My Year of Rest and Relaxation

My Year of Rest and Relaxation Ottessa Moshfegh




Resenhas - My Year of Rest and Relaxation


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Victoria (Vic) 20/08/2022

alerta de temas sensíveis presentes no livro: depressão, transtornos alimentares, ideação de auto-extermínio
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Hot sad girl. Garota triste bonita. Uma definição ou estética que já existe há um tempo, como Effy de Skins, se mostra presente cada vez mais no tik tok. Livros para hot sad girls. My year of rest and relaxation: uma mulher jovem, bonita, rica e privilegiada, com depressão grave e vicio profundo em medicamentos psicotrópicos e ideação de auto extermínio decide dormir durante um ano inteiro e espera, assim, acordar melhor, renovada e curada de sua depressão.

Durante a maior parte do livro acompanhamos a difícil personagem (cujo nome nunca é revelado) interagindo com apenas alguns seres humanos, dentre eles sua amiga, com a qual tem uma relação de amor e ódio, e sua irresponsável psiquiatra que a enche de medicamentos para melhorar sua queixa (mentirosa) de insônia. Dentro do seu apartamento, só saindo para poucos lugares, acompanhamos sua rotina ociosa: ingerir café juntamente com dezenas de remédios completamente aleatórios e dormir o máximo possível. Essa é a premissa. Repete. Por dezenas de páginas.

Dito isso, me preocupa profundamente a ??glamourização?? dos transtornos psiquiátricos, tornando sua existência (por mais ridícula que isso soe, mas é o que está acontecendo) ?aesthetically pleasing?... ou seja, esteticamente agradável, em tradução livre. Inserida na área da saúde e convivendo com transtorno de ansiedade, sou a maior defensora de conscientização sobre transtornos mentais. É preciso falar sobre isso! Mas me preocupa a quantidade de videos, que atingem milhões de pessoas no mundo inteiro, que acham ESTÉTICO ter doenças mentais graves, ser solitária, e entre outros. É óbvio que é irônico para alguns, mas para muitos, tornar isso como estilo de vida está serio.

Considero que meu estado mental esteja bom nesse momento, mas em diversos momentos da leitura senti uma tristeza e desespero avassaladores! A solidão, vício e depressão que a protagonista se encontra são desoladores, e não HÁ NINGUÉM para oferecer ajuda, nem mesmo sua própria médicas! O sentimento é ver alguém afundando e não poder fazer nada, e quantas vezes não nos sentimos assim com pessoas reais?

Li o livro pois havia acabado de assistir fleabag e vi recomendações sobre o livro da Ottessa. Porém, as obras são completamente diferentes. Fleabag é fantástico e usa humor, é dinâmico. My year (...) é lento, prolixo, apenas com sentimentos negativos. Veja, meu problema não é ler sobre depressão. Muitas pessoas, inclusive eu, já estiveram em estados depressivos que realmente a vontade era dormir o tempo inteiro. São sentimentos muito difíceis e existem, precisam ser falados. Meu problema é com a glorificação preocupante de uma situação desoladora que merece devida atenção. Me preocupa os danos que uma leitura com tantas menções a vício medicamentoso (explicitamente citando o nome de diversos medicamentos) e, com tom jocoso, falando sobre transtornos alimentares de forma irônica e ofensiva pode causar a uma pessoa que não esteja bem. Como diria Oscar Wilde, a leitura não deve ter como objetivo conscientizar ou fornecer moral ao leitor, e nem acho que livros com esse tipo de conteúdo pesado não deveriam existir, apenas acho que, ao invés de recomendações irresponsáveis A RODO nas redes sociais com a definição de hot sad girl, deve-se haver realmente um cuidado ao recomendar um livro, que assim como Uma Vida Pequena, contém conteúdos sensiveis tratados de forma explícita que podem trazer muito dano a alguns leitores. E PARA PIORAR, no final tem uma coisa tão absurda envolvendo uma tragédia que eu não sei nem comentar a maluquice que foi a cena.

Esse livro não foi prazeroso, não me trouxe nada de bom. No final, senti que havia lido para nada. É MUITO CHATO! Não entendi qual é seu propósito, apesar de achar que é um livro que o propósito é não ter propósito algum, e sabia o que iria acontecer no final desde 60% do livro. Acredito que o que me trouxe de algum ganho (porque entretenimento não) foi um auxílio para mudar completamente de mentalidade e estilo de vida vendo que eu NÃO posso me deixar e não quero ficar assim. Eu quero estar bem e preciso tomar decisões. Escolhi arduamente um estilo de vida que me trará benefícios e saúde física e mental a longo prazo.

Por fim, leia se você quiser. Mas, mesmo gostando muito de ficção contemporânea, eu sinceramente acho que existem milhares de livros melhores que esse. Só vá com as expectativas certas (nada do humor e dinamicidade de fleabag) e, principalmente, tome MUITO cuidado com os temas presentes na obra.
Suellen 20/08/2022minha estante
????


Miss Star Butterfly 24/08/2022minha estante
Que saudades da suas resenhas Vick


Victoria (Vic) 25/08/2022minha estante




barbara 04/04/2022

jss essa mona tem cada ideia muito doida,, o final da reva previsível coitada da queen fly high angel
barbara 04/04/2022minha estante
e a protagonista frutinha to nem ai


lelourensz 28/04/2022minha estante
Literalmente quando li anos 2000, já sabia que algo ia ser relacionado ao 911


barbara 28/04/2022minha estante
simm aí quando ela falou das torres gêmeas selou o destino da reva tadinha




Adriele 29/04/2020

Comecei a ler "My Year of Rest and Relaxation" por ter observado uma pequena semelhança com o período que estamos vivendo de isolamento social. No entanto, me enganei bastante. O livro trata de forma profunda o lado psicológico da personagem principal e o quanto ela posterga a resolução de problemas relacionados a ele, achando que passar um ano dormindo o máximo possível e com o mínimo de contato humano é uma alternativa atraente.
Boa leitura, a história é envolvente.
gabrielle c. 16/10/2020minha estante
a leitura em inglês desse livro é difícil?


@livreirofabio 11/11/2020minha estante
Gabrielle, não tanto, só os nomes dos remédios que são base do livro que confundem, mas uma pesquisa rápida resolve.




gabi 18/03/2021

Não tinha muitas expectativas pra esse livro, achei que ia ser só mais um, passar batido. Mas foi completamente o contrário, o livro me prendeu de uma forma surpreendente e como a amante de livros sobre nada que eu sou, eu amei muito akslsksks

São tantos assuntos discutidos e de uma maneira tão sutil, que se vc não prestar atenção pode passar despercebido. Eu amei a escrita da autora e a sua crítica ácida, quero muito ler outros livros dela, amei como ela pensa.
Eduarda 31/03/2022minha estante
Foi difícil entender por ser em inglês?


Júlia 17/04/2022minha estante
o inglês desse livro requer um nível acima do básico! eh mais lento e denso e tem bastante descrição




bruno 30/07/2023

DORME PRAGA!!!!!
Nunca vi uma personagem fazer dormindo mais do que eu faço acordado. Neste livro seguiremos uma personagem não nomeada, que mesmo rica e privilegiada carrega o peso da morte de seus pais, a relação conturbada com sua amiga e um antigo relacionamento tóxico. Então ela decide que vai se medicar para hibernar por um ano e acredita que quando acordar será uma nova pessoa.

Desde o primeiro capítulo estaca achando a protagonista insuportável e presunçosa, mas acredito que seja uma forma da autora demonstrar como a sua doença a estava afetando e a deixando indiferente ao mundo a sua voltatudo que ela queria era ter alguém que a apoiasse e a ajudasse a por sua vida nos eixos, pois a psicóloga que ela contratou é mais maluca que ela.

Fui ler esse livro sem esperar nada, por causa das avaliações negativas, e acabei me surpreendendo, acho que o problema de algumas pessoas com esse livros foi que elas o levaram muito a sério.

O meu maior problema com esse livro foi do meio pro final que ele fica extremamente repetitivo e magicamente tudo culmina pra um final abrupto e sem sentido, que se tivesse sido mais desenvolvido faria bem mais sentido. Terminei esse livro pensando que mesmo com toda problemática da protagonista ela tem um ponto e que a resposta pra tudo é dormir kkkkk!!!!!
skuser02844 08/08/2023minha estante
A resposta pra tudo é dormir!!!


bruno 10/08/2023minha estante
your life falling apart? take a nap!!!!!




mariaclara.oréfice 29/04/2023

Tem livro que você lê e é tão incrível e tão impactante que você fica sem saber o que falar só o que pensar, e esse livro é um desse tipo
brubsss 12/05/2023minha estante
o inglês dele é tranquilo amg? Ou é muito complexo.


mariaclara.oréfice 12/05/2023minha estante
então eu consegui entender tranquilo, mas depende de pessoa pra pessoa ! tenta ler em inglês aí caso fique muito difícil acredito que tenha uma versão em português, mas não tenho certeza!!




Bárbara P. 01/04/2023

Não sei se entendi o conceito
Eu até achei legal a ideia.

Eu entendi a parte sobre dependência (de drogas, dos pais, de algum tipo de afeto) e eu acho que eu entendi o que a autora queria fazer escrevendo um livro mais reflexivo mesmo, sobre um drama individual que de certa forma também pode ser uma coisa que muita gente se identifique.

O problema é que ou não funcionou direito pra mim, ou a autora não conseguiu colocar em prática o que ela se propôs a fazer.

Eu achei um livro bem básico. Não me divertiu, não me deprimiu, não me afetou em nada. Terminou do mesmo jeito que acabou, bem tanto faz, com um final bem estranho pra dizer o mínimo e descolado do resto da história.

Sei lá.

Queria pelo menos ter lido de graça no kindle ao invés de comprar.
Myla 01/04/2023minha estante
Pra mim o final foi péssimo. O livro inteiro estava ótimo, chegou no final e eu fiquei em dúvida se estava lendo outra obra. Não teve pé nem cabeça. Ela nunca se importou com aquela amiga dela, mas de repente ela resolve mudar do vinho pra água depois do atentado?????


Bárbara P. 01/04/2023minha estante
Nossa, SIM??? eu até acho que a autora tinha claro na cabeça dela que a relação que a menina tinha com a Reva era mais profunda do que parecia, ela só não ligava porque sinceramente ela não ligava para nada na vida dela mesmo, mas isso não fica tão claro pra quem tá lendo e eu acho chato ter que ficar imaginando coisas pra consertar o que tá escrito. :/




ioiô 24/04/2022

? meh
um aspecto q eu simplesmente odiei foi o racismo e o capacitismo casuais incluídos nas falas dos personagens e o tiktok passando pano pra isso e romantizando cada pormenor das ações da protagonista e falando que tudo bem pq ?the girls that get it, get it? e tentando enfatizar o fato de que a intenção da autora era criar uma personagem insuportável e mentalmente acabada, como se não tivessem outras maneira de fazer isso sem incluir tais coisas??
swiftsnx 24/04/2022minha estante
MEU DEUS SIM??? tava me perguntando pq ngm ta falando sobre isso


groupieslove0 30/04/2022minha estante
EXATAMENTE




júlia 17/10/2022

acordadíssima vendo a narradora dormir
durante quase trezentas páginas, eu acompanhei a narradora sem nome mencionado em um ciclo vicioso de tomar remédios para estar cada vez menos acordada vivendo. é um pouco estranho aceitar um livro inteiro de uma mulher se drogando e dormindo, ainda mais quando se trata de uma protagonista um tanto rude em diversos momentos. isso me faz entender as críticas negativas, e não foi motivo para me fazer desgostar da história, muito pelo contrário.

não consegui encarar o livro como um lugar em que nada estava acontecendo, a depressão da narradora estava a todo vapor, e me prendeu demais. foi um mergulho em uma mente completamente exausta e desesperada, de uma maneira que eu nunca experimentei em nenhuma outra história. Ottessa foi genial com o sono e o afastamento da própria vida que a protagonista necessitava.

apesar de ter amado todo o desenvolvimento, não sei se compreendi bem o final. achei bonito e quase chorei, mas me passou a ideia de que todas as escolhas erradas da protagonista para lidar com a doença fizeram sentido. se o ?renascimento? dela funcionou no final das contas, ótimo, torcia por ela, mas não sei se gosto do fato do processo ter sido dado como eficaz.
Sami 30/12/2022minha estante
Eu achei que ela tinha ficado maluca no final do livro.




Julia 12/07/2021

Gostei muito do jeito que foi escrito e amo qualquer livro que me faz simpatizar e entender os personagens então obviamente adorei. Ali pelo meio começou a ficar um pouco repetitivo e não me dava muita vontade de ler, por isso nao vou dar 4 estrelas, mas definitivamente um livro que me marcou e vai ficar na minha mente por um bom tempo. Ainda mais considerando que um dos meus sonhos sempre foi poder apagar por um tempinho.
Julia 15/10/2021minha estante
penso nesse livro literalmente toda semana, me marcou demais. acho q hoje em dia daria 4 quase 5 estrelas pra ele de tanto que me impactou.




maria 29/11/2022

tenta desesperadamente ser transgressor mas só demonstra ter a profundidade de um pires.

a autora tenta chocar o leitor o tempo todo com os pensamentos da protagonista (que, sendo gentil, é intolerável) mas acaba na mesma situação das obras tão criticadas do Ping Xi.
Mei` 29/11/2022minha estante
Profundidade de um pires acabou cmg kkkkkkk




luana 28/07/2022

nao sei explicar pq isso eh incrivel igual nunca consigo dar reviews honestas de livros q eu amo entao apenas saiba q isso eh incrivel eu nunca li nada igual isso
Biah.ishii 02/08/2022minha estante
Gostei mtt da sua resenha, e queria saber se a leitura em inglês é tranquila, fiquei interessada




Sarah 11/04/2023

"Lemme be the ice queen."
Ainda estou digerindo essa história, mas preciso elaborar algumas coisas.

A angústia sempre foi romantizada na literatura, principalmente em mulheres. Otessa Moshfegh zomba dessa ótica ao apresentar uma personagem que não quer nem precisa da sua simpatia. Não é exatamente uma novidade, mas é bem elaborada.

O primeiro parágrafo desse livro é uma descrição das condições financeiras e de vida da narradora. Ela é (e sabe que é) uma jovem rica e dentro de todos os padrões esperados de uma mulher. Suas percepções mesquinhas, narcisistas e elitistas tornam a leitura amarga e ácida, assim como o cinismo com o qual a mesma retrata sua realidade e os demais personagens, como a única amiga que mantém por perto apenas para alimentar seu sentimento de superioridade.

A esperteza e destreza com a qual Moshfegh esmiuça as intenções e percepções indigestas da personagem é quase hipnotizante. Sua escrita dispensa clichês e dá as condições ideiais de pressão e temperatura para que a protagonista se monte e desmonte, em um registro despretensioso de alguém que não quer dar respostas. Sabe que perguntas são muito mais interessantes.

Otessa faz um comentário explosivo e desestabilizante sobre exaustão emocional. A angústia é feia. É corrosiva, pesada, ressentida. Suga energia, distorce intenções, tira toda cor e sentido das coisas. Entorpece e tampona qualquer sentimento, inclusive a empatia e os afetos. Se desdobra em um desprendimento da realidade, um cansaço existencial que dói nos ossos.

Como respondemos a angústia é algo imprevisível. A história de vida pode dar algumas pistas, mas nunca há uma causa concreta. A autora entende o lugar de privilégio de sua personagem, que possibilita que ela permaneça inerte e indiferente as consequências, coisas que não seriam possíveis caso ela não tivesse esse lugar.

A personagem quer dormir por um ano. Repete sua intenção diversas vezes. Mas é enquanto elabora sobre sua vida que revela o que busca: quer não pensar nem por um segundo em seus pais falecidos. Em sua obsessão por um homem abusivo e patético. No esforço fútil que fez para acompanhar as tendências, no vazio que não é preenchido nem por todo o prestígio e bens materiais que pode comprar. Em todas as decisões que tomou para não se sentir sozinha. Ela quer esquecer. Quer uma distância mental do seu sofrimento psíquico, que se manifesta em tédio e agressividade, raiva e desprezo.

As últimas páginas desse livro mexeram muito comigo. Sair de um estado de torpor emocional é exatamente desse jeito: como despertar em sua própria casa, mas ela está completamente vazia. A tomada de consciência sobre sua própria existência, como se a personagem tivesse se destruído e ultrapassado todos os limites apenas para se lembrar de que está viva.

A precisão da escrita de Otessa Moshfegh confessa seu entendimento sobre a angústia. É o relato de alguém capaz de captar sentimentos muito íntimos, dedicação que revela uma compreensão existencial desse estado de espírito.


Por fim e não menos importante: embora tenha sido um exercício interessante de reflexão, as piadas antissemitas e comentários racistas são injustificáveis, independente de ser ou não um esforço da autora em captar o sentimento da época. Transformar uma violência em ferramenta de ambientação ou simplesmente desenvolvimento do personagem é de uma insensibilidade grande vinda alguém que nunca sofreu esse preconceito. Não passa na cabeça desses autores que leitores não brancos são agredidos por esses comentários? Aliás, todos precisamos ser. Entendo o argumento de que a arte é amoral e não deve ensinar nada a ninguém, e que retratar não é necessariamente endossar um discurso, mas é um descuido e desleixo adicionar um debate e se remover dele logo depois. Desrespeitoso, desnecessário e na minha opinião, impossível de entender. Por essa razão não me sinto confortável em dar uma boa nota ao livro. Existem outras boas histórias com comentários tão ou mais ácidos e elaborados que discutem e descrevem esses sentimentos de dor, solidão e autodestruição. Tudo isso sem ser racista.
Isabele 24/04/2023minha estante
Me convenceu à ler




yasP 28/09/2021

Xoxa, capenga,manca, anêmica, frágil e inconsistente
Esse livro me destruiu muito foi um gatilho tão forte q quase me internei numa clinica psiquiatrica tamanha a ideação suicida que eu tive naquela semana a única coisa q me impediu de me matar foi porque além de medo de morrer sozinha eu tinha trabalho da faculdade pra fazer e eu gostava muito do professor em questão e não queria deixar a minha dupla na mão(queria estar mentindo).
O que eu quero dizer é que é um livro muito bom mesmo e retrata a depressão de um jeito muito realista , a personagem principal parece alguém real sabe hipócrita, mentirosa e uma pessoa destrutiva e traumatizada tudo isso é sim parte saúde mental. Tem um porém, se você estiver em um momento delicado da sua saúde mental te recomendo passar longe pelo teu próprio bem.
anecxavier 28/09/2021minha estante
eu to rindo muito dessa crítica agora eu quero ler também p ficar triste (eu me odeio)




Braba Bandini 12/07/2023

Boas ideias, mas cansativo... leitura "fria"
Esse livro apresenta uma premissa que eu acredito ser muito legal, e que desperta curiosidade: o tal do ano sabático. Entendi o propósito da autora em criar uma protagonista chata, preconceituosa e egoísta e que se basta por isso. Ottessa foi bem-sucedida na personagem em depressão, que é extremamente rancorosa a ponto de tornar-se desprezível em muitas das falas e observações.

Mas não deu para mim, não deu empatia. E este sentimento despertado é até louvável, porém foi o único possível. Eu realmente estava esperando que íamos a algum outro lugar interessante, mas o livro não me atingiu e por vezes achei forçado o mergulho depressivo da personagem.

(Outro ponto é que também acho que existem outras formas de a narrativa trazer os preconceitos da personagem, achei agressivo de um jeito ruim)
Livrossaura 13/07/2023minha estante
nossa concordei 1000%




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