Resenhas - Garotas Tristes

RobertaToussaint 16/11/2020

Uma escrita 5 estrelas. Uma estória 1 Estrela.
Eu amo esse livro. A escrita da autora é fenomenal, eu não conseguia para de ler. É tão poetica, delicada. Ela conseguiu transmitir muitos sentimentos, sensações, em poucas linhas. Eu tive que favorita, dei 5 estrelas e com certeza vou reler.

No entanto, odiei a estoria, a protagonista é ridícula, egoísta, uma verdadeira bosta humana. Odeie cada aspecto da vida dos personagens. A autora trazia varios assuntos problemáticos e, simplesmente, largava no meio do caminho. O romance foi odioso, eu não suportava ler sobre eles, nossa, desde o início eu odiei. Isso não é bem uma resenha, é mais um desabafo.

Um livro favorito somente pela escrita. Estória horrorosa, personagens muito mal trabalhados, um plot problemático e supreendente que foi ignorado, completamente, pela autora. Serio, se você não ficar revoltado com esse plot romantizado, você tem serios problemas de caráter, de verdade.
A estória tem muito furos, parece uma peneira.

aile 03/08/2021

o pior livro da minha vida
eu falo pra todo mundo que gosta de livros ?NÃO LEIAM GAROTAS TRISTES!?, sério mesmo. ele é simplesmente péssimo; a escrita da autora não é tão ruim, mas a construção de personagens e a história são horríveis:
? personagens com a profundidade de uma poça d?água;
? história horrível com um plot twist PÉSSIMO;

comprei por dois motivos:
1) achei a capa linda;
2) queria ler algum livro que retratasse problemas psicológicos

com base no que disse acima, me choquei ao perceber que o livro não seria focado nos problemas de ansiedade/depressão/bipolaridade, etc, MAS VIROU UM ROMANCE CLICHÊ! e é absurdo, sério mesmo, a garota faz uma MERDA HORRÍVEL e sai impune! o namorando dela também fez algo péssimo e não tem punição nenhuma!

eu queria muito ler uma história q contasse a vida de uma adolescente ansiosa, não a vida de uma poça d?água burra com um namorados

Geórgea 25/11/2018

Garotas Tristes
A jovem Audrey cometeu um grave erro, uma mentira contada por ela no calor do momento para as duas amigas, Candela e Lucy, pode ter levado uma menina a cometer suicídio. Ana cortou os pulsos e sangrou até a morte. Agora Audrey precisa carregar esse peso e guardar um segredo que a está consumindo.

Como se já não bastasse todos os problemas que ela está enfrentando, com ataques de pânico e crises de ansiedade, ela acabou se envolvendo emocionalmente com Rad, que era namorado de Ana. Neste momento sua vida passará por uma dolorosa mudança. Lidando com as dificuldades encontradas nas provas finais, no relacionamento conturbado que ela tem com a mãe, com as duas amigas que também passam por dificuldades e todas as mudanças que acontecem na vida dos jovens ao sair do ensino médio e, muitas vezes, de casa.

“Não tenho dúvida de que o início súbito da minha ansiedade teve tudo a ver com a mentira. Até hoje, não sei porque aquela terrível inverdade escapou dos meus lábios. Mas assim que o fez, ganhou vida própria. Se tornou uma presença maligna, uma maldição”

Acompanharemos os altos e baixos da sua vida, aprendendo e descobrindo juntamente com ela, as dores e os prazeres dos ventos que vêm soprando mudanças no seu caminho. Mas, o que ela nem imagina, é que existe um segredo maior que o seu no meio de todo esse sofrimento. Até quando ela conseguirá guardar esse segredo?

Minha Opinião

Estou muito dividida. Ao mesmo tempo em que amei a escrita da autora e o tema que ela escolheu tratar, odiei a forma como ela lidou com a situação e os personagens que ela construiu. Quando pego um livro que trata sobre algo delicado e que ainda é tabu na sociedade, fico esperando que ele seja bem retratado, com sensibilidade, que não deixem a história ficar por isso mesmo e que exista toda uma conscientização. Para minha decepção, a autora ignorou o mal causado por Audrey – que foi uma mentira muito cruel e pesada -, apenas focou no seu romance com Rad, esqueceu os problemas enfrentados pelas amigas e deixou de lado toda a bagunça que ela fez na vida da família de Ana.

Para mim essa foi uma das piores protagonistas que precisei conviver. Ela é egoísta, mesquinha, arrogante e inconsequente. Enquanto amei os diálogos, reflexões e demais elementos que fizeram parte dessa leitura, eu não suportei os personagens. Nenhum, na verdade. Todos são rasos, pouco explorados e sem uma evolução. Geralmente esperamos que as pessoas aprendam com os seus erros e não que elas continuem andando em círculos e os repetindo. Parecia que eu estava lendo a mesma história sempre.

“Dias depois, a vítima da minha trama – Ana, de dezessete anos – foi encontrada na banheira de porcelana branca de sua família, com sangue escorrendo e brotando de seus dois delicados pulsos. Foi na mesma noite em que tive meu primeiro ataque de pânico.”

Só dei 3 estrelas por causa da autora – uma poeta que escreve textos lindíssimos nas redes sociais – e pelo dinamismo da narrativa. Os diálogos entre os personagens são reflexivos e carregados de analogias e sentimentalismos e que nos transportam para dentro do cenário. Sentimos como se estivéssemos presentes no recinto onde se desdobram os acontecimentos. Podemos visualizar os personagens como se eles fossem reais. Mas além de ser uma história lenta e cheia de defeitos, ela também peca no momento de dar um desfecho e um final adequado.

Acredito que quando nos propomos a escrever sobre algo necessário e para um público jovem, o mínimo que se espera é que isso seja bem apontado, desenvolvido e finalizado, não que apenas se jogue uma torrente de informações que não serão tratadas posteriormente. Além do suicídio a autora também explora os ataques de pânico, com descrições fiéis que nos faziam sentir na pele tudo que a protagonista sentia, mesmo sendo algo difícil de explicar para quem nunca viveu, quando ela possibilitou que a jovem fosse atrás de uma psicóloga e começasse a tratar esse assunto, pensei que finalmente teria um bom resultado de tudo isso, mas para minha grande infelicidade, mais uma vez, o tema foi deixado de lado e o foco voltou a ser o romance nocivo entre esses dois jovens.

“Essa era a coisa engraçada a respeito da ansiedade: não ter certeza total se você era real ou se qualquer coisa ao seu redor era também.”

Entendo que Audrey estava lidando com muitos problemas, sei que ela carrega um peso gigante, mas não é assim, mostrando todas as decisões erradas que uma pessoa pode tomar, que você irá conscientizar os outros jovens. E se não quiser conscientizar, até entendo, mas não piore a situação deles com esse tipo de ideia. Esse livro mexeu com os meus sentimentos e me fez levantar questões internas. Creio que a autora quis mostrar a realidade, sem enfeites, apenas com seu lado mais realista e vil. Entretanto, sinto-me no direito de não achar que isso funcione.

A palavra que vem a cabeça quando penso nesse livro é: faltou. Faltou explorar um tema que possibilitava um bom debate, faltou lógica, faltou empatia da protagonista e faltou um resultado depois de tanta desgraça. Creio que comecei a história esperando outra coisa e ele acabou seguindo outros caminhos. No final temos um plot, que eu não esperava, e que parecem aquecer as coisas, mas rapidamente o foco muda novamente e somos jogados em mais uma escolha ruim da autora. Repito: tinha tudo para ser um bom livro, mas faltaram muitos detalhes que possibilitassem isso.

site: http://resenhandosonhos.com/garotas-tristes-lang-leav/

bendtherules 17/02/2021

montanha russa
a resenha desse livro vai ser do mesmo jeito que me senti lendo ele: confusa.
varios pontos do livro me incomodaram bastante, mas algum deles são justificaveis pelo fato de eu não estar na vibe de livro adolescente.
no começo eu tava DETESTANDO esse livro, era tudo muito rápido e vazio, sem muito sentido. lá pelas páginas 100 e bolinha, finalmente comecei a gostar, mas é como dizem: o que é bom dura pouco.
a personalidade da audrey não me atraiu, o relacionamento deles me irritou e eu preferia ***** (spoilers que não colocarei aqui). mas enfim, quando voltei a gostar e achei que a história se encaminharia para um 4 estrelas, tive mais uma decepção, e essa continuou até o final, o que me fez dar a nota que dei.

ps: a minha opinião sobre ele é muito influenciada pelos meus gostos pessoais, creio que se você gosta de um romance adolescente meio doido, você pode gostar desse livro.

Carolina165 02/12/2018

Ótima escrita,mas desenvolvimento falho
Desde de que vi este livro fiquei doida pra ler,principalmente pela capa que é linda e também a sinopse prometia uma história cheia de segredos e reviravoltas.
Adorei a escrita da autora,com uma narrativa dinâmica e diálogos espirituosos,devorei o livro em poucos dias.A autora escreve muito bem,temos passagens que chegam a ser poéticas,dado o lirismo encontrado em sua escrita.Outro ponto positivo é que o livro mostra bem o efeito devastador que uma mentira/boato pode ter.A mentira inventada por Audrey devastou a vida de todos ao seu redor,e aqui vemos o efeito bola de neve que os boatos possuem.
Porém detestei o desenvolvimento da história como um todo.Não gostei de nenhum dos rumos que a autora deu aos personagens.No início foram apresentados muitos temas sérios e importantes que no decorrer da história simplesmente foram deixados de lado.Temas que precisavam ter um aprofundamento maior mas que ficaram apenas boiando na superfície.
Durante toda a história,a autora dava a entender que viria um baque na cara do leitor,e eu fiquei o livro todo esperando por esse baque que não veio.A maior parte do tempo ficou por conta do romance inapropriado de Audrey.No finalzinho finalmente veio o baque,mas aí a história simplesmente acabou e de um jeito grotesco.Fiquei pensando que pelo menos o baque poderia ter vindo antes para poder ser melhor trabalhado;já que o capítulo 1 da parte 2 a meu ver,foi totalmente desnecessário,não acrescentou nada para a história,serviu apenas para encher linguiça mesmo.Capítulo de quase 60 páginas de pura enrolação.
Ficaram muitas pontas soltas,e detestei como o erro de Audrey foi negligenciado.Fora Ana,tem outra pessoa que também foi muito afetada pela mentira,mas isso simplesmente foi deixado de lado,esquecido pela autora.Tem muitas coisas que achei erradas no livro,que foram mal abordadas.Entre elas o fim que a autora deu pra Candela.A personagem fez muitas besteiras,e no fim ela volta a cometer o mesmo erro,mas simplesmente tudo bem,acabou dando certo,como se fosse a coisa mais normal do mundo.
Entre tantas coisas erradas, a gente passa o livro inteiro esperando que a mentira de Audrey venha à tona,mas isso não acontece.Outra coisa que desagradou.Mais um tópico,que a meu ver,ficou por isso mesmo.Acredito que a autora quis ser realista,já que na vida real,na maioria das vezes as coisas não são devidamente esclarecidas.Mas quando se trata de um livro de ficção a gente quer ver sim o esclarecimento dos fatos, e deixar tudo por isso mesmo acaba sendo uma irresponsabilidade,principalmente se tratando de um livro young adult. Enfim,tem várias coisas que poderiam ser citadas,que foram erradas no livro;mas a escrita da autora é maravilhosa,e gostei das partes que falam do processo de escrita,gostaria de ler outras coisas da autora por sua bela escrita,mas as ideias passadas nesse livro são muito negativas,não recomendaria para meu filho adolescente ler.

Nay Botelho | @Umsonhodeleitura 16/12/2023

Por muito tempo fiquei refletindo sobre essa história, sobre como eu odiei a protagonista cada segundo e sobre como é a vida real, as pessoas mais cruéis as vezes se dão bem, senti muita dó da menina e principalmente do seu pai, imagino como essa mentira deve ter afetado profundamente, queria saber um pouco mais sobre ele e os sentimentos, senti falta dessa visão no livro, enfim, é uma boa leitura para se odiar personagens e não ter final feliz, me fez sofrer bastante, ter sentimentos de raiva, repúdio e por isso acabei gostando tanto da história.

zzzz 01/05/2022

pelamordedeus...
Foi assim que eu concluí essa leitura, com um "pelo amor de deus não acredito que isso é o final". É ruim, mal desenvolvido e errado!!

Antes de tudo preciso dizer que a escrita da autora, sem dúvida alguma, foi um dos dois motivos para eu não largar a história - o outro motivo é que eu dificilmente consigo abandonar um livro. Enfim, a escrita é boa, muito envolvente. No entanto, a história é uma decepção, Audrey foi uma das piores protagonistas que eu conheci esse ano. O romance elaborado me deixava enjoada, os problemas colocados pela autora durante o livro não tiveram desenvolvimento algum e isso é frustrante porque Candela merecia um final mais decente, principalmente para quem está lendo parar de romantizar certas coisas. E Lucy? De longe uma personagem que poderia ter sido melhor colocada dentro da história, foi injustiçada até a última página desse livro. Enfim, tinha "tudo" pra ser e não foi.

Pah 01/01/2019

Poxa dona Lang
O livro surpreende com uma premissa que promete uma ótima história. E ao iniciar a leitura tudo parece ser bom. Somos sugados pelo o enredo de suspense que se estende a seguir e pelos personagens que parecem complexos, cheios de diálogos existenciais.
É uma boa leitura, mas parece que a autora se perdeu em algum momento do livro, e não sabia mais qual história estava contando.
Pessoalmente fiquei chateada com o desenrolar do enredo que tinha se perdido, e também com o final. SÉRIO. Não deu pra engolir aquele final.

Ainda assim, não foi uma leitura ruim (e essa capa tá demais de maravilhosa).

site: instagram.com/partes.art

Nics 10/01/2023

Até agora sem entender
Gente? O que foi esse livro?

Eu li muito rápido, a escrita da autora é agradável e fiquei curiosa e ao mesmo tempo abismada com os acontecimentos.

Simplesmente impossível gostar da Audrey e da Candela. A única pessoa normal e decente o livro todo é a Lucy. O Freddy também era uma boa pessoa e o que acontece com ele ???? Eu fiquei ????

De verdade, não entendi nada dessa história de doido. Muitos assuntos sérios tratados e resolvidos como num passe de mágica. A protagonista simplesmente não termina a escola por conta das crises de pânico, não entra na faculdade por esse mesmo motivo e simplesmente consegue um estágio que logo vira uma efetivação??? Tudo na vida dela simplesmente dava 100% certo o tempo todo. O único problema mesmo foi a mentira que ela contou e que só uma pessoa fica sabendo que era mentira. O livro deixou em aberto o motivo pra ela ter inventado a atrocidade que ela inventou e que possivelmente causou o suicídio de alguém. Bem tranquilo.
Além disso, a Candela indo e vindo era irritante. Não ter esclarecimentos sobre o que acontecia entre ela e a Ana também não fez sentido. Ficou simplesmente em aberto.

A segunda parte nem precisava existir, muita enrolação só pra ela voltar pra casa e fazer mais do mesmo.

E o último capítulo???????? Qual a necessidade?????? Eu simplesmente li a cena mais horrorosa da minha vida toda. E nem precisava dela. Foi só pra matar outro personagem e deixar a única pessoa que foi feliz o livro todo, triste. Sério. Eu li completamente desacreditada do que eu tava lendo. Até agora eu tô atordoada. E ainda por cima, nem impactou nada na vida do casal. Tirou a culpa de um pra colocar no outro e eles dividirem um raio de um segredo horrível. Eu nem acreditei que eles ainda ficaram juntos.

No mais, achei que seria algo totalmente diferente. Foi só mais uma história com mais clichê do que qualquer outra coisa e com um final terrível. O epílogo também foi só pra chutar o balde de vez. Além de deixar a gente perturbado com o capítulo anterior, a gente já começa a imaginar a Ana como uma pessoa bem pior.

Não é uma leitura que eu recomendaria.

Maria 14/01/2022

Péssima leitura
No início, eu estava gostando, a autora tem uma escrita poética, mas no decorrer do livro, fui percebendo o quão problemático esse livro é.
Primeiro, a psicóloga manda a Andrey se machucar com o elástico sempre que se sentir ansiosa, segundo, a autora enfiou a questão drogas ali e resolveu o assunto casando a personagem envolvida (reabilitação pra que?) terceiro, o plot é totalmente problemático, o garoto é um assassino e sai ileso e suoer de boa.
Tem vários assuntos que autora aborda no livro e não desenvolve.
E os personagens são INSUPORTÁVEIS, um pior do que o outro.
Eu terminei esse livro na força do ódio, NÃO RECOMENDO.

Ana Pereira 11/02/2021

Não veio aí...
Audrey, a personagem principal, inventa uma mentira cruel sobre sua colega Ana. Essa mentira toma grandes proporções prejudicando terrivelmente a vida de várias pessoas.
A protagonista é muito egoísta, mentirosa, falsa, cruel e superficial com a família e amigos. Uma verdadeira mal caráter.
O livro tinha tudo pra me fazer gostar dele, mas, deixa muitas pontas soltas sobre alguns personagens. Odiei a personagem principal...
O livro aborda temas com vários gatilhos como: suicídio, uso de drogas, relacionamento abusivo, ansiedade, depressão, síndrome do pânico, entre outros.

Luhran 08/07/2023

Nota: este livro contém gatilhos correlacionados ao estupro, abuso sexual, drogas ilícitas, vício, depressão, ansiedade, suicídio e automutilação.
?
Sem rodeios, sem resenha bonitinha com detalhes e floreios sobre o livro, vocês precisam passar longe desse lixo irresponsável, cruel e repleto de gatilhos desnecessários.
?
Audrey é uma garota que inventou uma mentira sobre Ana, no qual a mesma estaria transando com seu próprio pai. Após o rumor se espalhar, Ana acaba cometendo suicídio ao cortar seus pulsos e seu pai sofria com uma acusação que nunca foi verdadeira.
?
Com todos esses danos já causados, a protagonista não desmente o que inventou e segue vivendo sua vida onde começa um novo romance. Até porque, desmentir uma acusação tão violenta como essa, não traria Ana de volta e a vida do pai dela, pouco importa.
?
Garotas tristes brinca com acusações sérias de abuso sexual e estupro, onde incentiva o leitor a não acreditar em denúncias que venham a tona na sociedade. O livro faz um desserviço a luta por incentivar as mulheres a denunciarem casos que viveram/vivem já que a protagonista usufrui de coisas sérias para mentir e acabar com vidas de pessoas inocentes. Além de incentivar automutilação para impedir ataques de pânico, já que a dor física supostamente distrairia sua mente de ter um colapso.
?
Todas essas coisas e muitas outras foram jogadas no enredo doentio de Lang Leav, somente para que a personagem encontrasse e vivesse um novo amor. Repito: a autora escreveu todas essas irresponsabilidades somente para dar vida a um romance.
?
De uma podridão indescritível, este livro precisa ser abolido da sociedade.

Larissagris 19/12/2020

GAROTAS TRISTES (LANG LEAV)

💭 "Na noite passada, eu estava assistindo a um filme quando, no meio, ele dessincronizou. Conforme os atores falavam, suas palavras não se encaixavam mais nos movimentos de seus lábios. Peguei o controle remoto e tentei o botão de pausar. Quando isso não funcionou, tentei recomeçar o filme, esperando que isso resolvesse o problema. No fim, eu desisti e parei de assistir. Foi então que a percepção veio: aquela sensação de ausência de sincronia é exatamente o que a ansiedade é. Só que imagine que não é numa tela de filme, mas no seu cérebro. A pior parte é que você não tem controle sobre ela. Não há conserto. Você tem que esperar até as coisas começarem a parecer normais de volta, mas quando está nesse estado mental, você não consegue saber se algum dia isso acontecerá. E é isso que torna a experiência tão assustadora." (Pág. 53)

💭 "É quase como se antes dele só existisse pra cima e pra baixa, mas agora descobri que você também pode ir pros lados. Isso faz algum sentido?" (Pág. 59)

💭 "Essa coisa é maluca. Como é que eles podem esperar que a gente saiba o que quer fazer no resto da vida assim que saímos da escola? Quer dizer, não é como ligar um interruptor. (Pág. 71)

💭 "As coisas tendem a ficar maiores na sua mente se você deixar que elas fiquem ali. É sempre melhor tirar as coisas do peito. É pra isso que estou aqui." (Pág. 92)

💭 "Quando Ana morreu, foi como uma ruptura. Sabe aquelas cenas nos filmes em que algo quebra em um avião e tudo é sugado pelo vácuo? Bom, foi isso que pareceu, só que eu era o avião, tentando fazer com que minhas entranhas não fugissem." (Pág. 161)

💭 "Luto é uma coisa tão potente [...] É isso que aprendi. É como um ferro quente: você mal consegue segurá-lo. Mas você não tem escolha." (Pág. 161)

💭 "É incrível o que as pessoas criam usando a dor. O trabalho que é tocado pela melancolia tem sua própria beleza única. Até mesmo a palavra "melancolia" é bonita, o jeito como rola em sua língua. Acho que a tristeza acrescenta algo à literatura que é único. É um ingrediente como... [...] Como sal. Sal tem o poder de transformar um prato por completo. Acho que a tristeza tem esse mesmo efeito transformador na literatura." (Pág. 162)

💭 "Mas não acho que todos os escritores sejam tristes. Acho que é o contrário: todas as pessoas tristes escrevem. É uma forma de catarse, uma maneira de trabalhar coisas que parecem não resolvidas, como desfazer um nó. As pessoas que têm tendência à tristeza têm mais inclinação a pegar uma caneta." (Pág. 163)

💭 "Você nunca pode reviver um momento através da escrita. Você só pode recontá-lo." (Pág. 166)

💭 "Bem, acho que o que estou querendo dizer é que às vezes nós nos apegamos às coisas, só pelo bem delas. Muito tempo depois de termos superado essas coisas. Entende o que eu quero dizer?" (Pág. 185)

💭 "Nossas emoções nos puxam em direções diferentes. Quanto mais forte a emoção, mais forte o puxão. Sentimentos não são sempre práticos, nem fazem qualquer sentido lógico. É só o jeito que as coisas são." (Pág. 223)

💭 "Mas então conheci você. Eu não queria me importar com você, mas não consegui evitar. [...] Mas às vezes me assusta, quando olho pra você. Vejo aquela exata mesma expressão no seu rosto que costumava ver na Ana. [...] Não quero me apaixonar por outra garota triste." (Pág. 243)

💭 "Aprendi que a escrita é o prêmio de consolação que você recebe quando não consegue a coisa que mais quer." (Pág. 281)

💭 "Todos nós precisamos seguir nossa intuição, mesmo que ela nos leve pelo caminho errado. De outra forma, você sempre estará duvidando de si." (Pág. 298)

💭 "Seu primeiro amor não é a primeira pessoa a quem você dá o coração: é a primeira pessoa que o quebra." (Pág. 299)

💭 "Coisas ótimas no mundo se perdem por conta da lógica." (Pág. 301)

💭 "Sabe, sentir falta de alguém pode ser a melhor coisa pra um escritor às vezes." (Pág. 311)

💭 "Estando ao redor de Rad, parecia que eu nunca tinha ido embora, como se meu tempo em Delta tivesse sido um sonho que aconteceu com outra pessoa. Mesmo depois de todo o meu tempo longe, o amor ainda estava lá, brilhante como o sol. (Pág. 374)

💭 "Eu costumava achar que as pessoas eram como faróis. Quem estavam ali para proteger você. Mas elas não são. As pessoas são como redemoinhos. Elas puxam você pra dentro, te arrastam pro fundo. Você tem que se esforçar muito só para ficar com a cabeça fora da água." (Pág. 375)

💭 "Foi um beijo cheio de profundidade e vontade, como se a sua boca estivesse buscando, na minha, todas as palavras que pertenciam a ele mas tinham sido mantidas longe em seu exílio auto imposto." (Pág. 382)

💭 "De uma vez só, entendi por que a dor da separação, aquela sensação de esvaziar, teve que acontecer. Eu costumava ter essa sensação de que eu sentia em excesso por Rad, que os sentimentos dentro mim começariam a vazar e eu não seria capaz de contê-los. (Pág. 382)

💭 "Se você sabe como é querer alguém tanto que você mataria por ele. Se você sabe como é sentir alguém perfurar tão fundo sob sua pele que você quer sacrificar tudo para protegê-lo - mesmo se esse alguém caga tanto com sua noção de moral que você não consegue separar o certo do errado. Se você é como eu, então deixo você com isso: isso é o que o amor é. Não deixe que te digam qualquer coisa diferente. Não diga a você mesma qualquer coisa diferente disso." (Pág. 412)

aclaelxleb 25/05/2024

Car.alho.
o livro é simplesmente ótimo, escrita perfeita e eu não entendi as críticas à Audrey até o final do livro. tipo, dá pra entender que ela foi bem moralmente errada, mas não tava achando ela tão filha da pita assim. não sei o que faria na situação dela, acho que nem inventaria uma mentira dessas, mas não sei o que faria caso tivesse essa ideia. acredito que se não tivesse contado quando a morte aconteceu, não contaria nunca mais. mas achei todos bem filhos da puta (ana, audrey e rad) e acho que o tal "amor" que unia a audrey e o rad na verdade era só algo mal resolvido, eles tinham que saber a verdade um sobre o outro. o plot é ótimo, mas a ana não merecia morrer porque mentiu pro namorado (sei que não foi exatamente por isso, mas to falando caso a morte seja como uma "consequência"). Candela e Lucy não mereciam ficar do jeito que ficaram, elas mereciam uma explicação, até pq a amizade delas "aguentava qualquer tempestade", né. em geral, aprendi muita coisa com o livro que vou levar para a vida. a autora é simplesmente genial e eu com certeza vou buscar outros livros dela.

mcaroltheiss 03/06/2020

Esperava mais
Livro gira em torno de uma temática muito importante, mas acaba perdendo o propósito inicial. Achei as relações entre os personagens muito forçadas, superficiais. Essa história me deixou meio indignada e irritada com os personagens, que acabei não me apegando a nenhum.