A Carícia Essencial

A Carícia Essencial Roberto Shinyashiki




Resenhas - A Carícia Essencial


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LobaMuitoCruel 15/12/2009

Muito bom o livro, nos ensina a demonstrarmos nosso afeto de maneira mais eficiente...
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Jose Guimaraes 28/03/2011minha estante
Esse livros traz dicas muito importantes para uma vida saudável.




Tatiana 27/02/2010

Acho que este foi o primeiro livro que escolhi ler na minha vida... pelo menos que me lembre. Peguei emprestado da minha tia e acho que ele me introduziu ao hábito da leitura.. É bem afetivo...mas não me lembro de muitos detalhes... já fazem tantos anos...

Hoje não é meu estilo de leitura...
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Mary Elizabeth 26/04/2011

Roberto Shinyashiki, o autor do livro “A Carícia Essencial” é médico-psiquiatra, conhecido como a capacidade de entender a realidade e as necessidades das pessoas, onde um dos temas mais abordados por ele é carreira, felicidade e sucesso.

Neste livro o tema abordado fala sobre Carícias - o quanto uma pessoa precisa da outra, da atenção e da afetividade que ficam entre elas.

Shinyashiki retrata o tema com vários exemplos e histórias para mostrar como as pessoas se comportam para querer alguma coisa, como elas se sentem, e sobre o desenvolvimento da criança.

Associando este livro com meu estágio de Psicologia, que faço no Hospital, onde o que mais vejo são idosos que tiveram AVC ou estão lá esperando alguma cirurgia ou complicações com diabetes, etc... Tem os acompanhantes, a maioria são os parentes, ou no caso de alguns pacientes nem acompanhantes têm.

O paciente idoso que está naquele leito, para mim, é o fruto da maneira como ele viveu cada etapa da sua vida, é ali acamado que ele começa a contar tudo que ele já viveu, e alguns contam o que ainda querem viver. Para eles, o afastamento da sua casa, da sua rotina de vida pode deixá-lo deprimido e sozinho, assim o nosso papel é reforçar à família como é importante eles estarem sempre junto deles, necessitando de atenção, de carícias positivas.

No Hospital, a maior parte das pessoas sente falta daquilo que elas faziam no seu dia-a-dia, Roberto diz neste livro a palavra “fome”, mas não fome de comida, e sim fomes tão importantes como o alimento, que necessitamos para manter nosso corpo, como fome de estímulos, de contato, de conhecimento, sexual, de estruturas e de incidentes. Lá dentro, eles são privados da maioria disso, ainda mais aquele paciente que sofreu AVC; eu tive a oportunidade de conhecer uma paciente que teve AVC, onde ela teve perda sensitiva, perda da linguagem e fala, não conseguia mais mexer os membros do corpo, porém a audição e a visão dela estavam normais, a enfermeira dizia que não aparecia nenhum acompanhante pra ficar com ela, de vez em quando aparecia alguém e ficava por 5 minutos. Essa paciente foi privada de muitas coisas, e a família não colaborou, deixando o paciente solitário. No estágio, começamos a passar pela paciente e ajudar em uma das “fomes”, a fome de estímulo, onde falávamos como era a paisagem da janela do hospital, como eram cuidadosos os enfermeiros que iam trocar os medicamentos, se estava para chover ou não, para ela poder melhorar seus sentidos. Colocamos para os outros estagiários irem fazendo isso, nunca deixando sozinha. Nós sabemos que ao ver os olhos daquela idosa, algo estava querendo falar, talvez todas aquelas sensações estavam passando por ela naquele momento, e que aqueles estímulos foram muito importante para levá-la a sentir-se viva.

Não posso esquecer que cada paciente ali é único responsável por sua subjetividade, alguns preferem não conversar, ao contrário de outros que preferem detalhar a dor que estão sentindo, ou a ansiedade antes de uma cirurgia, ou a maioria das vezes o alívio de não sentir mais as dores. Alguns muitas vezes, não querem sair do hospital, lá a família vai visitá-lo, vai aquele irmão de uma cidade bem longe, ir só para ver como ele está, e aquele acamado sabe que se sair do hospital, se sair daquele estado enfermo, o irmão voltará para sua cidade e irá demorar para vê-lo novamente. Roberto Shinyashiki deixa muito claro no livro “As pessoas necessitam de ATENÇÃO, nem que tenham que ficar doentes”, se formos parar para pensar... Como uma pessoa pode desejar continuar com a dor parar poder ver seus parentes, para ter um pouco de atenção deles? É mais comum do que pensamos, algumas pessoas só desejam o reconhecimento, a pessoa quer continuar tendo aquela afetividade, aqueles cuidados que ela só recebe quando está doente. No estágio, torno-me então um agente humanizador, onde aquele paciente que não quer melhorar por causa disso, acaba não contribuindo para sua melhora, assim, tem que ter muita paciência para contornar a situação e usar alguma técnica para lidar com o paciente, com o tempo mostramos a ele que ele pode ser reconhecido também por ter melhorado e recebido alta daquele problema, por ter passado pela aquela internação e sair melhor, e também explicar à família que não é só porque ele não está mais naquele estado que deve-se esquecer do seu problema de saúde, pois um dos maiores problemas que ele passou naquela internação, foi a falta de reconhecimento, de afeto e de atenção.

Enfim, esse livro nos ressalta a importância que é o afeto entre as pessoas e como não podemos perder isso de vista, não podemos viver com medo de dar carinho para as pessoas, e nem a bloquear nossos sentimentos, nós vamos sempre aprender com nossos erros e com os erros dos outros. Para o meu estágio foi muito importante lê-lo e compreender o porquê do comportamento de certas pessoas diante de uma situação.
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Ben Oliveira 03/12/2012

Resenha A Carícia Essencial
Texto: Ben Oliveira (http://www.benoliveira.com)

Mais do que mudar um instante, um abraço pode mudar uma vida. Escrito pelo psiquiatra brasileiro Roberto Shinyashiki, A Carícia Essencial - Uma Psicologia do Afeto é um livro que aborda a importância dos estímulos para o desenvolvimento do ser humano.


"Só sabemos fazer o que foi feito conosco", o psiquiatra José Ângelo Gaiarsa comenta no prefácio do livro sobre a maneira que tratamos os outros ser um reflexo de como fomos tratados. Para o psiquiatra, não há como escapar deste sistema e ou as pessoas melhoram, ou o mundo pode acabar.

Segundo Shinyashiki, a carícia não é só o toque, mas um estímulo, uma unidade de reconhecimento humano. O autor argumenta que apesar do toque físico ser considerada a carícia mais potente, ela se transforma com os passar dos anos. "Começa no nascimento com o toque físico. Depois passa para palavras, olhares, gestos e aceitação", explica o psiquiatra.

Shinyashiki ensina que os seres humanos privados de toques na infância podem apresentar um quadro de retardo mental, tornando-se fechados no próprio mundo e até mesmo tornarem-se psicóticos. "Nenhuma criança (ou adulto) aguenta a indiferença dos pais! Um beijo é melhor que um tapa. Mas, um tapa é melhor do que a indiferença", justifica o psiquiatra.

Através do livro é possível entender melhor sobre o comportamento humano e entender determinadas situações, como a de pessoas que tentam chamar a atenção tanto de forma positiva quanto negativa. Os indivíduos tentam ser os melhores ou piores em diversas áreas, tudo isto para obter a atenção necessária de seus pais e outras pessoas. Entre as formas de obter atenção pela manipulação estão a culpa, ameaça, suborno e indiferença.

Ainda de acordo com o autor, é por isto que alguns adultos se comportam como crianças. Eles trazem na memória e tentam reproduzir o que acontecia quando eram mais novos e obtinham algum reconhecimento.

Você tem fome de que? As carícias, toques e palavras são alimentos para o bem-estar das pessoas. E nos dias atuais, as pessoas valorizam cada vez mais suas necessidades por trabalho, dinheiro e objetos de consumo, e esqueceram-se de elementos fundamentais: relacionamentos e sentimentos.
Aliás, o psiquiatra Roberto Shinyashiki chama a atenção para a maneira que transformaram o amor em objeto de troca. Todas essas crenças trazidas da infância afetam a maneira que o adulto se relaciona, cometendo sempre os mesmos erros e acertos.

"As pessoas tendem a manter um padrão de carícias, dando e pedindo determinados tipos de carícias, de determinadas maneiras", este trecho escrito por Shiyashiki define a tendência do que as pessoas esperam dos outros. O autor ainda critica o comodismo e o medo de arriscar e a necessidade do outro pedir por mudanças e novas carícias, dando como exemplo um casamento em que todo ano o marido dá o mesmo presente, caindo no óbvio e perdendo a potência da sua atitude. Ao dar uma carícia inesperada, o indivíduo pode obter uma reação diferente.

O psiquiatra reforça a necessidade de ter humildade e consciência para se transformar. Roberto Shinyashiki explica que muitas das mensagens repetitivas recebidas quando criança são internalizadas moldando e limitando a personalidade da pessoa. Estas experiências nos fazem também a transformar as carícias negativas em positivas e vice-versa.

Família, trabalho, amigos e parceiros estão entre os grupos em que as pessoas buscam carícias. O autor ressalta a importância de se buscar em vários grupos, ao invés de se focar somente em, como muitas pessoas fazem em relação ao trabalho, pois quando houver algum problema neste círculo social, a pessoa pode sofrer com o desequilíbrio de carícia. Evitar as carícias negativas e se cercar de pessoas positivas também é recomendado pelo psiquiatra.

O autor faz uma analogia entre fome e a necessidade de carícia. Segundo Shinyashiki existem quatro estágios: a fome natural, o desespero por comida, a indiferença ao se acostumar e a rejeição. Essa privação faz com que o indivíduo seja insaciável de carência (a pessoa sempre quer mais), indiferente ou intocável.

Considerei a leitura do livro importante para o meu auto-conhecimento e também para aprender mais sobre as pessoas com quem convivi e convivo diariamente, como familiares, amigos, colegas e parceiros, portanto a recomendo aos interessados.

Finalizo o texto com um trecho do livro A Carícia Essencial - Uma Psicologia do Afeto que acredito ser importante: "Cada pessoa tem um certo tipo de necessidade e cada um tem seu próprio quadro de referências que é a sua maneira de ver o mundo. Estar atento a isso é valioso no contato com as pessoas, é o verdadeiro conhecimento do outro ser humano".
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Bruno 03/05/2014

Bastante instrutivo e confirmou algumas teorias que eu já tinha
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Elaine 27/06/2014

Gosto muito dos livros do Roberto Shinyashiki porque acho a linguagem dele de fácil absorção.
Mas confesso que essa não foi a obra que mais gostei.
Claro que como um livro de auto ajuda ele te dá alguns toques para você introduzir em sua vida, mas há livros melhores do próprio autor.
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Wilton 16/02/2015

Bom livro
O livro é ótimo. Abandonei por causa de minha lista de prioridades.
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Felipe 16/06/2015

auto ajuda é bobagem...
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spoiler visualizar
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Amanda | @ttsablo 17/04/2020

Livro mágico e imensamente esclarecedor, algumas vezes repetitivo que me levou muitas vezes ao cansaço. Contudo, a forma clara em que Shinyashiki desenha como a humanidade lida com os próprios sentimentos e com os alheios me fez querer continuar.
De modo geral o autor ensina como devemos nos portar diante dos mais diversos estágios de sentimentos, maneiras de como aceitar divergências, separar, agir, não desqualificar, cuidar e dar valor a si mesmo e aos outros.
Enfim, ‘’A carícia essencial’’ é uma leitura leve e necessária que reforça a cada capítulo a importância de demonstrar afeto e reconhecimento de graça, e como não podemos nos esquecer disso.
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Carol 19/10/2021

gostei da leitura, apesar de ter ficado incomodada com a abordagem, e também por não conhecer, fiquei com a impressão de ser uma parada meio auto ajuda com uma base epistemológica bem questionável
mas aí eu me quebrei em várias partes porque tem algumas reflexôes realmente interessantes, e me trouxeram algum interesse no tema
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Miriam172 10/05/2023

Interessante, mas superficial. Pelo menos com tudo o conhecimento que eu já tenho no assunto. Talvez se eu tivesse lido há uns anos eu tivesse aproveitado mais.
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Franciele.Paula 29/05/2023

O livro mostra de uma forma clara como podemos impactar a vida das pessoas conforme as carícias que liberamos em diversos relacionamentos da vida.
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