Anna Kariênina

Anna Kariênina Leon Tolstói




Resenhas - Anna Karenina


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Alícia 13/11/2021

anna k, mas que quase não anna k
Quando iniciei o livro, achei que seria uma escrita densa, difícil de ler, tão quão um clássico geralmente é, porém Tolstói, nesse livro, possui uma escrita leve, de fácil leitura. As primeiras partes do livro, foram incríveis, eu não queria parar de ler, começamos numa vibe meio novelão da Globo e depois vamos, aos poucos, conhecendo melhor cada personagem e suas peculiaridades. Porém, senti que nas últimas partes, a história foi se perdendo, focando em coisas não tão interessantes e deixando de ser frenético. Tostói sabe o que faz, quando a questão é construção de personagens, pois cada um parece extremamente real e palpável, tendo destinos equivalentes a suas histórias. Confesso, o final me desagradou um pouco. No entanto, o livro continua valendo a pena e sendo um que ficará na minha memória, por suas discussões políticas e personagens marcantes.t
Tarsila.Helena 13/11/2021minha estante
Passei pela mesma situação e acabei abandonando o livro lá pelo último terço de páginas. Comecei a sentir que tudo se arrastava, que estava saindo do rumo da história. Ainda quero dar outra chance pq é um estilo de escrita que vem sumindo, então merece nossa atenção. Adorei a resenha!




Cintia295 13/05/2021

Recomendooooo
Carambaaa que livrooooo. Ameiiii kkkk.
Achei fácil, fluído, tem umas partes mais cansativas descritivas, mas até essas partes tem seus encantos e um pouco de filosofia. Um livro de várias camadas personagens bem construídos.
Uns presos ao costume da época com casamentos tristes, sem amor, sem companheirismo, sem respeito, sem dinheiro, com traições, praticamente sem nada. Mas o que as mulheres nessa época podiam fazer? Se separar sim podiam se o marido aceitasse, mas se acham que seria de boa para com as mulheres se enganaram, pois suas reputações já eram.
Mas então e se a mulher se apaixonasse por outro é jogasse todas as convenções por alto e ligasse o 🤬 #$%!& ??? Também sofria muito, mas teria talvez um pouco de felicidade. Mas e sua antiga família e filho?
Também tem o cara rejeitado pela moça que ama, por um patife que não quer ela, mas esses prometem.
Enfim tem de tudo um pouco nesse livro, fiquei com raiva, dó, ranço, indiferença, foi um misto de emoções. E quase no final Páaaaa o grande acontecimento, eu já sabia desse spoiler mas fiquei chocada pelos motivos. Egoísta ao extremo.

Depois de tudo isso SUPER RECOMENDO.
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Marcia 16/02/2020

Nada é novo
Ótimo retrato da sociedade russa pré Guerra Mundial. Interessante como as reflexões tão atuais.
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lahmot 29/06/2023

É difícil decidir por onde começar essa resenha. Como o primeiro livro da literatura russa que eu decidi me aventurar, pensei que seria uma loucura começar por justamente um de 800+ páginas (o mais longo que já havia lido), mas não me arrependo nem um pouco.

Anna Kariênina é como uma novelinha: uma grande quantidade de personagens e diversos pontos de vista, às vezes pode parecer confuso tentar se lembrar daqueles nomes russos, porém não tive muita dificuldade e logo me acostumei. Destaco aqui os personagens de Liévin e Oblonski, que são meus favoritos e adorei acompanhá-los, especialmente o Oblonski que mesmo sendo cafajeste, é carismático demais, não consigo negar. Os personagens desse livro são complexos e intrigantes, com mil e um defeitos e qualidades, tal qual pessoas reais (não à toa, já que esse livro pertence ao Realismo Russo). Não tem como negar, por exemplo, que Anna é uma mulher manipuladora e oportunista, mas nem por isso a considero uma pessoa totalmente má, ela tem suas faces; seus sentimentos; a pressão externa da sociedade, tudo isso em conjunto que a faz uma personagem que, mesmo discordando de certas atitudes, eu consegui empatizar e sentir seu desespero e seu sofrimento. Tolstói é brilhante na forma como escreve as ponderações e pensamentos dos personagens, te faz compreender e sentir aquilo junto com eles, não importa o quão irracional sejam.

Poderia colocar aqui que os momentos focados na política, ou na agricultura, por exemplo, me entediaram, mas é necessário pontuar que essas cenas não estão ali para fazer barriga na história, são relevantes para entrarmos no mundo dos personagens ali presentes e no plano de fundo que é a Rússia Imperial da época. Tendo dito isso, é, pode ser um pouco chato, mas como alguém que já leu livros podres, isso aqui não é nada, passei tranquilamente. Até porque nós nunca ficamos muito tempo focando em um personagem, logo o capítulo muda e vamos para outro ponto de vista, então não achei que deu tempo de me incomodar.

Se alguém que, assim como eu, estava na dúvida sobre ler ou não e se sentindo um tanto intimidado com a quantidade de páginas, fique tranquilo porque Guerra e Paz tem mais de mil :D Brincadeiras à parte, não é um livro difícil, e depois de se acostumar com os nomes, é um livro tranquilo de se ler. Você não se entedia com descrições de parede e árvores e pedras porque o Tolstói é bem direto na escrita dele e não perde tempo com detalhes irrelevantes para a trama (com a exceção daqueles capítulos focados no pintor na Itália (?) não entendi o propósito do foco nele em específico, do nada), além disso, como já mencionado, nunca passamos muito tempo no ponto de vista de um personagem, então se está achando a vida no campo com o Liévin chata, por exemplo, logo mudamos o ponto de vista para a Anna em Moscou.

Esse livro traz reflexões sobre a vida, a morte, a vida na sociedade da Rússia Imperial, a religião e os centenas de problemas que podem haver no interior de uma pessoa e que às vezes nem passam pela nossa cabeça. Nós vemos como somos tão grandes e tão pequenos perante ao mundo e a forma como somos vistos perante aos outros; como as vidas são feitas de altos gloriosos e baixos tão sufocantes. Não existe final feliz nesse livro, mas tampouco existe um final triste. Apenas incerto, assim como é o de todos nós.
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Aline221 20/03/2023

Bem escrito
Sem duvidas nenhuma, é um dos livros mais bem escritos que ja li, envolvente, mas no geral bem triste, eu tive uns momentos de revolta durante a leitura com algumas atitudes dos personagens, não é um favorito da vida, mas um livro para ser lido com certeza
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maria 04/06/2022

1º calhamaço que li
Definitivamente foi uma experiência única. Me apaixonei pela história e pelos personagens no momento que comecei a ler. Para quem tem medo de ler por ser um clássico, pense que é como uma novela da globo com vários personagens e muita fofoca. Alguns personagens ao início da leitura parecem fúteis e tolos, mas Tolstoi te surpreende no desenrolar da história e alguns são odiados do começo ao fim. Confesso que tirei alguns dias de pausa do livro por ser tão extenso e detalhado, mas continuei lendo com entusiasmo.
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Dani 11/12/2022

Com sensibilidade Tolstói preenche o seu mundo de palácios cheios de efemeridades e os palácios são construidos por pessoas, do que elas são e dos gestos delas o ambiente é feito.
Tolstói constrói de dentro da prova seu mundo, a sua gente.
Clássico delicioso de seu ler.
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Lucas.Godoi 15/01/2023

Porque se chama Anna Kariênina?
Fiquei metade deste mês lendo esse livro, o primeiro clássico do ano, acabei colocando muitas expectativas nessa história antes de começa-la.

Apesar de já ter tido uma experiência não muito agradável com Tolstoi (em A Morte de Ivan Ilitch), vim com sede ao pote para ler Anna. O que mais me incomodou nessa história é o foco do livro não ser exclusivo sobre a Anna, a traição e seus relacionamentos, e sim ter outros personagens ao redor (que não gostei) tendo protagonismo. Inclusive, descobri que o livro se chamaria antes ?Duas Famílias?, o que faria muito mais sentido?

Não é um livro ruim, apenas é muito longo e com partes bem chatas, mas estou feliz de ter concluído esse grande clássico russo.
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EduardoCDias 29/09/2021

Anna é muito diferente do que sempre pensei.
Na Russia do sécXVIII Anna é uma mulhercasada e infeliz, que se apaixona por um nobre e larga o marido e o filho para viver com ele, causando escândalo e afastamento da sociedade. Sendo obrigada a viver reclusa, desenvolve um temperamento inseguro e manipulador que a deixa em má situação inclusive com seu marido. Do outro lado, Liévin, jovem simples, mas de posses, vive no campo, cuidando da sua fazenda, procurando a felicidade e o sentido da vida.
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mariml 16/09/2020

Considerado até hoje como "o maior romance já escrito" pela revista Time (2007), Anna Kariênina é um excelente romance que abordará questões sobre a natureza humana, a alta sociedade russa e o matrimônio, com todas as suas nuances.
Originalmente quotado para se chamar "Dois Casamentos" pelo seu autor, a história pode fazer um paralelo entre os dois relacionamentos que envolvem Anna: com Alexei Alexandrovich, esposo perante a lei, e o Conte Vrónsky, amante. Além disso, há a comparação explícita entre os tipos de amor: o de Anna e Vrónsky, carnal; e o de Liévin e Kitty, totalmente idealizado.
Há, ainda, o contexto da religião que se perpetua por toda a obra, criando não só questionamentos no âmbito do matrimônio como também da própria existência humana, como pode ser observado por meio dos personagens Anna e Liévin (ao qual este último, seria uma clara representação do próprio Tolstói na obra, enquanto Anna, seria totalmente o oposto de seus pensamentos e crenças).
Mesmo sendo uma obra muito extensa, o que pode assustar e até afastar alguns leitores, Anna Kariênina é um romance incrível, muito bem escrito, e que não irá o decepcionar. Sua leitura é rápida e desenvolta, e as comparações entre as personagens, situações e matrimônios, embora inicialmente não tão óbvias, são interessantíssimas.
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Danilo Parente 20/09/2020

Espetacular
Tolstoi apresenta diversos personagens completos e alguns com bastante carisma.
O livro faz você viver na Rússia na época czarismo e traz pontos como política, religião, sociedade, família e entre outros.
Achei Anna uma personagem complexa e maravilhosa (até certo ponto) e o outro protagonista que é o Lieven também tem seus altos e baixos na história, o que torna esses personagens e outros como pessoas que estão ao alcance da nossa realidade.

Vale muito a pena a leitura
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Daniel1841 26/09/2020

Excepcional
Não tem como resumir em poucas palavras o quanto gostei dessa obra gigante (em tamanho e em qualidade).
Um belo dia vendo minha lista de ebooks russos vi Anna Karênina e por algum motivo, não explicado racionalmente, resolvi embarcar na história. A cada capítulo gostava mais e mais, fiquei imerso na história.
Gostei mais do núcleo do Levine (Lievin, o nome varia com a tradução), mas tudo é ótimo.
Qualquer oportunidade indico esse "novelão" russo para ser lido. Sei q o tamanho da obra assusta, mas é tão gostoso que nem sentimos.
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Jéssica Libranumo 19/04/2023

?Toda a diversidade, todo o encanto, toda a beleza da vida é feita de sombra e de luz?, escreve Liev Tolstói no romance que Fiódor Dostoiévski definiu como ?impecável?. Publicado originalmente em forma de fascículos entre 1875 e 1877, antes de finalmente ganhar corpo de livro em 1877, Anna Kariênina continua a causar espanto. Como pode uma obra de arte se parecer tanto com a vida? Com absoluta maestria, Tolstói conduz o leitor por um salão repleto de música, perfumes, vestidos de renda, num ambiente de imagens vívidas e quase palpáveis que têm como pano de fundo a Rússia czarista. Nessa galeria de personagens excessivamente humanos, ninguém está inteiramente a salvo de julgamento: não há heróis, tampouco fracassados, e sim pessoas complexas, ambíguas, que não se restringem a fórmulas prontas. Religião, família, política e classe social são postas à prova no trágico percurso traçado por uma aristocrata casada que, ao se envolver em um caso extraconjugal, experimenta as virtudes e as agruras de um amor profundamente conflituoso, ?feito de sombra e de luz?.
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VerAnica.Cardoso 01/10/2020

Que romance! Denso e real, parece que podemos tocar nos personagens, tamanho é o seu realismo. Me transportei para aquelas casas e vivi com as personagens as agruras e as alegrias de viver naquela sociedade, senti o peso das escolhas de vida de homens e mulheres e me deliciem com a trajetória e evolução de alguns personagens. Quanto a protagonista que da título ao livro, simplesmente uma mulher linda, inteligente e marcante!
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