Anna Kariênina

Anna Kariênina Leon Tolstói




Resenhas - Anna Karenina


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Vitoria 15/12/2022

?Todas as famílias felizes se parecem??
Uma leitura incrível que desperta diversos tipos de emoções e sentimentos. Tolstói é um gênio que escreve com tanta riqueza de detalhe e um realismo sem igual.
O enredo perpassa por vários ambientes desde um salão de baile na capital Moscou, regiões interioranas que refletem a vida no campo até congressos políticos em São Petersburgo. Além disso, autor aborda também questões políticas, teológicas, filosóficas e sociológicas presentes em todos os momentos, permitindo que o leitor tenha um retrato da realidade russa da época.
Quanto aos persongens?
Uma característica muito marcante de Tolstói é o realismo de seus personagens. Enquanto Anna é sensual e bela, mas também manipuladora e perturbada. Liévin por sua vez é apaixonado e sensível mas insatisfeito buscando por respostas. Nos personagens de Tolstói, o leitor não encontrará perfeições, mas pessoas reais com atitudes cruéis e egoístas, e apesar de todos os defeitos, é muito fácil simpatizar-se com certas personalidades, já que seus defeitos são reflexos de defeitos humanos comuns a todos.
Enfim, a obra merece todo destaque que tem, a escrita impecável envolve o leitor a ponto de esquecermos onde é história e onde é fantasia.
Recomendo muito muito ;)
Aruanito 15/12/2022minha estante
Muito bom ver alguém valorizando a cultura Russa ??


Vitoria 15/12/2022minha estante
Sempre??




Catharina.Mattavel 12/08/2020

TRÊS MOTIVOS PARA LER ANNA KARENINA
1. Intensidade e representação dos personagens. Quem conhece sabe que Anna Karenina é apenas uma das protagonistas. Tolstói constrói personagens completos, com estrutura psicológica impecável. Vrônski, Liévin, Nikolai e os demais provocam inúmeros sentimentos no leitor enquanto se acompanha o crescimento de cada um deles. Desejo, ciúmes, paixão e ódio são apenas alguns dos sentimentos abordados com extrema maestria aqui.

2. Ironia e crítica social frente aos bons costumes e a família. Tolstói introduz a obra com a seguinte frase "Todas as famílias felizes são parecidas; as infelizes são infelizes cada uma a sua maneira." Seja de forma sutil ou explanada, presenciamos diversas opiniões dos personagens acerca do feminismo, educação, política e infidelidade. Atos e destinos dos personagens também são muito representativos. Lembrem-se que estamos falando de 1800 na alta sociedade, ou seja, hipocrisia e conservadorismo estão à solta.

3. Mulher e o papel social: Anna é uma mulher que além de trair o marido, também não é a mãe exemplar. Suas atitudes e desejos a colocam à margem da alta sociedade e percebe-se as tantas punições que é submetida ao longo da narrativa. Já no começo do livro, quando um dos personagens masculinos são infiéis, é resolvido de forma rápida e instantânea. A mensagem passada por Tolstói é bem clara acerca da diferença entre o homem e a mulher naquele tempo. Temos ainda Karenin, o marido de Anna, que se preocupa com as aparências, status e a humilhações da opinião pública do que com a esposa de fato.

As pautas acima não são 5% de tudo que a obra representa. Tolstói explora cada elemento que contribui para as motivações e ações dos personagens. O significado de casamento é explorado e destrinchado, assim como o desejo. Não por acaso que o autor serve de inspiração para tantas obras e teorias até os dias de hoje. Tolstoi é um mestre quando estamos falando de sociedade e relações humanas. Eu, como mera leitora (e quase psicóloga), me comprometo a reler Anna Karenina pelo menos mais duas vezes nessa vida para conseguir absorver ainda mais de tudo que ele oferece.

site: https://www.instagram.com/p/CDj4cF4D1p1/?hl=pt
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Bruna.Bandeira 05/02/2023

Forte!
Todas as famílias felizes se parecem,cada família infeliz é infeliz à sua maneira. Tudo era confusão na casa dos Oblónski.
Essas frases iniciais dão o tom de toda a narrativa que me empolgou, emocionou e também cansou em alguns momentos...
Vale a leitura, apesar disso.
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25/05/2021

Que jornada!
Anna Karienina foi meu primeiro contato com a literatura russa, um clássico russo renomado e Liev Tolstói. E não foi fácil. Tem algo sobre ler clássicos que pode torná-los mais fluidos ou mais truncados e eu tive um pouco desses dois aspectos.

Mas que livro inteligente! Tolstói sabia usar as palavras de forma a você não abandonar um parágrafo, mais do que isso: tem algo na forma que ele conduz a narrativa que foge à lógica, porém quando você percebe não tem como voltar atrás. No posfácio, isso é explicado como uma narrativa que emula sonhos e pesadelos. Foi quando tudo fez sentido.

Em Anna Karienina, nós temos duas famílias, cidades, mulheres, amores e casamentos (com uns bônus no meio). Anna é uma mulher casada charmosa e bela que conquista o Conde Vronski apenas por existir e eu senti isso em mim também. Há um magnetismo em Anna que faz os homens a admirarem mesmo que ela use o mais simples dos vestidos. O segredo está na chama do seu olhar, no seu sorriso...
Anna se torna uma personagem complexa que vê no jovem Vronski o amor que o marido não tinha como lhe dar. Mas será que isso faz de Aleksandrovitch Karienin um homem mal?

Por outro lado, nós temos Lievin, um homem simples e que se atrapalha em alta sociedade, e que está apaixonado pela jovem princesa Kitty. Acompanhar Lievin pode parecer menos complexo, mas não é, pois ele está sempre questionando e repensando aspectos relevantes sobre política e agricultura. Muitas vezes roubando minha paciência, mas sendo devidamente perdoado.

Há muitos mais sobre esse livro, porém seria spoiler kkkk
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Lucas.Godoi 15/01/2023

Porque se chama Anna Kariênina?
Fiquei metade deste mês lendo esse livro, o primeiro clássico do ano, acabei colocando muitas expectativas nessa história antes de começa-la.

Apesar de já ter tido uma experiência não muito agradável com Tolstoi (em A Morte de Ivan Ilitch), vim com sede ao pote para ler Anna. O que mais me incomodou nessa história é o foco do livro não ser exclusivo sobre a Anna, a traição e seus relacionamentos, e sim ter outros personagens ao redor (que não gostei) tendo protagonismo. Inclusive, descobri que o livro se chamaria antes ?Duas Famílias?, o que faria muito mais sentido?

Não é um livro ruim, apenas é muito longo e com partes bem chatas, mas estou feliz de ter concluído esse grande clássico russo.
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maria 04/06/2022

1º calhamaço que li
Definitivamente foi uma experiência única. Me apaixonei pela história e pelos personagens no momento que comecei a ler. Para quem tem medo de ler por ser um clássico, pense que é como uma novela da globo com vários personagens e muita fofoca. Alguns personagens ao início da leitura parecem fúteis e tolos, mas Tolstoi te surpreende no desenrolar da história e alguns são odiados do começo ao fim. Confesso que tirei alguns dias de pausa do livro por ser tão extenso e detalhado, mas continuei lendo com entusiasmo.
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Mandark 21/06/2021

Uma longa jornada...
Por um dos maiores e melhores romances que li na vida. Em uma narrativa soberba, com mais de 800 páginas, acompanhamos Tolstói construir uma história incrível, recheada de personagens vivos, vivenciando momentos simples e arrebatadores. Existem cenas nesse livro que povoam meus sonhos e meus pensamentos e acredito que jamais os deixarão.
Com um excelente tratamento psicológico de suas personagens, somos convidados a acompanhar Anna e Liévin, os reais protagonistas dessa saga, em suas reflexões e seus desesperos, nos seus momentos mais tensos.
Realmente é uma obra inesquecível, que me arrebentou em muitos momentos e me marcou pra sempre, como um dos livros mais bem escritos que tive o privilégio de ler. Viva Tolstói e viva os russos, que tanto tem me surpreendido nos últimos anos!!!
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Cris 18/12/2020

A infelicidade de cada um à sua maneira.
(...) Todas as famílias felizes são iguais, as infelizes são infelizes cada uma à sua maneira.

Esta é, sem dúvidas, a frase que automaticamente resenha Anna Karenina, de Liev Tolstói. Em cada capítulo o autor esmiuça a infelicidade alheia nos relacionamentos inseridos na história.
A trama começa com um jovem casal em crise após a descoberta de uma traição, logo, Anna Karenina é chamada às pressas para aconselhar e tentar salvar o casamento de seu irmão, o aristocrata Stepan Oblónski. Não muito longe dali, Levin, um homem deveras inteligente embora simples e do campo é rejeitado pela única mulher que já amou na vida e, perdido em seus próprios pensamentos, questiona-se se algum dia será feliz, porém, antes mesmo de encontrar a felicidade, caberá a ele definir a importância e significado dessa palavra.
Voltando à personagem título do livro, Anna Karenina se deu por satisfeita em sua empreitada, entretanto, criou-se dentro dela uma crise matrimonial ao se ver envolvida sentimentalmente pelo rico e galanteador conde Vrónski. Anna Karenina era casada e mãe de um garotinho, e a todo custo tentou reprimir a tentação de se ver em um outro relacionamento senão com seu marido, o respeitado Alexei Karenin. Mas daí, a frase célebre de Tólstoi entra com força e vigor: " Todas as famílias felizes são iguais, as infelizes são infelizes cada uma a sua maneira."

"Anna Karenina", foi publicado no ano de 1877 e traz muitos infortúnios em suas páginas. O triângulo amoroso é o foco central da história, porém a partir dele, surgem outras tramas e o autor tece assuntos correlacionados ao amor, ao casamento e também a fé. Afora, pincela sorrateiramente questões políticas, dando ênfase ao ilusório socialismo. Até Tolstói sabia que isso era balela, abafa o caso. Lendo tudo isso, por que não amei "Anna Karenina" sendo um livro bem escrito e trágico até a última gota? A resposta é: não senti aquela emoção e drama com conflitos de sentimentos dos personagens. Um livro que traz em seu encalço relacionamentos extraconjugais precisa no mínimo de um carretel de dúvidas, arrependimentos, tristezas... enfim. Talvez a intenção do autor fora unicamente trazer à tona como nós podemos ser egoístas e calculistas quando nos vemos em uma situação adversa. Talvez também tudo seja carnal e tão mais simples. Sei lá!

(...)Qualquer que seja ou venha a ser o nosso destino, somos nós que o fazemos, e não nos lamentamos.

A fluidez da narrativa me fez terminar a leitura muito antes do esperado e, embora tenha achado muitas cenas cansativas em excesso, gostei do que li. Confesso também que esperava sentir alguma dificuldade
no entendimento de sua escrita, isso não aconteceu rs, Liev Tolstói escreve de maneira prática, sucinta e muito, mas muito resoluta.
Creio que depositei expectativas demais em cima do livro, mas sempre que lembrar do meu descontentamento, me focarei no detalhe de ter lido Tólstoi. Isso me basta. Ainda lerei "Guerra e Paz", dessa vez não criarei expectativas, irei com calma e cautela para melhor aproveitar a leitura. Quem sabe, não é mesmo? Um clássico é sempre um clássico.
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EduardoCDias 29/09/2021

Anna é muito diferente do que sempre pensei.
Na Russia do sécXVIII Anna é uma mulhercasada e infeliz, que se apaixona por um nobre e larga o marido e o filho para viver com ele, causando escândalo e afastamento da sociedade. Sendo obrigada a viver reclusa, desenvolve um temperamento inseguro e manipulador que a deixa em má situação inclusive com seu marido. Do outro lado, Liévin, jovem simples, mas de posses, vive no campo, cuidando da sua fazenda, procurando a felicidade e o sentido da vida.
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Gercina.Alves 31/12/2020

Obra arrebatadora
Me parece que Tolstói me levou a um novo patamar com esse romance. É até um pouco difícil de explicar.

Apesar de ser Anna quem intitula o livro, foi Liovin que me ganhou de início ao fim. Me vi tantas vezes em suas inquietações e descobertas. Considero-o como amigo diante de tudo.

Enfim, o banquete de emoções que é posto nessa obra é extremamente diverso e rico.

Pra marcar toda uma vida.

Que privilégio ler isso.
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Bia 29/03/2021

A grandeza de Tolstoi
Foi um livro que me acompanhou por quase quatro meses, e foi incrível estar na companhia de personagens tão bem elaborados, que traziam problemas do cotidiano da Rússia Czarista, mas que me atingiam no Brasil do século XXI. Assuntos como os valores da vida, o enfrentamento com a morte, a vaidade, o perdão; tudo isso Tolstói trabalha no enredo com sutileza e rigor. O realismo do autor nos faz não só entender o sentimento dos personagens, mas nos obriga a experimentar o sentimento de empatia por cada um deles, o tempo inteiro.
Traz a realidade do campo e da cidade, enfatizando o contraste entre esses dois cenários; enfatizando o abismo que separa os pensamentos de cada sujeito, o contraste de perspectivas diante da mesma situação.
A angústia dos personagens frente aos seus problemas da vida te contagia e é tudo muito... humano?
Séculos e quilômetros nos separam, mas Tolstoi é um clássico. Você inicia a leitura procurando a história de um desconhecido, do outro; mas encontra a si mesmo naquele enredo por diversas vezes.
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Marcia 16/02/2020

Nada é novo
Ótimo retrato da sociedade russa pré Guerra Mundial. Interessante como as reflexões tão atuais.
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Thaís 04/02/2022

Liévin= ?
Comecei esse livro no ano passado, estava apaixonada, mas dei um tempo quando cheguei em 60%. Não sei se foi por estar interessada em outros livros, por não ser a hora dele ou simplesmente pela Anna me irritar demais. Voltei pra ele em janeiro e me apaixonei de novo, só pensava em saber o que ia acontecer.

O livro todo é muito bom, mas acho que conforme a história vai acontecendo, e vamos conhecendo mais os personagens, mais amamos os personagens queridos e passar a ter menos desgosto pelos desagradáveis.

O que Tolstói faz na parte 7 foi o suficiente pra declarar: "Tolstói alugou uma área do tamanho da Yasnaya Polyana na minha cabeça!". Incrível como ele muda o ritmo da escrita, como ele narra os sentimentos de certa personagem, buscando que o leitor se sinta na pele dela... e realmente dá pra sentir! Fiquei agoniada, nervosa, querendo me ver livre daquela situação junto com ela.

As reflexões de Liévin também são muito interessantes e me fizeram refletir demais. A construção que Tolstói faz com ele é maravilhosa. Pra mim, ele, Dolly e Kitty, são personagens que só apresentam crescimento positivo a cada parte... Sentirei falta deles!

Enfim, Tolstói dispensa comentários! Estou ansiosa para ler mais obras dele! ?
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Marcos 31/12/2022

Seria fácil tecer vários elogios a obra, desde a temática, a construção dos personagens, a narrativa e o desfecho... Porém, havendo pessoas que já o fizeram, me reservo a descrever brevemente seu impacto em mim. O livro me despertou três desejos. O primeiro, ler o restante da bibliografia do Tolstói, na expectativa de encontrar histórias tão imersivas quanto essa. O segundo, dar palavras de esperança e um abraço na Anna. Em terceiro, passar uma tarde com Liévin, falar sobre Deus e a vida do homem abaixo do sol.
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