo há hora de conquistar e ler mais um livro da Ayòbámi. Que história maravilhosa!

Retratando a cultura nigeriana dos anos 80, Fique Comigo conta a história de Yejide e Akin, um jovem casal que se amam bastante e vive um casamento monogâmico onde a poligamia é amplamente aceita no país. Quando Yejide e Akin se conheceram e apaixonaram na universidade, os dois decidiram que a vida conjugal deles não seria poligâmica. Akin prometeu não ter outras esposas. Mas após quatro anos de casamento, o casal ainda não tinha seu primogênito e a cobrança era muito forte em torno de Yejide. O casal já tinha feito exames, consultado com médicos especialistas em fertilidade e vários curandeiros. Todos eles afirmavam que o resultado estava tudo normal e Yejide não conseguia engravidar.

No domingo pela manhã os familiares de Akin chegam à casa do casal dizendo precisava discutir um assunto muito importante e mandaram Yejide chamar Akin que estava descansando. Quando Yejide retornou para sala, a família apresentou a jovem Funmi, a segunda esposa de Akin. A mulher que daria os filhos para Akin, pois Yejide não conseguia lhe dar herdeiros. Na família de Akin, as antigas tradições culturais permaneciam quase imutáveis e o casamento de Akin e Yejide estava tornando-se uma espécie de choque cultural para eles. Pressionado, Akin acabou aceitando a segunda esposa mesmo não tendo nenhum interesse na moça. Decisão que deixou Yejide abalada emocionalmente.

A partir deste momento, a história traz uma sucessão de erros cometidos pelos personagens por causa da invasão e pressão dos familiares. É erro em cima de erro, uma verdadeira bola de neve recheada de mentiras que vai desequilibrando a estrutura do casal. Durante a história o leitor acompanha como Yejide vai desagregando por causa do sofrimento. Sua história familiar é muita dolorosa e solitária pelo fato dela ter perdido a mãe durante ao parto e outras esposas do pai não aceitavam ela como membro da família. Ao casar com Akin, Yejide achava que tinha conquistado o espaço que tanto desejava dentro de uma família, mas para família de Akin, Yejide não tem valor nenhum se ela não engravidasse.

O maior problema deste casal, deste o início, foi a falta de comunicação. A pressão em cima deles era tanta que Yejide e Akin não conversavam para expor os sentimentos e por causa da chantagem emocional dos familiares, os dois acabam tomando atitudes perigosas e desesperadas. Tive a impressão que poderia ter sido pior, porque a Yejide não era uma mulher presa as tradições culturais e sociais. Mas ao ver a Funmi como uma esposa rival que poderia dar filhos ao Akin, ela chegou ao limite com esgotamento emocional muito forte e Akin enxergando Yejide numa situação extrema acabou seguindo um caminho grave para um relacionamento.

O livro trata a questão da maternidade como um papel muito importante na sociedade nigeriana, mas contém um pano fundo bem interessante. Mostrando a Nigéria bastante turbulenta politicamente com um governo sofrendo golpes militares. Esses trechos sobre a política não interfere na história da família de Akin e Yejide, mas é útil para mostrar como a população estava preocupada, insegura e frágil com a crise política. Além de abordar o regime político, as tradições e costumes da Nigéria, a Ayòbámi Adébayò também mencionou sobre a anemia Falciforme. Uma doença hereditária e caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue. Transmitida dos pais para os filhos, mas infelizmente não tem cura.

É um livro muito bem escrito e tem uma qualidade maravilhosa. A escrita da Ayòbámi é muito gostosa de ler e profunda. Merece ficar de olho nessa autora, porque ela vai longe. Finalizo minha resenha pedindo desculpas pelos pequenos spoilers, mas para minha opinião desenvolver livremente, eu precisei deixar algumas informações. Entretanto afirmo em dizer que tudo que falei é apenas um inicio. São várias revelações envolvendo o casal dentro dos costumes e uma cultura diferente que nós estamos acostumados a viver. Recomendo para todos os leitores que apreciam histórias impactantes com força emocional muito grande. Vale a pena demais.

site: https://consumidoradehistorias.blogspot.com/2024/05/fique-comigo-ayobami-adebayo.html
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